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Segurançaeminstalaçõeseserviçosemeletricidade Curso básico de Manua, Notas de aula de Engenharia Civil

CURSO COMPLETO DE NR-10

Tipologia: Notas de aula

Antes de 2010

Compartilhado em 11/04/2009

paulo-bazana-7
paulo-bazana-7 🇧🇷

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COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO NO ESTADO DE SPCOMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO NO ESTADO DE SP
Norma regulamentadora 10
Segurança em instalações e
serviços em eletricidade
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COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO NO ESTADO DE SPCOMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO NO ESTADO DE SP

Norma regulamentadora Nº 10

Segurança em instalações e

serviços em eletricidade

COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE

NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO NO ESTADO DE SÃO

PAULO - CPN

Manual de treinamento curso básico segurança em instalações e serviços com eletricidade - NR 10

COORDENAÇÃO CPN - GESTÃO 2004/ 2005 - Luiz Carlos de Miranda Junior – CPFL Energia

COORDENAÇÃO DO PROJETO - Dhébora de Abreu Alves Poloto – AES Eletropaulo

ELABORAÇÃO E REVISÃO TÉCNICA/ PEDAGÓGICA

Cláudio Sergio Denipotti – ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A. Daniel Calesco – AES Tietê Dhébora de Abreu Alves Poloto – AES Eletropaulo Edson Muniz de Carvalho – AES Eletropaulo Fabio Lellis Polezzi – CTEEP Companhia de Transmissão Energia Elétrica Paulista Frederico Prestupa Neto – CPFL Energia Jorge Santos Reis - Fundacentro Luiz Roberto Xisto – Bandeirante Energia Maria Cândida de Sousa – CTEEP Companhia de Transmissão Energia Elétrica Paulista

COLABORAÇÃO

Carlos Alberto Ruzzon – AES Tietê Helenice Ticianelli – AES Tietê Ivan Gomes Cortez – AES Eletropaulo José Carlos Porto Zitto – CPFL Energia Marcelo Serra Lacerda da Silva - SABESP Nicola Francelli – CPFL Energia Paulo Roberto Coelho - SABESP Robert Werner Dallmann - SABESP Valdir Lopes da Silva – AES Eletropaulo Comitê de segurança e saúde do trabalho – Fundação COGE

CRIAÇÃO GRÁFICA E DIAGRAMAÇÃO

Michel Lucas de Oliveira – AES Eletropaulo Rodolfo Dala Justino – AES Eletropaulo Daniel Di Prinzio – AES Eletropaulo

ISBN 85-9960-01-

Editora Fundação COGE Av. Marechal Floriano, 19 – sala 1102 - Centro CEP 20080-003 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: (21) 2283-1884 – Fax.: (21) 2516- e-mail: funcoge@uncoge.org.br / home page: www.funcoge.org.br

COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP - 3

APRESENTAÇÃO

A constante atualização da legislação brasileira referente à prevenção de aci- dentes do trabalho é uma das principais ferramentas à disposição de trabalha- dores e empregadores para garantir ambientes de trabalho seguros e saudáveis.

A Convenção Coletiva de Segurança e Saúde no Trabalho do Setor Elétrico do Estado de São Paulo, aprovada após amplo debate e negociação entre repre- sentantes do Governo, Empresas e Trabalhadores, estabeleceu diretrizes para melhoria e modernização das atividades de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, visando prioritariamente valorizar a proteção do trabalhador diretamente em contato com instalações e serviços elétricos.

O novo texto da Norma Regulamentadora Nº 10, instituída originalmente pela Portaria 3214/1978 do Ministério do Trabalho, atual Ministério do Trabalho e Emprego, em vigor desde dezembro de 2004, reflete em grande parte as pro- postas emanadas do Grupo responsável pela implantação da citada Convenção.

A principal novidade estabelecida na Convenção Coletiva foi a criação de trei- namento específico em aspectos de Engenharia de Segurança e Saúde no Tra- balho, definindo tópicos e duração mínima, cujo teor foi reforçado no texto da NR 10.

Para dar seqüência aos trabalhos previstos na Convenção, um grupo de profis- sionais das entidades partícipes desenvolveu o presente material didático de apoio para atender à demanda da população eletricitária, que deverá ser atuali- zado e ampliado permanentemente.

A equipe responsável pelo trabalho efetuou um acurado levantamento de do- cumentação técnica existente nas empresas, em entidades de pesquisa e ainda em livros e publicações editados e disponibilizados à sociedade, consolidando textos para atender aos objetivos específicos da legislação, elaborando outros para preencher as lacunas existentes, sempre preservando as fontes de consulta na Bibliografia.

A equipe, ainda, recomenda enfaticamente que antes da utilização do presente manual para o treinamento básico da NR-10, as empresas o adaptem às suas particularidades não descritas ou previstas neste documento.

Que o presente trabalho possa auxiliar os esforços de trabalhadores, emprega- dores e governo na melhoria das condições de trabalho e na preservação da vi- da humana é o desejo do Grupo Tripartite de profissionais que o elaborou.

COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP - 5

vos equipamentos e processos, cabendo a cada pessoa que atua no Setor ob- servar os procedimentos relativos à prevenção de acidentes, pois, como se diz normalmente no ambiente laboral, “A Segurança é DEVER de Todos”.

Destaca-se que o ferramental, EPI’s, EPC’s, componentes para sinalização e ou- tros citados neste trabalho são apenas alguns dos necessários para a execução das atividades, bem como, os exemplos de passo a passo ou procedimentos de trabalho, análise preliminar de risco e seus controles exemplificados são orien- tativos e não representam a única forma para a realização das atividades com eletricidade, devendo cada empresa ou entidade educacional validá-los e adap- tá-los de acordo com suas particularidades.

Nota: Enfatizamos que as informações contidas neste manual têm caráter orientativo e não de sobreposição a acordos firmados e validados externamente nas empresas ou ainda à legislação vigente.

Enfatizamos ainda que as figuras apresentadas são de caráter ilustrativo.

Segurança com eletricidade

INTRODUÇÃO À

SEGURANÇA COM ELETRICIDADE

ENERGIA ELÉTRICA: GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO » p.

COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP - 11

ENERGIA ELÉTRICA:

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO.

Introdução

A energia elétrica que alimenta as indús- trias, comércio e nossos lares é gerada principalmente em usinas hidrelétricas, onde a passagem da água por turbinas geradoras transformam a energia mecâ- nica, originada pela queda d’agua, em energia elétrica. No Brasil a GERAÇÃO de energia elétrica é 80% produzida a partir de hidrelétri- cas, 11% por termoelétricas e o restante por outros processos. A partir da usina a energia é transformada, em subesta- ções elétricas, e elevada a níveis de tensão (69/88/138/240/440 kV) e trans- portada em corrente alternada (60 Hertz) através de cabos elétricos, até as subestações rebaixadoras, delimitando a fase de Transmissão.

Já na fase de Distribuição (11,9 / 13,8 / 23 kV), nas proximidades dos centros de consumo, a energia elétrica é tratada nas subestações, com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade controlada, sendo transportada por redes elé- tricas aéreas ou subterrâneas, constituídas por estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios), cabos elétricos e transformadores para novos rebaixamentos (110 / 127 / 220 / 380 V), e finalmente entregue aos clientes industriais, comerciais, de serviços e residenciais em níveis de tensão variáveis, de acordo com a capacidade de consumo instalada de cada cliente.

Quando falamos em setor elétrico, referimo-nos normalmente ao Sistema Elétri- co de Potência (SEP), definido como o conjunto de todas as instalações e equi- pamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição inclusive.

Com o objetivo de uniformizar o entendimento é importante informar que o SEP trabalha com vários níveis de tensão, classificadas em alta e baixa tensão e normalmente com corrente elétrica alternada (60 Hz).

Conforme definição dada pela ABNT através das NBR (Normas Brasileiras Re- gulamentadoras), considera-se “baixa tensão”, a tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. Da mesma forma considera-se “alta tensão”, a tensão superi- or a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, en- tre fases ou entre fase e terra.

12 - COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP

Geração de Energia Elétrica

Manutenção São atividades de intervenção realizadas nas unidades geradoras, para restabe- lecer ou manter suas condições adequadas de funcionamento. Essas atividades são realizadas nas salas de máquinas, salas de comando, jun- to a painéis elétricos energizados ou não, junto a barramentos elétricos, instala- ções de serviço auxiliar, tais como: transformadores de potencial, de corrente, de aterramento, banco de baterias, retificadores, geradores de emergência, etc. Os riscos na fase de geração (turbinas/geradores) de energia elétrica são simila- res e comuns a todos os sistemas de produção de energia e estão presentes em diversas atividades, destacando:

  • Instalação e manutenção de equipamentos e maquinários (turbinas, ge- rado-res, transformadores, disjuntores, capacitores, chaves, sistemas de medição,etc.);
  • Manutenção das instalações industriais após a geração;
  • Operação de painéis de controle elétrico;
  • Acompanhamento e supervisão dos processos;
  • Transformação e elevação da energia elétrica;
  • Processos de medição da energia elétrica.

As atividades características da geração se encerram nos sistemas de medição da energia usualmente em tensões de 138 a 500 kV, interface com a transmis- são de energia elétrica.

14 - COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP

Distribuição de Energia Elétrica

É o segmento do setor elétrico que compreende os potenciais após a transmis- são, indo das subestações de distribuição entregando energia elétrica aos clien- tes. A distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos potenciais:

  • Médios clientes abastecidos por tensão de 11,9 kV / 13,8 kV / 23 kV;
  • Clientes residenciais, comerciais e industriais até a potência de 75 kVA (o abastecimento de energia é realizado no potencial de 110, 127, 220 e 380 Volts);
  • Distribuição subterrânea no potencial de 24 kV.

A distribuição de energia elétrica possui diversas etapas de trabalho, conforme descrição abaixo:

  • Recebimento e medição de energia elétrica nas subestações;
  • Rebaixamento ao potencial de distribuição da energia elétrica;
  • Construção de redes de distribuição;
  • Construção de estruturas e obras civis;
  • Montagens de subestações de distribuição;
  • Montagens de transformadores e acessórios em estruturas nas redes de distribuição;
  • Manutenção das redes de distribuição aérea;
  • Manutenção das redes de distribuição subterrânea;
  • Poda de árvores;
  • Montagem de cabinas primárias de transformação;
  • Limpeza e desmatamento das faixas de servidão;
  • Medição do consumo de energia elétrica;
  • Operação dos centros de controle e supervisão da distribuição.

Na história do setor elétrico o entendimento dos trabalhos executados em linha viva estão associados às atividades realizadas na rede de alta tenção energizada pelos métodos: ao contato, ao potencial e à distância e deverão ser executados por profissionais capacitados especificamente em curso de linha viva.

Manutenção com a linha desenergizada “linha morta”

Todas as atividades envolvendo manutenção no setor elétrico devem priorizar os trabalhos com circuitos desenergizados. Apesar de desenergizadas devem obedecer a procedimentos e medidas de segurança adequado. Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para serviços mediante os procedimentos apropriados: seccionamento, impedi- mento de reenergização, constatação da ausência de tensão, instalação de ater- ramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos, proteção dos elementos energizados existentes, instalação da sinalização de impedimento de energização.

COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP - 15

Manutenção com a linha energizada “linha viva”

Esta atividade deve ser realizada mediante a adoção de procedimentos e meto- dologias que garantam a segurança dos trabalhadores. Nesta condição de tra- balho as atividades devem ser realizadas mediante os métodos abaixo descritos:

Método ao contato

O trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no mesmo po- tencial da rede elétrica, pois está devidamente isolado desta, utilizando equi- pamentos de proteção individual e equipamentos de proteção coletiva adequados a tensão da rede.

Método ao potencial

É o método onde o trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo potencial. Nesse método é necessário o emprego de medidas de segu- rança que garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado conjunto de vestimenta condutiva (roupas, capuzes, luvas e botas), ligadas através de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da ati- vidade.

Método à distância

É o método onde o trabalhador interage com a parte energizada a uma distân- cia segura, através do emprego de procedimentos, estruturas, equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes apropriados.

Segurança com eletricidade

RISCOS EM INSTALAÇÕES E

SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

CHOQUE ELÉTRICO »

QUEIMADURAS »

CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS »

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