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Guias e Dicas
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Semiologia e vertentes, Notas de aula de Nutrição

Avaliação clinica e suas carecteristicas

Tipologia: Notas de aula

2020

Compartilhado em 23/03/2020

usuário desconhecido
usuário desconhecido 🇧🇷

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SEMIOLOGIA NUTRICIONAL E HISTÓRIA
CLÍNICA
Profª Drª Fernanda Ornellas
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Baixe Semiologia e vertentes e outras Notas de aula em PDF para Nutrição, somente na Docsity!

SEMIOLOGIA NUTRICIONAL E HISTÓRIA

CLÍNICA

Profª Drª Fernanda Ornellas

História Clínica

Entrevista realizada pelo Nutricionista

 Dados Clínicos/ cirúrgicos

 Doenças ambientais ou fatores predisponentes à condição

atual

 Atividade/ capacidade física

 Perda/aumento do apetite

 Perda/ ganho de peso recente, intencional ou não intencional;

peso usual

 Saúde oral/sintomas gastrointestinais

 Estado socioeconômico

 Condição psicológica

 Medicamentos

Presença de sintomas gastrointestinais: náuseas, vômitos e diarréia

(pelo menos três evacuações líquidas por dia) são considerados

importantes quando estão presentes de forma contínua por mais de 15

dias;

Avaliação da capacidade funcional: alterações de atividade física

habituais do paciente, podendo obrigá-lo desde a interrupção das

atividades cotidianas até grau extremo de inatividade,

permanece acamado a maior parte do tempo;

onde o paciente

Demanda metabólica: procura-se investigar

nutricionais,

situações que

causem aumento de requerimentos como infecções,

trauma, queimaduras, fraturas, sepse, gravidez, lactação;

HISTÓRIA CLÍNICA

História Clínica

Antecedentes médicos: cirurgias prévias com localização de ressecções

intestinais, doenças crônicas e suas complicações;

Uso de medicamentos: pode afetar o estado nutricional de várias formas:

  • diminuindo o apetite: furosemida, hidroclotiazida, digitálicos;

  • alterando ou diminuindo o paladar: AAS, anfetaminas;

aumentando o apetite: anti-histamínicos, drogas psicotrópicas, corticosteroides

  • alterando a absorção de nutrientes: anticoncepcionais orais interferem

na absorção de folato.

HISTÓRIA CLÍNICA

História Clínica

 Na década de 80, Detsky e col (1987) validaram o uso da avaliação

clínica e exame

de moderado ou

físico como capaz de identificar pacientes cirúrgicos

alto risco nutricional;

 Tal método teve boa correlação com a morbidade pós-operatória, bem

como com dados antropométricos e laboratoriais;

 PADRONIZADO

(ASG);

----- AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL

 Vantagens: método simples, de baixo custo, com boa

reprodutibilidade e confiabilidade.

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL (ANSG)

item:

Questiona-se a alteração de peso total do paciente e a perda nas

duas últimas semanas;

Deve-se confirmar a perda de peso por meio de indagações sobre a

diminuição do número de roupas e percepção de amigos e familiares;

Salientar como ocorreu a perda, se foi contínua ou com períodos de

recuperação.

Deve-se atentar para o percentual da alteração de peso:

  • 5%: perda pequena
  • 5 a 10%: perda significativa
  • acima de 10%: perda muito importante

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL (ANSG)

3º item:

Questiona-se

significativos;

a presença de sintomas gastrointestinais

Serão considerados significativos se ocorrerem diariamente (ex:

diarréia – 3 evacuações líquidas por dia);

A hiporexia (menos apetite que o normal) e anorexia (ausência de

apetite) somente serão significativas uma vez que implique

modificação real do padrão alimentar.

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL (ANSG)

4º item:

 Avalia-se a capacidade funcional do paciente;

A perda de peso sem modificação funcional representa um melhor

prognóstico nutricional;

O paciente deve relatar se diminuiu suas atividades diárias, o tempo que

vem ocorrendo e o grau de diminuição;

Modificação leve: maior cansaço ou grau de dificuldade para exercer

atividade diárias;

Modificação moderada: o paciente fica restrito ao ambiente domiciliar;

Modificação grave: o paciente fica a maior parte do tempo acamado.

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL (ANSG)

 A perda de massa muscular é melhor avaliada pela palpação da

musculatura deltóide e quadríceps;

 A presença de edema é avaliada na região do tornozelo

sacral;

e na região

 Avaliar

edema;

o Sinal de Cacifo, sendo que quanto maior o cacifo pior o

 Avaliar a presença de ascite , que é o nome dado ao acúmulo de

interior do abdome. líquido no

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL (ANSG)

A

 Assim, o paciente será classificado como:

C

GRAVEMENTE

DESNUTRIDO

B

DESNUTRIÇÃO LEVE A

MODERADA

A

BEM NUTRIDO

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL (ANSG)

Faz-se necessário que hajam evidências de perda maior que

10% do peso habitual ou perda de tecido celular ou massa

muscular para a classificação como C;

Em situações em que os sinais de desnutrição não são tão

evidentes, ou

peso habitual,

que a perda de peso se situou entre 5 a10% do

o paciente deve ser classificado como B;

O ganho de peso na últimas duas semanas, associado a

melhora da ingestão alimentar, sugere recuperação nutricional.

Tal paciente deve ser classificado em categoria superior, ainda

que esteja abaixo do seu peso habitual.

OBSERVAÇÕES

Pontuação MNA

17-23,5= risco de desnutrição

< 17,0= desnutrição

Mini Nutritional Assessment

(MNA) -Mini Avaliação

Nutricional (MAN®)

Triagem nutricional

Proporciona muitas informações úteis, como:

a)

b)

b)

c)

sinais de depleção nutricional;

perda de tecido subcutâneo na face, tríceps, coxas e cintura;

perda de massa muscular;

presença

ascite;

de edema em membros inferiores, região sacral e

d) coloração de mucosas

EXAME FÍSICO

Exame físico

Você sabe a diferença entre sinais e sintomas?

Sintomas são sensações subjetivas, sentidas pelo

indivíduo e não visualizada pelo examinador.

Sinais são observações clínicas feitas por um

observador qualificado