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tecnologia informação sua importancia, Notas de estudo de Engenharia Civil

tec inf e sua importancia

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 28/10/2011

eliseu-de-souza-arcanjo-10
eliseu-de-souza-arcanjo-10 🇧🇷

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Não perca as partes importantes!

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Tecnologia da informação e sua importância no mundo globalizado
[...]
Muito se fala nos dias de hoje da globalização, em que a interação e dependência
dos países se tornam cada vez mais ampla, mais necessária, mais prioritária.
Mesmo grandes países como os Estados Unidos, França e Grã-Bretanha, não podem
se auto-sustentar. Eles dependem de matéria-prima de países considerados de
Terceiro Mundo, da mesma forma que estes dependem dos produtos
industrializados dos países ricos. Dessa dependência, surgiu a necessidade de
evolução no meio de transmissão da informação. Não mais se pode depender de
um mensageiro a cavalo para entregar uma mensagem importante. Nos dias de
hoje, a informação é constante, crucial e indispensável. Segundos fazem a
diferença, e por isso, existe tanta necessidade da tecnologia.
Os meios tecnológicos incluem muito mais do que os computadores. Desde o
desenvolvimento do telégrafo e as mensagens em código-morse, o telefone e o
advento do celular, aos satélites e a bra óptica. Mas o objeto de maior destaque
na informação é a internet. Este meio permitiu uma vasta gama de interação e
informação, desde os primórdios do e-mail e dos BBS (Bulletin Board System), onde
a internet era algo limitado e com poucos recursos - o que ainda assim, era
fantástico - aos dias atuais, com o enxame de mensageiros instantâneos, fóruns de
informação, áudio, vídeo conferências e compartilhamento da informação, tudo isso
a uma velocidade espantosa. Graças a ela, podemos ver, ouvir e falar, com pessoas
localizadas no Japão, Estados Unidos, Itália, África do Sul e Rússia, por exemplo,
simultaneamente e em tempo real. As inovações em TI (Tecnologia da Informação)
permitem um uxo de informações constante e veloz, para a tomada de decisões
cruciais com rapidez e segurança, e por isso, cada vez mais, torna-se parte de
nossa vida e indispensável à nossa sobrevivência.
Cronologia - Evolução da Tecnologia da Informação (Este é apenas um resumo,
com a listagem de alguns fatos marcantes. Uma cronologia completa ocuparia
espaço demais, porém, esta é mais que suciente para o leitor obter uma idéia dos
avanços tecnológicos, e se for de seu interesse, poderá pesquisar mais sobre os
assuntos aqui descritos.)
Antes de Cristo
4000 a.C.: Surge o alfabeto pictográco, na Mesopotâmia. Primeiro alfabeto
que se tem conhecimento, baseado em desenhos simplicados.
3250-1950 a.C: Os sumérios criam a escrita cuneiforme.
3000 a.C.: Os babilônios desenvolvem o ábaco.
3000-2000 a.C.: Egípcios criam a escrita hieróglifa.
1600 a.C.: Chineses inventam papel e a escrita por ideogramas.
500 a.C.: Egípcios e romanos inventam os relógios e a numeração.
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825: Invenção do conceito de algoritmo.
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Tecnologia da informação e sua importância no mundo globalizado

[...]

Muito se fala nos dias de hoje da globalização, em que a interação e dependência dos países se tornam cada vez mais ampla, mais necessária, mais prioritária. Mesmo grandes países como os Estados Unidos, França e Grã-Bretanha, não podem se auto-sustentar. Eles dependem de matéria-prima de países considerados de Terceiro Mundo, da mesma forma que estes dependem dos produtos industrializados dos países ricos. Dessa dependência, surgiu a necessidade de evolução no meio de transmissão da informação. Não mais se pode depender de um mensageiro a cavalo para entregar uma mensagem importante. Nos dias de hoje, a informação é constante, crucial e indispensável. Segundos fazem a diferença, e por isso, existe tanta necessidade da tecnologia.

Os meios tecnológicos incluem muito mais do que os computadores. Desde o desenvolvimento do telégrafo e as mensagens em código-morse, o telefone e o advento do celular, aos satélites e a fibra óptica. Mas o objeto de maior destaque na informação é a internet. Este meio permitiu uma vasta gama de interação e informação, desde os primórdios do e-mail e dos BBS (Bulletin Board System), onde a internet era algo limitado e com poucos recursos - o que ainda assim, era fantástico - aos dias atuais, com o enxame de mensageiros instantâneos, fóruns de informação, áudio, vídeo conferências e compartilhamento da informação, tudo isso a uma velocidade espantosa. Graças a ela, podemos ver, ouvir e falar, com pessoas localizadas no Japão, Estados Unidos, Itália, África do Sul e Rússia, por exemplo, simultaneamente e em tempo real. As inovações em TI (Tecnologia da Informação) permitem um fluxo de informações constante e veloz, para a tomada de decisões cruciais com rapidez e segurança, e por isso, cada vez mais, torna-se parte de nossa vida e indispensável à nossa sobrevivência.

Cronologia - Evolução da Tecnologia da Informação (Este é apenas um resumo, com a listagem de alguns fatos marcantes. Uma cronologia completa ocuparia espaço demais, porém, esta é mais que suficiente para o leitor obter uma idéia dos avanços tecnológicos, e se for de seu interesse, poderá pesquisar mais sobre os assuntos aqui descritos.)

Antes de Cristo

• 4000 a.C.: Surge o alfabeto pictográfico, na Mesopotâmia. Primeiro alfabeto

que se tem conhecimento, baseado em desenhos simplificados.

• 3250-1950 a.C: Os sumérios criam a escrita cuneiforme.

• 3000 a.C.: Os babilônios desenvolvem o ábaco.

• 3000-2000 a.C.: Egípcios criam a escrita hieróglifa.

• 1600 a.C.: Chineses inventam papel e a escrita por ideogramas.

• 500 a.C.: Egípcios e romanos inventam os relógios e a numeração.

• 825: Invenção do conceito de algoritmo.

• 1623: Invenção das calculadoras.

• 1644: A Máquina de Somar de Pascal.

• 1679: Surge o cilindro de Leibnitz.

• 1820: Máquina Diferencial de Babbage.

• 1833: Paul Nipkow cria o conceito de televisão.

• 1837: Cria-se o suporte em papel e o telégrafo.

• 1844: Surge telégrafo de Morse.

• 1856: É feita a primeira ligação transatlântica com cabo.

• 1874: Surge a primeira máquina de escrever.

• 1876: Graham Bell inventa o telefone.

• 1895: Transmissão de rádio por ondas eletromagnéticas do Transmissor de

Marconi.

• 1900: Surgimento da memória magnética.

• 1902: Surgem as primeiras tele-impressoras.

• 1918: Codificação Enigma da Alemanha.

• 1924: Computing-Tabulating-Recording Company muda seu nome para

International Business Machines (IBM).

• 1927: 1ª demonstração pública da TV.

• 1927: Rádio-telefonia torna-se operacional entre Londres e Nova Iorque.

• 1933: 1º computador mecânico é construído na Alemanha, por Konrad Zuse.

• 1936: O matemático inglês Alan Turing estabelece os princípios teóricos do

computador.

• 1971: O primeiro e-mail é enviado.

• 1972: Surge a Ethernet.

• 1974: A primeira rede ARPANET comercial é criada.

• 1975: A Microsoft é fundada por Bill Gates e Paul Allen.

• 1975: Surge o Altair, primeiro computador pessoal.

• 1976: Lançado o Apple I.

• 1977: Fundada a Apple, lança-se o Apple II.

• 1978: A VisiCalc dá início à disseminação das folhas de cálculo (planilhas

eletrônicas).

• 1978: É identificada a primeira mensagem de spam.

• 1981: Nasce a noção do ctrl+alt+del.

• 1981: Surge o Osborne I, o primeiro notebook.

• 1982: É criado o Protocolo Internet TCP/IP.

• 1983: ARPANET migra para TCP/IP.

• 1984: Lançado Modem 9600bps.

• 1984: Impressão Postscript é criada pela Adobe.

• 1984: HP pioneira na tecnologia de jato de tinta.

• 1985: Surge o primeiro vírus.

• 1985: Phillips inventa CD-ROM.

• 1986: Surge o formato JPEG.

• 1986: Surge o padrão SCSI.

• 1987: A Apple desenvolve fontes True Type.

• 1987: Surgem as placas de som.

• 1988: Primeiro supercomputador para aplicações gráficas.

• 1989: Tim Berners-Lee propõe a World Wide Web.

• 1990: Lançado Windows 3.0, primeira versão de sucesso da interface

gráfica.

• 1990: Surge o padrão IDE (Integrated Drive Electronics).

• 1990: A Adobe lança o Photoshop.

• 1991: Surge o Linux, baseado no Unix.

• 1991: MPEG faz o JPEG “mexer-se”.

• 1994: SMS traz o texto aos celulares.

• 1994: Galaxy torna-se o primeiro site de procura na Internet.

• 1995: Microsoft lança o Windows 95 com suporte Plug and Play, primeiro

sistema operacional Windows.

• 1995: Criam-se o E-Commerce e a Amazon.

• 1995: Desenvolve-se o Microsoft DirectX.

• 1996: Macromedia introduz Flash.

• 1996: Suite Office para Windows 95 lançado.

• 1996: Nasce a USB (Universal Serial Bus).

• 1996: Lançamento do Windows NT 4.0.

• 1996: Nasce o DVD (Digital Video Disk).

• 1997: Voodoo lança a placa gráfica 3D.

• 1998: Nascem os CDs graváveis e regraváveis (CD-RW).

• 1998: Microsoft lança o Windows 98.

• 1999: Cria-se a Gigabit Ethernet.

• 1999: Nvidia lança a primeira GeForce

• 1999: Nascem os MP3.

• 2000: Lançado o Windows 2000.

• 2000: Lançado o Windows ME.

• 2000: Mac OS X da Apple. Sistema operativo com interface gráfico baseado

em Unix.

páginas cujo tamanho são maiores que as telas mais portáteis e são difíceis de ajustar.

O pequeno espaço de memória também faz o ebook compatível com a vida móvel moderna. Os ebooks são portáteis e podem ser usados em Ipods, alguns telefones móveis e também computadores notebook. Eles podem ser lidos com pouca luz com uma luz de reserva o que torna os ebooks fantásticos para viagens e leitura noturna. Entretanto, software compatível é necessário uma vez que as opções de formatação são inúmeras. Assim sendo, certifique-se de que você entende os requerimentos antes da compra porque alguns equipamentos são caros para comprar como extras adicionais. A vida da bateria também é um fator a considerar quando estiver usando equipamentos portáteis eletrônicos para ler um ebook.

Muitos ebooks são empacotados em lotes para maior eficiência, e tão logo o pagamento é recebido, os ebooks são enviados eletronicamente em instantes. Isso economiza custos, tempo e é conveniente. Uma vantagem que vale a pena mencionar é que os ebooks podem ser escritos em UNICODE, o que significa que qualquer ebook deste formato pode ser traduzido para vários idiomas usando simples comandos. Isso fez com que sejam populares como prêmios para competições online. Entretanto, assim como os ebooks são sujeitos a direitos autorais, eles não podem ser trocados como livros impressos. Algumas versões podem ser ‘downloaded’ para um destino específico. Uma vez concluído o download, eles tornam-se permanentes, mas não podem ser transferidos. Examine isto antes da compra.

Os ebooks oferecem muitas características excelentes. Primeiramente eles oferecem um conteúdo bem compreensivo de modo que você pode encontrar informações imediatamente, fazendo o ebook muito eficiente. Os ebooks podem produzir efeitos de multimídia como áudio e clips visuais, que aumentam a experiência. Alguns podem até fornecer o que é conhecido como ‘scripting opportunities’ de modo que o leitor pode opinar sobre o fim da história. Os ebooks criaram interesse para todos os leitores, mas pode ser principalmente um bom motivo para atrair crianças desinteressadas por leitura para desenvolver este hábito tão necessário. Para as pessoas que já gostam de leitura, entretanto, o ebook talvez seja menos interessante de ler.

Outra vantagem que vale a pena notar é o efeito do ambiente. Sem o uso da tinta e de papel para imprimir, os erros podem ser facilmente corrigidos sem nenhum prejuízo para o meio ambiente. Ainda que o ebook possa ser impresso se necessário, isto é uma opção de escolha pessoal. O ebook prova ser ambientalmente e economicamente corretos.

Fonte SEDYCIAS, Roberto. As vantagens e desvantagens do ebook. Disponível em: <http:// www.artigos.com/artigos/exatas/tecnologia/as-vantagens-e-desvantagens-do- ebook-2783/artigo/>. Acesso em: 25 mar. 2008.

TI nas Organizações – Estratégia e Conceitos

Unidade 2 – tendências em tecnologia da informação

tecnologia da informação à apoio às atividades negociais das empresas

• sistemas de informação

• usuários

• gerenciamento

• hardware

• software

• banco de dados

• redes

tendências

• aumento dramático da capacidade de armazenamento

• web semântica

• mundos virtuais

• sistemas baseados na web e software como um serviço

• personalização

• economia da atenção

• arquitetura aberta

• uso intensivo de automação comercial

• uso de tecnologias de toque como interface

livros tradicionais

• vantagens

• tateabilidade

• possibilidade de empréstimo

• durabilidade

• mobilidade

• independência de fontes externas de energia

• desvantagem

• altos custos

livros digitais

• vantagens

• praticidade

• flexibilidade

• mercado em constante crescimento

• preço viável

• desvantagem

• leitura incômoda

TI nas Organizações – Estratégia e Conceitos

Unidade 3 – planejamento e estratégia de TI

posicionamento estratégico = posicionamento total da empresa

• funções envolvidas

• produção

• distribuição

• logística

• serviços

empresas de sucesso

• melhoramento contínuo

• busca contínua por vantagens

modelos de Porter

O modelo das cinco forças de Michael Porter

Um dos aspectos essenciais na formulação da estratégia das empresas, em particular da sua dimensão marketing, consiste na relação entre a empresa e o seu contexto ou ambiente.

Embora este seja bastante vasto, abrangendo o mais variado tipo de forças desde as de natureza econômica, social, tecnológica, política e legal, o aspecto determinante desse contexto é o conjunto das características mais relevantes do setor ou setores, também chamados de indústrias, nas quais a empresa desenvolve as suas atividades.

A estrutura de um setor influencia e determina as “regras do jogo concorrencial” de uma forma fundamental, bem como delimita as estratégias potenciais que a empresa pode vir a adotar e implementar. A intensidade concorrencial num setor não é um fator do acaso.

A concorrência numa indústria baseia-se na respectiva estrutura econômica e ultrapassa o comportamento das empresas que nela operam.

A intensidade concorrencial de um setor depende de cinco forças básicas:

• o número de concorrentes e a sua rivalidade em determinado momento;

• a entrada de novos concorrentes;

• o poder de negociação dos clientes;

• o poder de negociação dos fornecedores;

• o aparecimento de produtos substitutos.

É a partir da conjugação do impacto relativo de cada uma destas forças que é

determinada a rentabilidade potencial do setor.

O objetivo estratégico de cada empresa será o de encontrar uma posição nessa indústria

que permita defender-se das cinco forças referidas ou influenciá-las a seu favor. Como

todos os concorrentes conhecem, pelo menos superficialmente, a existência dessas

forças, o importante, para a formulação da estratégia empresarial consiste numa análise

profunda das raízes dessas forças. O conhecimento dessas raízes permite uma melhor

utilização dos pontos fortes. e a correção dos pontos fracos da empresa permite

identificar as alterações estratégicas mais aconselháveis e as áreas mais atraentes ou

mais arriscadas resultantes da evolução da indústria.

Vejamos, de uma forma mais detalhada, os principais aspectos a considerar neste tipo de análise:

Número de concorrentes atuais e a sua rivalidade em determinado momento

A rivalidade num setor existe porque um ou mais concorrentes se sentem pressionados, ou vêem oportunidades, para melhorar a sua posição. Em muitos setores “manobras” efetuadas por uma empresa têm efeitos significativos nas outras e, portanto, originam retaliação ou esforços para anular essas “jogadas”.

Este conjunto de ações e reações pode não deixar a empresa que iniciou o processo e a própria indústria/setor numa situação mais favorável.

Muitas formas de concorrência, principalmente as guerras de preços, são bastante instáveis e muito possivelmente deixam o setor em pior situação sob o ponto de vista de rentabilidade. Guerras de publicidade, por outro lado, podem expandir a procura e elevar o nível de diferenciação dos produtos da indústria, beneficiando todas as empresas. Uma rivalidade intensa é fruto de um certo número de fatores:

Numerosos concorrentes ou com equilíbrio de forças - quando o número de empresas é elevado cada uma delas acredita que pode realizar determinadas jogadas sem serem notadas. Mesmo quando o número de empresas é reduzido, se existir equilíbrio de forças, estas podem estar dispostas a lutar entre si. Quando a indústria é concentrada, dominada por um reduzido número de empresas, estas podem impor a sua disciplina ou desempenhar um papel coordenador na indústria;

Crescimento lento do setor - numa indústria/setor com uma taxa de crescimento reduzida, a concorrência transforma-se numa batalha pela conquista de quota de mercado para as empresas que procuram crescer;

Elevados custos fixos ou de armazenagem - a existência de custos fixos elevados coloca pressão nas empresas para utilizarem a sua capacidade ao máximo, o que conduz muitas vezes a reduções de preços quando existe capacidade em excesso. Uma situação relacionada com elevados custos fixos é a de um produto que uma vez produzido é dificilmente armazenado ou em que a sua armazenagem é dispendiosa. Neste caso as empresas são tentadas a cortar os preços a fim de assegurarem as vendas;

Inexistência de diferenciação ou custos de mudança - nos casos em que não existe diferenciação entre os produtos oferecidos numa indústria, a escolha por parte do cliente é feita na base do preço e serviço. A diferenciação de produtos, por outro lado, evita uma guerra concorrencial, pois os compradores têm preferências e são leais a determinados produtores;

Aumentos bruscos de capacidade - em indústrias em que as economias de escala obrigam a grandes incrementos da capacidade instalada, a adição de nova capacidade perturba periodicamente o equilíbrio entre a procura e a oferta nessa indústria. Verificam-se então períodos de sobrecapacidade e redução de preços;

Diversidade de concorrentes - os concorrentes que atuam numa indústria podem diferir entre si nas estratégias, origens, personalidades e ter objetivos diferentes e modos distintos de concorrer. Dificilmente interpretam as intenções dos outros concorrentes não chegando a acordo quanto à definição das regras de jogo na indústria;

Importância da estratégica do negócio - a rivalidade numa indústria torna-se mais intensa se um certo número de empresas consideram muito importante a sua atividade nessa indústria. Nestas condições os seus objetivos podem ser, não só diferentes, mas também desestabilizadores, pois têm um caráter expansionista e estão dispostos a sacrificar a sua rentabilidade;

Elevadas barreiras de saída - barreiras de saída são fatores de ordem econômica, estratégica e até emocional, que fazem com que determinadas empresas permaneçam numa indústria, mesmo que obtenham uma baixa ou até negativa rentabilidade. As principais causas de barreiras de saída são: Ativos especializados

  • com baixo valor de liquidação ou elevados custos de conversão ou transferência;

Desvantagens econômicas independentes do efeito de escala - as empresas já instaladas

podem ter vantagens em termos de custos independentemente da sua dimensão. Por

exemplo:

• Know-how protegido através de patentes ou segredo;

• Acesso privilegiado a matérias primas;

• Localização favorável;

• Subsídios do Governo.

Curva de Experiência - em alguns setores existe a tendência para que os custos unitários do produto diminuam à medida que a empresa acumula experiência na sua produção. Os custos devido à melhoria dos métodos utilizados pelos trabalhadores (curva de aprendizagem, equipamento especializado, alterações no produto).

A experiência pode reduzir os custos na produção, marketing, distribuição e em todas as outras áreas e operações da empresa. Por vezes atribui-se às economias de escala a redução de custos motivada pela experiência. Aquelas dependem, no entanto, do volume de produção por unidade de tempo e não da produção acumulada ao longo do tempo como a segunda. Se os custos diminuem com a experiência e se a empresa consegue manter como sua propriedade os efeitos da experiência, então estes constituirão uma barreira à entrada.

Política do Governo - Um Governo pode limitar (ou até impedir) a entrada em muitas indústrias utilizando medidas de controle como licenças, acesso a matérias primas, combate à poluição.

As expectativas no que diz respeito à reação das empresas existentes no setor face a uma empresa recém-chegada, influenciam a ameaça de entradas no setor. As seguintes condições permitem prever forte retaliação e mesmo o impedimento de entrada: Um passado de forte retaliação relativamente às empresas que pretendem entrar na indústria. As empresas instaladas possuem recursos substanciais para reagir (ativos líquidos em excesso, capacidade de endividamento não utilizada, capacidade produtiva em excesso, domínio dos canais de distribuição). As empresas instaladas estão fortemente comprometidas com a indústria, tendo elevados ativos fixos nela envolvidos.

O crescimento da indústria é lento, limitando assim a sua possibilidade de “absorver” uma nova empresa sem afetar negativamente as vendas e rentabilidade das empresas instaladas.

Poder de negociação dos clientes

Os clientes influenciam a concorrência na indústria na medida em que podem provocar a diminuição dos preços, exigem maior qualidade e nível de serviço e jogam os concorrentes uns contra os outros, à custa da rentabilidade da indústria/ setor.

Um grupo de clientes é poderoso se:

• é concentrado ou compra grandes quantidades relativamente às vendas do

produtor;

• os produtos comprados à indústria representam uma fração importante dos

custos e compras do cliente;

• os produtos adquiridos são indiferenciáveis;

• depara com baixos custos de mudança;

• a sua rentabilidade é baixa;

• constitui uma ameaça de integração a montante;

• a qualidade do produto adquirido não é importante para a qualidade dos

produtos fabricados pelos clientes;

• possui informação completa (procura, preços, custos, rendimentos).

A seleção, por parte da empresa, do tipo de clientes a quem vender é uma decisão estratégica da maior importância. Uma empresa pode, por exemplo, melhorar a sua posição estratégica selecionando, para seus clientes, aqueles que tiverem menor poder.

Poder de negociação dos fornecedores

Os fornecedores podem exercer o seu poder sobre um setor ameaçando elevar os preços ou reduzir a qualidade dos seus produtos ou serviços.

Um grupo de fornecedores é poderoso nas seguintes condições:

• É dominado por um número reduzido de empresas e está mais concentrado

do que a indústria que fornece;

• Não depara com produtos substitutos;

• A indústria abastecida não constitui um cliente importante para os

fornecedores;

• Os produtos fornecidos são diferenciáveis ou apresentam elevados custos de

mudança;

• Constitui uma ameaça de integração a jusante.

Geralmente apenas se consideram como fornecedores outras empresas, no entanto, a mão-de-obra deve ser reconhecida também como um fornecedor que pode deter grande poder sobre os setores. O governo influencia diretamente muitos, senão todos, dos aspectos do setor de um modo direto e/ou indireto. Em muitos setores o governo é o cliente ou fornecedor e, muitas vezes, o seu papel é determinado mais por razões políticas do que por razões econômicas.

A legislação governamental coloca também limites ao comportamento das empresas como clientes ou fornecedores. Assim, uma análise estrutural só está completa com a inclusão do diagnóstico da política atual e futura dos governos de uma nação ou de um bloco econômico.

Aparecimento de produtos substitutos

Todas as empresas num setor estão em concorrência com empresas de outros setores que produzem produtos substitutos. Estes limitam a rentabilidade potencial de um setor colocando um teto nos preços que as empresas podem praticar. A identificação de produtos de substituição resulta da pesquisa de outros produtos que podem desempenhar a mesma função. Os produtos substitutos que merecem atenção especial são aqueles cuja relação preço/rendimento tem tendência a ser superior à dos produtos do setor, ou são produzidos em setores altamente rentáveis.

Fonte ROXO, Francisco Velez. O modelo das cinco forças de Michael Porter.

Disponível em: <http://portaldomarketing.com.br/Artigos/

Modelo_das_Cinco_Forcas_de_Michael_

A ameaça da entrada de novos competidores causa uma diminuição dos lucros potenciais daquele setor.

Os fatores que criam barreiras de entrada resultantes da adoção de uma determinada estratégia elevam o custo da adoção desta estratégia por outras empresas. Este custo de adoção da nova estratégia pode anular os ganhos esperados com a alteração. Os mesmos fatores econômicos básicos que conduzem a barreiras de entrada podem, assim, serem enquadrados de modo mais generalizado como barreiras de mobilidade, ou fatores que dissuadem os movimentos de empresas de uma posição estratégica para outra.

As barreiras de mobilidade fornecem a primeira razão importante para o fato de algumas empresas em uma indústria serem persistentemente mais lucrativas do que outras. As empresas em grupos estratégicos com barreiras de mobilidade altas terão um maior potencial de lucro do que aquelas situadas e grupos com barreiras de mobilidade mais baixas. Sem as barreiras de mobilidade, as empresas com estratégias bem sucedidas seriam rapidamente imitadas pelas outras, e a sua rentabilidade tenderia à igualdade, salvo pelas diferenças em suas habilidades em executar a melhor estratégia no sentido operacional.

Exatamente como as barreiras de entrada, as barreiras de mobilidade podem mudar, e quando isso acontece, as empresas freqüentemente abandonam alguns grupos estratégicos e passam para novos grupos, alterando o padrão destes grupos.

[...]

Fonte IPIRANGA, Suzi Mary Hamilka. Grupos estratégicos e barreiras de mobilidade. In:______. Grupos estratégicos no setor madeireiro de Manaus. Disponível em: http://www.eps.ufsc.br/disserta96/ipiranga/cap2/cap2_suz.htm. Acesso em: 25 mar. 2008.

Os fornecedores podem aumentar seu poder

de barganha por meio...

...do aumento de preços...

...da limitação da qualidade ou

quantidade dos produtos ou

serviços que fornecem aos

clientes.

Fornecedores poderosos ou

monopolistas podem limitar ou

reduzir, drasticamente, a

lucratividade de um setor da

economia.

Segundo Porter, a Microsoft , por exemplo, ao elevar o preço de seus sistemas operacionais, como o

Windows , contribuiu para a erosão da lucratividade do setor de computadores pessoais...

O aumento de preços não pôde ser repassado ao consumidor final, devido à extrema

competição entre os milhares de fabricantes.

Analogamente aos fornecedores, clientes poderosos podem forçar os preços para baixo, demandar

maior qualidade ou mais serviços.

Os clientes são poderosos quando

têm porte em relação a seus

fornecedores e quando enfatizam

reduções de preço como forma de

exercitar seu poder.

Com relação aos encantamentos impostos, por

vezes, pelos fornecedores, a internet acabou

tornando-se uma poderosa aliada no que diz

respeito a conhecer o outro lado da moeda.

A internet muniu o cliente de

informações preciosas e, por vezes,

ocultas no processo de marketing

de um produto

No mercado brasileiro de telecomunicações, o poder de barganha dos clientes vai aumentar muito, com a implantação, a partir de 2009, da portabilidade numérica, ou seja, a possibilidade do cliente em manter seu número ao trocar de prestadora de serviços.

Em Hong Kong, a implantação da portabilidade numérica, em 1999, elevou a sua utilização para cerca de 30% dos clientes.

Os produtos substitutos...

...desempenham a mesma função

que um produto do setor

analisado, só que de forma

diferente...

...limitam a lucratividade de um

setor, na medida em que

De fato, os preços que as empresas podem cobrar são influenciados pelo poder de negociação dos compradores, pois estes, quando muito fortes, exigem serviços de elevado valor relativo que repercutem nos custos e nos investimentos e, com isto, nos preços dos produtos.

O poder de negociação dos fornecedores determina os custos de matéria-prima e de outros insumos, influindo nos custos. A intensidade da rivalidade entre as empresas da indústria influencia os preços, como também os custos de competir em áreas como desenvolvimento de produto, propaganda e esforço de venda. A ameaça da entrada de novos participantes fixa limite à estratégia de preços, bem como no volume de investimento, com o objetivo de deter novos entrantes e, finalmente, a ameaça de produtos substitutos influi nos preços que a indústria pode cobrar, estabelecendo um teto para os mesmos.

Assim, a análise das cinco forças competitivas corresponde à busca da melhor posição para a empresa, a partir da qual são identificados os pontos fortes e pontos fracos peculiares a cada situação de mercado, bem como a influência destas forças na definição das estratégias competitivas.

3.2 Forças Competitivas

As cinco forças competitivas - ameaça à entrada, ameaça de substituição, poder de negociação dos compradores, poder de negociação dos fornecedores e rivalidade entre as empresas da indústria refletem "o fato de que a concorrência em uma indústria não está limitada aos participantes estabelecidos. Clientes, fornecedores, substitutos, e os entrantes potenciais são todos "concorrentes" para as empresas na indústria, podendo ter maior ou menor importância, dependendo de circunstâncias particulares." (Porter, 1986,p.24).

As cinco forças competitivas, em conjunto, determinam a intensidade da concorrência na indústria bem como dão subsídios para o posicionamento de uma empresa na indústria, destacando também as áreas em que as tendências da mesma refletem ameaças e oportunidades. Determinadas características técnicas e econômicas de uma indústria são críticas para a intensidade de cada força competitiva. A seguir são descritas as características mais relevantes na determinação da intensidade de cada uma das forças competitivas.

3.2.1 - Ameaça de Entrada

A ameaça de novos entrantes caracteriza-se como a possibilidade de entrada de novas empresas que trazem recursos geralmente substanciais, como nova capacidade de produção e um grande desejo de ganhar parcela do mercado.

A entrada de novos concorrentes pode apresentar como conseqüência uma redução da rentabilidade das empresas já existentes, visto que a entrada de novos concorrentes implica em uma queda nos preços e no aumento da demanda por insumos, o que levará a um inflacionamento nos custos do produto final.

Para Porter (1986), mesmo a aquisição de uma empresa já existente em uma indústria, por companhias provenientes de outros mercados, deve ser encarada como uma entrada, já que, muito provavelmente, com esta aquisição seja injetada nesta indústria novos recursos e nova capacidade gerencial, visando um aumento da parcela de mercado da empresa já existente.

A intensidade da força representada pela ameaça de novos entrantes depende de barreiras de entrada estabelecidas pelas empresas já presentes na indústria. São seis as fontes principais de barreiras de entrada:

• Economias de Escala: referem-se aos declínios nos custos unitários de um

produto à medida que o nível de produção aumenta, obrigando as empresas entrantes a ingressarem em larga escala ou sujeitarem-se a uma desvantagem de custo. Economias de escala podem estar presentes em quase toda a função de uma empresa, incluindo fabricação, compras, pesquisa e desenvolvimento, rede de serviços, marketing, utilização de forças de vendas e distribuição. As economias de escala podem estar presentes também nas economias de escopo (utilização dos mesmos fatores para produzir bens diferentes) e economias monetárias (obtenção de fatores de produção com menores preços)

A integração vertical é também um tipo de barreira de entrada que gera economias de escala nos estágios de produção ou de distribuição, uma vez que nesta situação a empresa entrante deverá ingressar de forma integrada ou enfrentar uma desvantagem de custo, assim como uma possível exclusão de insumos ou mercados para o seu produto se a maioria dos concorrentes estabelecidos estiver integrado.

• Diferenciação do Produto: a diferenciação tem origem na identificação de

uma marca da empresa, seja através do serviço ao consumidor, nas diferenças dos produtos, pelo esforço de publicidade ou por ter entrado primeiro na indústria, entre outros, que desenvolvem um sentimento de lealdade em seus compradores.

A diferenciação cria uma barreira de entrada, dado que os novos entrantes são forçados a investirem pesado para romper os vínculos estabelecidos entre os clientes e as empresas existentes.

• Necessidade de Capital: a necessidade de investir recursos financeiros em

grande quantidade para poder competir cria barreira de entrada. O capital é essencial para os investimentos em instalações de produção, para manter estoques, cobrir prejuízos iniciais e até mesmo para atividades de risco como, por exemplo, pesquisa e desenvolvimento ou publicidade inicial.

• Custo de Mudança: são os custos com os quais se defronta o comprador

quando muda de um fornecedor para o outro. Podem incluir aquisição de novos equipamentos, custo de treinamento de empregados, custos com testes e qualificações de nova fonte, e até mesmo custos psíquicos de desfazer um relacionamento. Quando são altos constituem uma barreira de entrada.

• Acesso aos Canais de Distribuição: uma nova empresa precisa ao entrar

numa indústria, assegurar a distribuição para o seu produto, fazendo desconto de preços para convencer o varejista a ceder espaço através de promessas de promoções e coisa semelhante. Se o acesso aos canais de distribuição (atacado e varejo) for limitado e quanto maior for o controle dos concorrentes sobre esses canais, mais difícil será a entrada na indústria.

• Desvantagem de Custo Independente de Escala: Porter enuncia ainda alguns

fatores que apresentam vantagens plenas de custos para as empresas

estabelecidas em uma indústria, impossíveis de serem igualadas pelos entrantes

potenciais, independente de economia de escala. Tais fatores são os seguintes:

(a) tecnologia patenteada do produto (que são protegidos por patentes ou

segredos); (b) acesso favorável às matérias-primas (as empresas estabelecidas

têm o controle das fontes de matérias-primas mais favoráveis, ou têm sob

controle a preços muito mais baixos do que o total); c) localizações favoráveis;