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Modelo de produção da ford, toyota, volvo, Taylon e modelo da construção civil
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA – DCET I ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CIVIL
Salvador – BA 2012
Os paradigmas produtivos industriais que influenciaram os sistemas organizacionais podem ser reunidos em uma trilogia que marcou profundamente a produção e a
sociedade do século XX. O primeiro foi criado por Henry Ford ao implantar o sistema de linhas móveis fixas e de produção rígida.
O segundo foi estabelecido pela Toyota, que implantou um sistema produtivo flexível, adequado às necessidades produtivas e de consumo do Japão pós-guerra. O sistema sócio técnico desenvolvido pelo Volvo Group da Suécia e implantado na fábrica de Uddevalla, o terceiro paradigma, fez com que a produção flexível passasse a ser também criativa. Modelos fundamentados na indústria automobilística, que segundo Wood Jr. (1992), é o segmento industrial que melhor refletiu as mudanças tecnológicas e organizacionais do século XX, e que representam momentos distintos da produção, consumo, pensamento gerencial e, dos modelos de homem ideais a cada momento histórico.
O ser humano também sofreu alterações existenciais e seus paradigmas comportamentais foram influenciados por cada momento histórico. O homem progrediu, mas sofreu também involuções em processos e condições sociais. Alberto Guerreiro Ramos identificou a existência de pelo menos três modelos de homem, influenciados pela realidade histórica percebida ao longo do século XX.
Modelo de Produção Ford Toyota Volvo
O R I G E M O Fordismo como é conhecido o Sistema Ford de Produção foi criado por Henry Ford no início da década de 1920.
O sistema de Produção em massa desenvolvido por Frederick Taylor e aperfeiçoado por Henry Ford no início do século XX.
As atividades industriais da Volvo (Volvo Group) iniciaram-se em 1926, Montando automóveis e caminhões na cidade de Göteborg, na Suécia. Seus fundadores foram Assar Gabrielsson e Gustaf Larsson O
Q U E
É?
É um modelo de Produção em massa que revolucionou a indústria automobilística na primeira metade do século XX.
É um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, resultante da conjuntura desfavorável do país.
O Volvísmo é um modelo de organização do trabalho alternativo ao Fordismo na Indústria Automobilística.
C A R A C T E R I S T Os veículos eram montados em esteiras rolantes que se movimentavam enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores.
Mecanização flexível, uma dinâmica oposta à rígida automação fordista decorrente da inexistência de escalas que viabilizassem a rigidez. Sistema just in time que se caracteriza pela minimização dos estoques necessários à produção de um extenso leque de produtos, com um planejamento de
Promover especialização de funções ao mesmo tempo em que se difunde um conhecimento Generalista sobre a totalidade do processo de produção, de maneira simultânea; capacitar para a auto-organização dos trabalhadores.
Mesmo dentro das empresas ela não se restringiu à linha de produção, chegando também à administração, em forma de burocratização : divisão rígida de tarefas, supervisão hierárquica e regras e regulamentos detalhados.
A evolução da produção trouxe a percepção de que era preciso enfocar o lado humano da produção. Teorias como a dos Sistemas, a da Contingência e a Estruturalista tratam de novas ideias, que acabaram por priorizar diferentes dimensões dentro da produção, como a compreensão das relações organização-meio, sobrevivência como objetivo central, importância da inovação e acima de tudo, busca de harmonia entre estratégia, estrutura, tecnologia e dimensões humanas. Surgem ainda as ideias de Recursos Humanos e a Teoria das Relações Sociais, que davam um novo enfoque ao trabalhador em si e seu papel na produção enquanto ser humano, não máquina.
Coloca-se em análise a dicotomia competição – colaboração. A primeira, focalizando a sobrevivência do mais apto, na verdade significa uma “ameaça à gerenciabilidade do mundo social” (de acordo com o próprio autor), enquanto a segunda proporciona uma cooperação em busca de resultados melhores, uma associação de esforços e interesses que traz melhores resultados a todos.
Sumariamente, aqui o processo de produção é visto como um processo de informação , com capacidade de auto regulação , onde os membros tem um acesso muito maior à totalidade do processo produtivo, que entre outras consequências, tem: descentralização das decisões, dando mais autonomia aos componentes do processo e inserindo mais o operário (o que dá muito mais flexibilidade ao sistema, ao aumentar a conexão e capacidade dos diversos setores) e aumenta a capacidade de inovação.
E é por causa dessa habilidade de se auto renovar é que o sistema é visto como um cérebro, em que cada neurônio é conectado aos outros, tendo funções específicas e com grande possibilidade de intercambiabilidade. Além disso, o grau de conexão entre os diversos centros de controle é altíssimo, gerando uma habilidade extra em movimentos complicados e a descentralização de controle e execução gera o que o autor chama de Inter substituição e independência simultânea.
Os procedimentos são bastantes simples e as especificações, mínimas.
Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro estadunidense Frederick Winslow Taylor (1856-1915), que é considerado o pai da administração científica. Caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando-se aumentar a eficiência da empresa aumentando-se a eficiência ao nível operacional. No início do século XX, F. W. Taylor foi um dos primeiros a utilizar um método de organização objetiva do trabalho, obtendo grande repercussão na industrialização nascente. Preocupava-se com o esbanjamento de tempo, então ele iniciou uma análise racional, eliminado os movimentos muito longos e inúteis. Desta forma, conseguiu dobrar a produção. Infelizmente, este método, ignorava os efeitos da fadiga e os aspectos humanos, psicológicos e fisiológicos, das condições de trabalho. A cronometragem definiu para cada operário, um trabalho elementar, desinteressante, uma vez que era parcelado, e que deveria ser realizado dentro de um tempo previsto pelos engenheiros (Bart, 1976).
Taylor observava existir uma grande variedade de modos de operação e de ferramentas para cada atividade, considerando que os trabalhadores eram incapazes de determinar os melhores, por falta de instrução e/ou capacidade mental. Ao mesmo tempo, acreditava que os mesmos tinham uma certa indolência, natural ou premeditada, na execução de suas tarefas. Enfatizava, assim, ser de vital importância à gerência exercer um controle real sobre o processo de trabalho, o que só poderia ser feito na medida em que a mesma dominasse o seu conteúdo, o procedimento do trabalhador no ato de produzir.
Taylor reduziu o homem a gestos e movimentos, que depois de uma aprendizagem rápida, funcionava como uma máquina. A redução do trabalho mental também é enfatizada na medida em que a super especialização da tarefa levou a simplificação do trabalho a um nível elevado, desprovendo o indivíduo de sua capacidade pensante. Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade.
Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração.