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Guias e Dicas
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Sistema Locomotor: Anatomia, Lesões e Exames, Resumos de Ortopedia

Uma detalhada análise do sistema locomotor humano, incluindo a composição do sistema, as diferentes partes que o compõem, as lesões que podem ocorrer e os exames utilizados para diagnosticar essas lesões. O documento também aborda as diferentes fibras musculares, as lesões capsulares, as lesões musculares e a palpação coluna vertebral.

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 19/03/2024

laura-ferreira-a3i
laura-ferreira-a3i 🇧🇷

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Sistema locomotor e apreensão
Aula%27/10/2021%%
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Composição do Sistema Locomotor
Composto por:
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Tecidos Conectivos (Cartilagem, Capsula, Ligamento, Tendão,
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Composição do Sistema Locomotor
Composição do Sistema Locomotor
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Sistema locomotor e apreensão

Aula 27/10/ Noções elementares da anatomia humana Composição do sistema locomotor Ø O sistema locomotor é composto por: músculos, esqueleto e tecidos conectivos/partes moles (cartilagem, capsula, ligamento, tendão, fáscias). à Obs: para saber se houve uma ruptura no ligamento, faz-se teste especial. Sistema muscular Formado pelo emaranhado de músculos. Existem dois músculos: posturais e de movimento. Eles atuam em conjunto para executar o movimento, entre outras funções. Ø Músculo estriado esquelético: Composto por – Sarcolema: Membrana celular da fibra muscular; Miofíbrilas: Os filamentos de Actina (em suas extremidades se localizam os Discos Z) e Miosina; Sarcomeros: Região que se estende entre duas linhas consecutivas do Disco Z; Sacroplasma: Armazenamento de Potássio, Magnésio, Fosfato e enzimas proteicas, importantes para a produção de ATP; Quando há a contração muscular, ocorre a aproximação dos filamentos e actina e miosina. No relaxamento muscular, esses filamentos se afastam. Alongamento = ocorre um afastamento maior ainda desses filamentos. Ø Ele contém fibras tônicas e fibras fásicas. Ø Fibras fásicas – Fibras de contração rápida. Elas atingem um pico alto de força, porém não resistem a muito tempo, pois entram em fadiga. Ø Fibras tônicas – Fibras de contração lenta. Seu neurônio não precisa emitir muitos disparos. Elas são resistentes à fadiga e conseguem sustentar um pico menor de força por um tempo maior.

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Composição do Sistema Locomotor

Composição do Sistema Locom

Sistema esquelético Ø Sistema esquelético axial Formado pela cabeça, coluna vertebral, esterno e costelas. Obs: esse sistema protege partes mais nobres e delicadas. Ø Sistema esquelético apendicular Formado pela cintura escapular, cintura pélvica e membros superiores e membros inferiores. Composição de ossos longos As epífises estão ligadas às articulações e as diáfises estão no meio do osso. Ø Áreas de crescimento do osso: locais de intensa mitose à isso é relevante quando há lesão, visto que a lesão na área de crescimento influencia no crescimento Processo de consolidação óssea Quando há uma fratura, começa o processo de consolidação. Ø Pode ser dividida em quatro estágios:

  1. Inflamação (1 a 7 dias Pós-Fratura): Inicia-se rapidamente e dura até que se inicie a formação do tecido fibroso, cartilagem ou osso. Tem exsudato e hematoma, migração de células inflamatórias.
  2. Formação do Calo Mole (2 a 3 semanas pós- fratura): Após diminuição de dor e edema o calo mole é formado, inicio da vascularização nessa região estimulando os osteoblastos.
  3. Formação de Calo Duro (3 a 4 meses): O calo duro começa e dura até que os fragmentos estejam firmemente unidos por novo osso.
  4. Remodelação: Pode durar de alguns meses até vários anos. Fatores que incluem hábitos de vida, como diabetes, etilismo, tabagismo, influenciam na cascata de consolidação negativamente. Articulações Definição: união com muito ou pouco movimento de dois ou mais ossos. Classificação:

úsculos

Composição do Sistema Locomotor

Composição do Sistema Locomotor

  • Composição de ossos longos

Lesão tendínea Ø Tenossinovite: inflamação da bainha de sinovial que envolve o tendão; Ø Paratendinite: inflamação e espessamento da bainha paratendão dos tendões que não tem bainha sinovial; Ø Tendinite: inflamação dos tendões; Ø Tendinoses: degeneração do tendão devido a atrofia (envelhecimento, microtrauma, comprometimento vascular). Lesão muscular Ø Contraturas: Falência do músculo em relaxar, ocasionado por fadiga (acúmulo de ácido lático). Inabilidade em produzir contração e relaxamento máximos. Ø Espasmos Musculares: Contração muscular reflexa que acompanha a lesão. Ø Contusão: força externa suficiente para causar dano as fibras musculares. Ø Estiramentos: Podem ser ocasionados por trauma direto ou, em alguns casos, contrações excessivas. GRAU I : Lesão estrutural mínima, hemorragia leve. GRAU II : Rompimento parcial geralmente na junção miotendínea acompanhada de dor, hemorragia moderada e perda de função. GRAU III: Ruptura severa, hemorragia evidente, edema, geralmente ruptura completa e palpável. Aula 03/11/ Semiologia do sistema locomotor Exame físico Ø Habilidade de examinar de forma completa e acurada conseguindo assim devolver um diagnóstico preciso. Ø Envolve os seguintes quesitos:

  • História Clínica
  • Inspeção e Palpação
  • Exame estrutural
  • Movimentos ativos/passivos
  • Teste de Força Muscular
  • Exame Neurológico
  • Testes Especiais Mobilidade articular Ø Ativa – Movimentos realizados ativamente que favorecem o examinador avaliar estruturas contrateis e não-contrateis. Avalia a quantidade e qualidade do movimento. Ø Passivo – Movimentos realizados pelo examinador, que favorecem avaliar estado de estruturas não-contrateis. São movimentos fisiológicos e amplos. Ø Goniometria Teste de Força Muscular (Kendall) Teste objetivo e eficaz para classificar força muscular ao invés de classificar como forte ou fraca.

Inspeção Ø Começa nos momentos que o paciente entra no seu raio de visão, devendo ser observadas: Grau de incapacidade Posturas adotadas e trocas de posturas (Ortostatismo, sentado e deitado) Marcha Assimetrias Alinhamento Postural A linha da gravidade passa por alguns pontos: EM PÉ – PERFIL:

  • Cabeça: lobo da orelha
  • Ombro: centro da articulação
  • Quadril: trocânter maior do fêmur
  • Joelho: posteriormente a patela
  • Pé: anterior ao maléolo lateral EM PÉ – VISTA POSTERIOR
  • Cabeça: protuberância occipital
  • Coluna: processo espinhoso (C7)
  • Quadril: fenda glútea
    • Joelhos: entre as bordas mediais
    • Pés: espaço entre os calcanhares Alterações posturais EM PÉ – VISTA ANTERIOR:
    • Cabeça: desvio lateral, simetria de orelhas;
    • Ombros: observar simetria;
    • Clavículas: observar simetria;
    • Tronco: simetria do ângulo de Talles, mamilos e costelas;
    • Quadril: simetria das Espinhas Ilíacas Ântero- Superiores;
    • Joelhos: genovalgo, genovaro, patelas e côndilos femorais • Pés: artelhos, pé plano, pé cavo, hálux valgo. Desequilíbrio ântero-posterior: peso corporal para frente ou para trás EM PÉ – VISTA LATERAL/PERFIL:
    • Cabeça – Pescoço: anteriorizada, posteriorizada, hiperlordose cervical, retificação da lordose fisiológica;
    • Ombros: protusão ou retração;
    • Coluna Vertebral: pode haver hipercifose e/ou hiperlordose;
    • Ptose Abdominal: relaxamento dos mm. abdominais;
    • Quadril/Pelve: Ântero ou retroversão;
    • Joelhos: genoflexo (encurtamento m. gastrocnêmio), genorecurvato (encurtamento m. solear).

Semiologia do Sistema Locomotor

Semiologia do Sistema Locomotor

Aula 17/11/ Palpação Ø Primeiro contato do médico com o paciente. Ø Deve ser delicado, porém firme, inspirando confiança e segurança ao paciente. Ø Pode definir a causa de uma sintomatologia (muscular, ligamentar ou óssea). Palpação Coluna Vertebral Processos espinhosos e Processos Transversos: Ø C3 e C Ø T1, T3 e T Ø L5, L4 e L Ø Sacro Ø Cocix Palpação ombro Ø Escápula Ø Clavícula Ø Esterno Ø Úmero Ø Art. Esternoclavicular Ø Art.Acromioclavicular Ø Art. Glenoumeral Palpação cotovelo e mão Ø Úmero (Epicôndilos Lateral e Medial) Ø Rádio (Cabeça do Rádio) Ø Ulna (Olecrano) Ø Ossos do Carpo Ø Processo Estilóide do Rádio Ø Tabaqueira Anatômica Ø Metacarpos Ø Falanges Semiologia do Sistema Locomoto

Palpação quadril Ø Espinha Ilíaca Antero Superior Ø Crista Ilíaca Ø Trocanter Maior Ø Tubérculo Isquiático Ø Púbis Palpação joelho Ø Patela Ø Interlinha articular Ø Cabeça da Fíbula Ø Tuberosidade Anterior da Tíbia Ø Ligamento da Patela (Tendão Patelar) Ø Meniscos Palpação do tornozelo do pé Ø Maléolos (Lateral e Medial) Ø Calcâneo, Talus e Navicular Ø Metatarsos Ø Art. Metatarsofalangeana Ø Falanges Aula 24/11/ Princípio da imobilização ortopédica Fraturas Ø Fratura é um processo de sobrecarga única ou repetitiva que resulta em um dano em um compartimento. Causa separação de superfícies. Efeitos mecânicos e bioquímicos A Fratura produz: deformação patológica, perda da função de suporte e DOR. Ø Junto vem a lesão de vasos sanguíneos do osso. Causa liberação de mediadores inflamatórios que causam a CONSOLIDAÇÃO – Esse processo é composto por 4 estágios: Inflamação, Formação de calo mole, Formação de calo duro e Remodelação. Processo de consolidação Ø O tratamento de fraturas podem ser métodos cirúrgicos e não cirúrgicos. Semiologia do Sistema Locomotor tema Locomotor

atelar)

Definição

  • Fratura é um processo de sobrecarga única ou repetitiva que resulta em um dano em um compartimento - Causa separação de superfícies

Ø Tratamento cirúrgico Definição de imobilização É o realinhamento de uma fratura, redução articular ou alinhamento de uma articulação, mantido por dispositivo de tração ou suporte externo para manter o alinhamento e estabilidade. Imobilização provisória Ø Controle de Danos; Ø Tratamento de partes moles; Ø Correção de deformidades. Imobilização definitiva Ø Tratamento de partes moles; Ø Tratamento definitivo - Estabilidade relativa (calo ósseo); Ø Correção de deformidades; Ø Transporte ósseo. Imobilização da coluna Ø Imobilização para Occipto-CI-CII (Imobilização Haloveste) Ø Imobilização para cervical baixa e fraturas estáveis: SOMI e Philadelphia. Tratamento das Fraturas

  • Tratamento cirúrgico

Ø Imobilização para cervical Alta: Gesso tipo Minerva. Ø Para imobilização de Fraturas Toracolombares: OTLS. Imobilização dos membros superiores Ø Imobilização para Ombro: Tipoia americana ou MJ. Ø Imobilização para fratura de clavícula: Imobilização em 8. Ø Fraturas de diáfise úmero: Pinça de Confeiteiro. Ø Imobilização para fraturas ou luxações de cotovelo, úmero, radio e ulna e ossos do carpo: Gesso Braquiopalmar, Axilopalmar e Velpeau não-gessado. Ø Imobilização para Quirodáctilo: Imobilização dos membros inferiores Ø Fratura de Anel Pélvico: Fixador Externo.

  • Imobilização em 8

Imobilização Membros Superiores

  • Imobilização para fraturas ou luxações de cotovelo, úmero, radio e ulna e ossos do carpo - Gesso Braquiopalmar, Axilopalmar e Velpeau não-gessado