Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Sistema Reprodutor: Cirurgias e Complicações em Animais - Prof. Maia, Notas de estudo de Cirurgia Geral

Documento que apresenta informações sobre cirurgias no sistema reprodutor de animais, incluindo remoção de órgãos, fios usados e complicações. Aborda sistemas masculinos e femininos.

Tipologia: Notas de estudo

2022

À venda por 06/03/2024

KissilaGuterres
KissilaGuterres 🇧🇷

8 documentos

1 / 11

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Aula 01 2ª AVD Técnicas Cirúrgicas
Técnicas Cirúrgicas do
Sistema Reprodutor
1) SISTEMA REPRODUTOR FEMININO:
- Ovariohisterectomia (OVH):
- Ovariectomia (OVE):
- Cesariana:
- Mastectomia:
2) SISTEMA REPDODUTOR MASCULINO:
- Orquiectomia:
- Vasectomia:
1) SISTEMA REPRODUTOR FEMININO:
Anatomias diferentes:
Porca x Égua x Vaca
Gata x Cadela
Estruturas importantes:
- Artérias:
Ovarianas e Uterinas médias.
- Ligamentos:
Ligamento suspensório, ligamento largo do
útero e cérvix.
OVARIOHISTERECTOMIA (OVH):
Remoção cirúrgica dos ovários,
trompa e útero.
Esterilização eletiva; anomalias congênitas;
distúrbios hormonais dos ovários; cios
prolongados; epilepsia; afecções uterinas;
afecções ovarianas; evitar recidivas de
hiperplasia vaginal e reduzir a chance de
neoplasia mamária.
- Fetos mortos, hidrometra e piometra.
- Torção uterina, neoplasia uterina e
neoplasia mamária.
- Agnesias ovarianas e uterinas, hiperplasia
mamária e prolapso uterino.
- Cistos e neoplasias ovariana.
- Síntese do coto uterino:
Sem infecção:
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Sistema Reprodutor: Cirurgias e Complicações em Animais - Prof. Maia e outras Notas de estudo em PDF para Cirurgia Geral, somente na Docsity!

Aula 01 – 2ª AVD – Técnicas Cirúrgicas Técnicas Cirúrgicas do Sistema Reprodutor

  1. SISTEMA REPRODUTOR FEMININO:
  • Ovariohisterectomia (OVH):
  • Ovariectomia (OVE):
  • Cesariana:
  • Mastectomia:
  1. SISTEMA REPDODUTOR MASCULINO:
  • Orquiectomia:
  • Vasectomia:
    1. SISTEMA REPRODUTOR FEMININO:
    • Anatomias diferentes: Porca x Égua x Vaca Gata x Cadela
    • Estruturas importantes:
  • Artérias: Ovarianas e Uterinas médias.
  • Ligamentos: Ligamento suspensório, ligamento largo do útero e cérvix. ➢ OVARIOHISTERECTOMIA (OVH): Remoção cirúrgica dos ovários, trompa e útero. Esterilização eletiva; anomalias congênitas; distúrbios hormonais dos ovários; cios prolongados; epilepsia; afecções uterinas; afecções ovarianas; evitar recidivas de hiperplasia vaginal e reduzir a chance de neoplasia mamária.
  • Fetos mortos, hidrometra e piometra.
  • Torção uterina, neoplasia uterina e neoplasia mamária.
  • Agnesias ovarianas e uterinas, hiperplasia mamária e prolapso uterino.
    • Cistos e neoplasias ovariana.
    • Síntese do coto uterino: Sem infecção:

Com infecção: ~ Ovariectomia ou Ovariohisterectomia? Qual escolher e quando? OVE- Ovariectomia: retirada dos ovários OVH – Ovariohisterectomia: retirada do útero e dos ovários OSH – Ovariosalpingohisterectomia: mesma coisa que OVH e o termo caiu em desuso.

  • Castrações eletivas: OVE Uma vez que o estímulo hormonal é retirado, o útero involui. Técnica menos invasiva, menor taxa de complicação.
  • Complicações uterinas (hiperplasia, piometra, muco): OVH Nesses casos deve ser utilizado a OVH.
    • Qual fio usar? Cada fio mais indicado para algo. **- Fios absorvíveis multifilamentares: Poliglactina e Ácido Poliglicólico. – Cuidado em cirurgias paramentadas e o uso dele. se passar depois da ligadura da cérvix e pegar o coto/pus do coto, a bactéria pode se alocar.
  • Fios absorvíveis monofilamentares: Polidioxanona, Poliglecarprone e Poligliconato. – Excelentes, custo mais alto que os inabsorvíveis e dá pra ter tranquilo e como é Monofilamentar longa duração, absorve, perde a tensão bem depois que os demais.** Na parte interna de cirurgia, dar atenção para fios absorvíveis multifilamentar e Monofilamentar. - Fios inabsorvíveis: Polipropileno e Poliamida. – Pode fazer uma cirurgia do início ao fim com o Nylon, mas não é muito interessante porque: fio inabsorvível, ou seja, fica o resto da vida no paciente, incômodo, repuxamento de pele, desconforto; nylon contaminado e não tem antibiótico que ajude, faz um biofilme de bactéria dando rejeição de ponto (o que mais acontece) - Principais complicações: Possíveis complicações de OVH: Hemorragia, piometra de coto uterino, inflamações e incontinência urinária (existe uma pequena porcentagem de situações iatrogênicas – situações que não ocorrem muito - e aderência em outros órgãos. - Quando ocorre a piometra de coto? Quando fica um pedaço do ovário. É impossível fazer piometra de coto se não houver ovário remanescente (é difícil de achar no ultrassom). Se o animal não estiver anestesiado de maneira adequada, o ovário remanescente não consegue se expor. Não existe piometra de coto SEM ovário. Ou não existe a piometra de coto ou tem um ovário e não foi visualizado. Piometra de coto é HORMONAL. - Pode retirar os 2 ovários e deixar o útero, mas não pode em hipótese alguma tirar o útero e deixar os ovários.
    • Observar que omentalização reduz diversas possíveis complicações. O Omento é o Band-aid Fisiológico. – Serve para muitos problemas abdominais que dá para omentalizar e resolver. ➢ CESARIANA: Distocias; raças específicas; estenose do canal
  • Testículo ectópico: feito uma outra incisão e é removido, um testículo é atrofiado muito das vezes. - Técnica deferente: liga o próprio cordão vascular com o deferente, em felino é ótimo, já que é uma espécie que dá muito problema com corpo cirúrgico. Não recomenda muito no cão porque é um animal mais pesado.VASECTOMIA: Em cão não é muito utilizado, cão continua com marcação de território, animal continua cruzando e única diferença é que não prenha a fêmea. Porque ainda existe a produção hormonal, animal tem testosterona alta. Poucas indicações. É aberto o pré-escrotal, localiza o cordão espermático, liga o ducto deferente e corta. Mesma coisa feita em humana. Em humano só reverte com microcirurgia.
    • Complicações da ORQUIECTOMIA: Edema escrotal, hemorragia, infecção. Por ser uma técnica simples, muitos fazem de qualquer jeito, não utilizando campo e material estéril e tendo pouco conhecimento das técnicas cirúrgicas. Costuma dá mais problema do que em fêmea. Tecido muito vascularizado e frágil.

Aula 02 ESTÔMAGO, INTESTINO E BAÇO Partes do estômago do bovino: Retículo, Omaso, Rúmen e Abomaso.

  • Anatomia comparada dos animais domésticos:
  • Regiões: Cárdia, fundo, corpo, antro pilórico, canal pilórico e óstio pilórico. Cárdia é a inserção do estômago. - Irrigação (artérias derivadas das artérias esplênica e celíaca): curvatura menor – artéria gástrica; curvatura maior – artéria gastroepiplóica. – Tem que conhecer porque tem riscos de fazer irrigações erradas!!! – A formação anatômica do sistema gastrointestinal é muito importante e define algumas coisas até da cirurgia, principalmente dos animais domésticos. Deve-se entender a anatomia por fazer parte de operar esse sistema. Hoje em dia possui a endoscopia e não é necessário a cirurgia invasiva para retiradas de corpo estranho.
  • Síndrome de pica: polifágico – corpo estranho em cima do outro e também existe em humanos.
  • **Ramificações da aorta: Tudo tem correlação. Tudo desemboca no mesmo lugar e muitos vasos são compartilhados. Deve ter conhecimento anatômico porque pode dar problema. Tem que saber como intervir.
  • EX: doença de Shuntz: doença com vaso anômalo no fígado. Achar o vaso anômalo e ligar com o anel, se ligar o vaso errado, mata o animal. Deve conhecer toda a anatomia da aorta para saber qual vaso não era para estar ali. O foco é dar reação para fechar o Shunt. Diagnosticado por clínico ou USG com doppler. Cirurgia: Utilizar anel ameróide para fechamento dos vasos anômalos.**
  • Irrigação estômago: tudo muito perto.
  • Ligou um lugar que não deveria ligar, compartilhamento de irrigação. Muito importante saber! Slatter, 2007. Livro importante para cirurgia. A – Artéria esplênica B – Artéria gástrica esquerda D – Artéria esofágica F – Artéria gástrica direita J – Artéria gastroepiplóica direita K – Artéria gastroepiplóica esquerda.

Técnicas cirúrgicas no INTESTINO

  • Anatomia comparada: 1 - Camada mucosa 2 - Camada submucosa 3 - Camada muscular 4 - Serosa 5 - Mesentério
  • Vascularização intestinal: Artéria mesentérica cranial: Artéria mesentérica caudal:
    • Principais afecções intestinais: Corpos estranhos; Intussuscepção; Aderências e estenose; Neoplasias; Megacólon; Verminoses; Hérnias. 1) Enterotomia: Celiotomia longitudinal mediana Mesogástrica- hipogástrica. Acesso o Borda antimesentérica. Isolamento e reparo. 2) Enterorrafia: Isolamento com compressas úmidas. “Ordenhar” as fezes e ocluir o lúmen. Incisão na borda antimesentérica. Lavagem em SF morna. Omentalizar. Utiliza Fio absorvível (poligliconato, poliglecaprone e PDS) e inabsorvível (nylon ou prolene). Sutura e omentalização.
  • Indicações para Enteroressecção e Enteroanastomose: Megacólon, neoplasia intestinal e Intussuscepção. Descobrir primeiro a causa senão vai sempre ter recidiva. Celiotomia longitudinal mediana – mesogástrica-hipogástrica. Isolamento e incisão. Ligadura das artérias mesentéricas. Liga a borda mesentérica e antimesentérica primeiro. Distribuir os demais pontos. Sutura contínua no mesentério. Utilizar fio absorvível (poligliconato, poliglecaprone e PDS) e inabsorvível (nylon ou prolene). Sutura e omentalização.
  • Enterossecção:
  • Critérios de viabilidade: Diâmetros intestinais distintos.
  • Complicações: Deiscência de sutura, peritonite, estenose, recidiva, vazamento (10-14%) e incontinência.
  • Evitar complicações: OMENTALIZAR! Band-aid Técnicas cirúrgicas no BAÇO 1/3 das plaquetas do animal estão no baço.
  • Principais afecções esplênicas: Hematoma ou rupturas pós-traumáticas, torção, neoplasias primárias ou metastáticas.
  • Anatomia ou Sintopia: estômago
  • Cirúrgicas esplênicas: esplenectomia parcial e esplenectomia total.
    • Esplenectomia parcial: Acesso ao Celiotomia longitudinal mediana. Isolamento. Colocação de pinças hemostáticas (clampes). Sutura contínua simples, festonada, colchoeiro dupla ou U contínuo. Fio absorvível média a longa duração, Monofilamentar (PDS ou poliglecaprone) ou multifilamentar (PGA ou poliglactina 910).
    • Esplenectomia total: Acesso ao Celiotomia longitudinal mediana. Isolamento. Ligaduras efetuadas próxima hilo. LIGADURAS. Fio absorvível média a longa duração (preferível), Monofilamentar (PDS ou poliglecaprone), multifilamentar (PGA ou poliglactina 910). Fio inabsorvível. Ligaduras temporárias com pinças hemostáticas. Em bloco? Preservar os ramos gástricos curtos que suprem o fundo gástrico!!! Sempre preferir a parcial. Ligaduras individuais para esplenectomia, não pode ser em blocos pois pode causar necrose. TUMOR É HISTOPATOLOGIA!!!!

Ruptura e Obstrução. – Todas essas podem ser corrigidas com microcirurgia. Atualmente diversas anormalidades ureterais podem ser corrigidas com micro cirurgias. Evitar a ligadura da artéria e veias renais, em conjunto. Ligar o ureter próximo a vesícula urinária. Sempre dar 2 ligaduras antes de cortar pra não encher de sangue a cavidade abdominal.

  • Nefrectomia parcial: Preservação da função renal, DRC bilateral e Cistos.
  • Nefrotomia: Cálculos renais, exploração da pelve, hematúria e neoplasia.
  • Faz o U pra aproximar e depois a continua simples. TÉCNICAS CIRÚRGICAS NA VESÍCULA URINÁRIA
  • Acesso: Macho x Fêmea
  • Principais afecções vesicais: Cistolitíase, Vesícula Urinária, Uretra, Neoplasia e ruptura. Macho tem que rebater o pênis. O tecido é muito friável.
  • Cistotomia: Isolamento, acesso, Trígono, Vascularização, Reparo, Incisão e Sutura.
  • Cistorrafia: Camadas, fio absorvível (Monofilamentar) (polidioxanona, poliglecaprone). Nada de nylon na bexiga para não dar cálculo. Sutura simples interrompida ou contínua, padrão invaginante (Cushing ou Lembert).
  • Cistotomia: TÉCNICAS CIRÚRGICAS NA URETRA Hidropropulsão – Retropropulsão: Cateter ou sonda; seringa; palpação retal; pressão; analgesia; relaxamento muscular. Não tem mistério em sondar animais, se não tiver conseguindo é por falta de analgesia e sedação estar adequada. Pode usar uma epidural. Relaxamento muscular sempre
  • Anatomia dos animais pequenos:
  • Uretrotomia: Remoção de urólitos, acesso pré-escrotal. Suturas absorvíveis simples interrompidas ou contínuas aposicionais 4-0 ou 5-
  • Uretrostomia: Urolitíase, estenose uretral, trauma, neoplasia uretral ou peniana e hipospadia. Localizar glândula uretral tem que estar totalmente solta para acessar a uretra mais calibrosa. No gato. – cirurgia dolorosa, já que a uretra está ali protegida e dentro do pênis, “do nada”, coloca ela para fora e

tem que se revitalizar, mucosa sensível.

  • Complicações possíveis: Deiscência de sutura, peritonite, estenose, edema, inflamação, seroma e recidiva. MICROCIRURGIA Gato é microcirurgia ou bypass
  • Cirurgia Contemporânea.
    1. Duplo J: Catéter utilizado em procedimentos de ureter, permitindo o fluxo da urina para a vesícula urinária. Por dentro do ureter.
  • Tem como finalidade impossibilitar futuras obstruções, extravasamentos ou edemas pós cirúrgicos.
  • Pode ser mantido no paciente durante meses ou até anos, dependendo da necessidade.
    1. Bypass (Sub): Através da utilização deste dispositivo a urina passa através de um sistema artificial, colocado cirurgicamente, e evitando o ureter do animal que não se encontra mais viável. Consiste na colocação de um cateter de nefrostomia (no rim) e outro de cistostomia (na bexiga) conectados a um sistema porta subcutâneo que permite a lavagem do dispositivo e a recolha de urina para análise. Por fora do ureter
  • Principais benefícios: É a técnica mais indicada em caso de múltiplos cálculos num ou ambos os ureteres. Taxa de mortalidade bastante reduzidas (rondando os 6%) e a taxas elevadas de sobrevida. Tendo em conta o pequeno tamanho dos ureteres dos gatos, torna-se numa técnica de eleição devido à ausência de formação de estenoses no local onde se removeriam cálculos.

TÉCNICAS CIR. SIST. URINÁRIO

Nefrectomia e cistotomia são pra retirada de cálculo. 1 a cada 3 gatos vão ter doença renal e cão de 1 a 7. No equino é questão aguda, lesão por esforço. TÉCNICAS CIR. NOS RINS Urolitiase – neoplasias – DRC e IRA- trauma Urolitiase não se tira mais os rins. Hemoperitoneo por trauma. Acesso: celiotomias

  • paracostal
  • Longitudinal mediana
  • longitudinal paramediana (abrir pela linha alba pq sangra menos) ] Dificuldade acesso:
  • Deslocamento intestinal
  • Aderências
  • Alteração da anatomia normal Tumores criam neovascularizações para se manterem vivos. O rim é retroperitoneal então o acesso é difícil.
  • Isolamento com compressas úmidas para não cair nenhum tipo de urina ou cálculo dentro do abdômen do paciente.
  • Ligar um de cada vez (artéria e veia).