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SEMPRE ATUALIZADO LUZ VERDADE E CAMINHO
Tipologia: Teses (TCC)
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A PROPÓSITO DAS NOTAS Em preparação para nossa compreensão mais profunda do signi- ficado simbólico dos números 1, 2 e 3, umas páginas do livro dos mestres de Oswald Wirth. Repasso porque não creio que ele esteja falando de "misticismo" ou de "baboseiras" (como grosseiramente falam alguns escritores da chamada linha "autêntica" da interpretação maçônica). Para aceitar o que ele fala, basta que se aceitem dois princípios: (a) existe uma Inte ligência pré-existente a tudo e que deu origem a tudo. Creio que isso nós aceitamos. (b) A consciência (e portanto seus desígnios) é anterior à matéria - o que deriva do postulado anterior e também é aceito por alguns físicos quânticos atualmente. Dessa forma, me parece que o texto é logicamente coerente, a não ser que sejamos puramente materialistas. Ir.'. Francisco Pucci.
Oswald Wirth – El Libro del Maestro 1 (…) O Mestre construtor supremo, no qual os Maçons se comprazem em reconhecer o Deus de suas diferentes re- ligiões, se distingue, em realidade, de todas as entidades teológicas. A ontologia e a metafísica não significam nada na gênese de um símbolo que deriva 32 Oswald Wirth – El Libro del Maestro logicamente da concepção mesma do simbolismo maçô- nico. Este se representa ao maçom como um obreiro que tra- balha na realização de um plano imenso, muito demasi- ado extenso para que a inteligência humana possa assi- milá-lo. O progresso se efetua, com efeito, fora de nossa compreensão e de nossa vontade, assim como se fosse concebido e desejado por uma potência superior à nossa. Esta potência desconhecida coordena os esforços difu- sos e estimula as energias a fim de fazê-las concorrer à Grande Obra da Construção Universal. Os maçons se põem conscientemente a seus serviço; se iniciam para compreender melhor sua tarefa e encontrar- se, assim, em estado de trabalhar mais utilmente. Porém, (^1) Traduzido do castelhano pelo Ir.'. Francisco Pucci.
se destrói, tudo se mantém. 2 33 Oswald Wirth – El Libro del Maestro Estes princípios, confirmados pela ciência moderna em toda a extensão de suas constatações, não nos interes- sam aqui senão enquanto se aplicam ao pensamento humano. Por si mesmo, e sem que se expresse de outro modo, este se propaga, como dizem os iniciados, segun- do o modo vibratório que lhes é próprio. Uma objetividade, independente do cérebro e de suas funções, corresponderia, pois, à luz intelectual, cuja conquista se persegue através de toda iniciação maçôni- ca. Longe de ser o gerador dessa luz, nosso órgão pen- sante não é senão uma espécie de lâmpada incandescen- te que se ilumina quando passa a corrente necessária. Se pode compará-lo, também, a um diapasão que vibra sob a ação de ondas particulares. E tanto é assim, que o pen- samento não pode ser rebaixado a uma secreção elabo- rada pura e simplesmente por algumas de nossas células nervosas, cujo papel é o de revelar o pensamento, de nos fazer sensíveis; porém não de criá-lo. Como em todo lu- gar, também aqui a função é a criadora do órgão. Nossos lóbulos cerebrais não se desenvolveram senão sob a in- fluência de um dinamismo-pensamento preexistente, (^2) Princípio Hermético. (NT)
que manifestou-se em nós 3 . Em outros termos, nossa evolução, a do mundo e a de todos os seres, entra no programa da Grande Iniciação progressiva, cujo Iniciador Eterno toma o nome de Lo- gos na doutrina platônica. Esta palavra grega que signi- fica Palavra, Razão, Verbo, se refere em realidade à Luz intelectual incriada, anterior a todas as coisas. Não es- queçamos a este respeito que o Juramento Maçônico se prestava em outros tempos sobre o Evangelho de São João, que principia como segue: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus; e o Verbo era Deus". "Ele estava no princípio com Deus". "Todas as coisas foram feitas por ele; nada do que foi feito se fez sem ele". "Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens". "E a luz luziu nas trevas; porém as trevas não a compreenderam". A natureza deste texto é para fazer os Iniciados refleti- rem. Diviniza a Inteligência, a que, clareando gradualmente o caos, se comunica aos seres, primeiro sob a forma de instinto, depois de consciência e de compreensão cada vez mais completa. A vida universal tem o sentido de um imenso trabalho construtivo , que não poderia ser (^3) Interessante que há atualmente um físico quântico acadêmico que defende essa ideia. É a consciência que criou a matéria, não ao contrário. Chama-‐se Amit Gos-‐ wami. (NT).
ciação nos mistérios não revelados, ainda, ao comum das inteligências. É preciso agora fazer remontar ao Logos de Platão, ao seu Grande Arquiteto ou Demiurgo, a luz que ilumina progressivamente ao Iniciado. Mais modestamente po- demos nos deter no qual os maçons chamam de seu Mestre Hiram. Porém, como representamos nós essa misteriosa entidade? Longe de ser um personagem, é uma personificação. Po- rém de que? Do Pensamento Iniciático, desse conjunto de ideias que sobrevivem, mesmo quando nenhum cére- bro seja capaz de vibrar sob sua influência. O que é pre- cioso não morre e subsiste como em estado latente, até o dia em que se oferecem possibilidades de manifestar-se. Então Hiram ressuscita na pessoa de cada novo Mestre 4 . (^4) Interessante que é igualmente essa a visão Rosacruz de morte e ressurreição da Tradição. (NT).