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Este documento investiga o potencial do ritmo tecnobrega, popular no pará, para as aulas de educação física em escolas. Através de uma pesquisa qualitativa, a autora analisa a literatura sobre o tema e faz um levantamento com agentes ligados ao ritmo e uma docente de educação física. O tecnobrega é visto como um gerador de renda e forma de envolver alunos em discussões culturais, além de estimular a construção de identidade cultural e compreensão da cultura local.
Tipologia: Notas de aula
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TECNOBREGA: os contrastes de uma identidade cultural para o jovem periférico.
TECNOBREGA: os contrastes de uma identidade cultural para o jovem periférico.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Castanhal, como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciada em Educação Física.
Orientado: Profa. Dra. Lilian Silva de Sales.
Dedico este trabalho a meus queridos pais, dona Madalena Silva, seu Sandoval Ferreira e Marcilene Monteiro, principais apoiadores deste caminho que escolhi pra trilhar. Ao senhor Diego Maia pelo apoio moral, emocional e sublime paciência. Pelo divino amor que todos guardam por mim. Amo vocês!
Antes de agradecer, peço desculpas a todas as pessoas que eu decepcionei neste percurso de procrastinação do meu trabalho. Agradeço meus pais Madalena Silva e Sandoval Neves, principais incentivadores e patrocinadores desta loucura que é buscar o aprendizado, dizer- lhes que os amo demais, que os levarei pra sempre em minha vida e, nenhuma gratidão será suficiente pro amor que vocês me deram. Agradeço minha mãe biológica Marcilene Monteiro pelo apoio, carinho e compreensão. A levarei junto em todas as caminhadas. Agradeço ao meu amigo e amor da minha vida Diego Maia, que me apoiou e me ajudou a encontrar os interlocutores para produção desse trabalho. Agradeço meu pai biológico Alacid Ribeiro, pelo pouco que tem e ainda pensar em mim. Agradeço minha orientadora Lilian Sales pela paciência por causa da minha procrastinação. Por ter aceitado este trabalho e não ter desistindo de mim. Agradeço também por ter me ajudado em momentos difíceis da minha vida. Agradeço a minha primeira coorientadora Ester Correa pelo ponta pé inicial (e me desculpar pelo filho do nosso relacionamento “homointelectual” não sair do papel). Agradeço minhas amigas de faculdade (grupo “@escrotas”) Alana Luana, Ana Paula, Camilla Thaizy, Letícia Cruz por estarem ao meu lado todo percurso acadêmico. E minhas amigas aleatórias Paula Barros, Ana Paula Alves pelas vivencias acadêmicas e cotidianas. Agradeço a tia Vilma Monteiro, tio Francisco Furtunato, Caroline Monteiro e Francisco Neto por me adotarem e acolherem por um tempo em vosso lar. Foram vivências maravilhosas, sou muito grata por isso. Agradeço a Mãe Maria, a Família Neves, Família Machado, Família Malato Maia, Família Vale Chagas, Família Araújo pela acolhida em suas vidas e suas casas. Agradeço minhas amigas e irmãs Ana Paula e Jacqueline Araújo, pelos momentos em nossos lares do Yellow House /Casarão 1000 house.
"Ao pensarmos no nosso fazer acabamos por estimular a produção cultural e não somente a reprodução”. (Martha Souza, 2019).
O Tecnobrega é um ritmo dançante paraense que mistura elementos da cultura local com batidas eletrônicas, muito apreciado pelos jovens, especialmente os que residem em periferias. Por estar presente nos espaços de lazer, residências e ainda ser um gerador de renda para jovens e adultos, é importante investigar as contribuições do ritmo para a cultura e vida do jovem periférico. Com isso, propõem- se novas abordagens no conteúdo de dança em aulas de Educação Física, destacando este ritmo como forma de envolver o aluno, não apenas na dança, mas fomentando discussões culturais em classe. A pesquisa desenvolvida foi do tipo qualitativa, dividida em revisão da literatura sobre o tema e levantamento qualitativo sobre o Tecnobrega com os agentes ligados ao ritmo e uma docente de Educação Física. O teor da pesquisa e as afirmações dos respondentes apontam para o potencial poder cultural da implementação desse ritmo, pois estimula a construção de sua identidade cultural e a compreensão da cultura local sobre ele, bem como sobre a produção do ritmo, que é gerador de renda para muitos desses jovens. Portanto, sendo a aula de Educação Física um local de construção humana, tais momentos serão potencializados ao incluir esse importante ritmo da cultura paraense. Palavras-chave: Educação Física. Corporeidade. Cultura paraense. Tecnobrega.
1 Figura 1 .......................................................................................... 34
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estilo musical dançante, e distinto formato de socialização e representação de gostos e vestuário. Moldando o que poderia ser identificado como uma identidade cultural aos jovens suburbanos e interioranos da região paraense. Dando seguimento ao assunto pertinente surge o questionamento sobre a valorização e afirmação de identidades dos ritmos Amazônico, sobretudo o Tecnobrega e como consolidar a presença desse ritmo nas escolas através da Educação Física. Desta forma, refletiremos novas dinâmicas para o conteúdo de dança nas aulas de Educação Física, trazendo maior visibilidade ao estilo periférico, através do ritmo Tecnobrega nas escolas. Analisando a relação do jovem periférico da cidade de Belém por meio da ótica da produção do ritmo Tecnobrega, dando espaço para uma discussão cultural nas aulas de Educação Física. Este trabalho estrutura-se em seis tópicos, o primeiro de caráter introdutório, contendo os objetivos; o segundo, sobre a abordagem metodológica do trabalho; o terceiro capítulo, intitulado “Culturas: Entre o erudito, o popular e a cultura de massa”, trata de conceitos de culturas entre suas principais vertentes para compreensão inicial do tema Tecnobrega. O quarto capítulo, “Folclore e manifestações regionais paraenses”, promove uma reflexão a respeito de manifestações folclóricas; o quinto capítulo, “Carimbolando: uma breve história sobre o ritmo Carimbó”, aborda o contexto histórico do Carimbó e como este ritmo contribuiu no surgimento do Brega (paraense) e do Tecnobrega. O sexto e último capítulo, “O ritmo do povão: Brega e Tecnobrega, culturas da existência a resistência do povo paraense”, segue dividido em três subcapítulos , “O Brega e seus contrastes pluralísticos,” “Tecnobrega: entre preconceitos e visibilidades,” e “Um ritmo de contribuições.” São tratadas as questões históricas e culturais desses ritmos, bem como suas contribuições culturais e o diálogo entre o campo de educação e corporeidade, essencialmente Educação Física.
Este trabalho é fruto de uma pesquisa qualitativa, dividida em duas etapas:
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sendo a primeira uma revisão da literatura sobre os assuntos pertinentes ao Tecnobrega, cultura e folclore, relacionando-os à disciplina Educação Física. Durante a segunda fase, fez-se levantamento de pesquisa de campo em caráter qualitativo sobre o Tecnobrega e a visão dos agentes diretamente ligados ao ritmo, bem como de um atuante da área escolar, especifico da disciplina Educação Física. Foram escolhidos quatro indivíduos atuantes do gênero musical Tecnobrega, sendo dois adultos do sexo masculino e do feminino, Produtor/DJ (54 anos) e Cantora (44 anos) respectivamente, dois jovens com idade entre 22 e 25 anos, sendo um Líder e um integrante de Equipe de aparelhagem. Sob a necessidade na promoção de um diálogo no campo da Educação Física, solicitou-se o convite a uma Docente atuante no curso Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal do Pará. Nesta prática, tomou-se como auxilio os autores Gerhardt e Silveira (2009, p. 31), e sua concepção sobre esse tipo de abordagem.
A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. Os pesquisadores que adotam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua especificidade, o que pressupõe uma metodologia própria.
Para a coleta de dados, utilizou-se a entrevista semiestruturada devido ao “seu caráter aberto” (MAY, 2004, p. 149), que possibilita uma melhor comunicação com os entrevistados, pois “o entrevistador permite ao entrevistado falar livremente sobre o assunto, mas, quando este se desvia do tema original, esforça-se para a sua retomada” (GIL, 1999, p. 120). A seguir, os questionamentos feitos aos respondentes: “Como foi seu primeiro contato com o Tecnobrega?”; “Tu enxergas o Tecnobrega como um ritmo desvalorizado no estado e no país? Por que?”; “Quais as contribuições sociais destes ritmos?”; “Em que tu acreditas que o Tecnobrega poderia proporcionar para as aulas de Educação Física no ambiente escolar?” Devido aos desencontros com dois dos cinco entrevistado, o líder de Equipe Breno Oliveira e a Professora Mestre Martha Souza precisaram ser entrevistado virtualmente através do aplicativo de mensagem instantânea, conhecida como
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choupana de palha ou um edifício de concreto, mas na tessitura de sensações, saberes, sentidos, significados, sensibilidade e sociabilidades com que pessoas e grupos de pessoas atribuem socialmente palavras e ideias, visões e versões partilhadas ao que vivem, criam e fazem ao compartilharem universos simbólicos que elas criam e de que vivem” (BRANDÃO, 2009, p. 718). Então cultura, para além do material pode ser uma música, um poema, uma estória, danças, reflexões, tradições, crenças, eventos, valores, comportamento social, coisas produzidas por seres humanos para seres humanos. Como pode ser compreendido por Brandão (2009, p. 119).
Culturas são panelas de barro ou de alumínio, mas também receitas de culinária e sistemas sociais indicando como as pessoas de um grupo devem proceder quando comem. São vestimentas de palha ou de pano acompanhadas de preceitos e princípios sobre modos de se vestir em diferentes situações sociais e rituais.
Segundo Frade (apud EVANGELISTA, 2007, p. 20), “na época medieval existia apenas a cultura da maioria, transmitida de maneira informal nos lugares públicos como mercados, feiras praças, igrejas, e, portanto, disponível a todos. Porém, se para a maioria havia uma só cultura, para a minoria havia outra tradição, transmitida de maneira formal em instituições exclusivas, onde a tradição clássica era considerada como algo sério e valioso, e, a tradição popular considerada como sinônimo de diversão.” “Da perspectiva do que poderíamos chamar – em nome de uma controvertida, mas sempre justificada oposição – de cultura erudita, cultura letrada, cultura acadêmica, cultura hegemônica ou mesmo cultura dominante, o reconhecimento de que ‘as gentes do povo’ também são criadoras e possuem formas próprias ou apropriadas de cultura, é bastante tardio. Surge em algumas áreas da Europa no século XVIII, mas torna-se tema de pesquisa e teoria apenas ao longo do século XIX” (BRANDÃO, 2009, P. 726). Cultura popular tem muitos significados quando falamos de manifestações populares, assim como o folclore. No entanto, embora comparadas, sobrepostas a sinônimos uma a outra, trazem significações diferentes. Segundo Domingues (2011, p. 403) “Na visão tradicional, cultura popular consiste em todos os valores materiais e simbólicos (música, dança, festas,
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literatura, arte, moda, culinária, religião, lendas, superstições etc.) produzidos pelos extratos inferiores, pelas camadas iletradas e mais baixas da sociedade, ao passo que cultura erudita (ou de elite) é aquela produzida pelos extratos superiores ou pelas camadas letradas, cultas e dotadas de saber ilustrado”. Ao falar de cultura e suas categorias, cultura erudita, cultura popular, folclore e cultura de massa Evangelista (2007, p.20) declara que “essas categorias são criadas pelas elites na tentativa de distanciar-se da camada popular da sociedade, como se fosse uma medida de ‘purificação’”. Pois há muito preconceito e tentativas da elite de desmerecer as tradições criadas pelas classes mais pobres ou civilizações nativas. A origem do saber popular, as limitações ao acesso de culturas sofisticadas como museus, concertos, peças em teatros entre outros eventos são motivos relevantes no entretenimento elitizado pela alta classe, o que consiste em mais produções de entretenimentos para o povo menos favorecidos.
A relação entre a cultura erudita (ou da elite intelectual) e a cultura popular passa tanto pelas formas quanto pelo conteúdo dos sistemas de representações. Por isso o cruzamento entre ambos os domínios não pode ser entendido como uma relação de exterioridade envolvendo dois conjuntos estabelecidos aprioristicamente e sobrepostos (um letrado, o outro iletrado). Pelo contrário, esse cruzamento – ou zonas de fronteiras – entre o chamado “erudito” e o “popular” produz encontros e reencontros, espécie de fusões culturais (DOMINGUES, 2011, p. 404).
Como podemos considerar de exemplo o ritmo Carimbó, que antes de se popularizar e ser reconhecido como patrimônio cultural imaterial, era uma importante representação popular das classes mais pobres, ao qual era símbolo de lutas e representatividade. Expandiu-se e se tornou muito considerada pela elite paraense, em que produtores o abstrai e os reproduzem aos moldes sofisticados para degustação de turistas e a burguesia em bares conceituados. Esse a exemplo de muitos outros estilos outrora marginalizados se tornaram estimados ao gosto de outra camada social. Podemos dizer então que o Carimbó, símbolo de cultura popular, conceituado pela elite paraense, também permeou entre os meios de comunicações e se entrelaçou a outras roupagens. Este se fundiu a outros estilos musicais paraenses e promoveu experimentações de musicalidades.
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O saber do povo é algo muito significativo na região do nordeste paraense, embora não podendo entender o que é o folclore^2 e como o praticam, ele está presente no cotidiano desses indivíduos, pois o folclore está ligado às práticas de curas, alimentação com forte herança indígena, hábitos de diversão, danças, crendices entre tantos outros hábitos. Somente em 1946, o termo folclore foi criado por William Jhon Thoms e publicado pela revista The Atheneum, em Londres no dia 22 de agosto (EVANGELISTA, 2007, p. 28). “Folk,” que significa povo e “Lore” que significa conhecimento, instrução, educação, ficando entendido como o Saber do povo. Evangelista (2007, p. 28) também ressalta que inicialmente “o termo surge na tentativa de sistematizar e categorizar as tradições populares pela cultura erudita, a fim de se apropriar delas e continuar montando estratégias de dominação, além disso, o termo vem para dar conta do estudo e da preservação das chamadas ‘antiguidades populares’, assim eram chamadas também de literatura popular, mas na verdade essas antiguidades eram o próprio saber do povo e muito mais que literatura”. Colocando essa concepção crítica no ambiente paraense, podemos dizer que o folclore paraense em termos de ritmos como o Carimbó, seriam pouco valorizadas por parte da sociedade mais abastada. No entanto, Carimbó, após sua ascensão nacional por músicos regionais e o reconhecimento como Patrimônio Cultural imaterial, foi tomado e consumido pela elite também, enquanto o Brega e Tecnobrega continuaram as margens da representação cultural, categorizada com muito preconceito e rejeição por boa parte da sociedade, em diferentes classes, ou por indiferença ou até por vergonha. Mas isso, discutir-se-á mais à frente. Muito se discute sobre folclore e cultura popular Brandão (2006, p. 35-48) considera o folclore como tradicional, pois “é através dela que prevalece a resistência contra a dominação, a colonização, mantendo suas origens e tudo aquilo que caracteriza um povo; coletivizando, onde através da aceitação é conhecido e
(^2) [...] ele é pensado como algo que está fora da realidade das pessoas, como algo que está perdido no contexto social. Porém, o folclore está vivo no cotidiano da sociedade, mesmo que eles não tenham consciência de que vivem o folclore, pois ele está presente nas coisas mais simples do dia-a- dia como: tomar um chá quando se está com dor de barriga, tomar um banho de cheiro no mês de junho, levar o filho na “benzedeira” (EVANGELISTA, 2007, p.29).
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reproduzido sofrendo modificações de grupo para grupo, de acordo com cada realidade”. Evangelista (2007, p 32) diz que “mesmo com o domínio capitalista, o folclore continua latente, pois ele é passível de adaptações. É dinâmico e, com isso, continua a se conservar no cotidiano das pessoas, como já dissemos nas coisas mais simples, sem perder seu valor para quem o produz e o vive de forma consciente”. Brandão (2006, p. 55), explica que “grupos folclóricos surgem por uma necessidade dos produtores de folclore de resgatar e preservar tradições, que por imposição do sistema capitalista, foram obrigados a abandonar sua terra natal em busca de melhores condições de vida e de trabalho, e para isso precisaram se adaptar a um novo estilo de vida, deixando de lado seus costumes e crenças. Assim, os grupos surgem para preservar sua identidade, porém, suas manifestações perdem seu significado, sua antiga estrutura original, para se adaptar as periferias das cidades e encontrando maneiras de sobreviver”. Podemos tomar como exemplo os movimento de grupos parafolclóricos, que por amor e necessidade financeira também, se veem encarregadas de resgatar e promover as danças folclóricas regionais. São grupos de músicos e dançarinos, que cultuam os ritmos tradicionais populares da região, praças, eventos de nível nacionais e regionais, além de utilizarem plataformas de comunicações para divulgar folclore paraense. E as constantes significações do folclore, transferem-se a reformulação se ressignificando ao passar do tempo entre os povos, tanto aqueles que permanecem em sua região quanto os indivíduos que se remanejam a outras cidades entendendo ou não seu comprometimento com as tradições.
Existem muitos manifestações tradicionais no Pará, como Xote, Siriá, Lundú, Retumbão, Dança do Maçarico, Dança de Marimbé, a Dança da Desfeiteira, a Dança da Ciranda do Norte. Porém, a mais destacada e popular é o Carimbó. Todos os estilos mencionados, mais alguns esquecidos, poucos estudados, vistos ou