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Uma série de dicas e receitas compartilhadas por renomados chefs brasileiros para incentivar uma alimentação mais saudável e saborosa. Aborda temas como o consumo de peixes, frutas, vegetais, arroz e feijão, além de técnicas de preparo com menos óleo e açúcar. Os chefs entrevistados compartilham seus conhecimentos e experiências, visando inspirar as pessoas a adotarem hábitos alimentares mais equilibrados e valorizarem a culinária tradicional brasileira. A descrição detalhada das receitas e dicas práticas torna este documento uma valiosa fonte de informação para quem deseja melhorar sua alimentação de forma prazerosa e saudável.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
s
e
s
f
em gente que diz não conseguir consumir as cinco porções diárias de frutas, legumes e verduras que nos são recomendadas para manter a saúde. Há também quem se canse de comer salada todo dia.
Outros sentem falta de um empanado, apesar da vontade de maneirar nas gorduras. Existem ainda pessoas que consomem pouco peixe, que não sabem como fazer um doce com menos açúcar, que estão lamentavelmente deixando de lado o excelente hábito de comer arroz com feijão…
Diante disso, a proposta foi reunir nomes conhecidos da nossa gastronomia. A cada um deles, perguntamos: quando você escuta algo assim, o que sugere?
Desse modo, surgiram dicas das mais sortidas e variadas que podem ser, talvez, o primeiro passo de uma receita muito saudável: preparar a sua comida, com ingredientes fresquinhos, diminuindo o consumo de pratos prontos e ultraprocessados que estão por trás da escalada da obesidade.
Este e-book , recheado delas, foi criado para fechar a campanha “Cuidar de Todas as Formas”, da Abeso e da SBEM, com o apoio da World Obesity Federation. Deguste!
PARA CONSUMIR
MAIS saladas
d e c h e f
pense em texturas diferentes
e deixe tudo a mão
Flávio Santoro tem mais de 15 anos de experiência como chef , com passagens por restaurantes renomados como o D.O.M, o Eñe, o Erick Jacquin Gastronomia e o Bistrô Charlô, entre outros. Sempre se destacou por criar receitas
respeitando a sazonalidade dos ingredientes e priorizando os produtos brasileiros. Hoje, ele se dedica à formação de novos profissionais na centenária Le Cordon Bleu , a escola de gastronomia mais respeitada do mundo.
S
e tem os ingredientes prontos na geladeira, isso aumenta a chance de você comer salada. E como eu faço: sempre deixo as folhas já lavadas. O meu truque é que, depois de lavá-las, eu as passo de três em três na centrífuga por poucos segundos, só para que sequem bem. Isso faz com que durem muito mais. O importante é secar direito antes de guardar. Outro detalhe é variar nas texturas. Na minha geladeira, para criar combinações na hora, tenho sempre folhas crocantes, como a alface romana e a americana, e folhas macias e
escuras, como a rúcula e o agrião. Para completar, também deixo o meu molho favorito pronto na geladeira. Eu gosto de vinagrete com mostarda e já preparo em uma porção para usar durante a semana: misturo 1 colher de sopa de mostarda Dijon com 1 colher de sopa de vinagre de vinho branco e 8 colheres de sopa de azeite. Se você colocar uma porção de proteína ao lado de uma salada assim, irá ter uma refeição rápida e saborosa."
flávio santoro, professor do Le Cordon Bleu , em São Paulo
©^ D i v u l g a ç ã o
d e c h e f s a l a da s
aposte em
frutas diferentes
junto com
as folhas
Conhecido por seu programa diário na TV Gazeta, em São Paulo — o Tá na Mesa — , Allan Vila Espejo é especializado em cozinha espanhola com forte influência italiana. É autor de oito livros
de culinária, sempre ensinando receitas fáceis, além de ser proprietário e chef executivo de uma rede com 18 restaurantes. É, ainda, membro da Abaga (Associação Brasileira de Alta Gastronomia).
I
nvestir em novos sabores ao lado das folhas é a minha principal dica. Nesse sentido, que tal incluir uma fruta mais inesperadas na sua salada? Vou dar um exemplo: somos acostumados a usar o limão no tempero das folhas, mas a laranja traz um sabor cítrico diferente e ajuda a sair da mesmice. Outra fruta que eu gosto muito de usar é o maracujá. Suas sementes não só dão um visual diferente, como oferecem crocância ao prato."
allan vila espejo, chef e proprietário do Don Pepe di Napoli, em São Paulo
d e c h e f
FAçA ReCeItAS
SAlgAdAS
COM frUtas
d e c h e f
Cozinheira autodidata e sommelière , Janaína Rueda passou sua infância na Mooca, e a adolescência, no Bixiga, dois dos mais tradicionais bairros paulistanos. Costuma dizer que, por influência da mãe, que trabalhava nas extintas discotecas Hippopotamus e
Gallery, sua cozinha é um resgate da comida da boemia. Em 2008, abriu o Bar da Dona Onça em um dos cartões postais paulistanos, o Edifício Copan. De lá para cá, o restaurante já se tornou um ícone do renascimento do centro da cidade.
d e c h e f f r U ta s
a fruta
no petisco
Durante a adolescência, Rodrigo Oliveira ajudava o pai, cozinheiro vindo de Pernambuco, na hora de comprar ingredientes típicos do Nordeste. Segundo ele, foi assim que tomou gosto pela coisa. Cursou gastronomia e, desde 2001, está à frente da casa que conta a história de sua família, o Mocotó. Sobre essa trajetória de gerações, escreveu o livro “ Mocotó, o
Pai, o Filho e o Restaurante ” (Editora Melhoramentos). Já foi um dos 100 brasileiros mais influentes, chef e personalidade gastronômica do ano. Hoje, comanda mais três casas além do Mocotó: os dois endereços do Mocotó Café, um deles no tradicional Mercado de Pinheiros, e ainda o Balaio IMS, restaurante dentro do Instituto Moreira Salles, na Avenida Paulista.
A
s frutas são curingas em qualquer cozinha. Vão bem como entradas, no prato principal e, claro, nas sobremesas. Mas, penso em sugerir um uso menos comum: você pode usar mangas verdes temperadas com sal, limão e pimenta como um petisco, enquanto a refeição não fica pronta. Ou pode usar essa mesma preparação para incrementar uma salada. Ela é super refrescante e nutritiva."
rodrigo oliveira, chef do restaurante Mocotó, em São Paulo
d e c h e f f r U ta s
asse os vegetais antes de
preparar cremes ou purês
Fellipe Zanuto nasceu e cresceu no bairro paulistano da Mooca. Cursou gastronomia na Universidade Anhembi-Morumbi e, depois, foi estudar no Le Cordon Bleu de Sydney, na Austrália, passando por dois restaurantes dos mais conhecidos nessa cidade, o Quay Side Brasserie
e o The Boiller House. No Brasil, chegou a estagiar no D.O.M., trabalhou na cozinha do Kaa e na Gastromotiva — organização que promove inclusão social por meio da gastronomia. Também participou do Super Chef, quadro do programa de Ana Maria Braga, na Rede Globo.
S
e o objetivo é consumir mais legumes e outros vegetais, minha sugestão é prepará-los também na forma de cremes. As pessoas não pensam muito nessa possibilidade, mas eu adoro e sempre acho que é uma alternativa muito versátil. Pode ficar três dias na geladeira para ser servida como acompanhamento, em uma consistência mais firme, como a de um purê, ou feito sopa para ser tomada quente ou até mesmo fria. Mas, seja qual for a base do seu creme — mandioquinha, abóbora, cenoura ou batata, para eu citar
só algumas — , a minha dica é você assar esses vegetais no forno primeiro. Isso acentua o sabor deles e ainda pode deixar, lá no fundo, um leve gostinho de tostado, que dá um toque muito especial. Só depois de o vegetal ficar bem macio no forno é que você deve amassá-lo ou passá- lo no processador, com um pouco de sal, ervas e outros temperos, se desejar."
fellipe zanuto, chef dos restaurantes Pizza da Mooca e Hospedaria, em São Paulo
d e c h e f VegetaIs
É preciso
criatividade
para despertar
ou reeducar
o paladar
Ao se formar cozinheira profissional pelo Le Cordon Bleu de Paris, na França, Bruna Leite foi eleita “Top 5” entre os alunos. Atuou em alguns dos melhores restaurantes do mundo, como o Noma, em Copenhagen, na Dinamarca. De volta ao Brasil, concluiu em 2020 sua pós-graduação em
Gastronomia e Cozinha Autoral pela PUC do Rio Grande do Sul. Presta consultoria para diversos restaurantes do país, criou a plataforma de cursos “Academia do Paladar” e, ainda, o blog “Gourmandisme" para quem deseja comer bem em casa, com um toque especial de chef.
S
entir prazer em comer alimentos saudáveis pode não ser assim tão simples. A gente precisa ir atrás de receitas mais criativas para despertar e reeducar o paladar. Gosto de dar o exemplo do que aconteceu com os meus gêmeos. Desde pequenos, os dois eram resistentes na hora de comer beterraba. Desenvolvi, então, um muffin com esse ingrediente, que seria um jeito mais amigável de eles se acostumarem com o seu sabor. Com o tempo, começaram a manipular o purê e a experimentar a beterraba enquanto preparavam o muffin comigo. Hoje, três anos
depois, comem com gosto beterraba ralada ou em pedaços. Essa é uma história envolvendo crianças, mas vale para aprendizes de gourmets de todas as idades. Busque receitas bem diferentes usando aquele vegetal que você pensa não gostar tanto e comece por elas. Acredite: primeiro a gente se acostuma com o sabor "estranho", depois passa a tolerá-lo e, no final, começa a gostar de verdade. O paladar precisa de um tempo."
Bruna leite, criadora da Academia do Paladar e autora do livro “Pequenos Gourmets”(Ed. Melhoramentos)
d e c h e f VegetaIs
NA hORA
dO arroz
COM feIjão
d e c h e f
alimentar-se bem é saborear
as receitas da nossa cultura
N
a minha definição do que seria se alimentar de forma saudável está a comida fresta, feita com ingredientes naturais, de preferência orgânicos, executada de acordo com receitas tradicionais da nossa consulta, como o arroz com feijão. Por isso, o maior segredo que posso
compartilhar aqui é o da simplicidade de um prato bem brasileiro: o meu arroz com feijão com legumes glaceados, creme de coentro e ovo. A receita a seguir rende 2 ou 3 porções."
manuelle ferraz, chef do A Baianeira, em São Paulo
d e c h e f arroz e feIjão
d e c h e f arroz e feIjão
Manuelle Ferraz é meio mineira, meio baiana. Ela comanda o A Baianeira, restaurante com sede no bairro da Barra Funda, em São Paulo, e com filial no mais famoso
museu da capital paulista, o MASP. Ali, a chef cria receitas inspiradas nos pratos de sua infância e adolescência no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.
d e c h e f arroz e feIjão