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Uma proposta construtivista sobre a importância da língua escrita na era moderna e sua relação com a aprendizagem de ler. O texto aborda a história da escrita, a importância da alfabetização na sociedade, os níveis de interação com a língua escrita e a compreensão da leitura.
O que você vai aprender
Tipologia: Slides
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Não perca as partes importantes!
Profª. Mestra Camila Maria Formiga Leite Martins
Nos dias atuais tem-se encontrado grande dificuldade em saber a maneira correta, ou mais acertada, de agir devido as grandes (e proveitosas) renovações que estão acontecendo no campo da EDUCAÇÃO. A grande questão é saber unir teoria, prática e reflexão.
Observamos o percurso histórico do surgimento da escrita e de suas variadas representações, é possível verificar que a existência desta permitiu o registro da memória coletiva, e uma comunicação maior entre as pessoas, pois as mensagens não dependem mais da pessoa física dos interlocutores. Na época posterior a industrialização a concepção de ALFABETIZAÇÃO é revista a partir das mudanças sociais (até então a alfabetização estava ligada ao ócio e ao âmbito social). Essa demanda social tornou a escolarização obrigatória. Em nossa sociedade, no decorrer do século XX a língua escrita (alfabetização) se tornou tecnologia fundamental, como pré- requesito para qualquer progresso, potencialização dos conhecimentos e acesso aos diferentes usos da mesma.
Estudos realizados concebem a língua como código oral e código escrito. O processo de produção ou reprodução da língua escrita é diferente do uso oral porque implica uma relação entre pensamento e linguagem diferente. A língua escrita permite fixar o discurso oral e convertê-lo em objeto de análise. “A língua escrita, em suma, é o meio mais eficiente para que um indivíduo chegue a dominar as máximas potencialidades de abstração da linguagem, independentemente de os discursos construídos por ele serem, ao final, orais ou escritos”. Entende-se, a aprendizagem da língua escrita como um domínio linguístico progressivo não meramente do código gráfico, nas situações e para as funções que cumpre socialmente.
Tradicionalmente pode-se considerar a definição de ler como a capacidade de entender um texto escrito pode parecer simplista, mas não é. As práticas escolares comumente trazem atividades que partem de pequenos fragmentos de textos, palavras soltas ou letras isoladas para o ensino da LEITURA. Essa situação revela uma concepção e um desconhecimento porque LER é um ato de RACIOCÍNIO.
Através da percepção da memória de curto e longo prazo (esta segunda que armazena as informações e conhecimentos que temos do mundo) e dos esquemas de conhecimento que as pessoas formam ao longo da vida, a compreensão e a interpretação das informações se tornam possíveis através da leitura. LER consiste em processar as informações visuais de um texto e as informações não-visuais, referentes aos conhecimentos do leitor. A partir das informações do texto o leitor formula hipóteses, antecipa conhecimentos, faz inferências e, no decorrer da LEITURA verifica se suas hipóteses iniciais estavam corretas.
Seguindo esses propósitos alguns cuidados devem ser tomados no trabalho com a compreensão leitora: a organização de atividades com propósitos claros: ler com a finalidade de obter informação ou ler por prazer, ou ainda, para aprender; e os conhecimentos trazidos pelo leitor (prévios) sobre o texto escrito (conhecimentos paralinguísticos, das relações grafofônicas, morfológicas, sintáticos, semânticos e textuais) e sobre o mundo. Quanto maior o conhecimento do leitor; mais fácil será sua compreensão do texto.
É preciso que a leitura seja um ato de amor. Paulo Freire
TEBEROSKY, Ana; COLOMER, Teresa. Translated by Ana Maria Neto Machado. Aprender e ler e escrever: Uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2003.