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Guias e Dicas
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Manual de Procedimentos do Centro Cirúrgico: Funções dos Profissionais e Responsabilidades, Esquemas de Enfermagem

As funções e responsabilidades dos profissionais do centro cirúrgico, incluindo cirurgiões, médicos residentes, anestesistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Descreve as salas e espaços do centro cirúrgico, os procedimentos diários e as etiquetas de conduta ética e profissional. Além disso, detalha as responsabilidades dos profissionais em relação às cirurgias, comunicações, documentação e segurança.

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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Tipo do
Documento:
MANUAL
MA.DE.002 - Página 1 de 29
Título do
Documento:
MANUAL DE NORMAS E ROTINAS
DO CENTRO CIRÚRGICO
Emissão:
18/09/2020
Próxima revisão:
18/09/2022
Versão: 01
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO
Sumário
1. REGULAMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO ..................................................................................................... 1
2. ROTINA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA SALA OPERATÓRIA ................................................................. 11
3. ROTINA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA RECEPÇÃO DO PACIENTE NO CENTRO CIRÚRGICO ................ 14
4. ROTINA DE ENCAMINHAMENTO DO PACIENTE PARA SRPA E SETOR DE ORIGEM .................................... 16
5. ROTINAS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS - ANESTÉSICA (SRPA) ............. 17
6. ROTINA DE COLETA E ENCAMINHAMENTO DE EXAMES ............................................................................ 23
7. ROTINA DE ÓBITO NO CENTRO CIRÚRGICO ............................................................................................... 24
8. PROCEDIMENTOS ASSISTENCIAIS E ADMINISTRATIVOS ............................................................................ 25
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................. 27
10. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................... 28
11. HISTÓRICO DE REVISÃO .......................................................................................................................... 28
1. REGULAMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO
1.1 Definição e finalidade
A Unidade de Centro Cirúrgico pode ser definida como um conjunto de áreas e
instalações destinadas à realização de procedimentos anestésico-cirúrgicos, recuperação anestésica e
pós-operatório imediato, de forma a promover a segurança e conforto para o paciente e equipe.
(SOBECC, 2017)
O Centro Cirúrgico (CC) compreende uma área crítica, de acesso restrito, e é considerado
uma das unidades mais complexas do Hospital, não por sua especificidade em realizar
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Tipo do Documento: MANUAL MA.DE.002 - Página 1 de 29 Título do Documento: MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO Emissão: 18/09/ Próxima revisão: 18/09/ Versão: 01 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO Sumário

  1. REGULAMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO ..................................................................................................... 1
  2. ROTINA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA SALA OPERATÓRIA ................................................................. 11
  3. ROTINA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA RECEPÇÃO DO PACIENTE NO CENTRO CIRÚRGICO ................ 14
  4. ROTINA DE ENCAMINHAMENTO DO PACIENTE PARA SRPA E SETOR DE ORIGEM .................................... 16
  5. ROTINAS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS - ANESTÉSICA (SRPA) ............. 17
  6. ROTINA DE COLETA E ENCAMINHAMENTO DE EXAMES ............................................................................ 23
  7. ROTINA DE ÓBITO NO CENTRO CIRÚRGICO ............................................................................................... 24
  8. PROCEDIMENTOS ASSISTENCIAIS E ADMINISTRATIVOS ............................................................................ 25
  9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................. 27
  10. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................... 28
  11. HISTÓRICO DE REVISÃO .......................................................................................................................... 28 1. REGULAMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO 1.1 Definição e finalidade A Unidade de Centro Cirúrgico pode ser definida como um conjunto de áreas e instalações destinadas à realização de procedimentos anestésico-cirúrgicos, recuperação anestésica e pós-operatório imediato, de forma a promover a segurança e conforto para o paciente e equipe. (SOBECC, 2017) O Centro Cirúrgico (CC) compreende uma área crítica, de acesso restrito, e é considerado uma das unidades mais complexas do Hospital, não só por sua especificidade em realizar

Tipo do Documento: MANUAL MA.DE.002 - Página 2 de 29 Título do Documento: MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO Emissão: 18/09/ Próxima revisão: 18/09/ Versão: 01 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO procedimentos invasivos, mais também por ser um local fechado que expõe a paciente e a equipe de saúde em situações estressantes. O Serviço do Centro Cirúrgico tem por finalidade:  Desenvolver atividades de assistência baseado em princípios científicos, tecnológicos e normas organizacionais;  Prestar assistência integral às pacientes durante o período perioperatório seja em cirurgias eletivas ou cirurgias de urgência/emergência;  Prever e prover recursos humanos e materiais necessários para a assistência no atendimento das pacientes;  Colaborar com as Instituições de Ensino que utilizam o Hospital como campo de ensino;  Colaborar no desenvolvimento de pesquisas na área da Saúde. 1.2 Organização e equipe O Centro Cirúrgico mantém plantão de vinte e quatro horas todos os dias da semana, atendendo cirurgias programadas e de urgência/emergência. A distribuição de salas e a escala de atendimento serão feitas de acordo com os seguintes critérios: prioridade às urgências e emergências; disponibilidade de material e equipamentos; caracterização do risco de contaminação; pessoal de enfermagem disponível. O mesmo é dividido em vários ambientes e cada um destes com uma finalidade exclusiva. 1.2.1 Estrutura física do Centro Cirúrgico:  Dois vestiários para funcionários, sendo um feminino e outro masculino;  Sala da Administração;  Sala do almoxarifado;  DML;  Copa;

Tipo do Documento: MANUAL MA.DE.002 - Página 4 de 29 Título do Documento: MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO Emissão: 18/09/ Próxima revisão: 18/09/ Versão: 01 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO 1.3.1 Equipe médico-cirúrgica  Exercer as práticas diárias com dignidade e nobreza, apresentando conduta ética e respeitosa aos costumes dos pacientes e familiares;  Manter comportamento cordial, respeitando os colegas e os demais servidores do hospital;  Assegurar, no pré-operatório, a demarcação correta do sítio cirúrgico, ato a ser realizado pelo cirurgião titular e/ou pelos médicos residentes, garantindo assim a segurança do paciente;  É responsabilidade do cirurgião e/ou médico residente, descrever a cirurgia no sistema AGHU ou em letra legível, logo após o ato operatório;  A prescrição pós-operatória deverá ser feita pelo Cirurgião e/ou Médicos Residentes e deverá seguir junto com o prontuário do paciente assim que for liberado para enfermaria ou outro setor;  Registrar as informações inerentes à descrição cirúrgica, anatomopatológica, prescrição médica e registros anestésicos, firmando com assinatura e carimbo do respectivo profissional;  Realizar a confecção do mapa cirúrgico e entregar ao centro cirúrgico 24h antes da cirurgia;  Solicitar sala para cirurgias de urgência/emergência no livro de solicitações de cirurgia de urgência/emergência que fica no centro cirúrgico;  A caracterização da cirurgia de emergência ou de urgência é prerrogativa incontestável do Cirurgião Titular, respondendo o solicitante, pela veracidade da requisição feita;  As suspenções cirúrgicas deverão ser realizadas com 12 horas de antecedência, a fim de não prejudicar o fluxo do centro cirúrgico;  O horário cirúrgico deverá ser rigidamente cumprido, não só como dever ético, mas também para melhoria do atendimento e da produção do Centro Cirúrgico;  Nos casos em que o cirurgião não conseguir estar presente no horário predeterminado para o início da cirurgia, será observada uma tolerância de 30 minutos de atraso e, desde que o anestesista esteja de acordo;  É responsabilidade do Cirurgião Titular e/ou Médico residente, a comunicação do cancelamento da cirurgia ao familiar e/ou responsável pelo paciente, bem como, nos casos de complicações relacionadas ao procedimento cirúrgico;

Tipo do Documento: MANUAL MA.DE.002 - Página 5 de 29 Título do Documento: MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO Emissão: 18/09/ Próxima revisão: 18/09/ Versão: 01 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO  É responsabilidade do médico Anestesiologista a comunicação do cancelamento da cirurgia ao familiar e/ou responsável do paciente em caso de complicações relacionadas ao procedimento anestésico. 1.3.2 Médico anestesista:  Atuar com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional no desenvolvimento da sua função;  Zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão;  Não praticar atos profissionais danosos ao paciente que possam ser caracterizados como imperícia, imprudência ou negligência;  Cumprir e executar os protocolos de cirurgia segura;  Realizar visita pré-anestésica;  Indicar anestesia adequadamente conforme o procedimento cirúrgico e estado físico do paciente;  Realizar anestesia em diferentes especialidades cirúrgicas, conforme escala, incluindo cirurgias pediátricas e transplantes;  Transferir o paciente para a sala de recuperação pós-anestésica (SRPA), unidade de terapia intensiva ou outro local em que haja necessidade de acompanhamento do anestesiologista, ao final do procedimento;  Preencher ficha de anestesia e demais documentos hospitalares relacionados à assistência anestesiológica do paciente;  Realizar rígido controle dos fármacos anestésicos utilizados;  Avaliar os pacientes que se encontram na sala de recuperação anestésica (RPA), assistindo-os durante as intercorrências clínico-cirúrgicas;  Contribuir no treinamento prático de médico residentes e alunos de graduação;

Tipo do Documento: MANUAL MA.DE.002 - Página 7 de 29 Título do Documento: MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO Emissão: 18/09/ Próxima revisão: 18/09/ Versão: 01 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO  Buscar conhecer os protocolos de segurança do paciente, de degermação e assepsia do campo operatório e o do acidente com material biológico, entre outros. 1.3.4 Enfermeiro Assistencial  Receber e passar o plantão para o enfermeiro e tomar as providências que julgar necessárias;  Diagnosticar as necessidades de enfermagem, elaborar e executar planos de Sistematização da Assistência de Enfermagem;  Coordenar o funcionamento das salas de cirurgia, respeitando a programação cirúrgica (mapa cirúrgico) e fazendo as mudanças necessárias nos casos imprevistos;  Prover a Sala Cirúrgica de pessoal, material e equipamentos necessários para a realização do ato cirúrgico;  Supervisionar e instruir os funcionários no desempenho de suas funções, avaliando- os periodicamente;  Orientar e supervisionar os funcionários no cumprimento da técnica asséptica;  Prestar adequadas informações à pessoa, família e coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrência acerca da assistência de enfermagem;  Recepcionar o paciente na sua chegada ao Centro cirúrgico, e proceder como preenchimento do check list de cirurgia segura e atualização do sistema AGHU;  Prestar assistência integral ao usuário que se submeter ao ato anestésico-cirúrgico, sem discriminação de qualquer natureza;  Prestar assistência direta aos pacientes graves ou em situações de emergência;  Realizar procedimentos de alta complexidade e privativos do enfermeiro estabelecidos em protocolos e pelo conselho de classe;  Comunicar o cancelamento da cirurgia ao familiar e/ou responsável pelo paciente, em virtude de problemas técnicos no Centro Cirúrgico;  Elaborar as escalas diárias de serviço da equipe de enfermagem;  Exigir o uso de uniforme privativo completo de todo o pessoal apenas ao adentrar nas dependências do Centro Cirúrgico, não podendo circular pelo hospital com tal vestimenta;  Zelar pelos materiais e equipamentos supervisionando o seu manuseio adequado;

Tipo do Documento: MANUAL MA.DE.002 - Página 8 de 29 Título do Documento: MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO Emissão: 18/09/ Próxima revisão: 18/09/ Versão: 01 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO  Solicitar manutenção corretiva dos materiais ou equipamentos, quando houver necessidade, via AGHU;  Fazer controle da temperatura das geladeiras e checar o carro de emergência da SRPA em todos os plantões de acordo com os turnos de trabalho e preencher os impressos específicos;  Supervisionar a limpeza das salas de cirurgia, sala de recuperação pós-anestésica e dependências;  Encaminhar material para o laboratório, banco de sangue, quando houver necessidade;  Desempenhar as funções administrativas que são delegadas pela chefia imediata;  Fazer treinamentos para manter a atualização dos funcionários;  Fazer cumprir normas e rotinas do Centro Cirúrgico;  Manter registros das ocorrências do plantão em livro próprio;  Imprimir mapa cirúrgico diariamente;  Colaborar com as Pesquisas e Treinamentos desenvolvidos no Hospital. 1.3.5 Técnico de Enfermagem  Receber o plantão em conjunto com a Equipe de Enfermagem, seguindo a escala de serviço determinada pelo enfermeiro;  Proceder à montagem da Sala Cirúrgica conforme a cirurgia programada ou de emergência;  Colaborar com o enfermeiro na previsão dos materiais esterilizados e descartáveis necessários aos procedimentos cirúrgicos;  Testar o funcionamento de todos os aparelhos da Sala de Cirurgia;  Circular a sala de cirurgia atendendo a equipe cirúrgica e de anestesia durante todo o ato cirúrgico;  Executar os procedimentos de enfermagem necessários para uma assistência de enfermagem de qualidade junto ao paciente;  Recepcionar o paciente na Sala de Recuperação Pós Anestésica, prestando cuidados integrais até a recuperação da consciência e estabilização hemodinâmica;

Tipo do Documento: MANUAL MA.DE.002 - Página 10 de 29 Título do Documento: MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO Emissão: 18/09/ Próxima revisão: 18/09/ Versão: 01 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO  Executar trabalhos de limpeza, desinfecção e conservação dos ambientes em geral, utilizando os materiais e instrumentos adequados, de acordo com as rotinas previamente definidas;  Realizar limpeza concorrente, permitindo a otimização da SO;  Realizar limpeza terminal ao término do plantão ou quando houver necessidade. 1.3.8 Maqueiro:  Auxiliar na recepção dos pacientes;  Buscar pacientes para cirurgia e o devolver ao setor de origem pós alta anestésica;  Deverá conduzir o paciente dentro das normas de segurança (devidamente sentado e/ou deitado), sob supervisão de um profissional de enfermagem;  Atender ao chamado para conduzir o paciente a exames, alta, óbito, salas e/ou consultórios de acordo com a necessidade da equipe de enfermagem. 1.4 Deveres dos funcionários:  Cumprir e fazer cumprir o presente regimento;  Desenvolver e manter ambiente saudável de trabalho;  Manter bom relacionamento com os funcionários do setor, assim como com os de outros setores;  Manter a conduta profissional e pessoal condizente com a entidade, baseado nos princípios éticos e morais;  Manter o elevado padrão de assistência;  Zelar pela conservação do patrimônio da Instituição;  Conhecer e praticar o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.

Tipo do Documento: MANUAL MA.DE.002 - Página 11 de 29 Título do Documento: MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO Emissão: 18/09/ Próxima revisão: 18/09/ Versão: 01 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO  Para o bom desenvolvimento das atividades do centro cirúrgico, todas as categorias profissionais devem zelar pela manutenção dos princípios éticos, morais e do sigilo, em todas as ações voltadas para a assistência e o cuidado ao paciente, sendo que qualquer infração deverá ser comunicada à coordenação responsável que procederá aos encaminhamentos necessários.

2. ROTINA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA SALA OPERATÓRIA A sala Operatória (SO) é o local destinado a realização do ato anestésico-cirúrgico e possui estrutura física padronizada e regulamentada. Devendo ser composta de equipamentos fixos e móveis. 2.1 Composição da SO:  Foco Cirúrgico Central;  Mesa cirúrgica;  Mesas auxiliares para instrumentação e pacotes esterilizados;  Carro de anestesia;  Carro de emergência;  Bisturi elétrico;  Mesa auxiliar para anestesia e medicamentos;  Suporte de hamper;  Monitor cardíaco;  Oxímetro de pulso;  Aparelho de P.A. não invasivo;  Suportes para soro;  Braçadeiras;  Frascos aspiradores de secreções a vácuo;

Tipo do Documento: MANUAL MA.DE.002 - Página 13 de 29 Título do Documento: MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO Emissão: 18/09/ Próxima revisão: 18/09/ Versão: 01 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO  Disponibilizar material para ventilação e intubação de vias aéreas de acordo com a necessidade do paciente e recomendação do anestesiologista. 2.3 Desmontagem da SO A Desmontagem da SO consiste na retirada de materiais e equipamentos utilizados no procedimento, bem como dos materiais e/ou equipamentos que não foram utilizados, após a saída do paciente, de modo a permitir que a equipe de higiene possa realizar remoção de sujidade visível e a desinfecção do ambiente, mobiliário, equipamentos e acessórios, de forma rápida e eficaz, otimizando o preparo para o próximo procedimento. (SOBECC, 2017) O circulante deverá:  Calçar as luvas de procedimentos;  Retirar da mesa de instrumentais os materiais perfurocortantes, descartando-os em recipiente próprio;  Retirar os instrumentais da mesa e colocá-los em suas caixas, verificando a integridade, o número de peças de acordo com a etiqueta da caixa mantendo as pinças abertas, com exceção das pontiagudas, borrifar o material com detergente desincrustante (Pré- lavagem), em seguida encaminhá-los para o expurgo;  Colar o indicador químico do interior da caixa no prontuário do paciente;  Aspirar todos os resíduos líquidos no aspirador da sala de operação e encaminhá-los para o expurgo;  Desmontar os aparelhos e encaminhar os acessórios para Central de Material Esterilizado;  Revisar os hampers separando os campos e compressa;  Solicitar que os profissionais do serviço de higienização realizem a retirada do lixo e tecidos e limpeza do chão;  Proceder com a limpeza concorrente e a montagem da sala para o próximo procedimento, conforme orientações do enfermeiro.

Tipo do Documento: MANUAL MA.DE.002 - Página 14 de 29 Título do Documento: MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO Emissão: 18/09/ Próxima revisão: 18/09/ Versão: 01 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO

3. ROTINA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA RECEPÇÃO DO PACIENTE NO CENTRO CIRÚRGICO 3.1 Objetivos:  Estabelecer contato direto com o paciente, levantar e analisar as necessidades individuais do paciente a ser submetido ao ato anestésico-cirúrgico e implementar um plano de assistência de enfermagem, com o objetivo de diminuir os riscos a que o paciente cirúrgico está exposto.  Assegurar condições funcionais de técnicas necessárias ao bom andamento do ato cirúrgico e segurança ao paciente. (SILVA et.al., 1997) 3.2 Competências do Enfermeiro da SO:  Verificar a programação de cirurgias, para ajustar o material às necessidades de cada paciente;  Reservar leito de enfermaria ou UTI, quando necessário;  Recepcionar os pacientes no setor de preparo;  Imprimir o checklist, atualizar o sistema AGHU e registrar o paciente no livro de registro de ocorrência do Enfermeiro;  Preencher checklist (confirmar nome completo do paciente, antecedentes pessoais patológicos, alergias medicamentosas, presença ou não de acesso venoso, verificar se há solicitação de reserva sanguínea, entre outros), antes da Indução Anestésica;  Direcionar o paciente para sala de cirurgia com o respectivo técnico de enfermagem;  Fornecer materiais de uso controlado e solicitar o preenchimento do impresso de controle;  Realizar procedimentos como sondagem vesical de demora, quando necessário;  Repor kit de SVD, AVC, kit de ventilação infantil e materiais de OPME;  Auxiliar nas salas cirúrgicas, em casos de necessidade e intercorrências;  Acompanhar na transferência de pacientes para UTI;  Realizar exame de gasometria, quando necessário;

Tipo do Documento: MANUAL MA.DE.002 - Página 16 de 29 Título do Documento: MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO Emissão: 18/09/ Próxima revisão: 18/09/ Versão: 01 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO  Colocar soluções assépticas, medicações, soros ou outros líquidos em cubas rim na mesa do instrumentador;  Ligar bisturi elétrico e conectá-lo à placa dispersiva;  Ligar aspirador e conectá-lo ao latéx estéril;  Aproximar os hampers da equipe;  Ficar atento às solicitações da equipe e funcionamento dos aparelhos;  Realizar a contagem das compressas e perfurocortantes;  Manter a sala em ordem após o início da cirurgia e durante todo o procedimento;  Preencher os impressos, utilizando assinatura e carimbo como número do registro do conselho regional de enfermagem (COREN);  Evitar sair da sala durante o procedimento;  Encaminhar o quanto antes as peças para análise laboratorial, exame anatomopatológico, devidamente acondicionados, identificados e protocolados;  Diante da infusão de hemoderivados, checar sempre o nome, registro e tipo sanguíneo do paciente, antes de iniciar a infusão da bolsa;  Ao final do procedimento auxiliar a equipe nos curativos, fornecendo material específico;  Desligar foco de luz e equipamentos;  Retirar campos e instrumentos cirúrgicos que estejam sobre o paciente;  Remover excesso de antisséptico, sangue e secreções da pele do paciente, promovendo a limpeza adequada;  Retirar a monitorização do paciente;  Vestir a camisola no paciente e cobri-lo com lençóis e cobertores  Solicitar a ajuda de outro profissional para transportar o paciente da mesa cirúrgica para a maca;  Organizar o prontuário com impressos, pertences e exames e encaminhá-lo junto com o paciente para a SRPA, Unidade de terapia intensiva (UTI) ou outra unidade;  Auxiliar no processo de transporte do paciente;  Passar o caso para a equipe da SRPA ou outra unidade de destino;  Lavar/higienizar as mãos;  Retornar a sala para iniciar a desmontagem.

4. ROTINA DE ENCAMINHAMENTO DO PACIENTE PARA SRPA E SETOR DE ORIGEM

Tipo do Documento: MANUAL MA.DE.002 - Página 17 de 29 Título do Documento: MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO Emissão: 18/09/ Próxima revisão: 18/09/ Versão: 01 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO Após termino dos procedimentos:  O circulante, com ajuda do técnico de apoio, deve realizar a higienização do paciente e troca de lençóis, na sala cirúrgica.  Concluir o preenchimento dos impressos e direcionar o paciente para SRPA;  Comunicar ao enfermeiro da SRPA, previamente, as condições clínicas do paciente, visando o seu recebimento de forma segura e garantindo o planejamento da assistência;  O encaminhamento da paciente da SO para a SRPA deve ser realizado pelo anestesista, pelo técnico de enfermagem e/ou enfermeiro;  O transporte do paciente deve ser realizado de forma segura, mesmo que a unidade seja próxima à sala de cirurgia. Este período é considerado crítico, pois muitas vezes os pacientes encontram-se inconscientes, entorpecidos e com diminuição dos reflexos protetores.  Observação : Pacientes em isolamento de contato, a recuperação pós-anestésica deverá ser realizada em sala cirúrgica, na sequência direcionar ao setor de origem.

5. ROTINAS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS - ANESTÉSICA (SRPA) 5.1 Definição: Área destinada aos pacientes submetidos a qualquer procedimento anestésico-cirúrgico, onde permanecem até a recuperação da consciência, a normalização dos reflexos e dos sinais vitais, sob observação e cuidados constantes da equipe médica e de enfermagem. Deve concentrar recursos humanos para prevenir e detectar precocemente riscos e complicações em pacientes no período pós- operatório imediato, decorrentes dos atos cirúrgico e anestésico. 5.2 Finalidade :

Tipo do Documento: MANUAL MA.DE.002 - Página 19 de 29 Título do Documento: MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO Emissão: 18/09/ Próxima revisão: 18/09/ Versão: 01 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO  Avaliar as condições clínicas de alta do paciente, registrar os dados e encaminhá-lo à unidade de origem com segurança;  Identificar quantitativamente e qualitativamente, a necessidade de materiais e medicamentos e solicitá-los;  Participar da orientação de pacientes e familiares;  Realizar a conferência do carro de emergência, conferindo validade de materiais e medicamentos, uma vez por mês, anotando em impresso próprio conforme protocolo;  Realizar a conferência do lacre do carro de emergência e testagem do desfibrilador diariamente, a cada turno de trabalho, anotando em impresso específico;  Realizar, ou delegar ao técnico de enfermagem, o registro das temperaturas das geladeiras de medicamentos e hemoconcentrados de acordo com protocolo institucional;  Prover a unidade de lençóis, forros, cobertores e roupas de pacientes;  Realizar a educação continuada e capacitação da equipe de enfermagem;  Dar andamento, ou delegar ao técnico de enfermagem, as solicitações como: exames laboratoriais ou radiológicos, componentes sanguíneos prescritos, dietoterapias, higienização dos pacientes e etc. 5.4 Competências dos Técnicos de enfermagem na SRPA:  Admitir pacientes provenientes do SO, aferindo sinais vitais e registrando as condições gerais do paciente;  Revisar e repor os materiais necessários;  Prestar os cuidados conforme prescrição médica;  Prestar os cuidados de enfermagem aos pacientes conforme planejamento e supervisão do Enfermeiro;  Realizar as tarefas diárias e semanais do preparo e manutenção da unidade para atendimento do paciente conforme planejamento e orientação do Enfermeiro;  Realizar checagem e a anotação de enfermagem de todos os cuidados prestados;  Verificar datas de validade de medicamentos e material esterilizado;  Montar os pontos de oxigênio e vácuo;

Tipo do Documento: MANUAL MA.DE.002 - Página 20 de 29 Título do Documento: MANUAL DE NORMAS E ROTINAS DO CENTRO CIRÚRGICO Emissão: 18/09/ Próxima revisão: 18/09/ Versão: 01 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO VALE DO SÃO FRANCISCO  Limpar todos os aparelhos e superfícies com pano embebido em solução adequada, após alta dos pacientes;  Montar equipamentos que tenham sido desmontados para limpeza e desinfecção, verificando seu funcionamento;  Completar a provisão de soros e medicamentos;  Dedicar atenção especial à limpeza dos cabos, fios e tomadas;  Repor materiais de consumo: gazes, compressas, luvas estéreis e de procedimentos, esparadrapo, agulhas, cateteres intravenosos, seringas, algodão, sondas, soluções, etc;  Participar na melhoria dos processos realizados na unidade como parte do grupo de trabalho, emitindo opiniões e sugestões;  Participar de treinamentos e sugerir temas a serem abordados;  Participar de reuniões convocadas pelo Enfermeiro. 5.6 Admissão do paciente na SRPA: Após o término do procedimento anestésico-cirúrgico, o paciente é transferido da SO para SRPA, podendo apresentar diversas peculiaridades referentes a esse período, como dor frio, temor e expectativa diante dos resultados da cirurgia. O período de permanência na SRPA requer avaliação e assistência constante, pois é neste momento que a paciente apresenta maior vulnerabilidade e instabilidade em decorrência das drogas anestésicas e do próprio procedimento cirúrgico. É de competência da equipe de enfermagem da SRPA prestar assistência de enfermagem sistematizada e individualizada aos pacientes no período pós- operatório imediato e registrar em impresso. Recomenda-se as seguintes práticas na admissão do paciente na SRPA:  Conferir a identificação da paciente com o prontuário;  Conferir a pulseira de identificação;  Registrar no prontuário do paciente a admissão na SRPA e no livro de registro de Relatório de ocorrência do Técnico de Enfermagem;  Monitorar os sinais vitais, nível de consciência e dor;  Instalar oxigenoterapia quando necessário;