Sondagem Gástrica e Enteral, Esquemas de Enfermagem

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SONDAGEM GÁSTRICA E

ENTERAL

Versão 1.

PROTOCOLO

NÚCLEO DE PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS DE

ENFERMAGEM PEDIÁTRICA 06/ 2018

PROTOCOLO

NÚCLEO DE PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS

DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA 06/

SONDAGEM GÁSTRICA E ENTERAL

Versão 1. 0

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

ADMINISTRADO PELA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES

Rua Catulo Breviglieri, s/n Bairro Santa Catarina | CEP: 36036- 11 0 | Juiz de Fora-MG Telefone: (32) 4009- 5159 | huufjf.ebserh.gov.br ROSSIELI SOARES DA SILVA Ministro de Estado da Educação KLEBER DE MELO MORAIS Presidente da Ebserh DIMAS AUGUSTO CARVALHO DE ARAÚJO Superintendente do HU-UFJF LUDMILLA RODRIGUES COSTA GONÇALVEZ Gerente Administrativo do HU-UFJF SERGIO PAULO DOS SANTOS PINTO Gerente de Atenção à Saúde do HU-UFJF ANGELA MARIA GOLNER Gerente de Ensino e Pesquisa do HU-UFJF EXPEDIENTE DIVISÃO DE ENFERMAGEM GERÊNCIA DE ENFERMAGEM PEDIATRIA

HISTÓRICO DE REVISÕES

Elaborado por : (06/2018) Paula Bruno de Martin Gerente de Enfermagem da pediatria do HU/UFJF Tatiana Siqueira Saraiva Enfermeira Assistencial Bianca Naiara Pio Pereira Morais Técnica de Enfermagem Data Versão Coordenador do protocolo Validação por especialistas 06/2018 1. 0 Tatiana Siqueira Saraiva Enfermeira Assistencial da Pediatria HU/UFJF Maria Auxiliadora Vieira Mendes- Chefe Divisão de enfermagem Lucio Henrique de Oliveira- Chefe da unidade de saúde da criança e adolescente Aline Landim Farani Faria – Enfermeira de Saúde da Criança e Adolescente Ana Paula Rocha Gomes – Enfermeira Oncologista Luciana Cunha Piva- Enfermeira Assistencial Tamires Rodrigues Gonçalves- Enfermeira Assistencial Nara Gonçalves da Rocha Vianna- Enfermeira Assistencial Juliana Laurentino Rosas- Enfermeira Assistencial

Versão 1 .0 Sondagem gástrica e enteral Página 6

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

Hospital Universitário Divisão de Enfermagem Data: 06 / Versão: 1. Protocolo Assistencial de Enfermagem pediátrica SONDAGEM GÁSTRCA E ENTERAL 1 - DEFINIÇÃO Processo que visa a sondagem de sonda gástrica e enteral até o estômago/intestino. 2 - OBJETIVOS Padronizar o processo de sondagem gástrica e enteral a fim promover a qualidade e eficiência do procedi- mento para os clientes internados no setor de pediatria. 3 - PÚBLICO ALVO Crianças internadas no setor de pediatria que necessitam de sondagem gástrica/enteral. 4 - ÂMBITO DE APLICAÇÃO Na unidade de internação do Hospital Universitário de Juiz de fora, setor de pediatria do HU UFJF uni- dade Santa Catarina. 5 - INDICAÇÕES

• Intoxicação exógena;
• Alívio de distensão abdominal;
• Presença de vômitos persistentes ;
• Comprometimento da via oral ;
• Crianças que necessitam de complementação nutricional;
• Crianças que não podem se alimentar por via oral devido algum comprometimento;
• Administração de medicamentos;
• Coleta de material para exame do suco gástrico 6 - CONTRA INDICAÇÕES Contra indicações Absolutas: Esofagite, varizes esofagianas sangrantes, obstruções esofagianas, lesões eso- fagianas, obstrução gástrica e sinusite (posicionamento nasal).

Versão 1 .0 Sondagem gástrica e enteral Página 7 Relativas:

• nasal: pacientes com fratura de base de crânio, desvio de septo nasal.
• oral: pacientes conscientes, desorientados, grandes lesões de cavidade oral, fraturas de mandíbula e de maxilar e fixações cirúrgicas de mandíbula.
• nasal e oral: varizes ou lesões esofagianas 7 - OBSERVAÇÕES
• Checar sempre a permeabilidade e o posicionamento da sonda antes de adminsitar dieta e antes de administrar medicamentos;
• Se tiver algum episódio de vômito isolado deverá ser checado o posicionamento através do RX; 
• Em caso de vômitos persistentes, queda do nível de saturação de oxigênio e tosse persistente não administrar a dieta;
• Lavar o cateter com água filtrada, antes e após a administração de dieta e medicamentos com flush; 8 - PROCEDIMENTO 8.1 Equipamentos e materiais necessários Biombo, luva de procedimentos, gaze não estéril, sonda gástrica ou enteral, seringa de 3 ml (para RN e lactente), seringa de 5 ml (crianças maiores), esparadrapo, fita microporosa, gazes, ampola de SF 0,9%, estetoscópio, lubrificante hidrossolúvel (lidocaína gel 2%), toalha de papel, sonda gástrica, sonda ente- ral. 8.2 Responsável pela Execução Enfermeiro 8.3 Descrição
• Checar a prescrição médica;
• Explicar o procedimento à criança e acompanhante;
• Promover privacidade, utilizando biombos se necessário;
• Lavar as mãos, calçar luvas de procedimento;
• Utilizar Equipamentos de proteção individual (gorro, máscara cirúrgica e óculos de proteção, avental ou capote não estéril) caso necessário;
• Posicionar a criança em posição semi-fowler; se necessário, realizar contenção;
• Caso a criança não possa ter a cabeceira elevada, mantê-lo em decúbito dorsal e inclinando a cabeça parafrente;
• Proteger o tórax da criança com toalha ou compressa;
• Escolher a via para inserção da sonda (oro ou nasogástrica / entérica) conforme idade e condições da criança;

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9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARROS, C.E.S. E COLS. Semiotécnica do recém-nascido. São Paulo. Ed. Atheneu, 2005 Bowden, Vicky R., Greenberg, Cindy Smith. Procedimentos de Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2005. HOCKENBERRY, M.J.; WILSON, D. Wong Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 8.ed. Rio de Ja- neiro: Editora Elsevier, 2011.