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processo de enfermagem e cuidados para paciente portador de ulcera venosa em membro inferior
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Disciplina: Modulo de Prática Supervisionada de Semiotécnica
Docentes: Daniela Aidar; Gisele Cristina.
Ji-Paraná
2016/
2° Técnica: Uso de Ataduras
Objetivo: Proteger e imobilizar uma parte ou órgão específico do corpo que esteja lesionado.
Material: Bandeja; ataduras de crepe, de gaze ou elástica de tamanho adequado; fita adesiva para fixar; gaze ou compressa cirúrgica; luvas de procedimento.
Tipos de Ataduras: Circular: cada volta sobrepõe totalmente a anterior; Espiral: Cada volta sobrepõe metade da anterior; Reversa: Na metade de cada volta inverte-se a atadura, de modo que a parte interna se torne a externa. Oito: Voltas alternadas para cima e para baixo. Recorrente: Voltas circulares e recorrentes combinadas. Cabresto: Voltas circulares e em oito combinadas; Veupeaux: Voltas circulares e espirais combinadas.
Descrição da Técnica: Lavar as mãos e reunir o material necessário; Calçar as luvas de procedimento; Explicar ao paciente o que será feito e qual a finalidade, posicionando-o de forma confortável no leito; Colocar o membro a ser imobilizado de forma confortável e funcional, de modo que não prenda as articulações ao imobilizar; Utilizar gaze ou compressa cirúrgica para evitar o contato da atadura com a lesão; Iniciar o procedimento com uma volta circular para fixar e ajustar para que não fique frouxa; Prosseguir com o tipo de atadura adequada ao caso específico, atentando para manter livre o retorno venoso; Iniciar sempre da parte distal para proximal e evitar dobras na faixa; Recolher o material, retirar as luvas, lavar as mãos e fazer as anotações de enfermagem relacionadas.
Diagnósticos de Enfermagem: Mobilidade Física Prejudicada relacionado á atadura de membro inferior evidenciado por capacidade limitada de movimento; Risco de integridade da pele prejudicada relacionado à atadura apertada; Padrão de sono prejudicado relacionado á imobilização física evidenciada por mudança no padrão de sono; Conforto prejudicado relacionado á imobilização física evidenciada por inquietação; Risco de resposta alérgica relacionado ao material da atadura; Risco de disfunção neurovascular periférica relacionado á atadura.
3° Técnica: Limpeza Concorrente e Terminal
Limpeza concorrente: Limpeza diária com água e sabão ou detergente próprio, objetivando proporcionar o bem estar do cliente e diminuição de infecção. A limpeza concorrente ocorre uma a duas vezes ao dia, ou quando necessário.
Limpeza Terminal: Higienização completa das áreas do hospital e, às vezes, a desinfecção para a diminuição da sujidade e redução da população microbiana. É feita após transferências, altas, internação prolongada do cliente no mesmo ambiente e óbitos.
Material: Bandeja; hamper; luvas de procedimentos; baldes/ bacias; água; sabão ou solução desinfetante padronizado pela instituição; álcool; panos de limpeza; saco de lixo.
Descrição da técnica: Lavar as mãos; Reunir o material e encaminhar ao quarto; Arejar o ambiente mantendo as janelas abertas; Calçar as luvas de procedimento; Encaminhar comadre e papagaio para desinfecção; Retirar roupas de cama colocando no Hamper. Atentar para presença de material perfuro cortante; Preparar o material – bacia com água e sabão e/ou produto padronizado na instituição colocando na escada ou em carrinho auxiliar; Limpar mesa de refeição; Limpar a mesa de cabeceira nas partes externas e internas; Limpar suporte de soro, a cadeira, a escada; Limpar uma face do travesseiro e colocar sobre a cadeira (limpo com limpo) e limpar a outra face; Limpar a superfície do colchão que fica em contato com o cliente iniciando pela parte superior (metade/metade) e as suas laterais. Abaixar as grades para facilitar; Dobrar o colchão no sentido cabeceira/pés e limpar o lado oposto superior do colchão, estrado, lateral da cama e painel da cabeceira; Inverter a posição do colchão no sentido pés/cabeceira e limpar o lado oposto inferior do colchão, estrados, lateral da cama, painel dos pés e manivelas; Limpar as grades; Recolher o material e encaminhar ao expurgo; Colocar um aviso do tipo de limpeza realizada e com data.
Diagnósticos de Enfermagem: Risco de Infecção relacionado á execução errada de limpeza; Risco de lesão relacionado aos materiais perfuro cortantes; Risco de contaminação relacionado á contato sem proteção com materiais químicos; Risco de resposta alérgica relacionado ao contato com produtos químicos e pó.
5° Técnica: Aplicação de Calor ou Frio
Objetivo: Facilitar a circulação, diminuir dor e edema local.
Hipertermoterapia (calor): Proporciona conforto e bem estar, aliviando a dor e inflamação.
Crioterapia (frio): Indicado para acalmar a dor, diminuir a congestão local, abaixar a febre e controlar hemorragia.
Material: Bandeja; bolsa de borracha; forro para cobrir a bolsa (flanela ou compressa cirúrgica); água quente ou fria;
Descrição da técnica: Certificar-se do local que deverá receber a aplicação; Orientar o paciente sobre o procedimento; Preparar o material; Testar as condições da bolsa, para não ocorrer vazamento; Colocar a água quente ou fria na bolsa, retirar todo o ar do interior da mesma e fechá-la; Virar a bolsa com o gargalho para baixo, observar se está bem fechada e enxugá-la; Cobrir a bolsa com o forro e observar se a temperatura através do pano está adequada; Aplicar no local indicado e deixar no local no mínimo 20 minutos e no máximo 40 minutos; Avaliar as condições da pele no local, 2 ou 3 minutos após a aplicação da bolsa, para certificar-se de que essa temperatura não vai causar queimaduras no paciente; Terminada a aplicação, retirar a bolsa e manter a região agasalhada para evitar corrente de ar; Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem; Anotar o procedimento e o efeito no prontuário e intercorrências, se houver.
Diagnósticos de Enfermagem: Risco de integridade da pele prejudicada relacionado á aplicação de calor ou frio; Risco de lesão térmica relacionado à exposição extrema a alta temperatura.
6° Técnica: Posição Para Exames
Objetivo: Facilitar diferentes tipos de exames. Para todo e qualquer exame o procedimento deverá ser explicado e transmitir segurança e uma boa assistência.
Tipos de Posições: Ereta ou Ortostática: O paciente permanece em pé. Posição usada para exames neurológicos e certas anormalidades ortopédicas; Decúbito Dorsal: é a posição supina, ou seja, de barriga para cima; Decúbito Ventral: O paciente fica deitado de bruços sobre o abdome, com a cabeça voltada para um dos lados; Decúbito lateral: O paciente é posicionado totalmente virado para o lado esquerdo ou direito. Geralmente usada para exames vaginais, retais e lavagens intestinais; Fowler: Paciente fica semi sentado (45°) ou sentado (60°). Usado para descanso, conforto, alimentação e patologias respiratória; Sims: Lado direito: deitar o paciente sobre o lado direito flexionando lhe as pernas, ficando a direita semi flexionada e a esquerda mais flexionada, chegando próxima ao abdômen. Para o lado esquerdo, basta inverter o lado e a posição das pernas. Posição usada para lavagem intestinal, exames e toque; Genu-Peitoral: Paciente se mantém ajoelhado e com o peito descansando na cama, os joelhos devem ficar ligeiramente afastados. Posição usada para exames vaginais, retais e cirurgias; Ginecológica: A paciente fica deitada de costas, com as pernas flexionadas sobre as coxas, a planta dos pés sobre o colchão e os joelhos afastados um do outro. É usado para sondagem vesical, exames vaginais e retal; Litotomia: A paciente é colocada em decúbito dorsal, as coxas são bem afastadas uma das outras e flexionadas sobre o abdome; para manter as pernas nesta posição usam-se suportes para as pernas (perneiras). Posição usada para parto, toque, curetagem; Tredelemburg: O paciente fica em decúbito dorsal, com as pernas e pé acima do nível da cabeça, posição usada para retorno venoso, cirurgia de varizes, edema.
Diagnósticos de Enfermagem: Risco de lesão relacionada à posição errada para realizar exame; Risco de lesão por posicionamento Peri operatório relacionado à postura errada; Risco de queda relacionado à realização errada da técnica; Risco de trauma relacionado à posição errada para mudança de decúbito.
8° Técnica: Transporte e segurança do paciente
Transferir o paciente do leito para a cadeira de rodas: Colocar a cadeira ao lado da cama; Travar as rodas e levantar o apoio para os pés; Sentar o cliente na beira da cama; Calçar o cliente com sapato ou chinelo antiderrapante; Segurar o cliente pela cintura, auxiliando-o a levantar-se, virar-se e sentar-se na cadeira.
Transferir o paciente do leito para a maca: Forre o colchonete da maca com lençol; Oriente o paciente sobre o procedimento; Encoste a maca paralela ao leito e trave as rodas; Solte o lençol móvel e enrole as pontas bem próximas ao paciente; Disponha os operadores na seguinte posição: dois ao lado da cama, um apoiando a cabeça e segurando o lençol móvel e outro segurando o lençol móvel e as pernas; Realizada a movimentação passiva ou ativa ou o transporte, o paciente deverá ser recolocado na cama, observando-se os mesmos cuidados e os operadores ao lado da maca, segurando o lençol móvel; A um comando, os quatro operadores suspendem e movimentam o paciente em direção à maca; Cubra o paciente com lençol e cobertor, de acordo com a temperatura do ambiente; Eleve a cabeceira da maca se não houver contraindicação e proceda ao transporte; Anote a hora da saída e o destino; ao retornar, anote a hora da chegada, exame realizado e intercorrências.
Observações importantes: Verifique sinais de fadiga, tontura e mal-estar; espere que o paciente se refaça antes de prosseguir; Verifique a presença de drenos, cateteres e sondas, evitando acotovelamento e desconexão das tubuladuras; Verifique se há infusão venosa; Pacientes inconscientes, confusos e agitados deverão ser transportados em macas com grades e restringidos, se necessário; Evite movimentos bruscos; Observe o paciente durante o transporte.
Diagnósticos de Enfermagem: Risco de queda relacionado à falta de proteção para transporte; Risco de trauma relacionado ao transporte inadequado.
9° Técnica: Restrição Mecânica no leito
Objetivo: indicado para pacientes agitados em pós-operatório; prevenção de quedas da cama; realização de determinados procedimentos e exames.
Material: Bandeja, atadura de crepe; gazes ou compressas; lençóis;
Descrição da Técnica: Restrição do abdome, punho e tornozelos: Dobrar um lençol em diagonal como uma faixa; Colocar o primeiro lençol sobre a região torácica do paciente, mantendo-o bem esticado; Passar as extremidades do lençol sob as axilas do paciente sem apertar demasiadamente; Prender as pontas do lençol na lateral da cama; Dobrar o segundo lençol em diagonal e coloca-lo sobre a parte superior do abdome do cliente, mantendo-o firme, porém não compressivo; Amarrá-lo na lateral da cama; Restringir os punhos com atadura de crepe, protegendo sempre antes com gazes, algodão ou compressas; Certificar-se de que não há possibilidade de grandes movimentos com os membros contidos; Restringir os tornozelos num processo semelhante ao da restrição dos punhos; Realizar as anotações de enfermagem, indicando a necessidade da restrição; Fazer a remoção da restrição pelo menos duas vezes ao dia para visualizar a região contida, e permitir fazer exercícios; Atentar para a presença de cianose no local, lesão por pressão, edema de membro e palidez nas extremidades no local da restrição; Registrar o procedimento no prontuário e sua necessidade e na anotação de enfermagem.
Diagnósticos de Enfermagem: Risco de lesão relacionado à restrição mecânica; Mobilidade Física Prejudicada relacionado á atadura de membros superiores e inferiores ao leito.
11° Técnica: Curativo com pinça
Objetivo: Tratar a ferida de maneira asséptica para proteger a área lesada e mantê- la limpa favorecendo o processo de cicatrização e prevenindo contaminações.
Material: Bandeja; pacote de curativo estéril (01 pinça kocher, 01 pinça kelly, 01 pinça dente de rato e 01 pinça anatômica); frasco de SF 0,9%; agulha 40x12; saco plástico para lixo; pacote de gaze estéril; esparadrapo ou micropore; solução antisséptica, pomadas, cremes ou curativos especiais; luvas de procedimento; máscara; impermeável; tesoura; atadura.
Descrição da Técnica: Limpar e prepara a bandeja com álcool 70%; Lavar as mãos; Levar o material para junto do paciente, explicar o procedimento e sua finalidade; Abrir o pacote sobre a mesa de cabeceira, dispor o material com técnica de forma a não cruzar o campo estéril; Colocar as gazes no campo, abrindo o pacote de gaze com técnica; Desprender o esparadrapo, limpando todas as marcas da pele; Descobrir o local do curativo; Retirar o curativo sujo existente, colocar na cuba rim; Proceder à limpeza do ferimento, com a pinça montada com gaze embebida em solução prescrita. Seguir os princípios do menos contaminado para o mais contaminado; Observar as condições da lesão; Aplicar a solução prescrita, em caso de pomada usar sobre a gaze distribuindo com uma espátula; Cobrir o local com gaze; Proceder com o enfaixamento de atadura quando indicado; Fixar a atadura com tiras de esparadrapo ou micropore; Desprezar o material contaminado; Deixar o paciente confortável; Cuidar do material usado; Registrar o procedimento no prontuário, na anotação de enfermagem. Tipo de curativo, aspecto da ferida, secreções e cobertura. Identificar curativo, data, hora, responsável e descrever presença de dreno e material específico utilizado.
Diagnósticos de Enfermagem: Risco de contaminação relacionado à realização do procedimento errado; Risco de infecção relacionado à contaminação dos materiais do curativo; Risco de integridade da pele prejudicada relacionado á lesão por produtos químicos; Risco de lesão relacionado ao uso incorreto dos materiais.
12° Técnica: Cateterismo Vesical de demora
Objetivo: Monitoramento do débito urinário e investigação diagnóstica, drenagem de urina pré, trans e pós-operatório, irrigação terapêutica da bexiga, administração de terapia citotóxica, pacientes com problemas neurológicos, lesões medulares ou bexiga neurogênica.
Material: Bandeja; luvas de procedimento; par de luvas estéreis; mascara; sonda folley estéril descartável; coletor de urina; 2 seringas (masculino), 1 seringa (feminino); ampola de agua destilada; campo fenestrado; pacote de cateterismo (cuba rim, cúpula, pinça cheron); gaze estéril; esparadrapo; clorexidina; xylocaína; agulha 40/12.
Descrição da Técnica: Lavar as mãos, reunir o material, explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade; Manter a privacidade do paciente colocando o biombo; Colocar o paciente na posição ginecológica; Calçar as luvas de procedimento, abrir o pacote de cateterismo entre as pernas do paciente com a técnica estéril; Colocar em cima do campo todos os materiais estéreis abertos; Calçar as luvas estéreis; Colocar o campo fenestrado na genitália do paciente; Em uma seringa colocar 10 ml de água destilada e na outra 5 ml de xylocaína; Testar o funcionamento do Cuff (balonete), insuflando com água destilada e conectar a sonda a coletor de urina; Fazer a antissepsia da glande com a Clorexidina através da gaze presa na pinça; Injetar o lubrificante xylocaína lentamente; Introduzir a sonda na uretra de 10 a 15 cm até que a urina corra pela sonda; Insuflar o Cuff (balonete) com água destilada (aproximadamente 10 ml); Fixar a sonda na região suprapúbica com o esparadrapo ou micropore e a bolsa na lateral da cama; Recolher o material, deixar o paciente confortável; Lavar as mãos e fazer as anotações de enfermagem no prontuário do paciente; A passagem de sonda feminina segue os mesmos procedimentos, exceto que se usa apenas uma seringa para a agua destilada e a xylocaína é colocada diretamente na sonda para depois introduzi-la na uretra.
Diagnósticos de Enfermagem: Risco de Infecção relacionado ao manuseio incorreto da sonda; Risco de contaminação relacionado à execução errada da técnica; Risco de lesão relacionado ai uso de materiais perfuro cortantes; Risco de resposta alérgica aos medicamentos utilizados na passagem de sonda.
14° Técnica: Enema
Objetivo: Para tratar casos graves de constipação intestinal, preparo para procedimentos cirúrgicos e para introduzir fluidos nos pacientes que não podem recebê-lo intravenosamente.
Material: Bandeja; luva de procedimento; máscara; comadre; impermeável; solução prescrita pelo médico; compressa cirúrgica; xylocaína.
Descrição da Técnica: Fleet Enema com solução: Verificar no prontuário a prescrição médica e a solução indicada; Lavar as mãos, reunir o material, explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade; Escolher o local adequado para o procedimento mantendo sempre a privacidade do paciente; Calçar as luvas de procedimento; Colocar o paciente na posição de sins; Expor as nadegas, fazer a higienização se for necessário; Colocar o impermeável embaixo do paciente; Passar a xylocaína na ponta do Enema prescrito pelo médico e introduzir no ânus; Pedir para o paciente inspirar pelo nariz e expirar pela boca; Pedir que o paciente segure o Enema o máximo possível para que o efeito seja melhor na evacuação. Com Soro Fisiológico: Preparar o material com soro, equipo e a sonda retal; Proceder à mesma técnica de aplicação do enema; Deixar o soro correr pelo tempo determinado na prescrição médica; Retirar o Enema e esperar que o paciente evacue; Recolher o material, deixar o paciente confortável; Lavar as mãos e fazer as anotações de enfermagem no prontuário do paciente.
Diagnósticos de Enfermagem: Risco de trauma vascular relacionado a tipo e largura do cateter; Risco de lesão relacionado ao posicionamento inadequado do paciente.
15° técnica: Ostomias
Objetivo: Intervenção cirúrgica que permite criar uma comunicação entre o órgão e o exterior, com a finalidade de construir um novo trajeto para saída das fezes e da urina. Nomeada de acordo com o órgão: colostomia, ileostomia, urostomia, jejunostomia e cistostomia.
Material: Bandeja; bolsa de colostomia; máscara; soro fisiológico; agulha 40/12; clorexidina; gaze; tesoura; luva de procedimento; solução tópica prescrita pelo médico.
Descrição da Técnica: Lavar as mãos, reunir o material, explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade; Calçar as luvas de procedimento; Retirar a bolsa cheia e descartar; Limpar a região da ostomia com soro fisiológico em movimentos circulares; Secar a área ao redor com gaze; Mar a bolsa com um circulo de acordo com o diâmetro da ostomia; Recortar o orifício marcado sem deixar pontas; Observar para que não fique apertado demais para garrotear a ostomia ou grande demais facilitando o contato da secreção com a pele; Retirar o adesivo e o protetor que recobre a placa da bolsa; Encaixar a bolsa sobre a ostomia; Posicionar a bolsa em sentido cefalo caudal; Pressionar levemente para que ela se fixe na pele do paciente; Recolher o material, deixar o paciente confortável; Lavar as mãos e fazer as anotações de enfermagem no prontuário do paciente.
Diagnósticos de Enfermagem: Risco de sangramento relacionado a manuseio inadequado da ostomia; Risco de integridade da pele prejudicada relacionado ao posicionamento inadequado da bolsa de colostomia.
17° Técnica: Lavagem Gástrica
Objetivo: Preparar o aparelho digestivo para exames ou cirurgias, estancar hemorragias gástricas ou esofágicas usando líquidos gelados e remover do estômago conteúdo gástrico excessivo ou nocivo.
Material: Bandeja; luva de procedimento; máscara; sonda oro ou nasogástrica de maior calibre; seringa de 40 ou 60 ml; gazes; agulha 40/12; cuba rim; soro fisiológico.
Descrição da Técnica: Verificar a prescrição da técnica e a finalidade; Lavar as mãos, reunir o material, explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade; Realizar sondagem gástrica conforme técnica própria; Infundir soro fisiológico 0,9% ou outra solução em seringa; Aspirar ao mesmo volume de solução que foi infundida; Fazer lavagem até que o líquido retorne totalmente límpido, ou conforme orientação do enfermeiro / médico; Desprezar o líquido em cuba rim; Observar aspecto, volume da solução retirada Proceder à retirada da sonda após avaliação e prescrição médica; Recolher o material, deixar o paciente confortável; Lavar as mãos e fazer as anotações de enfermagem no prontuário do paciente pertinente à passagem da sonda, volume e aspecto do líquido drenado.
Diagnóstico de Enfermagem: Risco de aspiração relacionado a esvaziamento gástrico; Risco de lesão relacionado a esvaziamento produto nocivo; Risco de sufocação relacionado à lavagem gástrica.
18° Técnica: Oxigenoterapia
Objetivo: Administração de oxigênio acima da concentração do gás ambiental normal para manter a oxigenação tecidual adequada; Impedir ou aliviar hipóxia; Promover a diminuição da carga de trabalho cardiopulmonar através da elevação dos níveis alveolar e sanguíneo de oxigênio.
Material: Bandeja; luvas de procedimento; mascara; cateter de O 2 ; fluxômetro de O 2 ; fonte de O 2 ; umidificador; frasco de agua destilada; látex; esparadrapo; gaze.
Descrição da técnica: Verificar a prescrição da técnica e a finalidade; Lavar as mãos, reunir o material, explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade; Instalar o fluxômetro de O 2 ; Encher o umidificador com A.D até a marca indicada e conectar ao fluxômetro; Conectar o látex ao umidificador; Calçar as luvas. Colocar o paciente em posição de Fowler; Inspecionar as narinas e remover sujidades, se houver com uma gaze; Passar o cateter nasal em uma das narinas com auxílio de uma gaze; fixar com esparadrapo; Instalar o cateter de O 2 no látex; Regular o fluxo de oxigênio até a quantidade prescrita; Recolher o material, deixar o paciente confortável; Lavar as mãos e fazer as anotações de enfermagem no prontuário do paciente.
Diagnósticos de Enfermagem: Padrão respiratório ineficaz relacionado a alterações na profundidade respiratória evidenciado por instalação de cateter de Oxigenoterapia; Risco de desobstrução ineficaz das vias aéreas relacionado ao aumento das secreções secundários a Oxigenoterapia; Risco de sufocação relacionado a obstrução de cateter nasal; Risco de infecção relacionado ao processo de cateterismo nasal.