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Uma abordagem teórica sobre as ferramentas de análise financeira utilizadas em empresas de diversas áreas. O trabalho abordará as bases teóricas da administração financeira, demonstrações financeiras e análise vertical e horizontal. O objetivo é estudar os conceitos em administração financeira, comparar aplicações dentro da empresa, conceituir análise vertical e horizontal, e interpretar os resultados. O documento justifica a importância de demonstrativos financeiros para avaliar o desempenho da empresa.
Tipologia: Notas de estudo
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Trabalho de curso apresentado ao curso de Administração da Fundação de Ensino “Eurípides Soares da Rocha”, mantenedora do Centro Universitário Eurípides de Marília – UNIVEM, como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Administração.
Orientadora: Profª. Vania Cristina Pastri Gutierrez
A Deus, que não só me deu forças e entendimento para que eu pudesse chegar até o final do curso, como também me ajudou a enfrentar e superar todas as dificuldades encontradas no decorrer desta jornada. Ao meu filho Caio, pela confiança e paciência em me esperar todas as noites. Às minhas irmãs, pela compreensão pelas vezes em que não pude estar com elas nos encontros de família. Aos amigos, por acreditarem na minha capacidade e por me fazerem enxergar que valia a pena continuar. Aos professores e colegas de curso, pois juntos trilhamos uma etapa importante de nossas vidas. À Profª. Vania Cristina Pastri Gutierrez, minha orientadora, por me ajudar a desenvolver cada capítulo deste trabalho.
Tabela 1 – Balanço Patrimonial............................................................................................................
Figura 1 – Demonstrações de Resultado do Exercício..........................................................................
Figura 2 – Balanço Patrimonial.............................................................................................................
Para que a organização tenha as informações necessárias sobre sua rentabilidade os administradores fazem um levantamento de dados financeiros por meio de demonstrativos e análise. As decisões devem ser feitas com muito cuidado, pois uma decisão tomada hoje poderá causar efeitos no futuro, bons ou ruins. Como é difícil identificar ou quantificar esses efeitos, considerando as diversas variáveis internas e externas, fica pior ainda se forem maior os riscos e incertezas do cenário econômico. Assim, surge a necessidade e a importância de fazer o uso da análise econômico- financeira, também conhecida como Análise das Demonstrações Contábeis, que representa um dos instrumentos mais importantes no processo de gerenciamento empresarial. A análise econômico-financeira é feita com base nos demonstrativos contábeis, com o objetivo de avaliar a situação da empresa em seus aspectos operacionais, econômicos, patrimoniais e financeiros. Portanto, todo administrador precisa ter conhecimento da atual situação econômico- financeiro da empresa, para tomar decisões que a levem ao sucesso ou a corrigir eventuais distorções, e ainda rever as estratégias para alocação de recursos. Assim serão abordados os conceitos de demonstrativos contábeis, buscando entender de onde se tira às informações necessárias para a elaboração das análises, a partir do Balanço Patrimonial e DRE (demonstração do resultado do exercício). Neste sentido, o trabalho em questão terá a seguinte abordagem:
Para o trabalho em questão, vale fazer um estudo dos paralelos entre a administração e as organizações, de forma a sustentar a ideia de que se é necessário compreender as organizações e os acontecimentos contemporâneos, proporcionando a ideia de busca de melhorias para empresas e escolha de melhores ferramentas na objetivação de resultados eficientes. Desta forma, neste capítulo, serão demonstrados conceitos e ideias que proporcionarão uma abordagem inicial dos preceitos a serem tratados neste trabalho.
Para Silva (2001, apud ABREU, TELES e DOS SANTOS, 2008), no que tocante às organizações, cita que estas se deparam com muitas restrições em suas operações, advindas do ambiente geral externo (macro-ambiente), cuja construção provém de forças indiretas, cujas ações têm influência no clima organizacional e a na maneira como se administram as organizações. Para Cury (2000, apud ABREU, TELES e DOS SANTOS, 2008), a administração, mediante de cooperação e racionalidade, aparece como um meio que busca resultados, dos quais apresentam uma natureza dotada de reflexão, estudo e pensamento, com consequência de metas a serem atingidas, de forma a adequar-se ao meio e aos fins. Araújo (2006, apud ABREU, TELES e DOS SANTOS, 2008), partindo do mesmo raciocínio, destaca que o pensamento administrativo apresenta evolução constante que visa buscar a adaptação à tecnologia, às relações humanas e às incertezas que estão inseridas as organizações. Sendo assim, pode-se observar nas colocações dos autores, que a Administração é uma forma de se fazer frente às diversas influências geradoras de restrições. Faz uso de cooperação e racionalidade e de formas de se agir e pensar adaptando-se as várias vertentes que as organizações apresentam e que devem ser, de certa forma, adaptadas para se alcançarem os resultados. Ou seja, o meio pela qual se pensa na administração é oriundo das ocorrências do ambiente que as organizações fazem parte e sua adaptação a este cenário.
Para Maximiniano (2000, apud ABREU, TELES e DOS SANTOS, 2008), as grandes organizações sempre precisaram de uma necessidade de administrar, desde as mais antigas até as atuais. Em função destas necessidades, os administradores profissionais desenvolvem teorias que auxiliam nas tomadas de decisões. Ou seja, mediante a necessidade de administrarem as organizações, faz-se necessário o desenvolvimento de ideias que buscam sustentar estas exigências.
Gonçalves, Gonçalves Filho e Reis Neto (2006, apud ABREU, TELES e DOS SANTOS, 2008) citam que a globalização proporciona um comércio multilateral com a diminuição das barreiras ao comércio internacional, gerando, assim, integração de setores como comunicações, economia, finanças e negócios, que por consequência faz com que haja uma interdependência econômica entre os países, reorganizando a divisão internacional do trabalho. Continua citando que, com o desenvolvimento e a proliferação das tecnologias de informação, bem como a inclusão da internet nos procedimentos do cotidiano, causou uma necessidade cada vez maior de comunicação entre as pessoas, gerando uma rede de interação mundial. Ou seja, o fator globalização provoca nas empresas, assim, como nas pessoas, uma maior interação, uma necessidade de se fazer contato, que provavelmente geram outras formas de se agir. Gonçalves, Gonçalves Filho e Reis Neto (2006, apud ABREU, TELES e DOS SANTOS, 2008) ainda informam que, com a globalização e suas tendências, torna-se necessário que as organizações atinjam a integração, a autonomia, a excelência de processos e a proliferação das metas e objetivos em suas diversas áreas. Daft (2002, apud ABREU, TELES e DOS SANTOS, 2008) faz constar que os desafios encontrados pelas organizações do início do século XXI são bem diferentes de antigamente, pois o mundo está se modificando mais rapidamente do que nunca, onde a expressão “O mundo está cada vez menor” transformou-se em um clichê para as organizações. Discorre ainda citando que em boa parte do século XX, as organizações operavam em um ambiente empresarial de certa forma mais estável, e que atualmente, com a
O capítulo em questão destina-se a apresentar os conceitos da administração e demonstrações financeiras, informações necessárias para a avaliação a que se propõe este trabalho, além de demonstrar os tipos de demonstrativos que serão utilizados como base para determinar a direção do trabalho em questão.
Para Gitman (2006, p. 4), “[...] administração financeira preocupa-se com tarefas do administrador financeiro na empresa”. Ou seja, o administrador financeiro faz uso de seus conhecimentos para administrar as questões financeiras da empresa. Gitman (2006) destaca também que os administradores financeiros exercem diversas tarefas financeiras e, nos últimos anos, com a mudança dos ambientes econômico e regulamentar, seu papel tem aumentado de importância. Desta forma, a importância do administrador nos últimos tempos aumentou. Sua principal fonte de trabalho é a elaboração e utilizações das demonstrações financeiras.
De acordo com Gitman (2006 p. 36):
As empresas apresentam usos muito diferentes para os registros e relatórios padronizados de suas atividades financeiras. [...] é necessário entregar relatórios a órgãos reguladores, credores, proprietários e administradores.
Ou seja, o autor identifica a necessidade que as empresas têm em elaborar documentos, para cumprimento de suas atribuições. Desta forma elas fazem demonstrações financeiras que são estes registros e relatórios citados.. Segundo (MATARAZZO, 2003) “as demonstrações contábeis e demais informações destinadas aos acionistas a aos diversos grupos de usuários interessados prestam grande contribuição na avaliação dos riscos e potencialidades de retorno da empresa”.
Dessa forma deve-se ter todo cuidado na hora de demonstrar os dados e informações contidos no relatório dos demonstrativos financeiros para não prejudicar no resultado do exercício da empresa. De acordo com as Leis 11.638/07 e 11.941/09 as demonstrações contábeis financeiras são compostas por: a) Balanço Patrimonial; b) Demonstração de Lucros ou Prejuízos acumulados; c) Demonstração do Resultado do Exercício; d) Demonstração do Fluxo de Caixa; e) Demonstração do valor adicionado, quando se tratar de companhia aberta. Estes modelos citados serão exemplificados na sequência do trabalho.
Neste capítulo serão apresentadas as demonstrações financeiras, que, como cita Zanluca (2014):
Para fins de atendimento dos usuários da informação contábil, a entidade deverá apresentar suas demonstrações contábeis (também usualmente denominada "demonstrações financeiras") de acordo com as normas regulamentares dos órgãos normativos. Ou seja, ou seja, as demonstrações são obrigatoriedades das empresas, tendo em vista exigências legais.
Matarazzo (2003 p. 41). diz:
Balanço Patrimonial é a demonstração que apresenta todos os bens e direitos da empresa - Ativo -, assim como as obrigações – Passivo Exigível – em determinada data. A diferença entre Ativo e Passivo é chamada Patrimônio Líquido e representa o capital investido pelos proprietários da empresa, quer através de recursos trazidos de fora da empresa, quer gerado por esta em suas operações e retidos internamente.
Tabela 1 – Balanço Patrimonial (Fonte Conselho Federal de Contabilidade) BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo não Circulante Passivo não Circulante Investimento PATRIMÔNIO LÍQUIDO Imobilizado Capital Social Intangível (-) Gastos com Emissão de Ações Reservas de Capital Ações Outorgadas Reconhecidas Reservas de Lucros (-) Ações em Tesouraria Ajustes de Avaliação Patrimonial Ajustes Acumulados de Conversão Prejuízos Acumulados
TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO Fonte: site CFC - Conselho Federal de Contabilidade (2014)
Ativo elemento do balanço patrimonial localizado no lado direito do demonstrativo onde representa os Bens e Direitos da empresa é composto por ativo circulante e ativo não circulante. Ativo Circulante, relação de contas do ativo que apresenta todos os Bens e Direitos da empresa, que podem estar à disposição no curto prazo, ou seja, dentro do período do exercício em um ano (360 dias, ano fiscal). Ex: Caixa, Bancos, Estoques, Contas a Receber, etc. Assim, Machado (2004, p.38) comenta que “Ativo Circulante abrange um grupo de contas que se transformarão em disponibilidade no prazo máximo de um ano, ou seja, no próprio exercício social”. Ativo Não Circulante representa todos os Bens e Direitos que poderão ou deverão ser movimentadas a longo prazo, ou seja, pós 360 dias. Ex: Realizável a Longo prazo são as contas a receber num prazo maior que um ano. Investimento refere-se a aquisição de ativos financeiros com resgates com mais de 360 dias (ações, letras de cambio, terrenos e outros). Imobilizado são bens imóveis da empresa, que não pretende vender e que serve para o
funcionamento da empresa como a própria fábrica, equipamentos, veículos, etc. Intangível - itens não palpáveis como a Marca e a Patente da empresa.
Passivo representa as obrigações da empresa, localizado no lado esquerdo do Balanço Patrimonial classificadas em Passivos Circulantes, Passivos Não circulantes e Patrimônio Líquido. Passivo Circulante são as obrigações que devem ser pagas no curto prazo, no período do exercício social em um ano. Fornecedores, contas a pagar, empréstimos, etc. Segundo Gitman (2010, p. 43) “os Ativos Circulantes e Passivos Circulantes se caracterizam pelo curto prazo. Isso significa que devem ser convertidos em caixa (ativo circulante) ou pagos (passivos circulante) dentro de um ano”. Passivo Não Circulante consiste em obrigações a longo prazo, geralmente a serem quitadas a partir do 13° mês seguinte do exercício social. Instituições financeiras, créditos de sócios, acionistas, diretores e empresas coligadas e controladas, obrigações tributarias de longo prazo, debêntures e outras obrigações contratuais exigíveis após o exercício seguinte. Patrimônio Líquido elemento do Passivo que representa os valores que os sócios ou acionistas têm na empresa, também denominado como a diferença entre o valor do Ativo e o Passivo igual a Patrimônio Líquido (PL = A – P). De acordo com o Ribeiro, (2009, p.16):
Patrimônio Liquido é o mesmo que Situação Líquida. Embora sejam duas expressões utilizadas como sinônimas, nos meios contábeis há momentos em que o uso de uma é mais adequado que o da outra, portanto, quando elaboramos o Balanço Patrimonial, não podemos denominar “Situação Líquida” o grupo de contas que representa o capital próprio da empresa, pois, segundo a Lei nº 6.404/76, deve receber a denominação de Patrimônio Líquido. Dessa forma o grupo do Patrimônio Líquido é composto pelas seguintes contas que o representam: Capital Social – é o investimento inicial dos sócios ou acionistas para abertura de uma empresa. Reserva de Capital - são constituídas com valores recebidos pela empresa e que não transitam pelo resultado, por não se referirem à entrega de bens ou serviços pela empresa.