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TECNOLOGIA BIM: COMPATIBILIZAÇÃO DOS PROJETOS: ARQUITETÔNICO, ESTRUTURAL E HIDROSSANITÁRIO DE UM ESPAÇO EDUCATIVO RURAL DE PEQUENO PORTE, Teses (TCC) de Engenharia Civil

COMPATIBILIZAÇÃO DOS PROJETOS: ARQUITETÔNICO, ESTRUTURAL E HIDROSSANITÁRIO DE UM ESPAÇO EDUCATIVO RURAL DE PEQUENO PORTE

Tipologia: Teses (TCC)

2019

Compartilhado em 08/10/2019

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FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IGUAÇU
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
JULIO ANDREI NASCIMENTO
TECNOLOGIA BIM: COMPATIBILIZAÇÃO DOS PROJETOS:
ARQUITETÔNICO, ESTRUTURAL E HIDROSSANITÁRIO DE UM ESPAÇO
EDUCATIVO RURAL DE PEQUENO PORTE
UNIÃO DA VITÓRIA - PR
2019
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Baixe TECNOLOGIA BIM: COMPATIBILIZAÇÃO DOS PROJETOS: ARQUITETÔNICO, ESTRUTURAL E HIDROSSANITÁRIO DE UM ESPAÇO EDUCATIVO RURAL DE PEQUENO PORTE e outras Teses (TCC) em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity!

FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IGUAÇU

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

JULIO ANDREI NASCIMENTO

TECNOLOGIA BIM: COMPATIBILIZAÇÃO DOS PROJETOS:

ARQUITETÔNICO, ESTRUTURAL E HIDROSSANITÁRIO DE UM ESPAÇO

EDUCATIVO RURAL DE PEQUENO PORTE

UNIÃO DA VITÓRIA - PR

JULIO ANDREI NASCIMENTO

TECNOLOGIA BIM: COMPATIBILIZAÇÃO DOS PROJETOS:

ARQUITETÔNICO, ESTRUTURAL E HIDROSSANITÁRIO DE UM ESPAÇO

EDUCATIVO RURAL DE PEQUENO PORTE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil, Área das Ciências Exatas das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, como requisito à obtenção de grau de Bacharel em Engenharia Civil. Professor Orientador: Msc. Lucas Gabriel Winter.

UNIÃO DA VITÓRIA - PR

“Se eu tivesse 8 horas pra cortar uma árvore, gastaria seis afiando meu machado.” Abraham Lincoln

RESUMO

NASCIMENTO, Julio Andrei. Tecnologia Bim: Compatibilização dos projetos: arquitetônico, estrutural e hidrossanitário de um espaço educativo rural de pequeno porte. 2019. 94 f. Trabalho de Conclusão de Curso, Bacharelado em Engenharia Civil. Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu. União da Vitória — PR. 2019.

O presente trabalho teve como objetivo executar a compatibilização dos projetos arquitetônico, estrutural e hidrossanitário. A compatibilização dos projetos é de extrema importância para evitar retrabalhos e atrasos no cronograma inicial de execução, que consequentemente gerariam maiores gastos no produto final. A metodologia empregada no trabalho é o estudo de caso dos projetos arquitetônico, estrutural e hidrossanitário de um espaço educativo rural de pequeno porte, onde iniciou-se com a obtenção de projetos em CAD, que posteriormente foram modelados na plataforma BIM, devido a seus recursos que possibilitaram maior qualidade na compatibilização. A ferramenta escolhida para realizar a compatibilização é denominada Revit, onde os projetos foram modelados e posteriormente compatibilizados, utilizando diversas ferramentas que o software disponibiliza. Os resultados encontrados demonstraram que existe um considerável descaso em relação a compatibilização dos projetos estrutural e hidrossanitário, em que na maioria dos casos ambos são projetados individualmente sem que haja consulta ao outro, causando diversas incompatibilidades como conflitos entre tubulações e elementos estruturais. Sugestões referentes aos problemas encontrados foram propostas, sendo assim, o trabalho serviu para demonstrar uma maneira alternativa à habitual para realizar a compatibilização dos projetos, tendo esta alcançado os objetivos propostos.

Palavras chave: compatibilização, projetos, BIM, revit.

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Elementos estruturais ................................................................................. 41 Quadro 2 – Número de situações de conflitos encontrados .......................................... 67 Quadro 3 – Conflitos e incoerências encontrados e soluções sugeridas ....................... 68

LISTA DE ABREVIAÇÕES

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas BIM - Building Information Modeling (Modelagem de Informação da Construção) CAD - Computer Aided Design (Desenho Auxiliado por Computador) DWG - Formato nativo de arquivos de dados do AutoCAD GLP - Gás liquefeito de petróleo FMEA - Failure Mode and Effects Analysis (Análise de modos de falha e seus efeitos) FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação IFC - Industry Foundation Classes NBR - Norma Brasileira

1. INTRODUÇÃO

Em decorrência de uma forte demanda imobiliária em meados da década de 60, surgiram diversos escritórios de engenharia e arquitetura, os profissionais que antes trabalhavam dentro das construtoras e participam de todo o processo de execução, agora estavam cada vez mais distantes. Por volta da década de 80 algumas empresas começaram a notar a necessidade de compatibilizar os projetos, surgindo os coordenadores ou equipes internas e externas do projeto, fazendo com que o custo aumentasse para as construtoras e projetistas (GRAZIANO, 2003). SOLANO (2015) afirma que em meados da década de 90, com a chegada dos sistemas CAD (Computer Aided Design) a velocidade da geração dos projetos aumentou, e consequentemente surgiram diversos erros de compatibilização dos projetos. Ainda nesse contexto, os projetos passaram a ser feitos separadamente por profissionais especializados, sendo compatibilizados somente no canteiro de obras, fato este que contribuiu com o aumento dos erros de compatibilização dos projetos. A tecnologia de modelagem BIM (Building Information Modeling) pode ser considerada a evolução dos sistemas CAD, em razão de gerenciar a informação no ciclo de vida completo de um empreendimento de construção, a partir de um sistema de informações constituído a um projeto (COELHO, 2008). Segundo Eastman et al. (2014), o BIM também incorpora muitas das funções necessárias para o ciclo de vida da edificação, possibilitando a base para novas capacidades de construção e modificações nas funções e interações da equipe envolvida no empreendimento. O BIM pode facilitar o processo de projeto e construção com mais integração, resultando em construções de maior qualidade com prazos e custos reduzidos. Neste âmbito pragmático, se faz necessário uma série de parâmetros para o desenvolvimento, e elaboração de um projeto tornando-o eficaz e tangível de ser elaborado e por ventura executado.

1.1 JUSTIFICATIVA

O índice de retrabalhos vem crescendo na Construção Civil, isto se dá pela falta de profissionais especializados em compatibilizações de projetos, e também à negligência no processo de execução da edificação. É partindo desses fatos e suas inúmeras decorrências, que o mercado da construção civil como um todo, tem perdido qualidade na sua produção, acarretando em custos demasiados e desnecessários.

Mesmo com conhecimento das vantagens da compatibilização, profissionais da parte de elaboração de projetos, ainda restringem o uso de softwares mais atualizados, devido ao custo elevado na implementação, relacionado a licenças e treinamentos da equipe. Sendo assim, o estudo de caso neste trabalho busca evidenciar do quão vantajoso pode ser a utilização de um software especializado na modelagem BIM, para a compatibilização dos projetos: arquitetônico, estrutural e hidrossanitário.

1.1.1 Problema de Pesquisa

Quais as vantagens de realizar a compatibilização dos projetos utilizando a tecnologia BIM?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Utilizar a plataforma BIM para realizar a compatibilização dos projetos: arquitetônico, estrutural e hidrossanitário de um espaço educativo rural existente em plataforma CAD, transformando-o em um modelo 3D e posteriormente verificar as incoerências do mesmo.

1.2.2 Objetivos Específicos

a) Executar a modelagem das disciplinas: arquitetura, estrutural e hidrossanitário na plataforma BIM, através do software Revit; b) Analisar as interferências e incoerências entre as disciplinas através dos diversos recursos possibilitados através do software escolhido; c) Quantificar e especificar os resultados encontrados e emitir sugestões de soluções.

O projeto arquitetônico é composto de plantas baixas, cortes, elevações e detalhamentos. A norma que rege os projetos arquitetônicos é a NBR 6492, representação de projetos de arquitetura.

2.1.2 Projeto estrutural

O projeto estrutural é um projeto complementar ao arquitetônico, cujo objetivo é o detalhamento e dimensionamento dos elementos estruturais (pilares, vigas, lajes). O projeto estrutural é composto dos projetos de fundação e superestrutura, bem como os respectivos memoriais. A principal norma que representa os projetos estruturais é a NBR 6118, estruturas de concreto armado.

2.1.3 Projeto hidrossanitário

O projeto hidrossanitário é um projeto complementar ao arquitetônico, consiste nos sistemas de distribuição de água e recolhimento dos esgotos. Composto de plantas baixas dos sistemas de água fria e quente, vistas de cortes, isométricos e memoriais descritivos e de cálculo. O projeto hidrossanitário é representado pelas normas: NBR 8160, sistemas prediais de esgoto sanitário; e NBR 5626, instalação predial de água fria.

2.2 COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS

A integração das interfaces dos vários projetos de arquitetura e complementares resulta da compatibilização de projetos, e tem sido considerado a melhor abordagem para solucionar problemas da fragmentação dos projetos do subsetor de edificações e com isso reduzir e eliminar problemas como: interferências físicas, perdas de funcionalidade e recursos decorrentes da incompatibilidade. O conceito de compatibilizar projetos é verificar se os componentes entram em conflito de espaços e, assim, certificar que os dados compartilhados possuam conexão e sejam seguros até o término do projeto (GRAZIANO, 2003). A participação dos diversos projetistas envolvidos no planejamento e execução é primordial para o maior entendimento das etapas construtivas, possibilitando assim, a elaboração de projetos com maior proximidade da realidade e menor número de incertezas (NOVAES, 1998). Conforme Rodriguez (2005), compatibilizar projetos é analisar, identificar e corrigir interferências físicas entre as áreas de projeto de uma edificação. O compatibilizador de projetos, desse modo, é aquele capaz de compreender o raciocínio conceitual e conduzir a informação dimensional para a pauta, tendo assim uma

relevância adicional além daquela de sobrepor desenhos, até então comumente praticada (FERREIRA, 2001). Kamei e Ferreira (2002) acrescentam que as atividades do compatibilizador podem interferir no êxito do empreendimento por omissão ou desconhecimento. A qualidade do empreendimento fica completamente comprometida quando não há compatibilização dos projetos, sendo evidenciados problemas de má qualidade, maior número de retrabalhos, extensão de prazos de execução da obra e acréscimo de construção (TAVARES JUNIOR et AL, 2003). No processo de compatibilização, quanto maior a sobreposição entre o arquitetônico e os demais projetos complementares, maior será o grau de objetividade da etapa construtiva e maior é a clareza das informações entre os profissionais (FETZ, 2009). A importância da compatibilização pode ser percebida através dos desperdícios que a falta desta pode ocasionar. Rodriguez (2005) assegura que a elevação dos custos está diretamente ligada a falta de compatibilização devido ao desperdício com: a) “Superdimensionamento ou subdimensionamento dos sistemas”; b) “Atrasos e retrabalhos devido a interferências entre os projetos, ou por falta ou incorreção de informações”; c) “Desperdícios de recursos materiais e de mão de obra para a operação e a manutenção”.

Existem métodos para fazer a correta compatibilização dos projetos, como, a sobreposição de projetos 2D em softwares de CAD, integração de modelos 3D e o método FMEA (Failure Mode and Effects Analysis) – Análise dos modos e efeitos de falhas, exemplificado através da tabela representada pelo anexo A. O método FMEA foi criado em 1950, e tem o objetivo de identificar possíveis falhas e suas possíveis causas e feitos (PUENTES et al., 2002). O método considera que: a) O trabalho de compatibilização não inclui revisão de projetos; b) A revisão de cada projeto é atribuição do projetista específico; c) O trabalho de compatibilização de projetos não pode incluir a ação de co- projetar; d) O projeto é atribuição do projetista ao qual foi confiada a tarefa; O trabalho de compatibilização de projetos tem as dimensões para: fazer seguir o plano estratégico do projeto; fazer seguir a pesquisa de mercado do desenvolvimento do produto; fazer seguir a viabilidade técnico-econômica do empreendimento; fazer seguir a construtibilidade do projeto para a obra e ser o facilitador das ações dos projetistas. A Figura 1 faz um resumo de como funciona o método FMEA, ficando evidente que a análise de falhas