Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

TCC Claudemir Roberto Silva Jun 2011, Teses (TCC) de Engenharia de Produção

Análise de ocorrências de campo

Tipologia: Teses (TCC)

2014

Compartilhado em 21/12/2014

claudemir-roberto-silva-4
claudemir-roberto-silva-4 🇧🇷

5

(1)

6 documentos

1 / 58

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO
CLAUDEMIR ROBERTO SILVA
PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DE UMA METODOLOGIA PARA
ANÁLISE DE OCORRÊNCIAS DE CAMPO NA ÁREA INDUSTRIAL
Botucatu - SP
Junho 2011
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a

Pré-visualização parcial do texto

Baixe TCC Claudemir Roberto Silva Jun 2011 e outras Teses (TCC) em PDF para Engenharia de Produção, somente na Docsity!

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO

CLAUDEMIR ROBERTO SILVA

PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DE UMA METODOLOGIA PARA

ANÁLISE DE OCORRÊNCIAS DE CAMPO NA ÁREA INDUSTRIAL

Botucatu - SP Junho – 2011

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO

CLAUDEMIR ROBERTO SILVA

PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DE UMA METODOLOGIA PARA

ANÁLISE DE OCORRÊNCIAS DE CAMPO NA ÁREA INDUSTRIAL

Orientador: Prof. Ms. Gilson Eduardo Tarrento

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à FATEC - Faculdade de Tecnologia de Botucatu, para obtenção do título de Tecnólogo do Curso Superior de Produção Industrial.

Botucatu - SP Junho – 2011

AGRADECIMENTOS

É difícil encontrar todas as palavras para agradecer as pessoas que direta ou indiretamente fazem parte de minha vida e que colaboraram com este trabalho. Agradeço aos meus pais, Jarbas e Maria pelos momentos importantes em minha educação, pelos acertos que foram mais do que erros e tudo de bom que eles ainda podem me dar, a todos os meus familiares, aos mais próximos, irmãos e irmãs que sempre estão comigo, se não fisicamente, em minhas orações, a minha esposa Giovana pelas inúmeras dificuldades que passamos durante o período letivo e que em nenhum momento me deixou desistir, me ajudando, encorajando e me amando, as minhas filhas por me darem tantos momentos felizes e especialmente a minha filha Gabriela que mostrou que tudo é possível quando se tem Deus no coração, ao amigo, professor e orientador Gilson Eduardo Tarrento, por acreditar em meu trabalho, e principalmente por sua dedicação, profissionalismo e amizade. Agradeço a todos os professores que compartilharam seus conhecimentos e mostraram o quanto é importante um curso superior, pelo aprendizado e convivência, a empresa onde pude realizar meu trabalho, principalmente aos amigos de trabalho que não mediram esforços para me ajudar nos momentos de necessidades. Aos colegas de sala que se tornaram cúmplices nos três anos de convivência, e sabem quanto eles foram importantes em todos os momentos, aos colaboradores desta instituição que em todos os momentos se dedicaram ao seu trabalho para proporcionar as atividades. Por fim, agradeço a Deus por ter me proporcionado esta oportunidade, por ter iluminado meu caminho nesta trajetória e poder chegar a mais um degrau em minha vida e ter a imensurável sensação de dever comprido.

"Sede fortes e corajosos; não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o

Senhor vosso Deus é quem vai convosco: não vos deixará nem vos desamparará."

Deuteronômio 31.

“Não diga que a vitória está perdida se é de batalhas que se vive a vida.”

Raul Seixas

“O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”

Albert Einstein

“Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é

realidade”

Raul Seixas

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE TABELAS

Tabela Página Tabela 1 - Distribuição das ESCs dentro do Brasil ............................................................... 33 Tabela 2 - Distribuição das ESCs dentro do Brasil ............................................................... 34 Tabela 3 - Distribuição das ESCs Fora do Brasil .................................................................. 34 Tabela 4 - Distribuição das ESCs Fora do Brasil .................................................................. 34 Tabela 5 - Família de ocorrências ......................................................................................... 47 Tabela 6 - Custos especiais .................................................................................................. 49

  • Figura 1 - Fábricas da Encarroçadora Irizar no mundo Figura Página
  • Figura 2 - Fluxograma para atendimento de Pós Venda
  • Figura 3 - Pontos autorizados em manutenção para carroceria no Brasil
  • Figura 4 - Pontos autorizados em manutenção para ar condicionado no Brasil
  • Figura 5 - Pontos autorizados em manutenção em carroceria fora do Brasil
  • Figura 6 - Pontos autorizados em manutenção em Ar Condicionado fora do Brasil...............
  • Figura 7 - Números de profissionais treinados e o total em
  • Figura 8 - Números de profissionais treinados no mercado internacional em
  • Figura 9 - Home Page de Pós Venda da Empresa objeto deste trabalho
  • Figura 10 - Crescimento de acesso no site de Pós Venda
  • Figura 11 - Página da Web com os pontos homologados
  • Figura 12 - Relatório de ocorrências de campo
  • Figura 13 - Controle de ocorrências de campo
  • Figura 14 - Controle geral de registro dos relatórios de garantia
  • Figura 15 - Cadastro de usuários
  • Figura 16 - Tela de acesso ao sistema Fatiz 1.0
  • Figura 17 - Cadastro de representante...................................................................................
  • Figura 18 - Relatório de ocorrência
  • Figura 19 - Tabela de tempos padrão
  • Figura 20 - Relatório de ocorrência - Aprovação
  • Figura 21 - Relatórios de gestão
  • Figura 22 - Sistema Fatiz 1.0
  • RESUMO
  • 1 INTRODUÇÃO
  • 1.1 Objetivos
  • 1.2 Justificativa
  • 2 REVISÃO DA LITERATURA
  • 2.1 Interpretação do conceito de falhas
  • 2.2 Qualidade e Confiabilidade
  • 2.3 Pós Venda
  • 2.4 A importância dos Sistemas de Informação
  • 3 MATERIAL E MÉTODO
  • 3.1 Método
  • 3.2 Estudo de Caso
  • 3.2.1 Descrição da Empresa
  • 3.2.3 Estrutura para atendimento
  • 3.2.4 Processo atual dos relatórios de campo
  • 3.2.5 Preenchimento do relatório de garantia atual
  • 3.2.6 Análise e aprovação dos relatórios de ocorrências de campo.
  • 3.2.7 Registro das informações e controle pelas ESCs
  • 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
  • 4.1 Inserção de uma página na Web
  • 4.2 Acesso ao sistema
  • 4.3 Nomes de usuários e senha
  • 4.4 Cadastro de representante
  • 4.4.1 Identificação
  • 4.4.2 Contatos......................................................................................................................
  • 4.4.3 Tipos de serviço e valores
  • 4.5 Registros de ocorrências
  • 4.5.1 Cabeçalho do relatório de ocorrências
  • 4.5.2 Registro de ocorrências
  • 4.5.3 Materiais utilizados
  • 4.5.4 Custos especiais
  • 4.5.5 Resumo de custos
  • 4.6 Aprovação dos relatórios de ocorrências.....................................................................
  • 4.6.1 Aprovação – Cabeçalho relatório de ocorrências
  • 4.6.2 Aprovação – Ocorrências
  • 4.6.3 Aprovação – Materiais utilizados
  • 4.6.3 Aprovação – Resumo de custos...................................................................................
  • 4.6.4 Aprovação – Observações
  • 4.7 Relatórios de gestão
  • 4.7.1 Relatórios de ocorrências
  • 4.7.2 Página principal
  • 5 CONCLUSÃO

11

1 INTRODUÇÃO

No Brasil a partir do ano de 1957 iniciou-se o controle e estatísticas dos dados de vendas e exportações para carrocerias de ônibus, Anfavea (2010). Neste período a indústria automobilística se desenvolveu seguindo a implantação de novas tecnologias e o desenvolvimento das regiões do Brasil, seguindo também as dificuldades geradas pelas recessões em nossa economia. As grandes empresas encarroçadoras que se mantiveram no mercado encontraram grandes dificuldades para reagir as dificuldades, com isso as indústrias que hoje estão operando já superaram tudo isso no passado e se hoje já conseguiram ultrapassar tudo isso, adquirindo experiência nos momentos difíceis. Diante deste fato o que na verdade é diferencial entre estas empresas além do produto e tecnologia que elas dominam, é visão do cliente em relação a esta empresa, seu produto e o atendimento que está empresa propõe aos seus clientes. Com isso os serviços de pós venda poderá ser um ponto crucial no momento de decisão de compra deste produto. O Brasil obtém uma malha rodoviária bem extensa e em péssimas condições, em 2009 uma pesquisa da Confederação Nacional de transporte (CNT), identificou que dos 89. quilômetros de estradas federais e estaduais no país, apenas 27.713 quilômetros foram considerados como bom ou ótimo, o restante foi classificada ruim ou péssima. Estes são situações que afetam diretamente as empresas que se utilizam desta malha rodoviária, quanto

13

Para esta gestão ser confiável é indispensável a utilização de um sistema de banco de dados que possibilite a utilização on-line de consultas e relatórios, assim as decisões serão mais eficazes diminuindo diretamente o tempo de atendimento destes clientes. Sustentou-se na hipótese de que a falta de um sistema ou metodologia para análise e registro de falhas de campo que informem as ocorrências com critérios lógicos, ainda não é utilizado com a preocupação que se deveria em empresas com este seguimento. Isso reflete em custo não controlado de garantia, abuso de valores pelos próprios representantes e dificuldade para controlar os gastos que envolvam os serviços no período vigente da garantia. O sistema denominado Fatiz 1.0 terá como principal função a absorção de dados dos atendimentos de ocorrências de campo, estes dados serão inseridos em uma página em HTML com banco de dados MySQL onde as principais informações dos atendimentos serão inseridos, alimentando estes banco de dados para consulta e relatórios futuros.

1.1 Objetivos

Este trabalho tem como objetivo, avaliar todos os mercados com representantes de serviços e peças que atuem no seguimento desta empresa, inserir uma nova metodologia através do sistema FATIZ 1.0 onde se possam registrar as ocorrências de campo on-line parametrizando os critérios de avaliação. Com isso a “ferramenta” será uma grande aliada no dia a dia para controle estatístico e principalmente aumentar a facilidade para atuar junto ao setor de qualidade, processo e produção, também será uma ferramenta de informações comerciais disponíveis a qualquer momento na internet. .

1.2 Justificativa

Este trabalho se justifica pelo fato de que os sistemas e a tecnologia da informação se tornaram um componente vital para o sucesso de empresas e organizações. No seguimento “carroceria para ônibus” e principalmente tratando o tema falhas ou ocorrências de campo. O retorno das informações de maneira lógica e rápida se faz necessário uma vez que cada informação poderá ser um diferencial na qualidade e no processo de montagem destes ônibus. A escolha desta empresa do interior de São Paulo deve-se, justamente, ao fato de se enquadrarem ao escopo deste trabalho, uma vez que a encarroçadora adota um sistema

14

informatizado que foi avaliado, mas não tem um sistema que trate as ocorrências de campo de maneira a torná-la uma ferramenta da qualidade a ser utilizada para melhorar o processo diminuindo o tempo de cada pessoa que está envolvida em todo o processo de avaliação técnica, comercial e financeira, com isso automaticamente o atendimento ao cliente terá mais qualidade, e eficiência.

16

assim definida pelos autores como sendo o fim da habilidade de um componente para o desempenho de uma determinada função. Complementando, Slack et al. (2002, p. 628) afirmam que sempre há a probabilidade de que, ao fabricar um produto ou prestar um serviço, as coisas possam sair erradas. Ainda segundo os autores, aceitar que ocorrerão falhas não é, entretanto, a mesma coisa que ignorá- las. Também não implica que a produção não possa ou não deva tentar minimizá-las. Além disso, nem todas as falhas são igualmente sérias. Algumas falhas são incidentais e podem não ser percebidas. Segundo Yang & Karpur (1997), citados por SOUZA e POSSAMAI (2000), a habilidade do fabricante em projetar e produzir um produto, que atenda às expectativas do cliente durante um prazo esperado, com baixo custo e tempo de desenvolvimento do produto também curto, é a chave para o sucesso no mercado de hoje. É necessário investir em confiabilidade durante as fases de projeto e manufatura no estágio de desenvolvimento de produto a fim de se evitar o custo da não qualidade, que é maior e mais difícil de mensurar. Neste sentido Karsak et al.(2002 ), citados por ALMEIDA et al. (2006) alertam que os níveis de qualidade dos serviços e produtos são estimulados a buscarem um patamar mais alto pela competitividade global das empresas. Com isso é importante uma coerência e sistemática na análise de falhas podem representar a garantia de sobrevivência das empresas, tamanha é a cobrança dos clientes finais e seu meio. Para Slack et al_._ (2002, p. 630) nem todas as falhas são causadas (diretamente) pela produção ou por seus fornecedores. Os clientes podem usar mal os produtos e serviços feitos pela produção. Diante disto Dikmen et al. (2004), citados ALMEIDA et al. (2006) salientam que uma empresa só obtém sucesso quando utiliza bem seus recursos para satisfazer seus clientes, para utilizarem corretamente recursos técnicos e humanos primeiramente é necessário identificar e avaliar os problemas, ou seja, as falhas que podem ocorrer em bem ou serviço. Somente assim é possível fazer uma alocação razoável de recursos em busca da qualidade. De acordo com Slack et al.(2002, p. 635) em termos práticos, os gerentes de produção têm conjuntos de atividades que se relacionam a falhas. O primeiro diz respeito à compreensão de quais falhas estão ocorrendo na produção e por que ocorrem. Uma vez entendida a natureza de todas as falhas, a segunda tarefa é analisar as formas de reduzir a probabilidade de falhas ou minimizar as conseqüências das mesmas. A terceira tarefa é elaborar políticas e procedimentos que ajudem a produção a se recuperar das falhas quando ocorrerem.

17

Com isso Slack et al. (2002, p. 628) comentam que as organizações precisam discriminar as diferentes falhas e prestar atenção especial àquelas que são críticas por si só ou porque podem prejudicar o resto da produção Reforçando o tema, Moreira (2002), citados por Tarrento e Joaquim Jr. (2010), estabelece que falha é a impossibilidade do produto ou parte dele continuar desempenhando as funções habituais, elas podem variar desde a falha repentina, gradativa e até total, com períodos de manutenção longos, até a parada total do componente. No entanto Slack et al. (2002, p. 635) afirmam que quando as falhas ocorrem, os gerentes de produção primeiro devem contar com mecanismos para assegurar que percebam rapidamente que uma falha ocorreu e, segundo, ter procedimentos disponíveis que analisam a falha para descobrir sua causa mais fundamental. Corrêa e Corrêa (2008), citados por Tarrento e Joaquim Jr. (2010), classificam os custos de falhas internas em restos e conseqüências das tentativas de correção, já os custos das falhas externas como, garantia, reclamações de clientes, etc. Nesta direção, é importante recordar que a falha sempre estará ligada a um tipo de custo. Assim, o tratamento deve ser imediato a sua descoberta, evitando maiores custos pois, como adverte Costa (2004, p. 18), os custos de falhas internas e externas representam cerca de 70% do total dos custos da qualidade.

2.2 Qualidade e Confiabilidade

Na busca pela qualidade total em nossos serviços e produtos, devemos sempre levar em consideração alguns conceitos:

  • A satisfação total do cliente: Este é o caminho para a confiança e fidelidade.
  • Disseminação de informações: Precisa-se compartilhar as informações, estar informados e contribuir para que estas informações fluam de uma forma natural dentro da organização, este hábito deve estar na cultura da empresa e em seu cotidiano.
  • Aperfeiçoamento: Somente pode-se traçar um caminho para a qualidade total com um esforço continuado em busca de melhorias e sempre lembrar que somos limitado a nossa capacidade e aperfeiçoamento.
  • Não aceitar erros: Não se pode deixar que erros sejam comuns e que sejam encarados desta forma, também não podemos esquecê-los, temos que saber que eles existem e trabalhar para acertar sempre.

19

De acordo com Reichheld & Sasser Jr. (1990) citados por Milan e Ribeiro (2003), as empresas podem aumentar seu lucros de 25% a 85%, com redução de 5% nas perdas de clientes. Seguindo este raciocínio, Asbrand (1997), citados por Milan e Ribeiro (2003) comentam que a retenção de uma modo geral, pode custar de 4 a 8 vezes menos do que a própria aquisição de clientes. A taxa de retenção de clientes é vista por Rust & Zahorik (1993), citados por Milan e Ribeiro (2003), que o componente mais importante para que a empresa consolide sua participação no mercado, sendo direcionada pela satisfação do cliente. Embora a satisfação de clientes não seja obrigatoriamente revertida em sua lealdade, as empresas devem persegui-la e reconhecer que ela é alcançada pela entrega consistente de valor superior ao cliente. A atração de novos clientes poderia ser vista como um passo intermediário, uma vez que o objetivo é estreitar o relacionamento. Para Berry (2002), citados por Milan e Ribeiro (2003), como estratégia, o ganho de novos clientes pode ser considerado um passo intermediário, uma vez que o importante é conseguir novos clientes com um relacionamento bem estreito e assim ganhar sua lealdade e confiança. Seguindo este raciocínio Reichheld (1993), citados por Milan e Ribeiro (2003) identifica que essa lealdade pode refletir nas decisões pelos quais um competidor pode ou não ser mais lucrativo que seu concorrente. Para Reichheld & Sasser Jr. (1990), citados por Milan e Ribeiro (2003), para almejar a perda zero de clientes, é de extrema importância que todos os colaboradores conheçam o valor de cada cliente ao longo do tempo. E é justamente com esse tempo que os serviços de Pós Venda vêm se destacando entre as grandes indústrias do seguimento deste trabalho, um dos pontos chaves é no momento da necessidade de atendimento. De acordo com Vavra & Pruden (1995), citados por Milan e Ribeiro (2003), o atendimento ao cliente e pós-venda a cada dia estão mais valorizados e inseridos aos negócios, pois já são uma prática de marketing onde o principal foco é a fidelidade e a retenção de seus clientes, assim o grande desafio é reconhecer estes clientes, mostrando-lhes sua importância a empresa e quanto eles são estimados por terem sua preferência. Vavra (1994), citados por Milan e Ribeiro (2003), afirmam que quanto maior o tempo que se reter um cliente, mais vantajoso ele poderá ser aos negócios futuros, e quanto mais

20

tempo este cliente compre de uma mesma empresa, mais ele se tornará dependente de seus serviços e produtos, assim ele ficará menos atingido com ofertas mais baixas da concorrência. Neste sentido, o fato de se ter novas tecnologias inseridas no processo de fabricação das carrocerias de ônibus, torna-se cada dia mais necessário a formação de mão de obra especializada, a fidelidade dos clientes acaba por si própria sendo um fator positivo, pois o fato de se trabalhar por mais tempo com a mesma tecnologia, encurta o caminho e o contexto desta tecnologia e seu agregados tornando-se mais simples sua manutenção. De acordo com Milan e Ribeiro (2003), a retenção dos clientes, a satisfação destes clientes, são sempre investigados pelas empresas e seus departamentos de Produção e Engenharia. Um exemplo deste fato foi no Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP 2002), neste encontro se destacou os 64 artigos que mostravam o valor da satisfação dos clientes, do total de artigos vale ressalva que 10 tratavam diretamente o tema satisfação de clientes.

2.4 A importância dos Sistemas de Informação

Um diferencial que se encontra na atualidade nas grandes empresas que tratam o tema deste trabalho é justamente a “imersão” dos processos que administram as falhas internas e externas através de algum sistema informatizado e principalmente sistemas que se interagem com as diversas filiais que esta empresa pode ou poderá ter no futuro. Sendo assim, é de extrema importância que as empresas busquem sistemas informatizados para gerenciar estes dados que poderão chegar a um volume pequeno no início das operações em campo, mas com o crescimento de seu produto no mercado a busca por serviços e consequentemente as informações de falhas que poderão ocorrer. Serão, certamente bem maior do que a capacidade de gerenciá-los sem o uso de um Sistema de Informação (SI). Diante da realidade de mercado e, conforme Laudon (2004, p. 20) citados por Silva e Boregio (2008), SI são importantes, pois SI tornam-se cada vez mais vitais para o sucesso de empresas e organizações. Os SI constituem um campo de estudo essencial em administração e gerenciamento de empresas, uma vez que as áreas funcionais e operacionais são de extrema importância. Para um gestor, gerente, empresário ou profissional de negócio, a compreensão básica de SI é tão importante tanto quanto compreender as outras áreas da empresa. Segundo Laudon e Laudon (2004), citados por Silva e Boregio (2008), em uma organização a decisão de um SI pode ser definida com inter-relação de componentes de um