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liturgia da Vigília Pascal do Sábado Santo e nas incensações, ... Ao conjunto dos objetos litúrgicos usados nas celebrações damos o nome ... da missa.
Tipologia: Esquemas
Compartilhado em 07/11/2022
4.5
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Não perca as partes importantes!
Conforme nos ensina o Catecismo da Igreja Católica, uma celebração sacramental é tecida de sinais e de símbolos. Segundo a pedagogia divina da salvação, o significado dos sinais e símbolos deita raízes na obra da criação e na cultura humana, adquire precisão nos eventos da antiga aliança e se revela plenamente na pessoa e na obra de Cristo (CIC, n.1145). Isso significa reconhecer que Deus sempre fala ao homem por intermédio da criação visível. A própria natureza se apresenta como vestígios da criação de Deus. A luz e a noite, o vento e o fogo, a água e a terra, a árvore e os frutos falam de Deus, simbolizam ao mesmo tempo a grandeza e a proximidade dele. (cf. CIC, n.1147).
Desde Pentecostes, é por meio dos sinais sacramentais de sua Igreja que o Espírito Santo realiza a santificação. Os sacramentos da Igreja não abolem, antes purificam e integram toda a riqueza dos sinais e dos símbolos da natureza e da vida social (cf. CIC, n.1152).
A ÁGUA - A água simboliza a vida (remete-nos, sobretudo, ao nosso batismo, no qual renascemos para uma vida nova). Contudo, também pode simbolizar a morte (enquanto por ela morremos para o pecado).
O FOGO - O fogo ora queima, ora aquece, ora brilha, ora purifica. Está presente na liturgia da Vigília Pascal do Sábado Santo e nas incensações, como as brasas nos turíbulos. O fogo pode multiplicar-se indefinidamente. Daí, sua forte expressão simbólica. É símbolo sobretudo da ação do Espírito Santo.
A LUZ - A luz brilha, em oposição às trevas, e mesmo no plano natural é necessária à vida, como a luz do sol. Ela mostra o caminho ao peregrino errante. A luz produz harmonia e projeta a paz. Como o fogo, pode multiplicar-se indefinidamente. Uma pequenina chama pode estender-se a um número infinito de chamas e destruir, assim,
a mais espessa nuvem de trevas. É o símbolo mais expressivo do Cristo Vivo, como no Círio Pascal. A luz é, pois, a expressão mais viva da ressurreição.
O PÃO E O VINHO - Símbolos do alimento humano. Trigo moído e uva espremida, sinais do sacrifício da natureza, em favor dos homens. Elementos tomados por Cristo para significarem o seu próprio sacrifício redentor.
O INCENSO - Sua fumaça simboliza, pois, a oração dos santos, que sobe qual aroma agradável a Deus, ora como louvor, ora como súplica.
O ÓLEO - Temos na liturgia os óleos dos Catecúmenos, do Crisma e dos Enfermos, usados liturgicamente na celebração dos sacramentos. Trata-se do gesto litúrgico da unção. A unção com o óleo atravessa toda a história do Antigo Testamento, na consagração de reis, profetas e sacerdotes, e culmina no Novo Testamento, com a unção misteriosa de Cristo, o verdadeiro Ungido de Deus. A palavra Cristo significa, pois, ungido. No caso, o Ungido, por excelência.
AS CINZAS - As cinzas, principalmente na celebração da Quarta-Feira de Cinzas, são para nós sinal de penitência, de humildade e de reconhecimento de nossa natureza mortal. Mas estas mesmas cinzas estão intimamente ligadas ao Mistério Pascal. Não nos esqueçamos de que elas são fruto das palmas do Domingo de Ramos do ano anterior, geralmente queimadas na Quaresma, para o rito quaresmal das cinzas.
Ainda outros símbolos visuais integram o contexto de nossa celebração, inscritos nas paredes e vitrais de nossos templos, dentre os quais podemos citar os seguintes exemplos: IHS - Iniciais das palavras latinas Iesus Hominum Salvator , que significam: Jesus Salvador dos homens. Empregam-se sempre em paramentos litúrgicos, em portas de sacrário e nas hóstias.
ALFA E ÔMEGA - Primeira e última letra do alfabeto grego. No Cristianismo aplicam-se a Cristo, princípio e fim de todas as coisas.
TRIÂNGULO - Com seus três ângulos iguais (equilátero), o triângulo simboliza a Santíssima Trindade. É um símbolo não muito conhecido pelo nosso povo.
INRI - São as iniciais das palavras latinas Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum , que querem dizer: Jesus Nazareno Rei dos Judeus. A pedido de Pilatos tais palavras foram escritas numa placa e colocadas sobre a cruz do Senhor (Cf. Jo 19,19).
XP - Estas letras, do alfabeto grego, correspondem em português a C e R. Unidas, formam as iniciais da palavra CRISTÓS (Cristo). Esta significação simbólica é, porém, ignorada por muitos.
MISSAL - Livro usado pelo sacerdote na celebração eucarística.
LECIONÁRIO - Livro que contém as leituras para a celebração. São três:
EVANGELIÁRIO - É o livro que contém o texto do evangelho para as celebrações dominicais e para as grandes solenidades.
Chamado também purificatório. É um tecido retangular, com o qual o sacerdote, depois da comunhão, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os dedos.
Em tamanho pequeno, contendo a jarra e a água para o rito do "Lavabo", na preparação e apresentações dos dons.
Pequeno tecido, branco, que cobre a âmbula, quando esta contém partículas consagradas. É recomendado o seu uso, dado o seu forte simbolismo. O véu vela (esconde) algo precioso, ao mesmo tempo que revela (mostra) possuir e trazer tal tesouro.
Vela grande, abençoada solenemente na Vigília Pascal do Sábado Santo, permanecendo nas celebrações até o Domingo de Pentecostes. Acende-se também nas celebrações do Batismo.
É um recipiente para a conservação e distribui-ção das hóstias aos fiéis.
Não só a cruz processional, isto é, a que guia a procissão de entrada, mas também a cruz que fica próxima ao altar.
Recipiente onde se consagra o vinho durante a missa.
As velas comuns, porém de bom gosto, que se colocam no altar, geralmente em número de duas, em dois castiçais.
O mesmo que hóstia, porém em tamanho pequeno e destinada geralmente à comunhão dos fiéis.
Nome que se dá às partículas consagradas, guardadas no sacrário e destinadas sobretudo aos doentes e à adoração dos fiéis, em visita ao Santíssimo. Devem ser consumidas na missa seguinte.
É uma resina aromática, extraída de várias plantas, usada sobre brasas, nas celebrações solenes.
Pequeno vaso onde se transporta o incenso nas celebrações litúrgicas.
Pequeno estojo, geralmente de metal, onde se leva a Eucaristia para os doentes. Usa-se também, em tamanho maior, na celebração eucarística, para conter as partículas.
Vaso utilizado nas incensações durante a cele-bração. Nele se colocam brasas e o incenso.
ALTAR - Mesa fixa, podendo também ser móvel, destinada à celebração eucarística. É o espaço mais importante da Igreja. Lugar onde se renova o sacrifício redentor de Cristo.
AMBÃO - Chama-se também Mesa da Palavra. É a estante de onde se proclama a Palavra de Deus. Não deve ser confundida com a estante do comentador e do animador do canto. Esta não deve ter o mesmo destaque do ambão.
CREDÊNCIA - Pequena mesa onde se colocam os objetos litúrgicos que serão utilizados na celebração. Geralmente, fica próxima do altar.
PRESBITÉRIO - espaço ao redor do altar, geralmente um pouco mais elevado que o restante do templo, onde se realizam os principais ritos sagrados.
NAVE DA IGREJA - Espaço do templo reservado aos fiéis.
SACRÁRIO - Chama-se também Tabernáculo. É uma pequena urna onde são guardadas as partículas consagradas e o Santíssimo Sacramento. Recomenda-se que fique num lugar apropriado, geralmente numa capela lateral.
PÚLPITO - Lugar nas igrejas antigas de onde o presidente fazia a pregação. Hoje, praticamente não é mais usado.
BATISTÉRIO – lugar reservado para a celebração do batismo. Em substituição ao verdadeiro batistério, usa-se a pia batismal.
SACRISTIA – sala anexa à igreja onde se guardam as vestes dos ministros e os objetos destinados às celebrações; é também o lugar onde os ministros se paramentam.