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Resumo da técnica de obturação mais comumente usada, sendo descrita toda a sequencia técnica.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
O selamento de um canal radicular pelo material obturador está relacionado muito mais à geometria do preparo e a textura (irregularidades) da superfície das paredes do canal radicular do que à técnica de obturação empregada. Também é preciso ressaltar que o selamento de um canal radicular está relacionado muito mais às propriedades dos materiais obturadores (cimentos e guta-percha) do que à técnica de obturação empregada. Isso porque os materiais obturadores rotineiramente são os mesmos, variando apenas a técnica de obturação.
Compactação lateral O termo compactação lateral refere-se à colocação sucessiva de cones auxiliares lateralmente a um cone principal bem adaptado e cimentado no canal. O espaço para os cones auxiliares comumente é criado pela ação de espaçadores. A técnica de compactação lateral pode ser utilizada na grande maioria das situações clínicas. Contudo, em casos de curvatura extrema, aberrações anatômicas ou reabsorções interna e externa, esta técnica deve ser modificada pela de obturação com cone único de guta-percha ou substituída por uma que empregue a termoplastificação da guta-percha. Passos: I. Seleção do espaçador : -Os espaçadores têm a função de abrir espaços para a colocação de cones acessórios lateralmente ao principal; -Espaçadores digitais devem ser preferidos em relação aos manuais, Pois os digitais permitem maior sensibilidade tátil para avaliar a resistência ao avanço do instrumento;
-O espaçador a ser utilizado é o de maior diâmetro, que possa penetrar livremente no canal de 2 a 3 mm aquém do comprimento de trabalho (CT) sem transmitir, durante a obturação, força excessiva nas paredes do canal.
II. Seleção do cone principal: -O cone é escolhido em função do diâmetro em D0 e da conicidade da haste helicoidal cônica do instrumento empregado no preparo apical do canal radicular.
-Critérios para seleção do cone principal: a)Inspeção visual: Apreende-se o cone com uma pinça clínica, introduzindo-o no canal até o CT. Após sua retirada, ele não deve apresentar distorções (resultantes de pressão apical exercida durante a introdução de um cone de diâmetro inferior ao do canal). Se o cone não alcança esta medida, outro de diâmetro imediatamente inferior deve ser testado. Obs: importante lembrar o ultimo instrumento que trabalhou-se em todo o CT.
b)Inspeção tátil: Uma vez que o cone atinja o CT, o que inicialmente é avaliado de forma visual, ele deve oferecer certa resistência ao deslocamento coronário. A resistência ao deslocamento oferecido pelo cone deve ser tanto no sentido coronário quanto no apical. Assim, o cone que alcança o CT não deve ultrapassar esta medida.
c) Inspeção radiográfica: Aprovado no teste visual e tátil, o cone é posicionado no canal e o dente radiografado para confirmar a exatidão da seleção. A radiografia da prova do cone representa a oportunidade final de avaliação de todas as etapas operatórias, mostrando se o limite apical de trabalho está correto e se ocorreram alterações na forma original do canal radicular. Mostrará também, dentro das resoluções proporcionadas pela técnica radiográfica, o ajuste do cone às paredes do segmento apical do canal.
-Uma melhor adaptação poderá ser obtida moldando-se o preparo apical por meio da plastificação da ponta do cone em solventes orgânicos ou pelo calor. -Após a moldagem apical, devemos realizar marcas, na face vestibular da coroa dentária e na extremidade extracoronária do cone, que permitam o posterior posicionamento e adaptação deste junto ao batente apical.
III. Secagem do canal -Após abundante irrigação-aspiração, inicialmente realizamos a secagem do canal, utilizando
VII. Compactação Vertical Final -Os cones que protraem na câmara pulpar são cortados com instrumento aquecido (espátula de inserção nº 1) em sentido lateral, de encontro à parede dentinária na embocadura do canal.
-Feitos os ajustes, quando necessário, limpa-se completamente a câmara pulpar com álcool etílico, removendo-se todos os resíduos de material obturador. -Toma-se uma radiografia para avaliar o limite cervical da obturação e, se necessário, fazer os devidos reajustes. -A cavidade coronária deve ser preenchida com material selador temporário.
Referencia: Lopes e Siqueira. Endodontia: biologia e técnica, 4ª edição.