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Abordagem sobre tecido muscular
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
O tecido muscular é um dos 4 tipos de tecido presente no nosso organismo e possui uma característica individual que nos permite movimento: a CONTRAÇÃO , através do deslizamento e deslocamento de suas fibras alongadas que dependem de estímulos neurais mediados por neurotransmissores e da hidrólise de ATP para transformar a energia química em energia mecânica, podendo esses estímulos ainda caracterizar os movimentos como voluntários ou involuntários e consequentemente caracterizam os músculos de acordo com esse controle, que apresentam diferentes morfologias de acordo com a taxa de diferenciação celular e sua funcionalidade para tornarem-se aptas a contrair. MM. ESTRIADO ESQUELÉTICO Classificação mais ativa do músculo, é o responsável pelos movimentos voluntários do nosso corpo. Possui células bem alongadas e multinucleadas em função da fusão de muitas células precursoras (mioblastos), além de um alto grau de organização de suas fibras apresentando estriações características e TRANSVERSAIS. Essas fibras são circundadas por bainhas de tecido conjuntivo que se estendem desde a sua origem até sua inserção nos ossos, tendões e órgãos formando as camadas do: epimísio, perimísio e endomísio. O Epimísio reveste toda a extensão externa do músculo correspondente a FÁSCIA , o perimísio envolve alguns conjuntos de fibras musculares formando o FASCÍCULO , enquanto o endomísio reveste internamente cada fibra muscular individualmente A membrana plasmáticas de cada feixe muscular é denominado sarcolema, essa envolve internamente os miofilamentos de actina e miosina e as miofibrilas, circundadas por uma lâmina basal e células satélites. Essa membrana plasmática emite invaginações denominadas túbulos T até o interior do citoplasma da célula (sarcoplasma), sendo elas responsáveis por fazer uma mediação direta com os canais membranosos do retículo sarcoplasmático, formando o que conhecemos por tríade, um túbulo T central e as cisternas laterais do retículo.
Células satélite apresentam núcleos claros e evidentes e os núcleos das células musculares são mais densos e apresentam-se lateralmente as fibras musculares. ! As células satélites ativadas por trauma ou estresse mecânico são capazes de se auto-renovar e proliferar. A expressão dos fatores reguladores miogênicos (p. ex., Myf5 e MyoD) ativam as células satélites, que se transformam em células precursoras miogênicas (que formam células musculares) ou em células da população lateral, UNIDADE FUNCIONAL DO MÚSCULO ESQUELÉTICO: SARCOMERO Identificar: -Linha Z: forma um suporte transversal para os filamentos do sarcômero -Linha M: composta pela enzima creatina-cinase, enzima de montagem da miosina e formação de ATP a partir da fosfocreatina e ADP. -Banda A: anisotropica: contém os filamentos de miosina mais actina
Para entender os mecanismos da contração dos músculos estriados esqueléticos é necessário compreender as proteínas que constituem os filamentos finos correspondentes a BANDA I e os filamentos grossos da BANDA A. Os filamentos finos são formados por: Actina F, Tropomiosina e Troponina e esses são ancorados as Linhas Z. Os filamentos grossos são formados por Miosina II e estes estão ligados a linha M do sarcômero pela proteína titina. (1) A contração muscular inicia com o potencial de ação que é gerado pelos neurônios motores, que constituem os nervos, e é propagado nas placas motoras(junção neuro-muscular) pela liberação do neurotransmissor de acetilcolina e o impulso segue pelos Túbulos T até as regiões mais internas dos sarcômeros. (2) O potencial de ação acaba despolarizando a membrana dos túbulos T e acaba liberando o cálcio que ali é armazenado por um canal de Ca2+^ dependente de voltagem. O cálcio que é liberado pelos túbulos T ativa um outro canal de Ca2+^ dependente de ligante dos retículos
sarcoplasmáticos e aumentam ainda mais a concentração de cálcio presente no sarcoplasma (citosol) (3) O cálcio em altas concentrações se liga a proteína TROPONINA , que constitui os filamentos finos juntos da actina, e desloca a proteína TROPOMIOSINA liberando o sítio de ligação da miosina na actina que antes encontrava-se encoberto (4) O sítio de ligação liberado permite agora que a MIOSINA dos filamentos grossos se ligue a actina. (5) A cabeça da miosina se desloca sobre o filamento de actina a partir da hidrólise de ATP. Quando o ATP está ligado a cabeça da miosina essa encontra-se desligada do sítio ativo da actina. Apenas quando ele começa a ser hidrolisado, formando ADP+Pi, a miosina se liga a um sítio ativo presente no filamento de actina por uma mudança de conformação, formando formando pontes cruzadas. (6) A ligação da miosina a actina, permite o deslizamento das fibras. Quando o ADP e Pi são liberados a miosina permanece ligada a actina até que um novo ATP faça com que a sua cabeça volte a conformação inicial e posteriormente, com uma nova hidrólise possa se ligar a outro sítio ativo de actina e deslizar os filamentos finos. ! A presença de ATP pode tanto permitir uma nova ligação ao sítio ativo ou fazer com que a miosina permaneça relaxada em baixas concentrações de Ca2+. MÚSCULO ESTRIADO CÁRDIADO São células alongadas e ramificadas, que podem possuir de um a dois núcleos centrais. Suas fibras ainda são organizadas mas ainda menos que os estriado cardíaco.Seus núcleos não são periféricos e apresentam inúmeras junções GAP e desmossomos.Suas unidades ainda se organizam em sarcômeros e apresentam um comportamento sincicial, apresentando um túbulo transverso por sarcômero apenas. Seu revestimento é formado de fora para dentro por: epicárdio, miocárdio e endocárdio LÂMINA DE M. ESTRIADO CARDIACO Apontado está o núcleo da célula muscular, mais central. É possível observar as estriações acompanhadas dos discos intercalares, característico da organização do músculo cardíaco MÚSCULO LISO Controlado pelo sistema nervoso autônomo, esse tipo muscular tem contração involuntária e é encontrado em camadas ou feixes nas paredes do trato digestório, ductos biliares, na bexiga, no trato respiratório, no útero, no intestino, etc. É o conjunto de fibras que ao contrário das estriadas, apresenta um formato fusiforme e afilada , possuindo apenas um núcleo
Assim como no músculo estriado esquelético, o músculo liso necessita de Ca2+^ para ativar a contração das fibras de miosina que estão dispostas em rede. Ao contrário do que acontece no m. esquelético, o cálcio aqui é liberado a partir de um mecanismo de fosforilação, ativada por uma cascata de fosforilação mediada por uma uma proteína trans-membrana e proteínas G que iram liberar cAMP , que ira ativar proteinas quinase, que irão permitir que o retículo sarcoplasmático libere cálcio para as fibras musculares. O Ca2+^ liberado irá se ligar a proteínas calmodulina e formar um complexo Ca2+/calmodulina capaz de tornar ativa uma cinase de cadeia leve de miosina, que vai ser a responsável pela fosforilação do ATP da miosina e a ligação a sítios ativos na actina, que aqui no músculo liso não possui outras proteínas junto dela.