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Este documento aborda os conhecimentos necessários para trabalhar com equipamentos de som, incluindo teoria musical, acústica, sonorização ambiental, recursos de equipamentos, velocidade de propagação do som, amplitude de onda sonora, nível de som percebido, harmônicas, timbre, potência, resistência, distorção de sinal, fonte sonora, pré-amplificação, equalização e efeitos sonoros.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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(Última Revisão em 20 de Dezembro de 2010)
Mesmo sendo um dom inerente a alguns, quanto mais cedo se entra no mundo musical são, seja vocal ou instrumental, tanto mais facilmente se desenvolverá esta sensibilidade. Como tudo no mundo, a qualidade da sua atividade sonoplástica depende de um REFERENCIAL. No mundo da sonoplastia, este referencial é o seu ouvido. O resultado bom ou ruim do seu trabalho depende grandemente da sua sensibilidade auditiva. Baseado no que o seu ouvido ouve, você tomará decisões de melhora ou não no som. Por isso, um bom "ouvido" é essencial. Pessoas que têm conhecimento musical de qualidade, que cantam bem ou tocam habilmente algum instrumento, normalmente portam esta sensibilidade. Há também aquelas raras que não tiveram oportunidade na vida, mas têm este dom de forma natural.
CONHECIMENTO x HABILIDADE = COMPETÊNCIA
Para você lidar com equipamentos eletrônicos delicados como um toca discos a laser por exemplo, você precisa em primeiro lugar, ler e entender o manual de instruções do aparelho, suas funções e teclas; a isso chamamos de CONHECIMENTO. Em segundo, utilizá-lo pressionando seus botões com delicada firmeza e precisão; a isso chamamos de HABILIDADE. Não adianta você entender tudo e saber exatamente para que serve cada botão, se você não tiver a habilidade de teclar a seqüência certa para fazê-lo tocar ou fazê-lo de forma grosseira a ponto de danificar um equipamento caro. Em sonoplastia a história é similar. Nunca haverá sonorização de qualidade se suas soldas entre os cabos e conectores forem mal feitas; assim como, raramente você fará uma boa equalização não sendo um bom conhecedor dos recursos que seu equipamento dispõe.
Como última consideração, está o gostar do que se faz. Mesmo que o gostar e o querer somem 50% da força do conseguir , não são - sozinhos - o suficiente para alcançar o alvo. O conhecimento e a habilidade são ingredientes essenciais. Portanto, muitas vezes gostamos de algo, mas não somos a pessoa mais indicada para executá-lo. Se você tem estas qualidades juntas , você certamente tem grandes chances de obter bons resultados como sonoplasta no serviço do Senhor. Já disse alguém: “A humildade e a competência são o trampolim para o sucesso”.
É a propagação de energia mecânica em meio material, sob forma de movimento ondulatório, com pulso longitudinal. Em outras palavras, é uma onda mecânica (que pode ser também eletromecânica) que se propaga fazendo vibrar as moléculas de uma matéria na sua mesma freqüência. Por isso mesmo, a velocidade de propagação do som muda conforme o meio e a temperatura do meio usado. Assim, como o som precisa de um meio para se propagar, ele não existe no vácuo, onde não há matéria. Na Tabela 1, temos a velocidade do som em diferentes meios.
Tabela 1
FREQUÊNCIA, ALTURA OU TONALIDADE SONORA
(Kg.m-^3 )
(m.s-^1 ) GASES Ar Atmosférico 0 - 325 Ar Atmosférico 20 1.20 340 Ar Atmosférico 37 - 350 Ar Atmosférico 100 - 380 CO 2 20 1.98 260 He 20 1.16 970 LÍQUIDOS Etanol 20 90 1. Água 20 1.000 1. Água do Mar 20 1.040 1. Sangue 37 1.056 1. SÓLIDOS Tecidos Biológicos 37 1.047 1. Cobre 20 8.900 3. Madeira (carvalho) 20 800 3. Alumínio 20 2.700 5. Ferro 20 7.900 5. Vidro 20 2.500 5.
Medida em HERTZ (Hz), é o número de vibrações da onda mecânica ou eletromecânica em 1 segundo. Quanto maior a frequência, mais agudo ou alto é o som; quanto menor a frequência, mais grave ou baixo é o som.
INTENSIDADE, VOLUME, AMPLITUDE OU NÍVEL SONORO
É a energia de um som; é o que caracteriza um som como forte ou fraco. Medida em DECIBÉIS (dB), é o nível de volume relativo de um som. Quanto maior a amplitude de uma onda sonora, maior será o nível de som percebido pelo ouvido humano, pois maior será a energia da onda sonora transmitida à matéria condutora. O dB funciona para o nosso ouvido em uma escala logarítmica de base 10; ou seja, quando nosso ouvido percebe que um som tem o dobro do volume anterior, a medida em dB deste som foi incrementada em 10; ou ainda: a cada 1 na escala decimal temos 10 na decibélica. Na tabela 2 temos alguns exemplos de amplitudes sonoras:
FONTE DECIBEL (dB) POTÊNCIA/ÁREA (W.m-^2 ) “Silêncio” 0 10 -^12 Sussurro ou tic-tac de relógio de pulso (a 1 metro) +20 10 -^10 Fala em voz baixa (a 1 metro) +40 10 -^8 Fala normal (a 1 metro) +60 10 -^6 Rádio alto (a 1 metro) +80 10 -^4 Rua com tráfego intenso +80 10 -^4 Grande Orquestra (em fortíssimo) +80 10 -^4 Britadeira de ar comprimido (a 10 metros) +100 10 -^2 Turbina de avião a jato (a 100 metros) +120 100 I N Í C I O D A D O R Turbina de avião a jato (a 10 metros) +140 102 Tabela 2
HARMÔNICAS
É o conjunto de frequências múltiplas de menor intensidade, que acompanham a frequência principal nos sons naturais. Ou seja: são frequências múltiplas da frequência base, que correm paralelas a esta, e que dão característica a uma onda sonora. Elas agem como um envelope circular em torno da frequência base ou central. Podem ser em número e intensidade variadas. São elas que definem o timbre de um som.
TIMBRE
É o caráter, o tipo, a qualidade, o envelope do som. É o resultado auditivo variante das frequências harmônicas. Conforme o número e a intensidade das harmônicas de uma frequência base, temos os diversos timbres de um som. Por exemplo: o som ouvido de uma nota Lá (440 Hz) emitida por um violoncelo é diferente da mesma nota Lá emitida por um violino, e esta distinsão pode ser feita, sem confusão, por alguém que esteja apenas ouvindo o som sem ver os instrumentos que o produzem. Isso é possível porque, apesar de ser tocada a mesma frequencia, cada instrumento tem o poder de emitir número e intensidade de harmônicas diferentes. Assim, podemos diferenciar o Ré de um violoncelo do mesmo Ré de um violino.
É o conjunto de frequências que formam os sons. São divididos em duas classes: Audíveis e Inaudíveis ao ouvido humano. Numa divisão didática e teórica temos:
AGUDOS (^) Acima de 12.000 Hz SUB- AGUDOS
5.000 a 12.000 Hz
AUDÍVEL MÉDIOS (^) 500 a 5.000 Hz GRAVES 60 a 500 Hz SOM SUB-GRAVES (^) Abaixo de 40 a 60 Hz
INAUDÍVEL INFRA-SONS (^) Abaixo de 40 Hz ULTRA-SONS (^) Acima de 20.000 Hz
exemplo, conectar um teclado à mesa mixadora, utilizando a entrada para microfones: o sinal provindo do teclado é muito intenso para a alta sensibilidade da entrada de microfone do mixer; o resultado disso: distorção ou clipamento do sinal além de poder acarretar dano à entrada do mixer. Toda vez que a fonte sonora for forte demais para a sensibilidade de entrada, teremos o fenômeno da distorção. Outra causa de distorção, são defeitos em circuitos amplificadores, onde algumas frequências do sinal de saída podem estar sendo amplificadas de forma errônea ou mesmo clipadas por defeito no transistor amplificador.
FONTE SONORA
É qualquer equipamento, natural ou artificial, eletrônico ou acústico, capaz de produzir som. Como exemplos, podemos citar um teclado eletrônico, um violão acústico e a própria voz humana.
PRÉ-AMPLIFICAÇÃO
É uma pequena elevação da intensidade de sinais fracos de áudio, compatibilizando-os com os demais, de forma que possam ser processados sem perdas significativas por uma mesa mixadora. Um sinal provindo de um toca discos a laser, por exemplo, está em torno de 1,0 Volt; já o de um microfone, situa-se em torno de 0,005 Volts (5 mV). Para que ambos possam ser misturados em partes iguais e passar pelo processo de equalização, efeitos e etc. sem perdas, requer que tenham o mesmo nível: isso é conseguido pela pré-amplificação, que em alguns equipamentos leva o nome de controle de ganho ou sensibilidade.
GANHO
É a taxa ou fator de pré-amplificação. Quanto maior o ganho, maior a taxa de pré-amplificação e, portanto, menor poderá ser o sinal de entrada. É importante lembrar que um ganho elevado, aumenta todos os sinais provindos da fonte sonora com um alto grau de amplificação; isso inclui também os ruídos e distorções. Na prática, com pequenas exceções, devemos ajustar o ganho para um máximo sem distorção. Essa certeza de não distorção pode ser confirmada, em equipamentos de boa qualidade, por um led (luzinha vermelha), chamado de overlay ou peak , que se acende quando a intensidade do sinal de entrada for maior que o permitido para a entrada ou estiver distorcido.
O sinal de áudio produzido por uma fonte sonora faz um percurso por vários equipamentos, alguns essenciais, outros opcionais, até que sua reprodução seja audível. O básico mínimo para que esse processo seja possível, seqüencialmente é composto de: CAPTADOR, CONDUTOR, MIXADOR, EQUALIZADOR, AMPLIFICADOR e TRANSDUTOR.
CAPTADORES
Toda a fonte sonora acústica natural requer um captador para poder ser processada. Os captadores são, via de regra, dispositivos eletromagnéticos ou eletromecânicos; estes, capazes de vibrar na mesma freqüência da fonte sonora, gerando uma tensão elétrica entre dois condutores ligados a ele; e aqueles, capazes de gerar um campo eletromagnético indutivo. Os eletromecânicos são comumente chamados de microfones e podem ser uni ou multidirecionais, mais ou menos sensíveis, de acordo com sua impedância. Já os eletromagnéticos são os conhecidos captadores de violão, guitarras e baixos elétricos.
Feitos em sua maioria de cobre, únicos (fio) ou multiespiralados (cabo), são utilizados na condução da corrente elétrica gerada pelos captadores, até o equipamento que a processará. Em sonoplastia, usa-se mais os cabos, e especialmente um tipo chamado BLINDADO. A blindagem é uma malha de fios entrelaçados que recobre o(s) cabo(s) que conduzem o sinal sonoro. Estes últimos são isolados da malha por uma camada de plástico ou borracha. Podem ser balanceados ou não balanceados (veja o capítulo 4, NOCÕES DE CABEAMENTO)
MIXADORES ou MISTURADORES
Aparelhos capazes de misturar sons provindos de duas ou mais fontes sonoras. Também chamados de mesas mixadoras por apresentarem semelhança com estas. Por exemplo: um microfone, uma guitarra e
um teclado entram numa mesa mixadora, que por sua vez mistura seus sinais e os redireciona a uma única saída que será amplificada. O mixer ou misturador é, normalmente, o aparelho que recebe as fontes sonoras.
Aparelho capaz de compensar as frequências de um sinal sonoro, atenuando ou reforçando-as. Podem ser mono ou estereofônicos (duplo) e seu espectro de atuação pode ser menos ou mais amplo, de acordo com o número de freqüências que ele é capaz de corrigir. É um controle de graves, médios e agudos com uma individualização de frequências em faixas mais estreitas. Normalmente é ligado entre a mesa mixadora e um amplificador.
AMPLIFICADORES
Geralmente é o penúltimo equipamento utilizado na sonorização ambiental. Como diz seu nome, é o responsável pelo aumento da energia do sinal sonoro (volume) a níveis plenamente audíveis. Nesta etapa, é muito importante que a margem de tolerância seja boa. Recomenda-se que um amplificador tenha, pelo menos, 1/3 a mais da potência requerida em uso constante. Sua capacidade é medida em WATTS (W), que corresponde à sua potência de saída.
TRANSDUTORES OU CAIXAS ACÚSTICAS
É sempre a última parte da sequência por onde o sinal sonoro passa. É o responsável pela etapa de reprodução do som resultante de todo o processamento. Constitui-se de um funil cônico de papelão (mais modernamente de polipropileno) onde, em sua extremidade mais estreita, é enrolada uma bobina, que é ligada ao emissor sonoro (amplificador). Seu diâmetro maior é fixado em um arco metálico que o sustenta, enquanto a outra (da bobina), desliza sobre um ímã natural. O sinal sonoro que chega à bobina do alto-falante, cria um campo magnético que repele o cone (sobre o qual ela está enrolada) do ímã natural, fazendo-o deslocar-se num movimento de vai e vem , na mesma frequência do sinal. Esta vibração do cone “bate” no ar fazendo suas moléculas vibrarem na mesma frequência. Assim, as vibrações do ar se propagam através de suas moléculas, umas para as outras, conduzindo-as até nossos ouvidos. As moléculas de ar vibrando entram em nossos ouvidos, batem numa membrana chamada tímpano, que por sua vez transmite as vibrações a 3 ossinhos que tocam-se entre si (estribo, martelo e bigorna) que por sua vez, transmitem as vibrações a uma câmara de conteúdo líquido chamada Cóclea. Dentro dela, mergulhados no líquido, estão cílios bem finos que são na verdade terminações nervosas, que “sentem” as vibrações e as transformam em impulsos elétricos que são analisados e assimilados por nosso cérebro. É assim que ouvimos: a eletricidade é transmitida pelo ar e volta a ser eletricidade dentro de nós. Perfeito, não!
Suas frequências são de tamanho médio assim como suas ondas; superfícies que as absorvem são mais porosas, tais como tapetes mais felpudos ou espaços entre 2 e 20 mm capazes de refletir o som entre si.
FREQUÊNCIAS BAIXAS OU GRAVES
São as frequências do "enchimento". Uma voz que dá a sensação de encher o ambiente, depende grandemente das frequências graves ou baixas. A maioria está abaixo dos 500Hz. Por serem frequências graves, suas ondas são largas; tem fácil propagação pelo ar (você as ouve à distância, mesmo em ambiente aberto). Superfícies de textura larga como as ondulações de cortinas, bancos carpetados, platéia grande, conseguem absorvê-las com facilidade.
EQUALIZAÇÃO PARAMÉTRICA
Denominação para um tipo de equalização usada mais comumente PA, que tenta reduzir o número de botões necessários para uma equalização minuciosa. Em termos práticos, é um sistema em que temos, para cada uma das faixas de equalização (graves, médios e agudos) a associação de dois botões: um variador de frequência e um atenuador/reforçador. Por exemplo: a equalização paramétrica de médios constitui-se de 2 botões: um que determina qual a faixa da frequência média que será afetada e um outro, que reforça ou atenua o número de decibéis da frequência selecionada. Principalmente para as frequências médias, a equalização paramétrica é muito vantajosa em igrejas.
Equalizar a voz humana não é tão fácil quanto parece. A quantidade de harmônicas para cada frequência varia de pessoa para pessoa. Alguns têm muito agudo natural na voz; quando falam, ouve-se muito o “siii”. Outros já têm muito das frequências médias mais agudas; é aquela pessoa que fala com voz de “taquara rachada”. Mais raramente são aquelas pessoas que têm muito grave na voz. Normalmente pessoas de voz naturalmente grave, são mais fáceis de equalizar.
A compensação ou correção da voz humana (ou qualquer outra fonte sonora complexa) em sonoplastia, normalmente se faz intensificando as frequências deficientes ou atenuando as muito evidentes. Por exemplo: em um orador que tem muito médio na voz, (na prática, que dói no ouvido quando fala), uma das duas técnicas deve funcionar: na primeira, você intensifica (aumenta o número de decibéis) de frequências médias mais graves (em torno de 80 a 100 Hz); já na segunda (geralmente mais eficaz), você atenua frequências em torno de 2 a 2,5 KHz, que comumente é a frequência que “dói no ouvido” quando está em demasia.
Os efeitos tem por maior função suprir deficiências ambientais, podendo também, acrescentar recursos à qualidade do som. Alguns efeitos modificadores do som são naturais. Como exemplo, temos a reverberação em salões de paredes lisas, onde a reflexão do som é acentuada. Um ambiente corretamente acústico, requer uma sofisticada arquitetura, de forma a possibilitar que todas as frequências sejam absorvidas e, portanto, nenhuma refletida. Isso é o que se tenta alcançar em estúdios.
Denomina-se reverberação a todo o processo de reflexão sonora com mistura deles. Assim como nosso olho só é capaz de individualizar imagens que passem por ele a menos de 10 quadros por segundo, nosso ouvido, só é capaz de individualizar sons repetidos com intervalo entre eles, de mais de 254 ms. Repetições sonoras menores que isto misturam-se em nossa audição. Quanto menor o tempo de duração entre as repetições, mais misturado o som é ou maior a reverberação. Usa-se adicionar o efeito de reverberação em ambientes desprovidos dela naturalmente. Um exemplo clássico, são ambientes abertos, onde o som é evasivo. Vale salientar que, em ambientes fechados – como uma igreja – normalmente já ocorre reverberação natural, principalmente se o seu revestimento interno for liso, como madeira polida, parede pintada, teto de gesso, etc. A reverberação aumentará as janelas estiverem fechadas, como em igrejas com ar refrigerado. Este efeito pode ser conseguido tratando-se eletronicamente o som.
ECO
Tipo especial e direcional de reflexão sonora onde o intervalo de tempo entre as repetições é maior que 254ms. Neste caso, a repetição pode ser individualizada por nossa audição, que perceberá a repetição integral do sinal sonoro. Para que seja realidade, necessita de um anteparo que devolva totalmente o som para onde ele foi emitido. Exemplos naturais disto são algumas cavernas e montanhas. Pode ser reproduzido artificialmente com objetos cônicos milimetricamente projetados e de forma eletrônica.
OUTROS EFEITOS
Outros efeitos especiais podem ser conseguidos através de equipamentos sofisticados chamados de Processadores de Efeitos. Alguns são capazes de oferecer ao usuário centenas de efeitos. Um efeito interessante e bastante usado em sonoplastia profissional além da reverberação e do eco, é o Plate. Este efeito tenta executar exatamente o contrário da reverberação. Dependendo da intensidade, ele seca a voz; ou seja, ele corta o sinal sonoro alguns poucos milissegundos antes dele finalizar-se fisicamente. Assim, em ambientes onde há muita reverberação natural, com seu uso, tem-se a impressão da diminuição da reverberação natural. Há ainda muitos outros efeitos, mas este estudo deve ser feito com cada processador em separado.
Convencionalmente, nos cabos paralelos estéreo (2 conjuntos de 1 cabo e 1 malha) usa-se o cabo branco para o lado esquerdo e o vermelho para o direito. Já nos cabos balanceados (1 conjunto de 2 cabos e 1 malha), usa-se o vermelho para o sinal, o branco para o neutro e a malha para aterramento.
PLUGS E CONECTORES
Nos conectores e plugs estéreo (usados com cabos balanceados) a ponta sempre é o condutor do sinal; o intermediário para o neutro e o terra para a malha.
Numa mesa básica, temos os seguintes itens individuais por canal (1ª coluna) e gerais (2ª coluna):
Dentro de casa, os decibéis indesejáveis podem ser evitados isolando-se as áreas ruidosas: um cômodo para o som, por exemplo, forrado com isolante acústico (tipo eucatex ou cortiça). Ao usar um walkman, procure mantê-lo um pouco folgado, para evitar grande pressão acústica e permitir o escoamento do ruído. Além de regular o volume em uma faixa agradável. Em discoteca ou show, evite ficar próximo das caixas de som. Em exercícios de tiro e outras situações, use sempre protetor auricular adequado.
Todo aquele que trabalha em situação de risco é obrigado a usar um equipamento de proteção individual , oferecido pelo empregador. Quando há exposição a elevado índice de ruído, como em algumas carpintarias (90 decibéis) e fábricas de tecidos (100), exigem-se obturadores, plugs ou fones. Infelizmente, muitos trabalhadores usam alguns acessórios, mas dispensam justamente os protetores de ouvido. Além disso, eles deveriam reivindicar o direito a exame auditivo (audiometria) anual.
Situações sonoras acima de 85 decibéis:
Som de grande catarata - 90 Trânsito movimemtado - 90 a 100 nas grandes cidades Trem subterrâneo - 100 Decolagem de avião a hélice - 120 Fogo de metralhadora a curta distância - 130 Decolagem de jato militar - 140 Foguete espacial - 175
ELLEN G. WHITE E A MÚSICA
Entendimento no canto:
“Eu vi que todos deveriam cantar com espírito e entendimento. Deus não se alegra com linguagem incompreensível e discordante. Quanto mais o povo de Deus se aproxime do canto correto e harmonioso, mais Ele será glorificado, a igreja beneficiada e os descrentes favoravelmente impressionados.” Testemunhos Seletos I p.
Clareza no canto:
“Deus espera que seus servos cultivem sua voz, de modo que possam falar e cantar de maneira compreensível a todos. Não é o cantar forte que é necessário, mas a entonação clara, a pronúncia correta e a perfeita enunciação. Que todos dediquem tempo para cultivar a voz, de maneira que o louvor a Deus seja entoado em tons claros e brandos, não com asperezas que ofendam o ouvido.” Mensagens aos Jovens p.
Canto e música no culto:
“A música constitui-se uma das partes da adoração a Deus nas cortes celestiais. Em nossos cânticos de louvor deveríamos nos esforçar, tanto quanto possível, para nos aproximar da harmonia dos coros celestiais. Tenho sido afligida por ouvir vozes indisciplinadas se elevarem no mais alto volume, literalmente berrando as palavras sacras de alguns hinos de louvor. Quão impróprias são estas vozes duras e irritantes na solene e jubilosa adoração a Deus. Desejei tapar meus ouvidos ou sair daquele lugar, e me senti feliz quando o exercício terminou.” Review and Herald nº 44 de 30/10/ “O canto é uma parte do culto de Deus, porém na maneira estropiada por que é muitas vezes conduzido, não é nenhum crédito para a verdade e nenhuma honra para Deus.” Evangelismo p. “Todo serviço deve ser efetuado com solenidade e reverência, como se fora feito na presença pessoal do próprio Deus.” Testemunhos Seletos II p.
Normas no Canto:
“Quão seguidamente foram estabelecidas normas pelo Senhor em Suas relações com o povo de Israel...” Test. p/ a Igreja VI p.
Participação no canto:
“Escolha-se um grupo seleto de pessoas para tomar parte no serviço de canto. Que este seja acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados. Não nos devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra, no entanto, esta parte do serviço deve ser cuidadosamente dirigida, pois é o louvor de Deus em cântico.” Obreiros Evangélicos p. “Organizai um conjunto dos melhores cantores, cujas vozes possam conduzir a congregação, e então, deixai que todos os que desejem se unam a eles. Os que cantam deveriam fazer um esforço para cantar com harmonia; deveriam devotar tempo a ensaiar, para que possam empregar este talento da melhor forma na glória a Deus.” E vangelismo p.
Preparo do canto:
“Um assunto que deveria receber atenção, tanto em nossas reuniões campais, como em qualquer outra parte, é o canto. Um ministro não deveria anunciar os hinos para serem cantados, a não ser que antes estivesse certo de que são familiares aos que cantam. Uma pessoa apropriada deveria ser apontada para tomar conta deste trabalho, e deveria ser sua obrigação selecionar os hinos que podem ser cantados com espírito e entendimento. O canto é uma parte da adoração de Deus, mas a maneira demasiadamente ritmada com que é às vezes executado, não honra a Deus e não beneficia a verdade. Deveria haver sistema e ordem nesta parte, tanto quanto em qualquer outro setor do trabalho de Deus.” E vangelismo p. 506
Disciplina no canto:
“O canto é em geral feito por impulso, de improviso para satisfazer casos especiais e outras vezes, os que cantam têm licença para ir cometendo erros, e a música perde o devido efeito sobre o espírito dos presentes.” Test. p/ a Igreja IV p. “Porém é muitas vezes mais difícil disciplinar os cantores e mantê-los em trabalho ordenado, do que melhorar os hábitos de oração e exortação. Muitos desejam fazer as coisas a seu estilo próprio. Opõem-se a consultas e são impacientes quando sob direção de outros. Planos bem feitos e bem organizados são necessários para o serviço de Deus.” Evangelismo p. 505
Poder da Música:
“Tem poder para subjugar as naturezas rudes e incultas; poder para suscitar pensamentos e despertar simpatias; para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço. É um dos meios mais eficazes para impressionar corações com as verdades espirituais. Quantas vezes à alma duramente oprimida e pronta a desesperar, vem à memória algumas das palavras de Deus - as de um estribilho há muito esquecido, de um hino de infância - e as tentações perdem seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito.” Educação p.