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Sinalização celular.., Notas de aula de Biologia Celular

Sinalização celular...aprende um pouco deste processo

Tipologia: Notas de aula

2021

Compartilhado em 03/03/2021

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andre-goncalves-santos 🇵🇹

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Sinalização celular
Sinalização celular é um processo complexo de comunicação entre as células, sendo
fundamental para o funcionamento dos organismos multicelulares.
As células dos organismos multicelulares comunicam-se entre si através de sinais que
emitem umas para as outras. Esses sinais estimulam a célula a desenvolver uma determinada
função são, portanto, essenciais para os organismos multicelulares.
Como ocorre a sinalização?
Cada célula está programada para responder a determinados sinais. Para isso, elas são
dotadas de receptores que reconhecem as moléculas sinalizadoras. Essas moléculas podem
ser proteínas, aminoácidos, hormonas ou outras substâncias.
O sinalizador, ao chegar à célula, é reconhecido e esta responde da maneira adequada. Os
sinalizadores podem ser de dois tipos: os que penetram na célula e os que actuam
externamente, na superfície celular. No primeiro caso, as células possuem receptores
intracelulares, e, no segundo caso, os receptores do sinalizador estão na membrana celular.
A célula que recebeu a molécula sinalizadora, também chamada de ligante, é denominada
de célula-alvo. A célula que emite sinal ou liberta os ligantes é denominada célula
sinalizadora.
Etapas da sinalização
A sinalização pode ser dividida em cinco etapas principais:
1. síntese e libertação da molécula sinalizadora pela célula sinalizadora;
2. transporte da molécula sinalizadora até a célula-alvo;
3. reconhecimento da molécula pela célula-alvo através de receptores;
4. emissão de sinal;
5. resposta através de modificações no metabolismo celular que geram uma resposta
celular.
Formas de sinalização celular
A sinalização pode ser classificada de diferentes formas: pelo tipo de célula, pela via da
substância sinalizadora, pela célula-alvo.
Sinalização endócrina: nesta sinalização, as moléculas sinalizadoras (hormonas) são
segregadas echegam até sua célula-alvo através da corrente sanguínea,.
Sinalização parácrina: é um exemplo de sinalização que actua em curtas distâncias,
chegando às células-alvo pelo processo de difusão. Nesse caso, as moléculas actuam
em células vizinhas da célula sinalizadora.
Sinalização autócrina: a molécula sinalizadora actua na própria célula, ou seja, a
célula-alvo é a célula secretora.
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Sinalização celular

Sinalização celular é um processo complexo de comunicação entre as células, sendo fundamental para o funcionamento dos organismos multicelulares. As células dos organismos multicelulares comunicam-se entre si através de sinais que emitem umas para as outras. Esses sinais estimulam a célula a desenvolver uma determinada função são, portanto, essenciais para os organismos multicelulares.

Como ocorre a sinalização?

Cada célula está programada para responder a determinados sinais. Para isso, elas são dotadas de receptores que reconhecem as moléculas sinalizadoras. Essas moléculas podem ser proteínas, aminoácidos, hormonas ou outras substâncias. O sinalizador, ao chegar à célula, é reconhecido e esta responde da maneira adequada. Os sinalizadores podem ser de dois tipos: os que penetram na célula e os que actuam externamente, na superfície celular. No primeiro caso, as células possuem receptores intracelulares, e, no segundo caso, os receptores do sinalizador estão na membrana celular. A célula que recebeu a molécula sinalizadora, também chamada de ligante, é denominada de célula-alvo. A célula que emite sinal ou liberta os ligantes é denominada célula sinalizadora.

Etapas da sinalização

A sinalização pode ser dividida em cinco etapas principais:

  1. síntese e libertação da molécula sinalizadora pela célula sinalizadora;
  2. transporte da molécula sinalizadora até a célula-alvo;
  3. reconhecimento da molécula pela célula-alvo através de receptores;
  4. emissão de sinal;
  5. resposta através de modificações no metabolismo celular que geram uma resposta celular.

Formas de sinalização celular

A sinalização pode ser classificada de diferentes formas: pelo tipo de célula, pela via da substância sinalizadora, pela célula-alvo.

  • Sinalização endócrina: nesta sinalização, as moléculas sinalizadoras (hormonas) são segregadas echegam até sua célula-alvo através da corrente sanguínea,.
  • Sinalização parácrina: é um exemplo de sinalização que actua em curtas distâncias, chegando às células-alvo pelo processo de difusão. Nesse caso, as moléculas actuam em células vizinhas da célula sinalizadora.
  • Sinalização autócrina: a molécula sinalizadora actua na própria célula, ou seja, a célula-alvo é a célula secretora.
  • Sinalização sináptica: as moléculas sinalizadoras (neurotransmissores) são lançadas nas sinapses, junções especializadas entre neurónios e células-alvo (outros neurónios, células musculares ou glândulas).
  • Sinalização neuroendócrina: neste caso os neurónios especializados segregam neuro- hormonas que são levadas através da corrente sanguínea e desencadeiam respostas em células-alvo localizadas noutras partes do organismo. Mecanismo de controlo neuro-hormonal A função endócrina é regulada pelo sistema nervoso, de onde surge o termo “neuroendócrino”. A libertação hormonal por células endócrinas pode ser modulada pelos neurónios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático (SNS) ou do sistema nervoso parasimpático (PSNS), utilizando acetilcolina (ACh) ou norepinefrina (NE) como neurotransmissor ou por neurónios pré-ganglionares, utilizando acetilcolina como neurotransmissor. Portanto, os agentes farmacológicos que interactuam com a produção ou libertação de neurotransmissores afectam a função endócrina. Mecanismos de controlo por feedback ou retroalimentação que regulam a libertação hormonal a. Regulação por retroalimentação negativa. Nalgunos casos as glândulas endócrinas são o orgão efector de outra hormona. Neste caso, as células endócrinas produzidas no orgão 1 produzem uma hormona que estimula o orgão efector para produzir outra hormona (hormona 2). A hormona 2 diminui a produção e libertação da hormona que estimula a sua libertação, também conhecida como hormona trófica. Um exemplo é a regulação da

Receptores acoplados à proteína G As hormonas peptídicas e proteícas unem-se a receptores de superficie celular acoplados à proteína G. A união da hormona com o receptor produz uma alteração conformacional que permite a interacção entre o receptor e a proteína G. Isto provoca a trocao de difosfato de guanosina (GDP) por trifosfato de guanosina (GTP) e a activação da proteína G. O sistema de segundo mensageiro que se activa varia consoante o receptor específico e a subunidade α da proteína G que se associa ao receptor e se une ao ligando. Exemplos de hormonas que se unem a receptores acoplados à proteína G. DAG , diacilglicerol; PLC , fosfolipase C ; cAMP , adenosina monofosfato cíclico; RhoGEF , factores de intercâmbio de nucleótidos de guanina Rho; PI3K , fosfatidil- 3 - cinase; PKC , proteincinase C são efectores intracelulares das respostas hormonais. GnRH, hormona libertadora de gonadotropinas; SS, somatostatina; GHRH, hormona libertadora de hormona do crescimento; FSH, hormona foliculoestimulante; LH, hormona luteinizante; TSH, hormona estimulante da tiróide; ACTH, hormona adrenocorticotrópica.