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Guias e Dicas
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Sistema Genital Feminino: Infecções, Lesões e Tumores, Resumos de Patologia

Informações sobre infecções, lesões e tumores que podem afetar o sistema genital feminino. São abordados temas como infecções fúngicas, doença inflamatória pélvica, lesões neoplásicas escamosas e glandulares, além de cistos e tumores nos ovários. O texto traz informações sobre sintomas, diagnóstico e tratamento, bem como possíveis complicações e sequelas. O documento pode ser útil para estudantes de medicina, enfermagem e áreas afins, bem como para profissionais da saúde que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre o tema.

Tipologia: Resumos

2022

À venda por 21/12/2022

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SISTEMA GENITAL FEMININO
INFECÇÕES DO TRATO GENITAL INFERIOR
HSV - Víruso do Herpes Simples
Colo uterino, vagina e vulva.
HSV-1 (infecção orofaríngea) e HSV-2 (mucosa genital e a pele).
Lesões se desenvolvem de 3 a 7 dias após a transmissão; sintomas sistêmicos como
febre, mal-estar, linfonodos inguinais sensíveis.
Início das lesões se manifestam como pápulas vermelhas que evoluem para vesículas
-> úlceras coalescentes dolorosas.
INFECÇÕES FÚNGICAS
São comuns, principalmente as causadas por leveduras (cândida).
Diagnóstico é feito pelo papanicolau.
A candidíase não é uma IST.
GARDNERELLA VAGINALIS
Bacilo gram-negativo associado com vaginose bacteriana.
Secreção vaginal fina, verde-acinzentada, com odor desagradável (de peixe).
Em pacientes grávidas implica em trabalho de parto prematuro.
CHLAMYDIA TRACHOMATIS
Assuma a forma de cervicite.
Infecção que ascende até o útero e as tubas uterinas, resultando em endometrite e
salpingite, sendo uma das causas de doença inflamatória pélvica.
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP)
Infecção que começa na vulva ou na vagina e se espalha de modo a envolver a maioria
das estruturas do sistema feminino.
Dor pélvica, sensibilidade dos anexos, febre e secreção vaginal.
Infecções pós aorto são importantes -> polimicrobianas.
Gonorreia é uma causa comum.
Complicações agudas: peritonite e bacteremia (sepse, endocardite, meningite e artrite
supurativa).
Sequelas crônicas incluem: infertilidade, obstrução tubária, gravidez ectópica, dor
pélvica e obstrução intestinal.
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SISTEMA GENITAL FEMININO

INFECÇÕES DO TRATO GENITAL INFERIOR

HSV - Víruso do Herpes Simples ● Colo uterino, vagina e vulva. ● HSV-1 (infecção orofaríngea) e HSV-2 (mucosa genital e a pele). ● Lesões se desenvolvem de 3 a 7 dias após a transmissão; sintomas sistêmicos como febre, mal-estar, linfonodos inguinais sensíveis. ● Início das lesões se manifestam como pápulas vermelhas que evoluem para vesículas -> úlceras coalescentes dolorosas. INFECÇÕES FÚNGICAS ● São comuns, principalmente as causadas por leveduras (cândida). ● Diagnóstico é feito pelo papanicolau. ● A candidíase não é uma IST. GARDNERELLA VAGINALIS ● Bacilo gram-negativo associado com vaginose bacteriana. ● Secreção vaginal fina, verde-acinzentada, com odor desagradável (de peixe). ● Em pacientes grávidas implica em trabalho de parto prematuro. CHLAMYDIA TRACHOMATIS ● Assuma a forma de cervicite. ● Infecção que ascende até o útero e as tubas uterinas, resultando em endometrite e salpingite, sendo uma das causas de doença inflamatória pélvica. DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP) ● Infecção que começa na vulva ou na vagina e se espalha de modo a envolver a maioria das estruturas do sistema feminino. ● Dor pélvica, sensibilidade dos anexos, febre e secreção vaginal. ● Infecções pós aorto são importantes -> polimicrobianas. ● Gonorreia é uma causa comum. ● Complicações agudas: peritonite e bacteremia (sepse, endocardite, meningite e artrite supurativa). ● Sequelas crônicas incluem: infertilidade, obstrução tubária, gravidez ectópica, dor pélvica e obstrução intestinal.

VULVA

CISTO DE BARTHOLIN

● As glândulas são responsáveis pela produção do fluido mucoso, para lubrificar e umidificar a vulva. ● A infecção produz uma inflamação ativa que pode resultar em abscesso. ● Os cistos são geralmente comuns; revestidos por epitélio transicional ou escamoso; podem crescer 3-5cm diâmetro; produzir odor forte e dor local. ○ São excisados ou abertos de forma permanente. DISTÚRBIOS EPITELIAIS NÃO NEOPLÁSICOS ● Leucoplasia -> espessamento epitelial em placas brancas e opacas. Podem ocasionar prurido e descamação, podendo ser benignos, pré-malignos ou malignos. ● Líquen escleroso: placas ou máculas lisas, que podem ficar maiores e se unirem, tipo “porcelana”. ○ Mais comum em mulheres pós menopausa; ● Hiperplasia de células ESCAMOSAS: resultante da fricção ou arranhadura da pele para aliviar o prurido. Às vezes se apresenta ao redor de neoplasias. LESÕES NEOPLÁSICAS ESCAMOSAS ● Condiloma acuminado: lesão induzida pelo papilomavírus, “verruga genital”; é IST; pode ser condiloma plano sifilítico (também IST). ● Neoplasia Intraepitelial vulvar e carcinoma vulvar: o carcinoma da vulva é uma neoplasia incomum. ○ 3% DOS CÂNCERES EM MULHERES. ○ Tipo mais comum vulvar ○ São divididos em: ■ Carcinoma basalóide e verrucose relacionado a infecção por HPV: correspondem a 30%; alto risco; HPV-16 -> ocorrem mais em pacientes jovens. ■ Carcinoma queratinizante de células escamosas sem relação com infecção por HPV: mais de 70% dos casos; mis comum em mulheres idosas. LESÕES NEOPLÁSICAS GLANDULARES: ● Hidradenoma papilífero: nódulo bem circunscrito; lábios maiores ou nas pregas interlabiais; pode ser confundido com carcinoma devido a tendência de ulcerar. ● Doença de Paget Extramamária: é rara; área com traçado geográfico. Não é associada a câncer subjacente (como ocorre na mama).

HPV-16 (quase 60% dos casos); HPV-18 (10% dos casos). O HPV depende de outras proteínas virais (E6 e E7) que propiciam formação de neoplasias interferindo na ação de proteínas supressoras de tumores ● Neoplasia intraepitelial cervical (lesões escamosas): podem ter algo grau de displasia; ● Carcinoma cervical idade média é 45 anos. ○ Subtipo mais comum. ○ Adenocarcinoma é o segundo tipo mais comum e se desenvolve a partir de uma lesão precursora (adenocarcinoma in situ).

CORPO UTERINO E ENDOMÉTRIO

ENDOMETRIOSE: presença de glândulas e estroma endometrial em um local fora do útero. ● Ocorre em a´te 10% das mulheres em seus anos reprodutivos e quase metade das mulheres com infertilidade. ● O tecido endometriótico não é apenas deslocado, mas também anormal. ● Em comparação ao normal, esse tecido exibe níveis aumentados de mediadores inflamatórios, principalmente a prostaglandina E2. A inflamação resulta do recrutamento e ativação de macrófagos por fatores secretados pelas células estromais endometriais. Essas células também produzem aromatase (enzima que converte testosterona em estrogênio), propiciando a formação de estrogênio. Esses fatores aumentam a sobrevivência do tecido do endométrio em uma localização externa e ajudam a explicar os efeitos benéficos dos inibidores da COX-2 e dos inibidores da aromatase no tratamento da endometriose ● 4 HIPOTESES para explicar: ○ 1) Regurgitação: refluxo menstrual através das tubas uterinas conduzem a implantação (maias defendida atualmente) ○ 2) Metástase benigna: tecido endometrial do útero pode se espalhar para locais distantes através de vasos sanguíneos e linfáticos. ○ 3) Metaplasmática: diferenciação endometrial do epitélio celômico. ○ 4) células tronco/progenitoras extrauterinas circulantes da medula óssea se diferenciam em tecido endometrial. ● Dismenorreia grave, dor na relação sexual e dor pélvica decorrente do sangramento intrapélvico. ADENOMIOSE:A adenomiose é uma doença benigna, caracterizada pela invasão do endométrio no miométrio; menstruação irregular e intensa; dismenorreia (dor pélvica no período menstrual); TUMORES MALIGNOS ● CARCINOMA: endometrial é o câncer invasor do trato genital feminino mais comum. ○ Adenomiose em continuidade com o endométrio -> renascimento do tecido.

● LEIOMIOMA: neoplasias benignas de músculo liso; podem ser isolados mas comumente ocorrem de forma múltipla. São circunscritos, nítidos, arredondados, firmes, cor cinza-esbranquiçada. ○ Em gestantes aumentam a frequência de abortos espontâneos, má apresentção fetal, inércia uterina e hemorragia pós-parto. ○ Pode ocorrer transformação maligna para leiomiossarcoma (muito raro). ● LEIOMIOSSARCOMA: crescem no interior do útero em padrões: ○ Massas volumosas e carnosas que invadem a parede. ○ Massas polipoides. TUBA UTERINA Inflamações: ● Salpingite: inflamação nas trompas causada por bactérias presentes no trato genital. ○ É uma das causas de infertilidade feminina (bloqueia as trompas). ● Salpingite supurativa: organismo piogênico (produz pus). ○ Geeralmente advém da gonorreia e clamídia. ● Salpingite tuberculosa: é a mais coum onde a tuberculose é prevalente. TUMORES E CISTOS Lesões primárias mais comuns são cistos; tumores são pouco comuns; tumores benignos incluem tumores adenomatóides (mesoteliomas). ● Adenocarcinoma primário é raro. OVÁRIOS Lesões mais comuns incluem cistos benignos ou funcionais e tumores. Os distúrbios neoplásicos podem ser agrupados em ● Epitélio Mulleriano ● Células germinativas ● Células estromais dos cordões sexuais As inflamações primárias (ooforite) são incomuns. ● Cistos foliculares: comuns; folículos graafiaanos não rompidos ou em folículos rompidos e imediatamente fechados. ● Cistos luteínicos SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO (SOP) É um distúrbio endócrino complexo -> hiperndrogenismo, anormalidades menstruais, ovários policísticos, anovulação crônica e redução da fertilidade. Associada a DM-2, obesidade e aterosclerose prematura; afeta cerca de 6-10% das mulheres em idade reprodutiva. ● Desregulação de enzimas envolvidas na biossíntese de andrógenos e na produção excessiva de andrógenos. ● Morfologia: folículos císticos que aumentam os ovários

DISTÚRBIOS DO FINAL DA GRAVIDEZ

● Pré-eclâmpsia: síndrome sistêmica por disfunção endotelial materna generalizadas durante a gravidez -: hipertensão + edema + proteinúria. ● Eclâmpsia: hipertensão + edema + proteinúria + CONVULSÃO. ● HELLP: síndrome hemolítica. DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL: proliferação anormal de células de trofoblasto fetal ● MOLA HIDATIFORME: aumento no risco de doença trofoblástica persistente (mola invasiva) ou coriocarcinoma. Estruturas em “cacho de uva”. ○ Molas: tumefação cística das vilosidades coriônicas; diagnóstico no início da gravidez ○ Maior risco entre 40-45 anos; adolescência. ○ Contém material genético paterno excessivo; fertilização ANORMAL ● MOLA PARCIAL: fertilização de um óvulo por dois espermatozóides; tecidos fetais presentes; quase sempre triploide (69, XXY); ● MOLA COMPLETA/INVASIVA: Todo o conteúdo genético é fornecido por dois espermatozoides (ou um diplóide), formando células diplóides que contêm apenas cromossomos paternos; (46 XX, XY). ○ mola que penetra ou até perfurar a parede uterina; invasão do miométrio por vilosidades coriônicas hidrópicas, acompanhadas de proliferação do sinciciotrofoblasto. ○ O tumor é localmente destrutivo e pode invadir os tecidos; ○ Sangramento vaginal e aumento uterino irregular; aumento persistente da HCG sérica. CORIOCARCINOMA GESTACIONAL Neoplasia maligna de células trofoblásticas derivadas de uma gravide normal ou anormal; é rapidamente invasivo e metastatiza amplamente; responde bem à quimioterapia