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Guias e Dicas
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Semiologia do Aparelho Cardiovascular e Resumo das Principais Doenças Cardíacas, Notas de estudo de Semiologia

Exame físico cardiovascular: palpação, inspeção, pulso, ausculta. Doenças: síndromes pericárdicas, endocardite, tamponamento pericárdico, insuficiência cardíaca, choque, doença arterial coronariana, estenose aórtica, insuficiência mitral, insuficiência aórtica, estenose mitral, insuficiência tricúspide e estenose tricúspide. Contém imagens descritivas do exame físico.

Tipologia: Notas de estudo

2021

À venda por 05/12/2023

luyla
luyla 🇧🇷

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Semiologia do Aparelho
Cardiovascular
ENTRANDO NO CERIO SIMULADO
1. Higienizar as mãos e instrumentos
2. Cumprimentar o paciente e identificá-lo
3. Se apresentar ao paciente
4. Pedir permissão ao paciente para examinar
5. Explicar o procedimento ao paciente
EXAME SICO: PULSO ARTERIAL ❤️
ESQUERDO
PALP AÇÃO + INSPÃO
Palpação bilateral no sentido craniocaudal.
1. Posicionar o paciente sentado ou deitado no
leito (30°)
2. Inspecionar paciente utilizando lanterna.
3. Iniciar a palpação pelo pulso carotídeo
auscultar carótidas antes se > 60 anos
4. Seguir pelo braquial, radial, femoral,
poplíteos, tibial anterior e posterior
PULSOS:
Poplíteo: paciente em decúbito dorsal, perna
fletida, as mãos do médico na fossa poplítea em
forma de garra (pontas do 1°, 2° e 3°
quirodáctilos)
Radial: processo estiloide, pontas do 1 e 2
quirodáctilos
Braquial: fossa cubital
Pediosa: dorsal do pé
Femoral: abaixo do ligamento inguinal
Tibial: atrás do maléolo medial
AVALIAR
Avaliar: frequência cardíaca, regularidade (ritmo),
simetria, característica da parede e amplitude.
Presença de pulso
Frequência de pulso:
o Bradisfigmia: FP <50 bpm
o Taquisfigmia: FP > 100 bpm
Regularidade: sistema elétrico cardíaco
o Arritmia cardíaca: pulso irregular
Simetria: palpação de pulso equivalente deve
ser igual bilateralmente
Característica da parede: elástica ou endurecida
Importante:
o Pulsos periféricos diferentes entre artérias
homônimas: provável DAOP
o Pulso periférico de baixa amplitude e pulso
central normal: vasoconstrição compensatória
o Ambos os pulsos de baixa amplitude: insuficiência
circulatória ou cardiopatia
AMPLITUDE E CONTORNO:
Normal:
Após B1 impulso apical
Elevação suave, rápida e uniforme
Após B2 descida menos rápida
Idoso: elevação e descida mais rápidas e de maior
amplitude.
PULSOS PATOLÓGICOS:
Pulso de pequena amplitude: redução do volume
sistólico e de velocidade de ejeção do VE
Parvus Tardus: ascensão lenta, impacto suave e
pico mal definido e retardado
o Ex.: estenose de válvula aórtica,
insuficiência cardíaca ventricular
esquerda, estenose/regurgitação mitral,
derrame pericárdico, miocardiopatias
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Semiologia do Aparelho

Cardiovascular

ENTRANDO NO CENÁRIO SIMULADO

  1. Higienizar as mãos e instrumentos
  2. Cumprimentar o paciente e identificá-lo
  3. Se apresentar ao paciente
  4. Pedir permissão ao paciente para examinar
  5. Explicar o procedimento ao paciente EXAME FÍSICO: PULSO ARTERIAL – ❤️ ESQUERDO PALPAÇÃO + INSPEÇÃO Palpação bilateral no sentido craniocaudal.
  6. Posicionar o paciente sentado ou deitado no leito (30°)
  7. Inspecionar paciente utilizando lanterna.
  8. Iniciar a palpação pelo pulso carotídeo – auscultar carótidas antes se > 60 anos
  9. Seguir pelo braquial, radial, femoral, poplíteos, tibial anterior e posterior PULSOS:
  • Poplíteo : paciente em decúbito dorsal, perna fletida, as mãos do médico na fossa poplítea em forma de garra (pontas do 1°, 2° e 3° quirodáctilos)
  • Radial : processo estiloide, pontas do 1 e 2 quirodáctilos
  • Braquial : fossa cubital
  • Pediosa : dorsal do pé
  • Femoral : abaixo do ligamento inguinal
  • Tibial : atrás do maléolo medial

AVALIAR

Avaliar: frequência cardíaca, regularidade (ritmo), simetria, característica da parede e amplitude.

  • Presença de pulso
  • Frequência de pulso: o Bradisfigmia: FP <50 bpm o Taquisfigmia: FP > 100 bpm
  • Regularidade: sistema elétrico cardíaco o Arritmia cardíaca: pulso irregular
  • Simetria: palpação de pulso equivalente deve ser igual bilateralmente
  • Característica da parede: elástica ou endurecida Importante : o Pulsos periféricos diferentes entre artérias homônimas: provável DAOP o Pulso periférico de baixa amplitude e pulso central normal: vasoconstrição compensatória o Ambos os pulsos de baixa amplitude: insuficiência circulatória ou cardiopatia AMPLITUDE E CONTORNO: Normal :
  • Após B1 impulso apical
  • Elevação suave, rápida e uniforme
  • Após B2 descida menos rápida Idoso: elevação e descida mais rápidas e de maior amplitude. PULSOS PATOLÓGICOS: Pulso de pequena amplitude : redução do volume sistólico e de velocidade de ejeção do VE
  • Parvus Tardus : ascensão lenta, impacto suave e pico mal definido e retardado o Ex.: estenose de válvula aórtica, insuficiência cardíaca ventricular esquerda, estenose/regurgitação mitral, derrame pericárdico, miocardiopatias
  • Filiforme : pulso de pequena amplitude, aumento da frequência o Ex.: choque, insuficiência cardíaca, choque hipovolêmico Pulso de grande amplitude : aumento do volume sistólico e redução da resistência vascular periférica
  • Magno Célere (martelo d’água ): elevações e descidas rápidas, com grande amplitude o Ex.: insuficiência aórtica, anemia, ansiedade, gravidez, exercício físico Pulso com variação rítmica da amplitude :
  • Paradoxal de Kussmaul: variação da amplitude de acordo com a fase respiratória, cai >10mmhg na inspiração) o Ex.: tamponamento cardíaco, doença pulmonar obstrutiva grave
  • Alternante : alteração regular na amplitude da pressão de pulso o Ex.: disfunção grave de VE
  • Bisferiens : pulsação sistólica dupla (amplitude normal seguida de uma amplitude pequena) o Ex.: insuficiência aórtica e miocardiopatia hipertrófica. TESTE DE ALLEN Verifica a circulação da mão , pode-se avaliar o quanto a artéria radial e a ulnar contribuem para irrigação. Teste : oclua as duas artérias em questão no punho do paciente e peça para que ele abra e feche a mão seguidamente até que seja percebida uma palidez palmar. Quando isso ocorrer, libere apenas o fluxo de uma delas e verifica-se se houve perfusão adequada (se a mão voltar ao seu rubor natural). Após isso, repete-se o teste, liberando a outra artéria e trocando também a mão a ser testada. EXAME FÍSICO: PULSO VENOSO – ❤️ DIREITO 1. Posicionar o paciente a 45°, em decúbito dorsal, sem travesseiro e sem apoio nos pés 2. Paciente com pescoço rodado para esquerda 3. Se posicionar atrás do paciente com utilização de uma lanterna procurar pelo pulso venoso – batimento no pescoço 4. Avaliar se a pulsatilidade é da carótida ou pulso venoso a. Avaliar a jugular interna a direita 5. Avaliar se o pulso é fisiológico ou patológico a. Medir a altura do pulso venoso b. Avaliar comportamento respiratório TURGÊNCIA JUGULAR Distensão das veias jugulares, ocorre na insuficiência cardíaca direita, pericardite constritiva, tamponamento cardíaco e obstrução da veia cava superior. Turgência jugular : distensão, decorrente do aumento de volume, pela qual pode-se avaliar indiretamente o estado da pressão venosa central (reflete as câmaras cardíacas direitas). ➢ Turgência jugular patológica: o Sinal de Kussmaul – aumento da turgência com inspiração ▪ Pericardite constritiva o Turgor jugular > ou = a 5cm

a. Ictus normal no 5° espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda, com 2 polpas digitais e móvel Obs.: único local que pode ter batimento fisiológico é o Ictus. INSPEÇÃO Utiliza-se a lanterna nas 8 regiões em busca de pulsos, abaulamentos, cicatrizes, assimetrias etc. Fisiologicamente somente o Ictus apresenta batimentos visíveis PALPAÇÃO Consiste na identificação de frêmitos e do ictus cordis. PALPAÇÃO DOS LOCAIS

1. Região fúrcula esternal: crossa da aorta Batimentos podem ocorrer em indivíduos magros, ou patologias como HAS, insuficiência aórtica 2. 2° EIC direito, linha paraesternal: aorta ascendente Batimentos ocorrem em patologias da válvula aórtica como estenose e insuficiência aórtica 3. 2 ° EIC esquerdo, linha paraesternal: artéria pulmonar Batimentos ocorrem em patologias como HA pulmonar (TEP), DPOC e estenose mitral grave – cor pulmonale 4. 3° e 4° EIC esquerdo, linha paraesternal: átrio esquerdo Batimentos ocorrem em condições de aumento de sua câmara, como na insuficiência mitral grave ou dupla lesão mitral 5. 5° e 6° EIC direito, linha paraesternal: átrio direito Batimentos ocorrem em patologias como insuficiência tricúspide grave (dilatação de VD)

6. Apêndice xifoide: ventrículo direito, aorta descendente e fígado Batimento: hepatomegalia, ventrículo direito ou dilatação aneurismática de aorta descendente – ponta do dedo VD, poupa do dedo aorta abdominal) VD: sobrecarga pressão – HA pulmonar, estenose mitral, estenose pulmonar a embolia pulmonar 7. 5° e 6° EIC esquerdo, linha paraesternal: ventrículo direito Batimentos ocorre em patologias que sobrecarregam de volume o coração direito, como insuficiência tricúspide, doença de chagas, CIA e CIV 8. 5° EIC esquerdo, linha hemiclavicular: Ictus – ventrículo esquerdo Batimentos podem ocorrer em situações fisiológicas.

ICTUS CORDIS

  • Localização : 5° EIC esquerdo, linha hemiclavicular
  • Extensão : até 2 polpas (2,5 cm), 1 espaço intercostal
  • Mobilidade : decúbito lateral esquerdo, desvia < cm
  • Amplitude : fácil apagamento com a pressão dos dedos
  • Duração : ausculta simultânea, 2/3 iniciais da sístole
  • Intensidade pulsátil : normal até 2+ Percussão: pode ajudar a localizar o ictus e delimitar a área cardíaca – macicez Técnica : espalma a mão em busca da pulsação, uma vez identificado deve-se avaliar. ➢ Doenças miocárdicas : Insuficiência cardíaca : ictus localizado além dos limites e extensão aumentada em decúbito lateral > 3cm
  • Ictus apical propulsivo : hipertrofia do VE
  • Deslocamento lateral e inferior : dilatação do VE
  • Ictus pré sistólico proeminente : hipertensão, estenose aórtica, miocardiopatia hipertrófica
  • Ictus sistólico apical duplo : miocardiopatia hipertrófica
  • Ictus proeminente na borda esternal inferior esquerda : hipertrofia do VD

OUTROS FOCOS

  • Carótida : ausculta em pacientes com mais de 60 anos, procura por obstrução por placa de ateroma
    • estenose de carótida leva a isquemia.
  • Axila : sopro em insuficiência mitral (5° EIC esquerdo)
  • Fúrcula : sopro de estenose aórtica
  • Clavícula : neonatologista – sopro de persistência de canal arterial. TÉCNICA: Decúbito dorsal (confortável), decúbito lateral esquerdo (3° e 4° bulha de VE) ou sentado (dispneico, ou sons de sopros – inclinação do tronco para frente). BULHAS: Utiliza-se o diafragma do estetoscópio (sons de alta frequência). Podem ser auscultada em todo o tórax, mas melhor audível e seu foco de origem 1ª BULHA: SÍSTOLE B1 (sístole), “TUM”: fecha V. mitral e tricúspide – simultâneo ao pulso carotídeo – M1 > T
  • Sonoridade de B1: o Espessura da parede torácica (menor sonoridade em obesos) o Intensidade de ejeção do ventrículo (maior intensidade sonora quanto maior competência) o Diminuída: insuficiência mitral o Aumentada: estenose aórtica o B1 é hiperfonético na estenose mitral e tricúspide

2ª BULHA: DIÁSTOLE

B2 (diástole), “TÁ”: fecha V. aórtica e pulmonar (ventrículos param de ejetar) – corresponde ao som do sangue retornando e batendo nas válvulas já fechadas – A2 > P2. É fisiologicamente desdobrada na inspiração, melhor audível no foco pulmonar – som “tra” no pico da inspiração e com tórax inclinado para frente.

  • Sonoridade de B2: o Espessura da parede torácica o Volume ejetado: maior nos estados hiperdinâmicos e menor na estenose aórtica e na IC grave o Diminuído: insuficiência aórtica e pulmonar (volume não bate em toda superfície valvar) o Elevada na: HAS e HAP AUSCULTA CARDÍACA DE BULHAS ACESSÓRIAS Utilizar a campanula do estetoscópio e manter a palpação do pulso carotídeo antes.
    1. Foco mitral : encontra B3 e B4 de VE
    2. Foco tricúspide : encontra B3 e B4 de VD
    3. B4 desdobra e acompanha B
    4. B3 desdobra e acompanha B
    5. B3 pode ser fisiológica até 30 anos Descrição da ausculta com bulha acessória: ritmo cardíaco regular em 3T com M1>T1, A2>P2 e presença de B3 ou B4 de VE ou VD BULHAS ACESSÓRIAS: Bulhas acessórias : campanula do estetoscópio (sem encostar no estetoscópio) e não comprimir a no tórax Manobra para ausculta de B3 e B4 : paciente em decúbito lateral esquerdo, aproximando o VE da parede torácica.

B4: FASE CONTRAÇÃO ATRIAL (CA) – PRESSÃO

B4 : sístole atrial – sobrecarga de pressão, precede B1. Uma contração atrial muito vigorosa pode geral um som adicional , e esse som adicional gerar um evento conhecido como quarta bulha.

  • Som: “TRUM”
  • Ocorre em: estenose aórtica, estenose pulmonar, hipertensão arterial (HAS), hipertensão pulmonar, miocardiopatia hipertrófica, doença arterial coronariana, envelhecimento cardíaco. A soma do som da vibração da contração atrial vigorosa (som 1) + vibração das estruturas ventriculares ( som 2 – decorrente da contração arterial vigorosa) = som da 4ª bulha. Obs.: não há B4 na fibrilação atrial (falta de contração atrial) e não há B4 na estenose mitral e tricúspide (não há grande volume entrando no ventrículo). B3: ENCHIMENTO RÁPIDO (ER) – VOLUME B3 : Som que ocorre na fase de enchimento rápido (ER), formado pela vibração das estruturas ventriculares, secundário ao hipervolume que entra no ventrículo ou ao choque do volume que entra com o que se acumulou, parado dentro do ventrículo. (sobrecarga de volume)
  • Som: “TARÁ”
  • Ocorre em: exercício físico, hiperdinamismo, insuficiência aórtica e pulmonar, insuficiência mitral e tricúspide, CIA e CIV Insuficiência cardíaca: pós infarto, secundária a HAS, doença de chagas, miocardites ➢ Insuficiência mitral e tricúspide: Vamos imaginar que repentinamente a válvula mitral ficou insuficiente , assim no momento da sístole parte do sangue ao invés de ir para frente (artéria pulmonar e aorta) vão subir para os átrios. Enchimento rápido hipervolumétrico. ➢ Insuficiência aórtica e pulmonar: A válvula não vai segurar esse volume dentro, parte do volume vai ocupar o espaço do ventrículo ficando parado. Este volume parado entrou primeiro do que o volume fisiológico, que desce em alta velocidade para o ventrículo e vai encontrar o volume parado, com isso vai acontecer a formação de discos de vibração ➢ Miocardiopatias : Estas doenças geram lesão no musculo cardíaco, assim o coração vai perder potência, ou seja, ele não consegue ejetar os 100 ml, ficando uma parte do volume parado no ventrículo, apresentando uma situação semelhante a de cima, vibrando a parede e ocasionando B3. AUSCULTA DE SOPROS Quando o fluxo passa de laminar para turbilhonar , o choque entre as partículas aumenta (atrito), podendo então auscultarmos um ruído que chamamos de sopro. Utiliza-se o diafragma do estetoscópio, passando por todos os pontos de ausculta cardíaca fisiológica. AVALIA-SE:
    • Localização : focos de ausculta – epicentro do sopro
    • Cavidade : esquerda ou direita o Esquerda: foco aórtico acessório e mitral o Direita: foco pulmonar e tricúspide
    • Timbre : ejetivo ou regurgitativo
    • Irradiação : o Axila e dorso: insuficiência mitral, IAM o Fúrcula ou carótida: Estenose aórtica o Clavícula esquerda: persistência do canal arterial (neo) o Meso e foco aórtico acessório: IA o EM: não irradia (Ictus)
    • Intensidade : graduar em cruzes até 6+ o 1+: muito suave (atenção ao ouvir) o 2+: discreto, mas escutado ao posicionar o estetoscópio sobre tórax o 3+: moderadamente forte (sem frêmito) o 4+: forte com frêmito palpável
  • Estenose aórtica e estenose pulmonar Essas válvulas deveriam estar abertas na sístole, se essas válvulas forem estenóticas a válvula vai abrir menos do que deveria, então o sangue turbilhona ao passar na válvula e projeta o sopro Estenose aórtica: o Mesossistólico, rude, aórtico, irradia para pescoço, aumenta-se com agachamento e diminui com vasalva o B4 (sobrecarga de pressão), pulso parvus tardus, estalido de abertura aórtico
  • CIV : o Holossistolico, B3 (sobrecarga de volume) o Hiperfluxo pulmonar (hipertensão pulmonar ou infecção de repetição) DIASTÓLICOS
  • Estenose mitral e tricúspide Essas válvulas deveriam estar abertas na diástole, mas por serem estenóticas não se abrem corretamente e o sangue vai turbilhonar ao passar por elas. Estenose mitral: o Mesotelediastólico, com reforço pré sistólico (cont atrial), baixa frequencia e sem irradiação o B1 hiperfonética, estalido de abertura mitral o Hipertensão pulmonar (dispneia, edema agudo de pulmão)
  • Insuficiência aórtica e pulmonar Na diástole essas válvulas deveriam estar fechadas, mas com a insuficiência valvar (“vazamento”) vai haver regurgitação de sangue e o sague gera o sopro. Insuficiência aórtica: o Protodiastolico, aspirativo, alta frequencia, foco aórtico acessório, aumenta-se com manobra handgrip o Sopro de Austin Flint: EM relativa devido AI grave (não tem B1 hiperfonetica) o B3 (sobrecarga de volume) o Sinais: pulso martelo d’água, Hill (PA mmii 40mmHg > mmss, sopro femoral, batimento de fúrcula esternal, PA divergente Cardiomegalia, sincope SOPRO MITRAL
  • Sistólico : insuficiência mitral
  • Diastólico : estenose mitral Manobra : paciente em decúbito lateral esquerdo, aproximando o VE da parede torácica. SOPRO AÓRTICO
  • Sistólico: estenose aórtica
  • Diastólico: insuficiência aórtica Manobra : paciente sentado, inclinar um pouco para frente, paciente expire completamente e prenda a respiração.

TIPOS DE SOPRO DOENÇAS

SINDROMES PERICÁRDICAS

  • Pericardite: o Dor torácica (irradia para escapula e melhora com postura “prece”) o Atrito pericárdico: som “couro ou lixa” melhor audível em apneia
  • Derrame pericárdico: o Ausculta: hipofonese de bulhas o Tamponamento o Tríade de Beck: hipotensão, abafamento de bulhas e tip o Pulso paradoxal (reduz >10mmHg na inspiração) o Hepatomegalia dolorosa o Sinais de baixo DC: confusão mental, oliguria, dispneia, taquipneia o Desaparecimento do colapso Y (não tem enchimento rápido) ENDOCARDITE Tríade: febre + sopro + esplenomegalia Sinais vasculares: lesões de janeway (extremidades, embolias, aneurismas, hemorragia conjuntival) Sinais imunológicos: nódulos de Olser (extremidades) e manchas de Roth (retina) TAMPONAMENTO PERICÁRDIO O coração não consegue abrir para encher. Há líquido ao redor do coração, ejeta menos sangue pois a pressão externa será maior. Tríade de Beck : turgor jugular, bulhas hipofonéticas e choque. Choque cardiogênico: palidez, taquipneico, taquicardia, sudorese, pulso fraco, cianose, PAS <80mmHg.

DOR TORÁCICA

o Dor, desconforto, queimação, sensação opressiva localizada na região precordial ou retroesternal o Pode ter irradiação para o ombro e o braço esquerdo, braço direito, pescoço ou mandíbula o Acompanhada de diaforese, náuseas, dispneia, vômitos o Dura cerca de alguns minutos (10 – 20) e ceder, como nos casos de angina inteavel, ou mais de 30 minutos como nos casos de infarto agudo do miocárdio

DOENÇAS VALVARES

ESTENOSE AÓRTICA – ESQUERDO

Tríade : dispneia, dor torácica e sincope (ou lipotimia) Quadro sindrômico: angina (dor) e insuficiência cardíaca crônica (dispneia progressiva) Ictus propulsivo (não é um ictus dilatado) Sobrecarga de pressão – B4 presente VE está precisando fazer uma força maior do que o fisiológico para conseguir ejetar o sangue para aorta Sopro : foco aórtico acessório, podendo irradiar para fúrcula – sistólico em coração esquerdo, ejetivo de alta intensidade, com frêmito Pulso parvus tardus : de baixa amplitude e pico atrasado Teste de confirmação: Hand Grip – diminui Causas: idade (degeneração) RCR 3T, M1>T1, A2>P2, com B4 de VE, BNF, com sopro sistólico rude, 4+/6+, com epicentro no foco aórtico, irradiando para fúrcula e que diminui com a manobra de Hand Grip Test INSUFICIENCIA MITRAL – ESQUERDO Diagnostico sindrômico: insuficiência cardíaca (dispneia progressiva) Ictus maior: modificado Sobrecarga de volume – B3 presente Sopro sistólico de alta frequência com epicentro no foco mitral que irradia para dorso e axila. Átrio esquerdo dilatado Pulso alternante Causas: doença valvar reumática e prolapso da valva mitral (degeneração) RCR 3T, M1>T1, A2>P2, com B3 de VE, com sopro sistólico que irradia para axila e dorso

INSUFICIENCIA VALVAR AÓRTICA

Pulso bisferiens (martelo d’água), de amplitude elevada e bulhas com maior amplitude. Na diástole o sangue ejetado na sístole regurgita no VE, logo o volume ejetado será maior, sendo assim RVP diminui, PAS alta e PAD baixa – pulso divergente (sistólica muito longe da diastólica) Ictus anormal: desviado – sobrecarga de volume – presença de B Foco: aórtico acessório Dilatação da câmara: hipertrofia excêntrica ESTENOSE MITRAL: Pode provocar uma ICC direita, secundária a uma ICC esquerda devido a um aumento da PA na artéria pulmonar – congestão via pulmonar (aumento de pressão) e o VD começa a falhar. O sague fica represado nas vias e capilares pulmonares devido ao aumento da PA no AE e isso leva a dispneia e ao passar dos anos pode causar falência de VD. Clínica: ICC esquerda e direita, dispneia. VE não sofre sobrecarga Com a piora da estenose mitral – a pressão alta repercute para o VD que se dilata: aumenta pressão e individuo evolui com edema INSUFICIENCIA TRICUSPIDE Secundária a dilatação de VE Foco tricúspide – sopro sistólico As câmaras dilatadas serão átrio e ventrículo direitos Ictus fica normal B3 de VE: comum ter insuficiência tricúspide associada Edema

ESTENOSE TRICÚSPIDE (RARO)

Estenose jugular: turgor jugular. Passa menos sangue do AD para o VD – aumentando o turgor jugular. AD - > VCS - > JID