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Descreve a sequencia clínica de seis técnicas obturadoras: Técnica de Shilder, Técnica de onda continua de compactação, técnica de injeção da guta percha termoplastificada, Técnica Hibrida de Tagger, Técnica do Thermafil e Técnica da compressão hidráulica.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
A plastificação da guta-percha tem sido recomendada em diferentes técnicas para o completo preenchimento do espaço pulpar, buscando selamento resistente à penetração de fluidos e de microrganismos no sistema de canais radiculares.
Almejando preencher tridimensionalmente o sistema de canais radiculares por uma massa densa e homogênea, Schilder propôs a plastificação do cone de guta-percha no canal radicular mediante a inserção de um instrumento aquecido – condutor de calor − seguida da compactação vertical da guta-percha plastificada.
A guta-percha plastificada apresenta maior escoamento e melhor embricamento mecânico às paredes dentinárias. A compactação com calcadores de diâmetros compatíveis gera um efeito hidráulico no material e promove o movimento apical e lateral da massa obturadora, com consequente preenchimento de detalhes anatômicos, como istmos, canais laterais e acessórios, bem como irregularidades resultantes de reabsorção interna e acidentes ocorridos durante a instrumentação dos canais radiculares, a exemplo de degraus, desvios e perfurações.
O material utilizado inclui cones de guta-percha (acentuada conicidade e da fase alfa, que, aquecida, torna-se pegajosa, aderente e com maior escoamento.) , cimento endodôntico, fonte geradora de calor (lamparina ou System B), conjunto condutor de calor e compactadores verticais.
A ação dos condutores de calor e compactadores se restringe aos segmentos cervical e médio do canal radicular, permanecendo o remanescente apical com 5 a 7 mm de cone de guta-percha. O condutor de calor eleva a temperatura da guta-percha para 40 a 45°C. No entanto, a baixa condutividade térmica da guta-percha limita a propagação da plastificação a uma extensão de aproximadamente 4 a 5 mm, que é suficiente para plastificá-la e obter sua efetiva compactação em todo o segmento apical do sistema de canais radiculares.
Sequência Técnica: I. Seleciona-se um conjunto de três compactadores verticais compatíveis com os segmentos cervical médio e apical do respectivo canal radicular. II. Em seguida, o cone de guta-percha principal deve ser, inicialmente, posicionado de 1 a 2 mm do comprimento de trabalho, porque o material plástico se desloca no sentido apical durante a compactação vertical da guta-percha. III. Tomada radiográfica. IV. Após secar o canal radicular, o segmento apical do cone é envolvido pelo cimento e, em seguida, inserido no canal radicular até a extensão planejada. V. Fase Coroa-ápice (Downpack): Esta fase corresponde à obturação do segmento apical do canal radicular no sentido coroa-ápice. -Após cimentação do cone principal, o instrumento condutor de calor (heat carrier) é aquecido em lamparina de álcool e inserido até a entrada do canal radicular; -O simultâneo movimento de retirada remove toda a guta-percha cervical;
-Na sequência, com o condutor de calor, remove-se a guta-percha do segmento médio com simultânea compactação vertical da massa amolecida; -Finalizando essa etapa, remove-se uma pequena porção da guta-percha apical, deixando um remanescente de 4 a 5 mm, seguido da sua pronta compactação; -Obter tomada radiográfica para avaliação.
VI. Fase Ápice-coroa (Backfill): Corresponde ao preenchimento dos segmentos médio e cervical no sentido ápice-coroa.
Em canais curvos, a penetração dos calcadores até a profundidade desejada é mais difícil, sendo necessária uma maior dilatação dos segmentos cervical e médio, o que pode provocar o enfraquecimento radicular. Em tratamento de dentes com maior comprimento, também haverá dificuldade na adaptação do condutor em níveis desejados, o que poderá inviabilizar a utilização desta técnica.
3-TÉCNICA DE INJEÇÃO DE GUTA-PERCHA TERMOPLASTIFICADA Apresenta-se como uma variação das técnicas de guta-percha termoplastificada por meio de aparelhos especiais e sua compactação a frio com instrumentos manuais. Classicamente, são representadas pelo Sistema Obtura II e Ultrafil. Sequência Técnica: I. Ligar o aparelho e definir a temperatura de plastificação (normalmente entre 150 e 200°C). Colocar a guta-percha na câmara de plastificação, aguardar por 2 minutos. II. Pré-encurvar a agulha de aplicação de modo a favorecer a sua inserção no canal radicular. III. Teste de fluidez: com a guta-percha plastificada, pressionar suavemente a pistola e dispensar uma pequena quantidade do material obturador. IV. Proceder à lubrificação das paredes do canal radicular com cimento endodôntico. V. Inserir a agulha, no máximo, 3 a 5 mm aquém do comprimento de trabalho. Apertando-se o gatilho do aparelho, a guta-percha é injetada suavemente no canal radicular, gerando uma resistência que tende a deslocar a agulha cervicalmente. A obturação pode ser realizada gradualmente ou em incrementos, sendo a guta-percha compactada com calcadores manuais frios.
4-TÉCNICA HÍBRIDA DE TAGGER
Tagger et al. recomendaram a combinação da compactação lateral a frio seguida da termoplastificação da guta-percha. Desta maneira, após a obturação do segmento apical pela compactação lateral, completa-se a obturação dos segmentos médio e cervical mediante a aplicação de um compactador. Disso resultou a denominação técnica termomecânica de compactação.
Mecanicamente, o compactador acionado no canal radicular no sentido horário, gera calor por atrito, plastificando a guta-percha e, em virtude do seu desenho, promove a compactação lateral e apical do material obturador. Vantagens: -Dispensa equipamentos especiais, proporcionando uma alternativa de baixo custo para quem deseja realizar a obturação com a guta-percha termoplastificada; -Possibilidade de correção da obturação quantas vezes for necessário, evitando a remoção de todo o material obturador. Sequência Técnica: I. Prova do cone principal de guta-percha, semelhante à técnica de compactação lateral; II. Aplicação de cimento obturador, no canal radicular, seguida da adaptação do cone principal, também envolto no cimento obturador. III. Faz-se a compactação lateral do segmento apical, utilizando-se dois ou três cones acessórios; IV. É recomendada tomada radiográfica para averiguar a homogeneidade e o limite apical da obturação. V. Introdução do espaçador endodôntico digital, seguida de imediata inserção do compactador no espaço estabelecido. VI. O compactador, acoplado a um contra-ângulo de baixa rotação, é inserido no canal radicular até o ponto onde encontra resistência e, então, retrocedido por cerca de 1 mm e acionado no sentido horário. Após 1 segundo, o compactador é conduzido em direção apical por 1 a 2 mm; em seguida, procedesse à sua lenta remoção do canal radicular, com suave pressão lateral. VII. Compactação da massa obturadora, na embocadura do canal radicular, com calcadores de Schilder , precedida de remoção de remanescentes de guta-percha na câmara pulpar, se houver. VIII. Na sequência, faz-se a limpeza da câmara pulpar como descrita previamente, seguida de selamento coronário. IX. Radiografia final.
II. Comprimir bem o cone em direção apical para saber se o mesmo está bem travado; III. Fazer a desinfecção dos cones; IV. Fazer a agitação da solução irrigante da maneira que melhor lhe convier; V. Secagem dos condutos com pontas de papel absorvente; VI. Inserção do cone juntamente com o cimento; VII. Corte do cone e compressão do mesmo por 15 segundos. VIII. Após feita essa compressão por 15 segundos na altura correta, recomenda-se uma radiografia de “qualidade” para verificação do preenchimento do conduto e do forame.