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Guias e Dicas
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Sistematização da assistência de enfermagem para ulcera venosa, Notas de estudo de Enfermagem

processo de enfermagem e cuidados para paciente portador de ulcera venosa em membro inferior

Tipologia: Notas de estudo

2016

Compartilhado em 03/12/2016

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Durcelene da Silva Vital
PORTFÓLIO
Disciplina: Modulo de Prática Supervisionada de Semiotécnica
Docentes: Daniela Aidar; Gisele Cristina.
Ji-Paraná
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Durcelene da Silva Vital

PORTFÓLIO

Disciplina: Modulo de Prática Supervisionada de Semiotécnica

Docentes: Daniela Aidar; Gisele Cristina.

Ji-Paraná

2016/

Sumário

  • 1° Técnica: Calçar Luvas Estéreis
  • 2° Técnica: Uso de Ataduras
  • 3° Técnica: Limpeza Concorrente e Terminal
  • 4° Técnica: Arrumação do Leito
  • 5° Técnica: Aplicação de Calor ou Frio
  • 6° Técnica: Posição Para Exames
  • 7° Técnica: Mudança de decúbito
  • 8° Técnica: Transporte e segurança do paciente
  • 9° Técnica: Restrição Mecânica no leito
  • 10° Técnica: Curativo com luvas
  • 11° Técnica: Curativo com pinça
  • 12° Técnica: Cateterismo Vesical de demora
  • 13° Técnica: Cateterismo Vesical de alívio
  • 14° Técnica: Enema
  • 15° técnica: Ostomias
  • 16° Técnica: Sonda Nasogástrica e Nasoenteral
  • 17° Técnica: Lavagem Gástrica
  • 18° Técnica: Oxigenoterapia
  • 19° Técnica: Aspiração
  • 20° Técnica: Nebulização..........................................................................................
  • 21° Técnica: Teste de Glicemia
  • 22° Técnica: Banho de Leito
  • 23° Técnica: Preparo do Corpo Pós-morte
  • 24° Técnica: Preparo e Administração de Medicamentos Via Oral
  • 25° Técnica: Preparo e administração de Medicamentos Via Tópica
  • 26° Técnica: Preparo e administração de Medicamentos Via Mucosa
  • 27° Técnica: Preparo de Medicamentos Injetáveis
  • 28° Técnica: Administração de Medicamentos Via Intramuscular
  • 29° Técnica: Administração de Medicamentos Via Subcutânea
  • 30° Técnica: Administração de Medicamentos Via Intradérmica
  • 31° Técnica: Administração de Medicamentos Via Endovenosa
  • 32° Técnica: Administração de Medicamentos em Soroterapia (Venóclise)
  • 33° Técnica: Hemotransfusão
  • Referências................................................................................................................

2° Técnica: Uso de Ataduras

Objetivo: Proteger e imobilizar uma parte ou órgão específico do corpo que esteja lesionado.

Material: Bandeja; ataduras de crepe, de gaze ou elástica de tamanho adequado; fita adesiva para fixar; gaze ou compressa cirúrgica; luvas de procedimento.

Tipos de Ataduras:  Circular: cada volta sobrepõe totalmente a anterior;  Espiral: Cada volta sobrepõe metade da anterior;  Reversa: Na metade de cada volta inverte-se a atadura, de modo que a parte interna se torne a externa.  Oito: Voltas alternadas para cima e para baixo.  Recorrente: Voltas circulares e recorrentes combinadas.  Cabresto: Voltas circulares e em oito combinadas;  Veupeaux: Voltas circulares e espirais combinadas.

Descrição da Técnica:  Lavar as mãos e reunir o material necessário;  Calçar as luvas de procedimento;  Explicar ao paciente o que será feito e qual a finalidade, posicionando-o de forma confortável no leito;  Colocar o membro a ser imobilizado de forma confortável e funcional, de modo que não prenda as articulações ao imobilizar;  Utilizar gaze ou compressa cirúrgica para evitar o contato da atadura com a lesão;  Iniciar o procedimento com uma volta circular para fixar e ajustar para que não fique frouxa;  Prosseguir com o tipo de atadura adequada ao caso específico, atentando para manter livre o retorno venoso;  Iniciar sempre da parte distal para proximal e evitar dobras na faixa;  Recolher o material, retirar as luvas, lavar as mãos e fazer as anotações de enfermagem relacionadas.

Diagnósticos de Enfermagem:  Mobilidade Física Prejudicada relacionado á atadura de membro inferior evidenciado por capacidade limitada de movimento;  Risco de integridade da pele prejudicada relacionado à atadura apertada;  Padrão de sono prejudicado relacionado á imobilização física evidenciada por mudança no padrão de sono;  Conforto prejudicado relacionado á imobilização física evidenciada por inquietação;  Risco de resposta alérgica relacionado ao material da atadura;  Risco de disfunção neurovascular periférica relacionado á atadura.

3° Técnica: Limpeza Concorrente e Terminal

Limpeza concorrente: Limpeza diária com água e sabão ou detergente próprio, objetivando proporcionar o bem estar do cliente e diminuição de infecção. A limpeza concorrente ocorre uma a duas vezes ao dia, ou quando necessário.

Limpeza Terminal: Higienização completa das áreas do hospital e, às vezes, a desinfecção para a diminuição da sujidade e redução da população microbiana. É feita após transferências, altas, internação prolongada do cliente no mesmo ambiente e óbitos.

Material: Bandeja; hamper; luvas de procedimentos; baldes/ bacias; água; sabão ou solução desinfetante padronizado pela instituição; álcool; panos de limpeza; saco de lixo.

Descrição da técnica:  Lavar as mãos;  Reunir o material e encaminhar ao quarto;  Arejar o ambiente mantendo as janelas abertas;  Calçar as luvas de procedimento;  Encaminhar comadre e papagaio para desinfecção;  Retirar roupas de cama colocando no Hamper. Atentar para presença de material perfuro cortante;  Preparar o material – bacia com água e sabão e/ou produto padronizado na instituição colocando na escada ou em carrinho auxiliar;  Limpar mesa de refeição;  Limpar a mesa de cabeceira nas partes externas e internas;  Limpar suporte de soro, a cadeira, a escada;  Limpar uma face do travesseiro e colocar sobre a cadeira (limpo com limpo) e limpar a outra face;  Limpar a superfície do colchão que fica em contato com o cliente iniciando pela parte superior (metade/metade) e as suas laterais. Abaixar as grades para facilitar;  Dobrar o colchão no sentido cabeceira/pés e limpar o lado oposto superior do colchão, estrado, lateral da cama e painel da cabeceira;  Inverter a posição do colchão no sentido pés/cabeceira e limpar o lado oposto inferior do colchão, estrados, lateral da cama, painel dos pés e manivelas;  Limpar as grades;  Recolher o material e encaminhar ao expurgo;  Colocar um aviso do tipo de limpeza realizada e com data.

Diagnósticos de Enfermagem:  Risco de Infecção relacionado á execução errada de limpeza;  Risco de lesão relacionado aos materiais perfuro cortantes;  Risco de contaminação relacionado á contato sem proteção com materiais químicos;  Risco de resposta alérgica relacionado ao contato com produtos químicos e pó.

5° Técnica: Aplicação de Calor ou Frio

Objetivo: Facilitar a circulação, diminuir dor e edema local.

Hipertermoterapia (calor): Proporciona conforto e bem estar, aliviando a dor e inflamação.

Crioterapia (frio): Indicado para acalmar a dor, diminuir a congestão local, abaixar a febre e controlar hemorragia.

Material: Bandeja; bolsa de borracha; forro para cobrir a bolsa (flanela ou compressa cirúrgica); água quente ou fria;

Descrição da técnica:  Certificar-se do local que deverá receber a aplicação;  Orientar o paciente sobre o procedimento;  Preparar o material;  Testar as condições da bolsa, para não ocorrer vazamento;  Colocar a água quente ou fria na bolsa, retirar todo o ar do interior da mesma e fechá-la;  Virar a bolsa com o gargalho para baixo, observar se está bem fechada e enxugá-la;  Cobrir a bolsa com o forro e observar se a temperatura através do pano está adequada;  Aplicar no local indicado e deixar no local no mínimo 20 minutos e no máximo 40 minutos;  Avaliar as condições da pele no local, 2 ou 3 minutos após a aplicação da bolsa, para certificar-se de que essa temperatura não vai causar queimaduras no paciente;  Terminada a aplicação, retirar a bolsa e manter a região agasalhada para evitar corrente de ar;  Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem;  Anotar o procedimento e o efeito no prontuário e intercorrências, se houver.

Diagnósticos de Enfermagem:  Risco de integridade da pele prejudicada relacionado á aplicação de calor ou frio;  Risco de lesão térmica relacionado à exposição extrema a alta temperatura.

6° Técnica: Posição Para Exames

Objetivo: Facilitar diferentes tipos de exames. Para todo e qualquer exame o procedimento deverá ser explicado e transmitir segurança e uma boa assistência.

Tipos de Posições:  Ereta ou Ortostática: O paciente permanece em pé. Posição usada para exames neurológicos e certas anormalidades ortopédicas;  Decúbito Dorsal: é a posição supina, ou seja, de barriga para cima;  Decúbito Ventral: O paciente fica deitado de bruços sobre o abdome, com a cabeça voltada para um dos lados;  Decúbito lateral: O paciente é posicionado totalmente virado para o lado esquerdo ou direito. Geralmente usada para exames vaginais, retais e lavagens intestinais;  Fowler: Paciente fica semi sentado (45°) ou sentado (60°). Usado para descanso, conforto, alimentação e patologias respiratória;  Sims: Lado direito: deitar o paciente sobre o lado direito flexionando lhe as pernas, ficando a direita semi flexionada e a esquerda mais flexionada, chegando próxima ao abdômen. Para o lado esquerdo, basta inverter o lado e a posição das pernas. Posição usada para lavagem intestinal, exames e toque;  Genu-Peitoral: Paciente se mantém ajoelhado e com o peito descansando na cama, os joelhos devem ficar ligeiramente afastados. Posição usada para exames vaginais, retais e cirurgias;  Ginecológica: A paciente fica deitada de costas, com as pernas flexionadas sobre as coxas, a planta dos pés sobre o colchão e os joelhos afastados um do outro. É usado para sondagem vesical, exames vaginais e retal;  Litotomia: A paciente é colocada em decúbito dorsal, as coxas são bem afastadas uma das outras e flexionadas sobre o abdome; para manter as pernas nesta posição usam-se suportes para as pernas (perneiras). Posição usada para parto, toque, curetagem;  Tredelemburg: O paciente fica em decúbito dorsal, com as pernas e pé acima do nível da cabeça, posição usada para retorno venoso, cirurgia de varizes, edema.

Diagnósticos de Enfermagem:  Risco de lesão relacionada à posição errada para realizar exame;  Risco de lesão por posicionamento Peri operatório relacionado à postura errada;  Risco de queda relacionado à realização errada da técnica;  Risco de trauma relacionado à posição errada para mudança de decúbito.

8° Técnica: Transporte e segurança do paciente

Transferir o paciente do leito para a cadeira de rodas:  Colocar a cadeira ao lado da cama;  Travar as rodas e levantar o apoio para os pés;  Sentar o cliente na beira da cama;  Calçar o cliente com sapato ou chinelo antiderrapante;  Segurar o cliente pela cintura, auxiliando-o a levantar-se, virar-se e sentar-se na cadeira.

Transferir o paciente do leito para a maca:  Forre o colchonete da maca com lençol;  Oriente o paciente sobre o procedimento;  Encoste a maca paralela ao leito e trave as rodas;  Solte o lençol móvel e enrole as pontas bem próximas ao paciente;  Disponha os operadores na seguinte posição: dois ao lado da cama, um apoiando a cabeça e segurando o lençol móvel e outro segurando o lençol móvel e as pernas;  Realizada a movimentação passiva ou ativa ou o transporte, o paciente deverá ser recolocado na cama, observando-se os mesmos cuidados e os operadores ao lado da maca, segurando o lençol móvel;  A um comando, os quatro operadores suspendem e movimentam o paciente em direção à maca;  Cubra o paciente com lençol e cobertor, de acordo com a temperatura do ambiente;  Eleve a cabeceira da maca se não houver contraindicação e proceda ao transporte;  Anote a hora da saída e o destino; ao retornar, anote a hora da chegada, exame realizado e intercorrências.

Observações importantes:  Verifique sinais de fadiga, tontura e mal-estar; espere que o paciente se refaça antes de prosseguir;  Verifique a presença de drenos, cateteres e sondas, evitando acotovelamento e desconexão das tubuladuras;  Verifique se há infusão venosa;  Pacientes inconscientes, confusos e agitados deverão ser transportados em macas com grades e restringidos, se necessário;  Evite movimentos bruscos;  Observe o paciente durante o transporte.

Diagnósticos de Enfermagem:  Risco de queda relacionado à falta de proteção para transporte;  Risco de trauma relacionado ao transporte inadequado.

9° Técnica: Restrição Mecânica no leito

Objetivo: indicado para pacientes agitados em pós-operatório; prevenção de quedas da cama; realização de determinados procedimentos e exames.

Material: Bandeja, atadura de crepe; gazes ou compressas; lençóis;

Descrição da Técnica: Restrição do abdome, punho e tornozelos:  Dobrar um lençol em diagonal como uma faixa;  Colocar o primeiro lençol sobre a região torácica do paciente, mantendo-o bem esticado;  Passar as extremidades do lençol sob as axilas do paciente sem apertar demasiadamente;  Prender as pontas do lençol na lateral da cama;  Dobrar o segundo lençol em diagonal e coloca-lo sobre a parte superior do abdome do cliente, mantendo-o firme, porém não compressivo;  Amarrá-lo na lateral da cama;  Restringir os punhos com atadura de crepe, protegendo sempre antes com gazes, algodão ou compressas;  Certificar-se de que não há possibilidade de grandes movimentos com os membros contidos;  Restringir os tornozelos num processo semelhante ao da restrição dos punhos;  Realizar as anotações de enfermagem, indicando a necessidade da restrição;  Fazer a remoção da restrição pelo menos duas vezes ao dia para visualizar a região contida, e permitir fazer exercícios;  Atentar para a presença de cianose no local, lesão por pressão, edema de membro e palidez nas extremidades no local da restrição;  Registrar o procedimento no prontuário e sua necessidade e na anotação de enfermagem.

Diagnósticos de Enfermagem:  Risco de lesão relacionado à restrição mecânica;  Mobilidade Física Prejudicada relacionado á atadura de membros superiores e inferiores ao leito.

11° Técnica: Curativo com pinça

Objetivo: Tratar a ferida de maneira asséptica para proteger a área lesada e mantê- la limpa favorecendo o processo de cicatrização e prevenindo contaminações.

Material: Bandeja; pacote de curativo estéril (01 pinça kocher, 01 pinça kelly, 01 pinça dente de rato e 01 pinça anatômica); frasco de SF 0,9%; agulha 40x12; saco plástico para lixo; pacote de gaze estéril; esparadrapo ou micropore; solução antisséptica, pomadas, cremes ou curativos especiais; luvas de procedimento; máscara; impermeável; tesoura; atadura.

Descrição da Técnica:  Limpar e prepara a bandeja com álcool 70%;  Lavar as mãos;  Levar o material para junto do paciente, explicar o procedimento e sua finalidade;  Abrir o pacote sobre a mesa de cabeceira, dispor o material com técnica de forma a não cruzar o campo estéril;  Colocar as gazes no campo, abrindo o pacote de gaze com técnica;  Desprender o esparadrapo, limpando todas as marcas da pele;  Descobrir o local do curativo;  Retirar o curativo sujo existente, colocar na cuba rim;  Proceder à limpeza do ferimento, com a pinça montada com gaze embebida em solução prescrita. Seguir os princípios do menos contaminado para o mais contaminado;  Observar as condições da lesão;  Aplicar a solução prescrita, em caso de pomada usar sobre a gaze distribuindo com uma espátula;  Cobrir o local com gaze;  Proceder com o enfaixamento de atadura quando indicado;  Fixar a atadura com tiras de esparadrapo ou micropore;  Desprezar o material contaminado;  Deixar o paciente confortável;  Cuidar do material usado;  Registrar o procedimento no prontuário, na anotação de enfermagem. Tipo de curativo, aspecto da ferida, secreções e cobertura. Identificar curativo, data, hora, responsável e descrever presença de dreno e material específico utilizado.

Diagnósticos de Enfermagem:  Risco de contaminação relacionado à realização do procedimento errado;  Risco de infecção relacionado à contaminação dos materiais do curativo;  Risco de integridade da pele prejudicada relacionado á lesão por produtos químicos;  Risco de lesão relacionado ao uso incorreto dos materiais.

12° Técnica: Cateterismo Vesical de demora

Objetivo: Monitoramento do débito urinário e investigação diagnóstica, drenagem de urina pré, trans e pós-operatório, irrigação terapêutica da bexiga, administração de terapia citotóxica, pacientes com problemas neurológicos, lesões medulares ou bexiga neurogênica.

Material: Bandeja; luvas de procedimento; par de luvas estéreis; mascara; sonda folley estéril descartável; coletor de urina; 2 seringas (masculino), 1 seringa (feminino); ampola de agua destilada; campo fenestrado; pacote de cateterismo (cuba rim, cúpula, pinça cheron); gaze estéril; esparadrapo; clorexidina; xylocaína; agulha 40/12.

Descrição da Técnica:  Lavar as mãos, reunir o material, explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade;  Manter a privacidade do paciente colocando o biombo;  Colocar o paciente na posição ginecológica;  Calçar as luvas de procedimento, abrir o pacote de cateterismo entre as pernas do paciente com a técnica estéril;  Colocar em cima do campo todos os materiais estéreis abertos;  Calçar as luvas estéreis;  Colocar o campo fenestrado na genitália do paciente;  Em uma seringa colocar 10 ml de água destilada e na outra 5 ml de xylocaína;  Testar o funcionamento do Cuff (balonete), insuflando com água destilada e conectar a sonda a coletor de urina;  Fazer a antissepsia da glande com a Clorexidina através da gaze presa na pinça;  Injetar o lubrificante xylocaína lentamente;  Introduzir a sonda na uretra de 10 a 15 cm até que a urina corra pela sonda;  Insuflar o Cuff (balonete) com água destilada (aproximadamente 10 ml);  Fixar a sonda na região suprapúbica com o esparadrapo ou micropore e a bolsa na lateral da cama;  Recolher o material, deixar o paciente confortável;  Lavar as mãos e fazer as anotações de enfermagem no prontuário do paciente;  A passagem de sonda feminina segue os mesmos procedimentos, exceto que se usa apenas uma seringa para a agua destilada e a xylocaína é colocada diretamente na sonda para depois introduzi-la na uretra.

Diagnósticos de Enfermagem:  Risco de Infecção relacionado ao manuseio incorreto da sonda;  Risco de contaminação relacionado à execução errada da técnica;  Risco de lesão relacionado ai uso de materiais perfuro cortantes;  Risco de resposta alérgica aos medicamentos utilizados na passagem de sonda.

14° Técnica: Enema

Objetivo: Para tratar casos graves de constipação intestinal, preparo para procedimentos cirúrgicos e para introduzir fluidos nos pacientes que não podem recebê-lo intravenosamente.

Material: Bandeja; luva de procedimento; máscara; comadre; impermeável; solução prescrita pelo médico; compressa cirúrgica; xylocaína.

Descrição da Técnica: Fleet Enema com solução:  Verificar no prontuário a prescrição médica e a solução indicada;  Lavar as mãos, reunir o material, explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade;  Escolher o local adequado para o procedimento mantendo sempre a privacidade do paciente;  Calçar as luvas de procedimento;  Colocar o paciente na posição de sins;  Expor as nadegas, fazer a higienização se for necessário;  Colocar o impermeável embaixo do paciente;  Passar a xylocaína na ponta do Enema prescrito pelo médico e introduzir no ânus;  Pedir para o paciente inspirar pelo nariz e expirar pela boca;  Pedir que o paciente segure o Enema o máximo possível para que o efeito seja melhor na evacuação. Com Soro Fisiológico:  Preparar o material com soro, equipo e a sonda retal;  Proceder à mesma técnica de aplicação do enema;  Deixar o soro correr pelo tempo determinado na prescrição médica;  Retirar o Enema e esperar que o paciente evacue;  Recolher o material, deixar o paciente confortável;  Lavar as mãos e fazer as anotações de enfermagem no prontuário do paciente.

Diagnósticos de Enfermagem:  Risco de trauma vascular relacionado a tipo e largura do cateter;  Risco de lesão relacionado ao posicionamento inadequado do paciente.

15° técnica: Ostomias

Objetivo: Intervenção cirúrgica que permite criar uma comunicação entre o órgão e o exterior, com a finalidade de construir um novo trajeto para saída das fezes e da urina. Nomeada de acordo com o órgão: colostomia, ileostomia, urostomia, jejunostomia e cistostomia.

Material: Bandeja; bolsa de colostomia; máscara; soro fisiológico; agulha 40/12; clorexidina; gaze; tesoura; luva de procedimento; solução tópica prescrita pelo médico.

Descrição da Técnica:  Lavar as mãos, reunir o material, explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade;  Calçar as luvas de procedimento;  Retirar a bolsa cheia e descartar;  Limpar a região da ostomia com soro fisiológico em movimentos circulares;  Secar a área ao redor com gaze;  Mar a bolsa com um circulo de acordo com o diâmetro da ostomia;  Recortar o orifício marcado sem deixar pontas;  Observar para que não fique apertado demais para garrotear a ostomia ou grande demais facilitando o contato da secreção com a pele;  Retirar o adesivo e o protetor que recobre a placa da bolsa;  Encaixar a bolsa sobre a ostomia;  Posicionar a bolsa em sentido cefalo caudal;  Pressionar levemente para que ela se fixe na pele do paciente;  Recolher o material, deixar o paciente confortável;  Lavar as mãos e fazer as anotações de enfermagem no prontuário do paciente.

Diagnósticos de Enfermagem:  Risco de sangramento relacionado a manuseio inadequado da ostomia;  Risco de integridade da pele prejudicada relacionado ao posicionamento inadequado da bolsa de colostomia.

17° Técnica: Lavagem Gástrica

Objetivo: Preparar o aparelho digestivo para exames ou cirurgias, estancar hemorragias gástricas ou esofágicas usando líquidos gelados e remover do estômago conteúdo gástrico excessivo ou nocivo.

Material: Bandeja; luva de procedimento; máscara; sonda oro ou nasogástrica de maior calibre; seringa de 40 ou 60 ml; gazes; agulha 40/12; cuba rim; soro fisiológico.

Descrição da Técnica:  Verificar a prescrição da técnica e a finalidade;  Lavar as mãos, reunir o material, explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade;  Realizar sondagem gástrica conforme técnica própria;  Infundir soro fisiológico 0,9% ou outra solução em seringa;  Aspirar ao mesmo volume de solução que foi infundida;  Fazer lavagem até que o líquido retorne totalmente límpido, ou conforme orientação do enfermeiro / médico;  Desprezar o líquido em cuba rim;  Observar aspecto, volume da solução retirada  Proceder à retirada da sonda após avaliação e prescrição médica;  Recolher o material, deixar o paciente confortável;  Lavar as mãos e fazer as anotações de enfermagem no prontuário do paciente pertinente à passagem da sonda, volume e aspecto do líquido drenado.

Diagnóstico de Enfermagem:  Risco de aspiração relacionado a esvaziamento gástrico;  Risco de lesão relacionado a esvaziamento produto nocivo;  Risco de sufocação relacionado à lavagem gástrica.

18° Técnica: Oxigenoterapia

Objetivo: Administração de oxigênio acima da concentração do gás ambiental normal para manter a oxigenação tecidual adequada; Impedir ou aliviar hipóxia; Promover a diminuição da carga de trabalho cardiopulmonar através da elevação dos níveis alveolar e sanguíneo de oxigênio.

Material: Bandeja; luvas de procedimento; mascara; cateter de O 2 ; fluxômetro de O 2 ; fonte de O 2 ; umidificador; frasco de agua destilada; látex; esparadrapo; gaze.

Descrição da técnica:  Verificar a prescrição da técnica e a finalidade;  Lavar as mãos, reunir o material, explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade;  Instalar o fluxômetro de O 2 ;  Encher o umidificador com A.D até a marca indicada e conectar ao fluxômetro;  Conectar o látex ao umidificador;  Calçar as luvas. Colocar o paciente em posição de Fowler;  Inspecionar as narinas e remover sujidades, se houver com uma gaze;  Passar o cateter nasal em uma das narinas com auxílio de uma gaze; fixar com esparadrapo;  Instalar o cateter de O 2 no látex;  Regular o fluxo de oxigênio até a quantidade prescrita;  Recolher o material, deixar o paciente confortável;  Lavar as mãos e fazer as anotações de enfermagem no prontuário do paciente.

Diagnósticos de Enfermagem:  Padrão respiratório ineficaz relacionado a alterações na profundidade respiratória evidenciado por instalação de cateter de Oxigenoterapia;  Risco de desobstrução ineficaz das vias aéreas relacionado ao aumento das secreções secundários a Oxigenoterapia;  Risco de sufocação relacionado a obstrução de cateter nasal;  Risco de infecção relacionado ao processo de cateterismo nasal.