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Informações sobre a manutenção de aterramentos, incluindo a importância da manutenção, o comportamento do aterramento em condições permanentes e ocasionais, sugestões para a inspeção, conservação e renovação do aterramento, e a frequência da manutenção. O documento também discute os tipos de manutenção e a avaliação do sistema de aterramento.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
O aterramento, uma vez instalado, apresenta duas etapas de funcionamento: permanente e ocasional. É necessário inspecionar tudo isso quando se requer efetuar conservações e/ou renovações no sistema de aterramento.
Se conseguirmos manter a resistência de aterramento em seu valor inicial, estamos assegurando o bom comportamento do sistema de aterramento, para dar, com isso, segurança às pessoas e equipamentos, que finalmente são os objetivos do aterramento. Para consegui-lo, é necessário realizar um programa de manutenção, e, se for o caso, deve-se desenvolver o tratamento do terreno, já que uma boa manutenção consistirá em conservar um contato perfeito entre eletrodo e terreno, manter uma união perfeita nas conexões e manter a resistividade do terreno em seu valor de desenho.
Um dos fatores mais difíceis de manter a resistividade dos terrenos é que este depende das condições naturais do entorno; e haverá que levar em consideração esta situação no momento do desenho de um sistema de aterramento.
A seguir detalha-se o comportamento do aterramento em condições permanentes e ocasionais; e finalmente são feitas sugestões para a inspeção, conservação e renovação do aterramento.
Conduz permanentemente, e forma inofensiva, através da sua resistência de dispersão, pequenas correntes originadas pela eletrificação involuntária de zonas isoladas, e ,ocasionalmente, correntes maiores, geralmente associadas a falhas de isolamento ou descargas atmosféricas, durante muito curtos períodos prévios ao funcionamento da proteção elétrica.
a) Funcionamento permanente
A dispersão de pequenas correntes durante o funcionamento de aparelhos (Figura 5.1) produto de vazamentos por falha de isolamento, desbalanceamento
de cargas, percurso errático, indução, etc., evita toques elétricos instantâneos e inoportunos que indiretamente podem ocasionar acidentes às pessoas e incorreto funcionamento dos equipamentos eletrônicos.
Figura 5.1 Dispersão permanente de pequenas correntes.
b) Funcionamento ocasional
As grandes correntes à terra proveem das falhas do isolamento dos aparelhos e circuitos elétricos (“falhas francas” ou “falhas amortizadas”) e, ainda, dos impactos diretos ou indiretos das descargas atmosféricas (Figura 5.2). Em todos estes casos há perigo para as pessoas.
A conexão de todas as massas e estruturas metálicas ao aterramento proporciona segurança, considerando o correto funcionamento dos fusíveis ou interruptores, para evitar que queime a instalação elétrica.
Figura 5.2 Dispersão ocasional de grandes correntes.
Computador pessoal Chuveiro quente
Artefatos elétricos Eletrodomésticos
Para-raios Franklin
Figura 5.4 Medidas de inspeção anual.
Dado que são instalações subterrâneas que se baseiam na condutividade do solo, recomenda-se inundar com cerca de 30 litros de água o interior da caixa de registro ou do orifício exterior (Figura 5.5), a cada quatro ou seis meses.
No caso de instalações antigas, onde a resistência de dispersão não estiver abaixo de 10 , se deverá de escarvar para ter certeza do estado dos condutores, com o fim de avaliar a renovação do aterramento, desta vez aplicando os componentes do método proposto. (Figura 5.6).
Figura 5.5 Conservação a cada 4 ou 6 meses.
Precisa renovação Limite
Tendência aterramento comum Somente conservação Tendência aterramento como método proposto
Meses
Solução 30 litros água
A utilização de computadores e equipamentos eletrônicos de alta fidelidade ou precisão requer de resistências de dispersão relativamente baixas.
Nestes casos, para renovar o aterramento utiliza-se a mesma terra do enchimento do poço (Fig. 5.6), lixando completamente os eletrodos e colocando novos acessórios, como o conector sob pressão. Também se deverá provar a continuidade do condutor de conexão até o quadro elétrico. É importante indicar que alguns países não consideram o sal, por ser corrosivo.
Figura 5.6 Renovação de um aterramento.
A frequência da manutenção e a prática recomendada em qualquer instalação dependem do tipo e tamanho de instalação, sua função e seu nível de tensão.
Todas as instalações devem ser objeto de dois tipos de manutenção:
Inspeção em intervalos frequentes daqueles componentes que são acessíveis ou que podem facilmente tornar-se acessíveis.
Exame, incluindo uma inspeção rigorosa e possível comprovação.
A inspeção do sistema de aterramento em uma instalação normalmente ocorre associada à visita para outro trabalho de manutenção. Consiste de uma inspeção visual somente daquelas partes do sistema que podem ser vistas
Sal comu m
Bentonita
Água
Terra do mesmo poço
Sal comu m (^) Bentonita
Em casos de seca, terrenos nus, terrenos ocos, movimento do terreno, etc. fazem com que a resistência de tomada à terra aumente, chegando a valores perigosos; neste caso é necessário realizar o tratamento do terreno.
O tratamento do terreno tiene por finalidade melhorar os aterramentos de uma instalação antiga. No caso de terrenos rochosos ou de alta resistividade deverá realizar- se ao redor dos eletrodos (picaretas ou malhas enterradas) um enchimento com terra de resistividade favorável para melhorar a qualidade de contato entre o eletrodo e a terra de enchimento.
A resistividade de um terreno depende de su conteúdo de eletrólitos, que, por sua vez, dependerá da sua naturaleza mineralógica e do conteúdo de umidade.
Quando o terreno é mau condutor, deve ser tratado alrededor dos eletrodos, para diminuir artificialmente a resistividade do mesmo. Isto pode ser obtido realizando um adubamento eletrolítico do terreno com os aditivos respectivos.
PROCOBRE “Sistema de Conexión a Tierra. Ejecución de Puesta a Tierra para Instalaciones Eléctricas Interiores de Baja Tensión”. Manual para electricistas.
Díaz, Pablo. “Soluciones prácticas para la puesta a tierra de sistemas eléctricos de distribución”. Ed. Mc Graw – Hill.
Araya D., Jorge; Sandoval O., Francisco. “Sistemas de Puestas a Tierra”. PROCOBRE CHILE.
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