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Departamento de Mordomia da UPASD, 7 de dezembro de 2019 ... Agora, ao falarmos frequentemente sobre Mordomia como Adventistas, não.
Tipologia: Notas de aula
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Departamento de Mordomia da UPASD, 7 de dezembro de 2019 por Carlton P. Byrd, Orador/Diretor do programa de televisão Breath of Life [Pão da Vida] e Pastor Sénior da Igreja da Oakwood University em Huntsville, AL. O Senhor ensinou aos Seus discípulos de há dois mil anos atrás, sobre a maneira como deveriam viver os Seus discípulos no tempo que antecederia a Sua Segunda vinda – no tempo do fim. Ao refletir sobre esta mensagem do Pastor Byrd, tente avaliar os ensinos do Mestre dos mestres. Neste tempo sobre o qual Jesus deixou a intrigante questão: “Quando, porém, vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lc 18:8), é o mesmo tempo em que afirmou que, apesar da carência de fé quando viesse encontraria servos fiéis: “Bem-aventurado aquele servo que o Senhor, quando vier, achar servindo assim.” (Mt 24:46). Que esta reflexão ajude cada membro da Igreja a descobrir se está a passar por uma crise de falência da fé ou se está a experimentar um feliz envolvimento no serviço como um fiel discípulo do Senhor, enquanto vive na expectativa do Seu regresso. F. Ferreira
Texto base: Mateus 24:45-46; 25:24- 27 Quando eu era criança, muitas vezes, os meus pais, antes de saírem de casa, diziam-me a mim e aos meus irmãos: “Lavem os pratos antes de regressarmos.” Então, saíam de casa e ficavam fora durante várias horas. Inevitavelmente, eu e os meus irmãos regozijávamo-nos por termos a casa só para nós. Jogávamos jogos, víamos televisão, comíamos, comíamos e voltávamos a comer, sem dar nenhuma atenção aos pratos sujos na pia da cozinha. Numa dessas ocasiões, lembro-me perfeitamente de estarmos a jogar jogos, todos juntos, e ouvirmos o carro dos nossos pais a entrar no pátio, sem sequer termos começado a lavar os pratos. Na realidade, tínhamo-nos esquecido completamente deles! Naquele momento, demo-nos conta de que os nossos maiores medos se iriam tornar realidade. Em palavras simples, estávamos metidos em “graves” sarilhos. Para evitar isso, pusemos em ação a estratégia de equipa mais concentrada, intricada, caótica e, ao mesmo tempo, organizada que poderíamos ter imaginado naquele momento. A minha irmã ia lavar, eu secava e o meu irmão arrumava os pratos. Mexíamo-nos e apressávamo-nos porque não púnhamos sequer a possibilidade de os nossos pais entrarem e encontrarem os pratos ainda por lavar. Anos mais tarde, agora como adulto, quando penso nesta experiência frenética nos meus anos de adolescente, lembro-me de um autocolante, que vi uma vez num carro, e que dizia: “Jesus vem em breve…mostra-te ocupado.” Como cristãos Adventistas do Sétimo Dia, passámos quase 160 anos a debatermo-nos com este conceito de preparação perante a segunda vinda de Cristo. No entanto, a preparação para a segunda vinda vai muito mais além do que ver faróis de um carro, no pátio, a apontar para uma janela, ou correr para cozinha para lavar pratos sujos. Entusiasmo, ânsia e preparação para a breve vinda de Cristo estão totalmente relacionados com a Mordomia. Agora, ao falarmos frequentemente sobre Mordomia como Adventistas, não costumamos falar sobre a Mordomia no contexto da segunda vinda. Sim, é verdade que todos sabemos o que significa Mordomia – a responsabilidade na gestão dos recursos de Deus a favor da edificação do reino de Deus. Contudo, creio que há alguns componentes-chave da Mordomia que, ao serem examinados com atenção, nos ajudariam a sermos melhores gestores dos grandes dons e oportunidades de Deus como preparação para a Sua iminente vinda.
lições distintas sobre o uso dos recursos que Deus nos confia através do nosso tempo, talentos e riqueza. Nas duas narrativas, o mestre vai embora e ausenta-se por um tempo prolongado. Quando se considera o elemento do tempo, os servos, na ausência do mestre, têm a responsabilidade de cumprir os deveres que lhes foram atribuídos. Nas duas histórias está implícita a realidade das tremendas oportunidades que nos são dadas, todos os dias, para que façamos um bom uso do nosso tempo. O salmista disse: “Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio.”^3 Todos os dias, temos 24 horas, 1 440 minutos ou 86 400 segundos. Além disso, são-nos prometidos 70 anos de vida pela graça de Deus.^4 Ao nos dar este tempo, Deus espera que façamos uma gestão efetiva e eficiente do nosso tempo, fazendo o nosso melhor para o crescimento do reino. É essencial que contemos os nossos dias, planeando, pensando e gerindo o nosso tempo de tal forma que reconheçamos as nossas limitações, enquanto fazemos um bom uso do nosso tempo até vir o Senhor. Ao falar da Sua obra terrena, dada por ordem divina aqui na Terra, Jesus disse: “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.”^5 Ao Se referir à Sua segunda vinda, Jesus disse: “Negociai até que eu venha,”^6 o que significa usar cuidadosamente o tempo que nos foi dado, não estando em ociosidade frívola, mas empenhados em serviço ativo enquanto ainda há tempo. As parábolas também apontam para a Mordomia dos nossos talentos. Em Mateus 25:26-27, o mestre repreende o servo, não porque tenha feito um erro, mas porque não atuou. Ambas as parábolas sustentam a ideia de que o mestre confia, de facto, no servo. Esta confiança está enraizada na segurança que o mestre tem nas capacidades e nos dons do servo, que lhe permitirão realizar as tarefas que lhe foram propostas. Veem-me à mente dois adágios populares: “a cabeça não serve só para pôr o chapéu” e “uma mente desperdiçada é algo terrível”. Através destes ditados, somos recordados que Deus colocou em cada pessoa dons, talentos, capacidades, intelecto, competências, recursos, ferramentas, engenho, ideias e inovação de caráter único para que apliquemos o que nos foi dado para resolvermos problemas, fazer a diferença, aperfeiçoarmo-nos a nós mesmos e aos outros e mudar o mundo! Deus disse a Moisés: “Que é isso na tua mão?”^7 Esta ordem dada a Moisés também é uma ordem para nós, no sentido de usarmos o que temos. Deus nunca nos pediu que usássemos aquilo que não temos. Ele pede-nos que usemos o que (^3) Salmo 90:12, ARC. (^4) Salmo 90:10, ARC. (^5) João 9:4, ARC. (^6) Lucas 19: (^7) Êxodo 4:2.
temos. Use os dons que tem. Use os talentos que tem. Use a mente que Deus lhe deu. Use a força que está no seu corpo. Use os recursos internos que Deus colocou no seu interior para fazer as coisas acontecerem. Embora seja verdade que Deus fez as nossas mãos sem as nossas mãos, também é verdade que Deus quer usar as mãos que Ele fez para abençoar os outros. Deus nos livre de que Jesus venha e nós não tenhamos colocado as nossas mãos no arado, arregaçado as mangas, usado a nossa força, usado o nosso esforço e usado a nossa cabeça para melhorar as coisas. Deus deu a cada um de nós talentos e dons que Ele pretendia que usássemos para Sua glória. Nem todos podem pregar. Nem todos podem ensinar. Nem todos podem cantar. Nem todos podem ser administradores. Mas, todos podemos fazer alguma coisa. Foi Martin Luther King, Jr que disse: Se a sua sorte for varrer as ruas, varra as ruas como o Miguel Ângelo pintava as suas pinturas, varra as ruas como Beethoven compunha música, varra as ruas como Leontyne Price canta perante a Ópera Metropolitana. Varra as ruas como Shakespeare escrevia poesia. Varra as ruas tão bem que todas as hostes do Céu e da Terra terão de fazer uma pausa e dizer: ‘Aqui viveu um grande varredor que fez bem o seu trabalho.’ Se não consegue ser um pinheiro no topo de uma colina, seja um arbusto no vale. Seja o melhor pequeno arbusto na encosta da colina. Seja um arbusto, se não consegue ser uma árvore. Se não consegue ser uma autoestrada, seja simplesmente um trilho. Se não consegue ser o Sol, seja uma estrela. Pois não é o tamanho que determina se vai ganhar ou falhar. Seja o melhor daquilo que você é.^8 O apóstolo Paulo diz: “E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração.”^9 “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.”^10 Deus será louvado, e Deus será glorificado quando os filhos de Deus usam as suas mãos, aplicam as suas mentes, permanecem de pé e fazem algo para ajudar a edificar o reino de Deus e transformar a vida de alguém. E, depois, temos o terceiro elemento da Mordomia, a riqueza. Isto é significativo porque quando o Mestre foi embora, Ele distribuiu fisicamente pelos Seus servos determinados recursos que tinham valor material intrínseco. Isto fala-nos da (^8) Martin Luther King, Jr., “Street Sweeper.” (^9) Colossenses 3:23. (^10) I Coríntios 10:31.
justificação pelas obras. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.”^14 No início da parábola, quando o mestre vai embora, é ele que escolhe quem recebe os dons. E quando o mestre regressa, também é ele que escolhe quem é recompensado. E, da mesma forma, foi Deus que escolheu que nós nos tornássemos Seus servos. Somos salvos porque o Mestre opta por nos deixar entrar no Seu reino. O Mestre poderia decidir que o nosso trabalho não foi suficientemente bom. O Mestre poderia ter decidido que o nosso esforço foi insuficiente. E, se formos honestos, sabemos que a nossa justiça não passa de “trapos de imundícia.”^15 Mas, “Deus prova o seu amor para connosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.^16 Fomos escolhidos por Deus! Todas as nossas boas ações são pela graça. Todos os nossos êxitos são pela graça de Deus. Toda a nossa produtividade se deve à graça de Deus. Tudo de bom que vê em mim se deve à graça do Deus Todo-poderoso do Céu. Não tenho qualquer justiça própria. Não tenho qualquer bondade própria. Não tenho qualquer engenho próprio. Não tenho qualquer inovação própria. Mas toda a boa dádiva e todo o dom perfeito é concedido pela graça de Deus para o meu bem e para Sua glória. Se alguma vez fizermos algo bom, é devido à graça de Deus. “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.”^17 Agradeço a Deus pela Sua graça e misericórdia. Agradeço a Deus pelo Seu amor. Agradeço a Deus por nos ter dado estes maravilhosos dons e talentos. Agradeço a Deus por nos ter dado ferramentas e recursos, dinheiro e edifícios, carros e casas, igrejas e tecnologia. Mas, acima de tudo, agradeço a Deus pela Sua graça! Ele morreu para que pudéssemos viver! Ele quer apenas que vivamos e usemos os recursos que nos deu para Lhe dar glória e fazer crescer o Seu reino! Houve demasiadas ocasiões em que os meus pais esperaram que eu e os meus irmãos terminássemos as nossas tarefas antes que eles chegassem a casa, e dececionámo-los. Sem usar muitas palavras, digo apenas que não era boa ideia dececionar os meus pais ao não fazermos o que eles nos tinham mandado fazer antes de regressarem. (^14) Efésios 2:8. (^15) Isaías 64:6. (^16) Romanos 5:8. (^17) Gálatas 2:20.
venha e eu não tenha feito aquilo que Ele me ordenou. Não quero que Jesus venha e os dons, os talentos e os recursos que Ele me deu não tenham sido usados injustificadamente. Mas, quero estar preparado e quero ver “o carro entrar no pátio”, e estar aqui com um sorriso, sabendo que fiz aquilo para o qual Deus me criou, com os “pratos limpos”, a casa ordenada, o tempo sabiamente usado, os talentos usados da melhor maneira e a riqueza aumentada corretamente. E quando as nuvens se enrolarem no céu, como um livro, quero olhar para cima, para as nuvens, e dizer: “Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e por quem trabalhámos, e Ele veio para nos salvar!”