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Guias e Dicas
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Prospecção de Ouro nas Regiões Ouro Roxo e Chico Torres: Um Estudo Geofísico Preliminar, Slides de Geofísica

Este artigo apresenta um estudo geofísico preliminar sobre a prospecção de ouro nas regiões ouro roxo-cantagalo e chico torres, localizadas na província mineral do tapajós. O estudo utiliza métodos geofísicos como gamaespectrometria, magnetometria e imagens sar para identificar zonas de cisalhamento e estruturas favoráveis à mineralização aurífera. Os resultados indicam alto potencial aurífero nas duas regiões, com destaque para a presença de veios auríferos sulfetados na região de chico torres.

Tipologia: Slides

2024

Compartilhado em 18/03/2025

beatriz-de-sousa-coelho
beatriz-de-sousa-coelho 🇧🇷

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PROSPECÇÃO DE OURO NAS
REGIÕES OURO ROXO-
CANTAGALO E CHICO TORRES
Província Mineral do Tapajós
Prof. Dr. Jefferson Valdemiro de Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ
CURSO DE GEOLOGIA
DISCIPLINA: PROSPECÇÃO GEOFÍSICA
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PROSPECÇÃO DE OURO NAS

REGIÕES OURO ROXO-

CANTAGALO E CHICO TORRES

Província Mineral do Tapajós

Prof. Dr. Jefferson Valdemiro de Lima

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ CURSO DE GEOLOGIA DISCIPLINA: PROSPECÇÃO GEOFÍSICA

Discentes: Beatriz de Sousa Coelho Lucas de Souza Costa Ronilson de Souza Cardoso

Estudo geofísico preliminar Preparação da área Medidas^ tratamento^ Interpretação Introdução: A prospecção mineral é a escolha preliminar de áreas com potencial geológico para produção mineral.

Contexto Geológico Regional:

Ouro

 Indústria de joias e reserva de valor.

 Uso crescente em eletrônicos devido à excelente condutividade.

 Aplicações médicas em tratamentos de doenças.

Maior produtora de ouro do Brasil, localizada no Cráton Amazônico. Rica em depósitos auríferos associados a zonas de cisalhamento. Contribui significativamente para a economia mineral brasileira.

PMT:

Está inserida na porção centro-sul do Craton Amazônico

Arcos magmáticos:

O Cuiú-cuiú foi gerado durante processos de subducção e colisão de

placas tectônicas

Zonas de Cisalhamento:

As mineralizações auríferas estão fortemente associadas às zonas de

cisalhamento.

Contexto Geológico Regional:

Ouro Roxo-Cantagalo o Localizada no trend aurífero Santa Isabel-Ouro Roxo, com predominância de zonas de cisalhamento N-S. o As rochas incluem ortognaisses e granitos do Complexo Cuiú-cuiú. o Mineralizações auríferas estão associadas a veios de quartzo com pirita e ouro visível. Contexto Geológico Local:

Mina: Teor:

Mina Morro do

Ouro (Paracatu,

MG)

~0,6 g/t

Mina Serra Pelada

(Pará)

~13,4 g/t

Mina Gongo Soco

(Minas Gerais)

~5,8 g/t

Mina Chico

Torres (PMT)

~30 g/t

Dados de Teores de Ouro em Diferentes Minas

Métodos Geofísicos Gamaespectrometria: Método geofísico que vai medir as fontes de radiação daquele determinado material, as principais fontes de radiação gama detectadas na superfície terrestre provêm da desintegração natural do potássio (40K) e dos elementos da série do urânio (238U) e do tório (232Th). Magnetometria: Tem o objetivo de investigar a geologia com base nas variações locais do campo magnético terrestre e das propriedades magnéticas das rochas e estruturas geológicas que ocorrem na subsuperfície. Essas variações criam anomalias que podem indicar a presença de minérios. Imagens SAR (Radar de Abertura Sintética): Ferramenta poderosa usada para análise de feições estruturais, especialmente em geologia e geofísica. Elas capturam dados de alta resolução mesmo em condições de baixa visibilidade, como durante a noite ou através de nuvens, utilizando ondas de radar em vez de luz visível.

Bia

Ouro Roxo-Cantagalo

O modelo fuzzy destacou áreas com alto potencial aurífero, validando a associação com o arco magmático Cuiu-Cuiu. Resultados:

Chico Torres

Dados magnéticos reforçaram a

presença de zonas favoráveis à

mineralização.

Ouro Roxo-Cantagalo

Resultados:

Chico Torres

Conclusão:

o A combinação de gamaespectrometria e

magnetometria foi essencial para identificar

anomalias associadas às zonas de cisalhamento.

o As imagens SAR-R 99 B permitiram refinar a

interpretação estrutural, destacando lineamentos

chave para a prospecção.

o O uso da lógica fuzzy facilitou a delimitação de

áreas favoráveis à mineralização.

Referências: CARRINO, T. A.; SILVA, A. M.; BOTELHO, N. F.; SILVA, A. A. C.Análise prospectiva para ouro nas regiões Ouro Roxo-Cantagalo e Chico Torres, Província Mineral do Tapajós. Revista Brasileira de Geofísica, v. 29, n. 1, p. 135-154, 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/rbg. Acesso em: 12 jan. 2025. DARDENNE, M. A.; SCHOBBENHAUS, C.Recursos Minerais do Brasil. Brasília: CPRM, 2001. JULIANI, C.; MARTINI, M.; SANTOS, R. V.Mineralizações auríferas na Província Mineral do Tapajós: características e implicações metalogenéticas. Geologia USP, v. 4, n. 1, p. 57-78, 2004. KLEIN, E. L.; VASQUEZ, M. L.; ALMEIDA, M. E.Geologia e recursos minerais da Província Mineral do Tapajós. Boletim do Serviço Geológico do Brasil, v. 1, p. 12-35, 2001. PEREGOVICH, B.; RODRIGUES, R. E.A produção aurífera na Amazônia: dados históricos e desafios para o futuro. Mineralis - CETEM, v. 2, n. 3, p. 40-56, 2008. SANTOS, J. O. S.; ALMEIDA, M. E.; BARRETO, M. S.Eventos tectônicos no Cráton Amazônico e suas implicações para a mineralização de ouro. Brazilian Journal of Geology, v. 28, n. 2, p. 101- 120, 2001. SILVA, A. M.; PEDROSO, J. F.; OLIVEIRA, J. M.Aplicação de imagens SAR na prospecção aurífera: estudo de caso na Província Mineral do Tapajós. Revista Geociências, v. 19, p. 245- 260, 2007.