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Guias e Dicas
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Segurança e Medicina Trabalho, Manuais, Projetos, Pesquisas de Gestão Ambiental

Material de pesquisa

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010

Compartilhado em 20/08/2010

reinaldo-roaugustus-11
reinaldo-roaugustus-11 🇧🇷

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CETÉS – Qualidade, Higiene e Segurança do Trabalho 1
Índice
SegurançaeMedicinadoTrabalho...........................................................................2
AcidentedeTrabalho................................................................................................3
Proteçãoeprevençãocontraincêndios....................................................................6
Classesdefogo..........................................................................................................7
Agentesextintores....................................................................................................8
Ruído.........................................................................................................................11
EquipamentodeProteçãoIndividual........................................................................13
Fadiga........................................................................................................................18
ComissãoInternadePrevençãodeAcidentesCIPA..............................................21
Toxicologia................................................................................................................22
ISO9000....................................................................................................................27
ISO14000..................................................................................................................31
OHSAS18000............................................................................................................31
FISPQ.........................................................................................................................32
SistemaGHSdeRotulagem.......................................................................................36
Transportedeprodutosperigosos............................................................................40
Legislação..................................................................................................................43
ReferênciasBibliográficas..........................................................................................46
Anexos.......................................................................................................................47
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Índice

  • Segurança e Medicina do Trabalho
  • Acidente de Trabalho
  • Proteção e prevenção contra incêndios
  • Classes de fogo
  • Agentes extintores
  • Ruído
  • Equipamento de Proteção Individual
  • Fadiga
  • Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
  • Toxicologia
  • ISO
  • ISO
  • OHSAS
  • FISPQ
  • Sistema GHS de Rotulagem.
  • Transporte de produtos perigosos
  • Legislação
  • Referências Bibliográficas..........................................................................................
  • Anexos.......................................................................................................................

Segurança e Medicina do trabalho

Conceito e objetivos A segurança do trabalho pode ser considerada como o conjunto de atividades de reconhecimento, avaliação e controle dos riscos à de atividades, ou seja, a prevenção dos acidentes de trabalho propriamente ditos, isto é, aqueles que produzem cortes, fraturas, amputações, lacerações etc. A Medicina do Trabalho pode ser considerada como o conjunto de atividades de reconhecimento, avaliação e controle dos riscos à saúde na indústria, ou seja, visa à prevenção das doenças ocupacionais. Embora nem sempre seja possível estabelecer uma linha nítida de separação entre Segurança e Medicina do Trabalho, costuma‐se, por questão didática, estabelecer distinção entre uma e outra, podendo‐se então dizer que, em tese, a Segurança do Trabalho visa proteger a integridade física do trabalhador contra as conseqüências agudas que lhe poderão advir do trabalho , enquanto a Medicina do trabalho procura resguarda‐lo das conseqüências de caráter crônico. A Segurança e Medicina do Trabalho visam à manutenção do trabalhador no local em que exerce suas atividades, através de preservação de sua integridade física. Por Outro lado, a conservação dos locais de trabalho em condições favoráveis, do ponto de vista de Segurança e Medicina, contribuirá para a redução da taxa de absenteísmo e para a redução da renovação de mão‐de‐obra na empresa. Incluído entre os chamados serviços não produtivos na indústria, o setor de Segurança e medicina do trabalho não deve ser considerado, entretanto, dissociado da produção porque, no fundo, deve ser considerado como fator de produção. Para alcançar sua finalidade básica, um serviço de Medicina do Trabalho deve contar com a colaboração de profissionais de formação distinta (médico, engenheiro, químico) que se tenham especializado em Medicina do Trabalho. No reconhecimento dos riscos à saúde existentes no trabalho industrial, esses especialistas, ao estudarem determinado processo industrial, devem ter sensibilidade para suspeitar da presença de certos riscos que, aparentemente, inexistem em tal processo. Mesmo tendo reconhecido os riscos à saúde existente nas empresas, não estará a equipe em condições de afirmar que os trabalhadores dessa determinada empresa a eles expostos estão sujeitos a ter sua saúde afetada ou se a eles se expõem apenas potencialmente em virtude de as condições de trabalho serem favoráveis, estando os riscos sob controle. Muito importante é fazer a distinção entre exposição potencial a um risco e exposição prejudicial à saúde representada por esse mesmo risco. Essa distinção só pode ser feita através da avaliação da integridade do risco. Assim, no caso da exposição do trabalhador ao calor, nas chamadas “indústrias quentes”, tornam‐se necessário avaliar a intensidade da exposição, através da medida da temperatura do ar, da umidade relativa e da velocidade do ar, da temperatura de radiação, dos esforço físico, da temperatura corporal e dos batimentos cardíacos dos trabalhadores expostos, antes que se possa dizer se as condições de trabalho destes são apenas desconfortáveis ou se, além de desconfortáveis, são prejudiciais à saúde. Neste caso, os resultados das medidas orientarão médicos e engenheiros da equipe sobre as medidas que devem ser adotadas. Reconhecidos os riscos à saúde, torna‐se imprescindível proceder‐se à avaliação da intensidade de exposição aos mesmos para que os higienistas industriais disponham de equipamentos, métodos e técnicas especializadas, que lhes permitem dizer se as condições

  • Condições inseguras, tais como: maquinaria desprotegida ou mal protegida; equipamento defeituoso; piso escorregadio, fraco ou desnivelado; arranjo perigoso de equipamento, ventilação ou iluminação imprópria.
  • Atos inseguros, tais como: tornar inoperantes os dispositivos de segurança; usar equipamento inseguro; postura ou posição insegura; trabalhar sobre maquinaria ou equipamento em movimento, distrair‐se, importunar ou brincar em serviço; deixar de usar vestimenta adequada ou equipamento individual de proteção; usar roupas ou aparelhos inseguros e velocidades perigosas. Os atos inseguros são devidos aos elemento humano: compreende características físicas elementar, conhecimento, capacidade de atitudes do indivíduo, que são responsáveis pelo ato causador do acidente. Conceituação A causa do acidente pode ser definida como qualquer fator que, se removido, teria evitado o acidente. O reconhecimento pode ser definida como qualquer fator que, se removido, teria evitado o acidente. O reconhecimento e a caracterização das causas de acidente podem ser simples, como no caso do degrau quebrado de uma escada, ou complexos, quando se trata de determinar a causa ou as causas de uma seqüência, em cadeia, que originam o acidente, cada uma delas relacionada à outra. Atos inseguros Ato inseguro é o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que está contra as normas de segurança. São exemplos de atos inseguros: subir em telhado sem cinto de segurança contra quedas, ligarem tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas e dirigir a altas velocidades. São os tipos de comportamento que levam ao acidente. Ao estudar os atos inseguros praticados, não devem ser consideradas as razões para o comportamento da pessoa que os cometeu. O que se deve fazer tão‐somente é relacionar tais atos inseguros. A seguir são relacionados os tipos de atos inseguros mais comuns:
  • Levantamento impróprio de carga (com esforço desenvolvido à custa da musculatura das costas);
  • Permanência embaixo de cargas suspensas;
  • Manutenção, lubrificação ou limpeza de máquinas em movimento;
  • Abusos, brincadeiras grosseiras etc;
  • Realização de operações para as quais não esteja autorizado;
  • Remoção de dispositivos de proteção ou alteração deles com a maquina em funcionamento ou alteração deles com a máquina em funcionamento, de maneira que se tornem ineficientes;
  • operação de máquinas a velocidades inseguras;
  • uso de equipamento inadequado, inseguro ou de forma incorreta (não segura);
  • falha no uso do equipamento individual de proteção necessária para a execução da tarefa.

Condições inseguras

Condição Insegura é a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao trabalhador. São exemplos de condições inseguras: instalação elétrica com fios desencapados, máquinas em estado precário de manutenção, andaime de obras de construção civil feitos com materiais inadequados. São aqueles fatores de acidentes que se apresentam por causa das falhas nas condições do ambiente de trabalho, erros de projetos, planejamento incorreto ou omissão de requisitos essenciais de segurança para manter um ambiente físico relativamente livre de riscos. As condições inseguras podem ser classificadas em sete categorias, a saber:

  • proteção mecânica inadequada;
  • condição defeituosa do equipamento (grosseiro, cortante, escorregadio, corroído, fraturado, qualidade inferior etc.), escadas, pisos, tubulações, encanamentos, etc.
  • projeto ou construção inseguros;
  • processos, operações ou disposições (arranjos) perigosos (empilhamento perigoso, armazenagem, passagens obstruídas, sobrecarga sobre o piso, congestionamento de maquinaria e operadores);
  • iluminação inadequada ou incorreta;
  • ventilação inadequada ou insegura;
  • vestimenta ou roupa insegura (mangas compridas, aus6encia de luvas, aventais, calçados, respiradores nos lugares em que for necessário).

Cadastro de acidentes

A aplicação de medidas corretivas só é de valor quando ela resulta em controle das condições e circunstâncias que procura corrigir. Deve‐se proporcionar uma unidade de medida para avaliar a eficácia e justificar o tempo e os esforços despendidos. O padrão mais comumente aplicado para medir essa eficácia é o chamado coeficiente de freqüência de acidentes. Toda pessoa remotamente implicada no movimento pró‐segurança deve pensar em termos de coeficiente de freqüência e persuadir todo administrador a fazer o mesmo. Se um administrador faz questão de conhecer a freqüência de lesões em sua fábrica e o que isso representa considera‐se que nele há uma genuína “mentalidade de segurança”. À freqüência das lesões é uma arma valiosa para comparar a presente situação, em matéria de segurança, com a situação anterior. Uma freqüência elevada evidencia a necessidade de agir para reduzi‐la; entretanto, não fornece qualquer indicação sobre a maneira de agir. Uma análise das condições da fábrica e dos métodos de operação apoiada nos dados de freqüência de lesão mostra, ao mesmo tempo, o que deve ser feito e quanta melhora deve ser providenciada para que a segurança do trabalho se situe num nível satisfatório.

  • Incapacidade total e permanente: perda anatômica ou impossibilidade funcional, em suas partes essenciais de mais um membro (partes essenciais: mão, pé), perda da visão de um olho e redução de mais da metade da visão do outro, lesões orgânicas ou perturbações funcionais graves e permanentes de qualquer órgão vital ou qualquer estado patológico reputado incurável que determine idêntica incapacidade para o trabalho.

‐Recipiente adequado: para os líquidos inflamáveis devem ser usados recipientes de metal, de fechamento automático, que tenham uma tampa que se feche hermeticamente e com esguicho controlado; ‐Substituição; sempre que possível, substituir um material inflamável por outro não inflamável.

  • Controle de calor: consiste em controlar: Chamas abertas; fagulhas; fricção; hábito de fumar perto de inflamáveis; eletricidade.
  • Controle do oxigênio : funda‐se em observar constantemente para evitar a ignição espont6anea que é provocada pela geração de calor que é conseqüência da oxidação lenta de alguns materiais. Quando esse calor aumenta até a temperatura de ignição do material inflamável, ocorre um incêndio. Esse controle pode ser feito: ‐mantendo‐se trapos e resíduos sujos em recipientes de metal à prova de fogo; ‐mantendo separadas as substâncias químicas; ‐mantendo molhadas as pilhas de carvão.

Classes de fogo

  • Classe A: são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade e que deixam resíduos. Ex. tecido, madeiras. O fogo é extinto por um agente refrigerante ou abafador.
  • Classe B: são considerados os inflamáveis, os produtos que queimam somente em sua superfície, não deixando resíduos. Ex.: óleos, vernizes. O fogo é extinto eliminado‐se o oxigênio por meio de um agente de revestimento ou abafamento.
  • Classe C: são considerados os que ocorrem em equipamentos elétricos energizados. Ex.: motores, fios. O fogo é extinto desligando‐se o fornecimento da corrente elétrica.
  • Classe D: são considerados os elementos pirofóricos, como magnésio, zircônio, titânio. O fogo é extinto com extintor do tipo pó seco; o pó químico deve ser especial para cada material.

Agentes Extintores Agente extintor é todo material que, aplicado ao fogo, interfere na sua química, provocando uma descontinuidade em um ou mais lados do triângulo do fogo, alterando as condições para que haja fogo. Os agentes extintores podem ser encontrados nos estados sólidos, líquidos ou gasosos. Existe uma variedade muito grande de agentes extintores. Tipos de extintores Os agentes mais empregados na extinção de incêndios e que possivelmente teremos que utilizar em caso de incêndios são: água, espuma (química e mecânica), gás carbônico e pó químico seco, agentes alogenados (Halon), agentes improvisados como areia, cobertor, tampa de vasilhame, etc ., que normalmente extinguem o incêndio por abafamento, ou seja, retiram todo o oxigênio a ser consumido pelo fogo. Os aparelhos extintores são os vasilhames fabricados com dispositivo que possibilitam a aplicação do agente extintor sobre os focos de incêndio. Normalmente os aparelhos extintores recebem o nome do agente extintor que neles contém. Os aparelhos extintores destinam‐se ao combate imediato de pequenos focos de incêndio, pois, acondicionam pequenos volumes de agentes extintores para manterem a condição de fácil transporte. São de grande utilidade, pois podem combater a maioria dos incêndios, cujo princípios são pequenos focos, desde que, manejados adequadamente e no momento certo. Todas as instituições, mesmo dotadas de chuveiros automáticos, devem possuir extintores portáteis., a fim de combater o fogo em seu início. O êxito no emprego dos extintores depende dos seguintes fatores: a) de uma distribuição adequada destes extintores pela área a ser protegida; b) de manutenção adequada e eficiente; c) de pessoal habilitado a manejar aparelhos na extinção de incêndio. Os extintores podem ser portáteis ou sobre rodas (carretas). Só devem ser utilizados extintores de incêndio que obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial ‐ INMETRO. Cada extintor deve ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando‐se o aspecto externo, lacres, manômetros quando for do tipo pressurizado e verificando se o bico e as válvulas de alívio não estão entupidos. Devem possuir uma etiqueta de identificação presa ao seu corpo, com data em que foi carregado, data para recarga e nº de identificação. Esta etiqueta deve ser protegida a fim de evitar que seus dados se danifiquem. Os cilindros dos extintores de pressão injetada devem ser pesados semestralmente. Se a perda de peso for além de 10% do peso original, deverá ser providenciada a sua recarga. O extintor de espuma deve ser recarregado anualmente. Extintores de Incêndio Extintores de água Os extintores de água atuam diminuindo a temperatura abaixo da temperatura de ignição.

Estes extintores contem uma solução a base de acetato de potássio, para ser utilizados na extinção de fogos de óleos vegetais não saturados, para os que se requer um agente extintor que produza um agente refrigerante e que reaja com o óleo produzindo, por sua vez, um efeito de saponificação que sela a superfície isolando‐a do oxigênio. A fina nuvem vaporizada previne que o óleo respingue, atacando somente a superfície do fogo. Os extintores a base de acetato de potássio para fogos de classe K foram criados para extinguir fogos de óleos vegetais em fritadeiras de cozinhas industriais. Aplicações típicas são: restaurantes, cozinhas industriais, etc. Extintores a base de produtos Halogenados Possuem a vantagem de serem agentes limpos, sendo aptos para fogos das classes A, B e C. Os extintores de HCFC 123 pressurizados são desenhados para proteger áreas que possuem riscos de fogo Classe A (combustíveis sólidos), Classe B (combustíveis líquidos e gasosos) e Classe C (equipamentos elétricos energizados). Aplicações típicas: áreas de computadores, comunicações, bibliotecas, documentos, galerias de arte, laboratórios, etc. Extintores de Pó para fogos clase D São similares aos de pó químico seco, porém atuam separando o oxigênio do combustível ou eliminando o calor. Somente são efetivos para fogos classe D (metais combustíveis). Extintores de Água Vaporizada Os extintores de água vaporizada são desenhados para proteger todas as áreas que possuem riscos de fogos Classe A (combustíveis sólidos) e Classe C (equipamentos elétricos energizados) em forma eficiente e segura. Possuem uma boca de saída especialmente desenhada para produzir uma saída de água em forma de neblina, que somado ao fato que o agente extintor é água destilada, o convertem num agente extintor que não conduz a corrente elétrica e, alem disso, não produz dano nos equipamentos eletrônicos que não são atacados pelo fogo. Aplicações típicas são: serviços aéreos, edifícios de departamentos, bancos, museus, escritórios, hospitais, centro de computação, indústrias eletrônicas, centro de telecomunicações, escolas, supermercados, etc. EXERCÍCIOS DE VERIFICAÇÃO 1 ‐ Conceitue segurança do trabalho? 2 ‐ O que visa a segurança e a medicina do trabalho? 3 ‐ O que você entende sobre avaliação da integridade do risco pessoal? 4 ‐ Quais fatores influenciam negativamente quanto ao acidente de trabalho?

5 ‐ Qual o conceito de acidente de trabalho? 6 ‐ Quais as causas dos acidentes de trabalho? 7 ‐ Descreva condições inseguras e atos inseguros. 8 ‐ Qual a aplicação do cadastro de acidentes? 9 ‐ Como devemos proceder para a prevenção contra incêndios? 10 ‐ Como podemos ter o fogo? 11 ‐ O que podemos fazer para eliminar elementos causadores de incêndio? 12 ‐ Quais são as classes de fogo? 13 ‐ Quais são os tipos de extintores?

RUÍDO: CONCEITO, NÍVEIS, CONSEQUÊNCIA E PREVENÇÃO.

Ruído é um som confuso, discordante, composto de várias freqüências que não são distinguíveis do som normal. O ruído é o que mais colabora para a existência da poluição sonora. Ele é provocado pelo som excessivo das indústrias, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, etc. Estes ruídos provocam efeitos negativos para o sistema auditivo das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas. A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que um som deve ficar em até 50 db (decibéis – unidade de medida do som) para não causar prejuízos ao ser humano. A partir de 50 db, os efeitos negativos começam. Alguns problemas podem ocorrer a curto prazo, outros levam anos para serem notados. Efeitos negativos da poluição sonora nos seres humanos: ∙ Insônia (dificuldade de dormir); ∙ Estresse ∙ Depressão ∙ Perda de audição ∙ Agressividade ∙ Perda de atenção e concentração ∙ Perda de memória ∙ Dores de Cabeça ∙ Aumento da pressão arterial ∙ Cansaço ∙ Gastrite e úlcera ∙ Queda de rendimento escolar e no trabalho ∙ Surdez (em casos de exposição à níveis altíssimos de ruído). Recomendações importantes: Para evitar os efeitos nocivos da poluição sonora é importante: evitar locais com muito barulho; escutar música num volume de baixo para médio; não ficar sem protetor auricular em locais de trabalho com muito ruído; escutar walk man ou mp3 player num volume baixo, não gritar em locais fechados, evitar locais com aglomeração de pessoas conversando, ficar longe das caixas acústicas nos shows de rock e fechar as janelas do veículo em locais de trânsito barulhento.

Equipamento de proteção individual (EPI)

Existem três problemas que devem interessar todos os que são responsáveis pela segurança de trabalhadores, com relação ao equipamento de proteção individual:

  • Devem determinar a necessidade de equipamento de proteção individual.
  • Determinada a necessidade, o problema seguinte é escolher o tipo adequado de equipamento individual de proteção. Finalmente, o terceiro problema é fazer com que os trabalhadores usem o equipamento escolhido. Os EPI são ferramentas de trabalho que visam proteger a saúde do trabalhador que utiliza os Produtos Agressivos, reduzindo os riscos de intoxicações decorrentes da exposição. A função básica dos EPI é proteger o organismo do produto tóxico, minimizando o risco. O uso de EPI é uma exigência da legislação trabalhista brasileira através de suas Normas Regulamentadoras. O não

cumprimento poderá acarretar em ações de responsabilidade cível e penal, além de multas aos infratores. Responsabilidades A legislação trabalhista prevê que: É obrigação do empregador

  • fornecer os EPI adequados ao trabalho
  • instruir e treinar quanto ao uso dos EPI
  • fiscalizar e exigir o uso dos EPI
  • repor os EPI danificados É obrigação do trabalhador
  • usar e conservar os EPI Quem falhar nestas obrigações poderá ser responsabilizado O empregador poderá responder na área criminal ou cível, além de ser multado pelo Ministério do Trabalho. O funcionário está sujeito a sanções trabalhistas podendo até ser demitido por justa causa. É recomendado que o fornecimento de EPI, bem como treinamentos ministrados, sejam registrados através de documentação apropriada para eventuais esclarecimentos em causas trabalhistas. Os responsáveis pela aplicação devem ler e seguir as informações contidas nos rótulos, bulas e nas Fichas de Informação de Segurança de Produto (FISPQ) fornecidas pelas indústrias, sobre os EPI que devem ser utilizados para cada produto. Principais equipamentos de proteção individual
  • Proteção da cabeça : chapéus protetores, proteção dos cabelos; proteção das orelhas.
  • Proteção da mão, pé e perna : luvas e protetores para mão; calçados de segurança; protetores para os pés.

Botas

  • Roupa protetora.
  • Efeito colateral de medicamentos ou sensibilidade a agentes químicos
  • Morar ou trabalhar em ambientes úmidos e quentes
  • Efeito prolongado de gripes ou resfriados fortes Possíveis causas emocionais:
  • Exaustão
  • Tédio
  • Mudanças (enfrentar situações de crise ou decisões como divórcio ou aposentadoria)
  • Ansiedade É a diminuição reversível da capacidade funcional de um órgão ou de um organismo, em conseqüência de uma atividade. Pode‐se, ainda definir fadiga como sendo a diminuição do poder funcional dos órgãos acompanhada de uma sensação característica de mal‐estar e provocada pelo esforço e pelo ambiente. A fadiga pode ser classificada em: Fadiga muscular : estado onde à capacidade dos músculos em responder a estímulos e produzir trabalho é sensivelmente diminuída. Pode ser considerada uma resposta normal ao stress decorrente de atividades físicas intensas, executadas por um longo período de tempo. Fadiga crônica : processo mais generalizado, progressivo e cumulativo, pode ser decorrente de períodos longos de atividade, repouso insuficiente, nutrição inadequada, excessiva preocupação ou outros problemas de saúde. Os sintomas mais comuns desse tipo de fadiga são: dificuldade de dormir, irritabilidade, brusca perda de peso e um estado geral de exaustão. Fadiga mental (ou cerebral): as faculdades intelectuais fatigam‐se depois de um esforço ininterrupto de reflexão e de atenção para bem conduzir o trabalho. Fadiga neurosensorial: apresenta‐se quando há utilização intensiva de um sentido (visão, audição), ou tensão nervosa excitante. Graus de fadiga Lassidão: sensação de bem‐estar, de euforia. Cansaço: o tremor transforma‐se em irritabilidade, nervosismo, perda de apetite, emagrecimento, queda acentuada do poder funcional, diminuição dos reflexos, insônia. Esgotamento: estado comatoso, perda da consciência. O limite é a morte. Cansaço exagerado do músculo do coração. Sintomas da fadiga Os sintomas da fadiga podem ser de natureza subjetiva e objetiva. Os mais importantes são:
  • Sonolência, lassidão e falta de disposição para o trabalho;
  • Dificuldade para pensar;
  • Diminuição da atenção;
  • Lentidão e amortecimento das percepções;
  • Diminuição da força de vontade;
  • Perdas de produtividade em atividades físicas e mentais. Os meios para conhecer e combater os efeitos da fadiga:
  • A análise do trabalho;
  • A economia dos movimentos (fadiga muscular);
  • A melhoria da ambiência (fadiga nervosa e mental);
  • O controle do repouso. Prevenção da fadiga A – Fadiga muscular estática Origina‐se da imobilidade numa postura não de todo confortável, sujeitando‐se a uma compressão alguns músculos que consomem calorias sem trabalho efetivo. É possível assegurar uma postura confortável com alternância de posição e de pé, conservada a mesma altura do plano de trabalho como exemplo. B – Fadiga muscular dinâmica É exercida em quadro domínios:
  • Da qualificação racional das tarefas, o que permite selecionar indivíduos para determinado trabalho, de acordo com sua capacidade física.
  • Do arranjo do posto de trabalho que pode proporcionar comodidades notáveis não só reduzindo a fadiga de postura como também simplificando os movimentos.
  • Da alimentação, mantendo a capacidade de trabalho muscular por um acréscimo de calorias que seja, pelo menos, equivalente à energia despendida.
  • Do repouso que deve ser proporcionado conforme a intensidade do trabalho e condições de ambiência. C – Fadiga neuro‐sensorial Essa forma de fadiga é menos evidente, mas é mais perniciosa e suscetível de provocar males irremediáveis, tais como a cegueira ou a surdez parcial ou total. A prevenção contra essa forma de fadiga consiste, sobretudo em livrar o trabalhador das más condições de iluminação, dos ruídos, vibrações e ritmos anormais dos locais de trabalho. D – Fadiga mental As faculdades intelectuais fatigam‐se depois de um esforço ininterrupto de reflexão e atenção para bem conduzir o trabalho. Pode ser de circunstâncias:
  • Atenção concentrada num problema difícil.
  • Atenção difusa, aplicada sucessivamente a problemas diferentes.
  • Direção de um trabalho importante com constantes alterações.
  • Trabalho “forçado pelo horário” com baixo rendimento.
  • Trabalho contrafeito ou contra a vontade, em que se está mal adaptado.
  • Precauções de ordem particular que obrigam a um esforço maior para conservar a vontade de trabalhar. Os remédios são simples, uma vigilância médica, alertando e obrigando à suspensão temporária de atividade é uma excelente precaução, repouso.