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O Pequeno Polegar - Conto de Charles Perrault, Slides de Língua Portuguesa

Este conto traduzido do francês conta a história de um pequeno garoto chamado polegar, filho de lenhadores pobres que, na busca de comida, decidem abandoná-lo e seus irmãos na floresta. Porém, polegar consegue enganar o gigante e salvar seus irmãos.

O que você vai aprender

  • Como Polegar consegue enganar o Gigante e salvar seus irmãos?
  • Por que os pais de Polegar decidiram abandoná-lo e seus irmãos na floresta?
  • Quais as características que distinguem Polegar dos seus irmãos?

Tipologia: Slides

2022

Compartilhado em 07/11/2022

usuário desconhecido
usuário desconhecido 🇧🇷

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Leia o conto a seguir. O Pequeno Polegar Autor: Charles Perrault
Era uma vez um casal de lenhadores muito, muito pobres, com sete
filhos pequenos. Um deles, o caçula, era magro e fraco, mas esperto e
inteligente; era conhecido como Polegar, por ser muito pequeno ao nascer.
Naquele ano difícil, faltava tudo, praticamente não havia o que comer.
Os dois lenhadores, desesperados com tanta miséria e tantas bocas para
alimentar, encontraram uma triste solução: iriam se livrar dos sete filhos
esfomeados.
Enquanto os filhos dormiam, pai e mãe planejaram como agiriam para
abandonar as crianças.
Vamos levar as crianças para a floresta disse o lenhador. Lá,
enquanto juntam lenha, nós as abandonaremos e fugiremos sem que
percebam.
Quando o pai pronunciou a última palavra, seus olhos e os de sua esposa estavam cheios de
lágrimas.
Coitadinhos dos meus filhos disse a mãe, soluçando. Ficarão sozinhos, sentindo frio,
fome e medo das feras do mato…
Prefere, então, que morram de fome aqui mesmo conosco, sob nossas vistas? perguntou o
pai, também chorando.
Não havia solução. As crianças morreriam, em casa ou na floresta. Então, era melhor que
fosse longe, para os pais sofrerem menos. Combinaram o que fariam no dia seguinte e foram dormir.
Pela manhã, o casal chamou os filhos e foram todos para a floresta. Enquanto as crianças
estavam ocupadas em apanhar bastante lenha, os pais foram se afastando, afastando, até ficarem
bem longe.
Quando os sete irmãos perceberam que estavam sozinhos, os seis maiores começaram a
chorar. Mas Polegar não desanimou. Encorajou os irmãos propondo que, juntos, procurassem o
caminho de casa.
Começaram a caminhar pela floresta mas, infelizmente, quanto mais caminhavam, parecia que
estavam mais perdidos e não sabiam que rumo seguir. Chegou a noite, começou a chover e a fazer
muito frio; ao longe, os lobos uivavam. Os seis pequenos estavam desesperados, amedrontados e
desanimados.
Mas Polegar, sempre muito ativo, subiu em uma grande árvore e, lá do alto, viu uma luz brilhar
ao longe. Imaginou que seria a luz de uma casa.
Sem hesitar, o garoto desceu da árvore e, guiando os irmãos, começou a andar na direção
daquela luzinha distante.
Andaram e andaram, até chegar a uma casa imensa e assustadora.
Polegarzinho bateu à porta e uma mulher veio abrir.
Quem são vocês, crianças, e o que querem?
O Colégio que ensina o aluno a estudar.
COGIO 7 DE SETEMBRO
FUNDADOR P ROF. EDILSON BRASIL SO ÁREZ
Central de
Atendimento:
4006.7777
TURNO: MANHÃ / TARDE ETAPA: 2a
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Leia o conto a seguir. O Pequeno Polegar Autor: Charles Perrault Era uma vez um casal de lenhadores muito, muito pobres, com sete filhos pequenos. Um deles, o caçula, era magro e fraco, mas esperto e inteligente; era conhecido como Polegar, por ser muito pequeno ao nascer. Naquele ano difícil, faltava tudo, praticamente não havia o que comer. Os dois lenhadores, desesperados com tanta miséria e tantas bocas para alimentar, encontraram uma triste solução: iriam se livrar dos sete filhos esfomeados. Enquanto os filhos dormiam, pai e mãe planejaram como agiriam para abandonar as crianças.

  • Vamos levar as crianças para a floresta – disse o lenhador. – Lá, enquanto juntam lenha, nós as abandonaremos e fugiremos sem que percebam. Quando o pai pronunciou a última palavra, seus olhos e os de sua esposa estavam cheios de lágrimas.
  • Coitadinhos dos meus filhos – disse a mãe, soluçando. – Ficarão sozinhos, sentindo frio, fome e medo das feras do mato…
  • Prefere, então, que morram de fome aqui mesmo conosco, sob nossas vistas? – perguntou o pai, também chorando. Não havia solução. As crianças morreriam, em casa ou na floresta. Então, era melhor que fosse longe, para os pais sofrerem menos. Combinaram o que fariam no dia seguinte e foram dormir. Pela manhã, o casal chamou os filhos e foram todos para a floresta. Enquanto as crianças estavam ocupadas em apanhar bastante lenha, os pais foram se afastando, afastando, até ficarem bem longe. Quando os sete irmãos perceberam que estavam sozinhos, os seis maiores começaram a chorar. Mas Polegar não desanimou. Encorajou os irmãos propondo que, juntos, procurassem o caminho de casa. Começaram a caminhar pela floresta mas, infelizmente, quanto mais caminhavam, parecia que estavam mais perdidos e não sabiam que rumo seguir. Chegou a noite, começou a chover e a fazer muito frio; ao longe, os lobos uivavam. Os seis pequenos estavam desesperados, amedrontados e desanimados. Mas Polegar, sempre muito ativo, subiu em uma grande árvore e, lá do alto, viu uma luz brilhar ao longe. Imaginou que seria a luz de uma casa. Sem hesitar, o garoto desceu da árvore e, guiando os irmãos, começou a andar na direção daquela luzinha distante. Andaram e andaram, até chegar a uma casa imensa e assustadora. Polegarzinho bateu à porta e uma mulher veio abrir.
  • Quem são vocês, crianças, e o que querem?

O Colégio que ensina o aluno a estudar.

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO FUNDADOR PROF. EDILSON BRASIL SOÁREZ Central de

Atendimento: 4006.

TURNO: MANHÃ / TARDE ETAPA: 2 a PROFESSORES: ___________________________________________ DATA: ____/____/______

Ensino Fundamental

Tarefa de Língua Portuguesa (P 21 ) ( ) Classe ( ) Casa

ALUNO(A):_______________________________________________________ No: ______ TURMA: ______

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TAREFA DE LÍNGUA PORTUGUESA (P 2 1) CEARÁ^5 o^ ANO^ ^ ENSINO FUNDAMENTAL^ ^ MANHÃ/TARDE

7 DE SETEMBRO

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  • Estamos perdidos na mata. Tenha pena de nós, minha senhora. Estamos com fome e precisamos de um lugar para dormir. Poderia nos abrigar?
  • Coitados! Vocês estão sem sorte. Esta é a casa de meu marido, o Gigante, verdadeiro devorador de criancinhas. Polegar logo respondeu, sem demonstrar medo:
  • Se ficarmos na mata, com certeza seremos devorados pelos lobos. Então, já que estamos aqui, preferimos ser devorados pelo Gigante. Aliás, quem sabe ele não se comoverá e nos deixará viver? Já com os lobos, não haverá conversa alguma. A mulher do Gigante tinha coração mole e se deixou convencer: permitiu que os sete irmãos entrassem. Mal tinham acabado de entrar, ouviram fortes golpes na porta: era o Gigante que regressava! A mulher escondeu as crianças embaixo do armário e correu para abrir a porta. O Gigante entrou. Era um ser enorme, de aspecto horrível. Logo que passou pela porta, começou a farejar de um lado e de outro, desconfiado, cheirando com prazer e apetite:
  • Cozida ou ensopada. Aqui tem cheiro de deliciosa criançada! Dizia isso e lambia os beiços.
  • Imagine, nada disso! É o cheiro da janta – disse a esposa, tremendo de pavor. Mas o Gigante não se deixava enganar, pois conhecia bem demais o cheiro da carne humana.
  • Assadinhas ou fritinhas. Aqui tem o cheiro de criancinhas! E lambia os beiços. Guiando-se pelo faro, foi em direção ao armário e, com as enormes mãos, arrancou de lá os sete irmãos, um por um, mais mortos do que vivos pelo medo.
  • Muito bem! Aqui tem uma ótima refeição para amanhã. E começou a afiar o facão. Já tinha agarrado o pescoço do irmão mais velho quando a mulher falou:
  • Por que você quer matá-los nesta noite? A janta já está pronta!
  • Tem razão, minha velha – resmungou o Gigante. É melhor economizar, portanto deixá-los-ei para amanhã, é melhor que descansem um pouco. A mulher do Gigante suspirou aliviada. Levou as crianças para dormir no quarto em que estavam suas sete filhas, sete meninas muito feias e cruéis, como o pai. Assim, dormiriam em uma larga cama as sete garotinhas. E em uma cama igual, ao lado, os sete irmãozinhos. Polegar reparou que as filhas do Gigante usavam suas coroas de ouro mesmo enquanto dormiam. Receando que o malvado mudasse de ideia e decidisse matá-los naquela mesma noite, o pequeno pegou seu gorrinho e os de seus irmãos e os colocou com cuidado na cabeça das garotas adormecidas, após tirar as coroazinhas de ouro, que colocou na sua cabeça e na dos queridos irmãos. Estava feita a troca. A certa altura o Gigante acordou, arrependido por ter adiado a matança. Agarrou o facão e foi ao quarto das filhas, no escuro. Tateando, aproximou-se da cama em que dormiam os sete irmãos. Polegar sentiu a enorme mão do Gigante tocar em seus cabelos e na coroazinha e, em seguida, o horroroso exclamou:
  • Meu Deus! O que estava para fazer? Por pouco quase degolei minhas próprias filhotas! Aproximou-se da outra cama, estendeu a mão, sentiu os gorrinhos de lã rústica e riu. E, sem dó, cortou de uma vez só as sete gargantas. Depois voltou para a cama, para continuar o sono interrompido. Bastaram alguns minutos, e já estava roncando forte. Com muito cuidado, o pequeno Polegar acordou os irmãos e contou-lhes o que acontecera. Falou da troca dos gorros com as coroas para enganar o Gigante, e concluiu:
  • Devemos fugir imediatamente, antes que seja tarde! Silenciosamente, os coitadinhos saíram daquela casa e foram para a floresta. Andaram a noite toda, sem saber bem para onde ir. Caminhavam rapidamente, para escapar da fúria do terrível Gigante. Na manhã seguinte o Gigante acordou e, antes de mais nada, foi pegar suas vítimas para cozinhá-las.

TAREFA DE LÍNGUA PORTUGUESA (P 2 1) CEARÁ^5 o^ ANO^ ^ ENSINO FUNDAMENTAL^ ^ MANHÃ/TARDE

7 DE SETEMBRO

4 (E) Que grande ideia Polegar teve, antes de dormir, para escapar das garras do terrível Gigante? (F) Reveja o trecho: “Na manhã seguinte o Gigante acordou e, antes de mais nada, foi pegar suas vítimas para cozinhá-las.”.  O Gigante conseguiu cumprir o seu desejo? Por quê? (G) Explique como o Pequeno Polegar conseguiu as botas mágicas citadas no trecho abaixo? “Eram imensos, aqueles calçados do Gigante, mas por serem mágicos logo se ajustaram aos pés pequenininhos do novo dono.” (H) A história do Pequeno Polegar tem um final feliz? Por quê?

02. Ainda sobre o conto, responda. 2.1. Observe a linguagem empregada no conto. Assinale o tipo de linguagem predominante. ( ) Linguagem padrão ( ) Linguagem informal 2.2. Que fatos do conto só poderiam acontecer no mundo da fantasia? Cite dois. 2.3. Localize no texto a expressão que indica quando aconteceu a e história. 03. Analise o trecho abaixo e responda as questões que se seguem: “A mulher do Gigante suspirou aliviada. Levou as crianças para dormir no quarto em que estavam suas sete filhas, sete meninas muito feias e cruéis, como o pai.”

TAREFA DE LÍNGUA PORTUGUESA (P 2 1) CEARÁ^5 o^ ANO^ ^ ENSINO FUNDAMENTAL^ ^ MANHÃ/TARDE

7 DE SETEMBRO

5 (A) Qual a classe gramatical dos vocábulos sublinhados e a quem se refere? (B) A palavra negritada no trecho acima é um substantivo próprio ou comum. Justifique sua resposta. 3.1. Retire do trecho um verbo irregular. Bom estudo!