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SÍNDROMES MEDULARES- CLÍNICA E ANATOMIA Apresentamos, uma tabela de fácil consulta e com imagens para entendimento das principais síndromes medulares.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Como a medula espinhal contém núcleos e fibras motoras, sensitivas e autônomas em relação espacial estreita entre si, as lesões da medula espinhal podem causar ampla variedade de déficits neurológicos, que podem estar combinados de diversas formas. Devemos revisar os tratos e fascículos que permeiam a medula, para melhor compreensão da síndromes:
Síndrome central da medula
É uma das variantes sistematicamente recorrentes observadas na lesão incompleta da medula espinal cervical; ● Há necrose e amolecimento da parte central da medula, com relativa preservação da periferia. ● Os pacientes têm fraqueza segmentar no nível acometido, por necrose da substância cinzenta do corno anterior, e apenas achados leves relativos ao trato longo, não há paraplegia nem tetraplegia. ● Em geral, a fraqueza segmentar afeta as mãos e a região distal dos membros superiores. A fraqueza da mão também pode ocorrer na lesão vários segmentos acima.
Síndrome do gânglio da raiz dorsal
Herpes-zóster: Cursa com infecção ganglionar por vírus neurotrópico. → Afeta mais a região torácica e causa eritema doloroso do dermátomo correspondente, com vesículas cutâneas. → Pode infiltrar na medula (Tende a ficar restrito) ou acometer cornos anteriores (Paresia flácida), mas é raro. → EMG: demonstra em até ⅔ déficit motor.
Síndrome da raiz posterior
Quando 2 ou mais raízes posteriores são totalmente interrompidas (Por exemplo, devido à lesão traumática) → a sensibilidade é totalmente/parcialmente abolida. ● Como ela interrompe o arco reflexo periférico, o déficit sensitivo se acompanha de hipotonia e hiporreflexia.
● Hematomielia (Hemorragia intramedular). ● Tumores intramedulares.
Síndrome da subst. cinzenta
А lesão da substância cinzenta central da medula espinal por siringomielia, hematomielia, tumores intramedulares da medula espinal ou outros processos interrompem todos os tratos de fibras. ● As fibras afetadas mais gravemente são as que se originam das células dos cornos posteriores e conduzem as sensibilidades gerais de pressão, tato, dor e temperatura; essas fibras cruzam na substância cinzenta central e, em seguida, ascendem pelos tratos espinotalâmicos lateral e anterior.
Síndrome da coluna Póstero-lateral
Na síndrome da coluna posterolateral (degeneração combinada subaguda), na maioria das vezes por deficiência de vitamina B12, há desmielinização e gliose das colunas posterior e lateral. ● Causa dano na coluna posterior e trato corticoespinhais. ● Ao exame clínico, os pacientes afetados apresentam fraqueza, espasticidade e perda acentuada da sensibilidade vibratória e postural, com relativa preservação da sensibilidade álgica e térmica.
Síndrome do corno anterior
É caracterizada por perda de células do corno anterior e ocorre em distúrbios como a atrofia da musculatura vertebral (hereditária ou
adquirida) e a poliomielite.
Síndrome do Corno anterior-Trato corticoespinhal
Causa uma combinação de espasticidade e disfunção das células do corno anterior e ocorre na esclerose lateral amiotrófica.
Síndrome de Brown-Séquard
Também chamada de Hemissecção transversal lateral da medula. ● A interrupção das vias motoras descendentes de um lado da medula espinhal causa paresia ipsilateral inicialmente flácida e abaixo do nível da lesão (choque medular), que depois se torna espástica e é acompanhada de hiperreflexia, sinal de Babinski bilateral e distúrbios vasomotores. ● Ao mesmo tempo, a interrupção das colunas posteriores de um lado da medula espinal causa perda ipsolateral do sentido de posição, da sensibilidade vibratória e da discriminação tátil acima do nível da lesão. ● As sensibilidades à dor e à temperatura estão preservadas no lado da lesão, porque as fibras que transmitem essas modalidades já cruzaram para o outro lado para ascender pelo trato espinotalâmico lateral, mas as sensibilidades à dor e à temperatura estão suprimidas contralateralmente acima do nível da lesão, porque os tratos espinotalâmicos ipsilaterais (cruzados) estão interrompidos.
Síndrome do epicone medular
Causada por uma lesão da medula espinal entre nível L4 e S2, é relativamente rara está associada à paresia espástica ou flácida dos membros inferiores, dependendo do nível exato da lesão.
Sínd. do cone medular
Causada por uma lesão da medula espinal no nível de S3 ou mais baixo. A lesão isolada do cone causa:
Referências: