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Saúde da criança- cardiopatias, Resumos de Pediatria

Resumo regente a cardiopatias em neonatos

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 26/04/2020

carliane-de-lavor-5
carliane-de-lavor-5 🇧🇷

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Carliane bastos de lavor
7 semestre enfermagem
Criança com disfunção cardiovascular
Disfunção cardiovascular: São divididos em dois grupos Doença cardíaca
congênita (ICC) e Distúrbios cardíacos adquiridos.
DISTÚRBIOS CARDIACOS ADQUIRIDOS
São processos patológicos ou anormalidades que acontecem após o
nascimento e podem ser observados no coração normal
DISTURBIOS CARDIACOS CONGÊNITOS
Anomalias anatômicas presentes ao nascimento, resulta em função cardíaca
anormal. Consequência clínica: Insuficiência cardíaca e Hipoxemia
Incidência de 5 a 8 crianças a cada 1.000 NV. A etiologia da a
maioria dos defeitos congênitas são desconhecidos. Mas sabe-se que
herança genética e fatores ambientais influenciam. Estudos apontam que
gestantes com fatores de risco tem maior probabilidade de dar a luz ao Rn
com problemas cardíacos.
Diabetes Mellitus
Álcool
Hipertensão
Tabaco
Infecções
Medicamentos
teratogênicos
Doenças autoimunes
Exposição a toxinas
ambientais
Anomalias cardíacas congênitas são frequentemente associadas a outras
anomalias de cromossomos, síndromes ou defeitos, como: síndrome de
Down e Turner.
ALTERAÇÕES CIRCULATORIAS AO NASCER
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Carliane bastos de lavor 7 semestre enfermagem Criança com disfunção cardiovascular Disfunção cardiovascular: São divididos em dois grupos Doença cardíaca congênita (ICC) e Distúrbios cardíacos adquiridos. DISTÚRBIOS CARDIACOS ADQUIRIDOS São processos patológicos ou anormalidades que acontecem após o nascimento e podem ser observados no coração normal DISTURBIOS CARDIACOS CONGÊNITOS Anomalias anatômicas presentes ao nascimento, resulta em função cardíaca anormal. Consequência clínica: Insuficiência cardíaca e Hipoxemia Incidência de 5 a 8 crianças a cada 1.000 NV. A etiologia da a maioria dos defeitos congênitas são desconhecidos. Mas sabe-se que herança genética e fatores ambientais influenciam. Estudos apontam que gestantes com fatores de risco tem maior probabilidade de dar a luz ao Rn com problemas cardíacos.  Diabetes Mellitus  Álcool  Hipertensão  Tabaco  Infecções  Medicamentos teratogênicos  Doenças autoimunes  Exposição a toxinas ambientais Anomalias cardíacas congênitas são frequentemente associadas a outras anomalias de cromossomos, síndromes ou defeitos, como: síndrome de Down e Turner. ALTERAÇÕES CIRCULATORIAS AO NASCER

RESUMINDO... O sangue, transportando oxigênio e nutrientes da placenta através da grande veia umbilical. o sangue viaja para o fígado, onde se divide. Entra no sistema porta hepático e circulação do fígado, e o restante viaja diretamente para a veia cava inferior (VCI) pelos ductos venosos. alta pressão do sangue que penetra no átrio direito, ele é direcionado posteriormente em um trajeto reto através do átrio direito e através do forame oval até o átrio esquerdo. o sangue mais bem oxigenado entra no átrio e no ventrículo esquerdo para ser bombeado através da aorta até a cabeça e os membros superiores retornando pela veia cava superior entra no átrio direito. Logo é direcionado para baixo através da válvula tricúspide para dentro do ventrículo direito. É bombeado pela artéria pulmonar, onde a porção principal é desviada para a aorta descendente através do canal arterial. Apenas uma pequena quantidade flui de/para os pulmões fetais não funcionantes. ENTÃO... Antes do nascimento, a elevada resistência vascular

pulmonar criada pelo pulmão fetal colapsado causa pressões maiores no lado direito do coração e nas artérias pulmonares. Com a interrupção do fluxo sanguíneo placentário e à expansão dos pulmões ao nascimento, a hemodinâmica do sistema vascular fetal passa por alterações pronunciadas e abruptas. primeira respiração, os pulmões são expandidos e o oxigênio aumentado causa vasodilatação pulmonar. As pressões pulmonares começam a diminuir à medida que as Sistêmicas sobrem. Normalmente, o forame oval se fecha quando a pressão do átrio esquerdo excede a do direito. O canal arterial começa a se fechar na presença da concentração elevada de oxigênio no sangue e outros fatores. ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS 1 O sangue flui de uma área de alta pressão para uma de Baixa pressão; 2 Segue o caminho de resistência mínima; Em geral, quanto mais alto for o gradiente de pressão, mais rápido o índice do fluxo; Quanto maior for a resistência, mais lento esse índice. Normalmente, a pressão no lado direito do coração é menor que no esquerdo, e a resistência na circulação pulmonar é menor que na sistêmica. Os vasos que entram ou saem dessas câmaras possuem pressões correspondentes. Qualquer anomalia nas conexões entre câmaras cardíacas pode resultar na alteração do fluxo sanguíneo e suas pressões. Desvio da esquerda para direita- o sangue flui da área de + pressão

-pressão; (defeito no septo) Desvio da direita para esquerda- resulta na alteração de pressão, devido a resistência vascular pulmonar aumentada, defeito de válvula ou artéria pulmonar; (cianose)

DSA, DSV e canal arterial parente são típicos deste. Defeitos obstrutivos:  Estenoses (o sangue sai que flui para a área de estreitamento anatômico, causa obstrução do fluxo); A pressão no ventrículo e na artéria antes da obstrução é elevada, logo após é reduzida. (próximo a válvulas). Coarctação aórtica, estenose pulmonar e aórtica são típicos desse caso. Fluxo pulmonar diminuído:  DAS (defeito septal atrial) e DSV (defeito septal ventricular) O fluxo sanguíneo pulmonar é obstruído e tem defeito em ambos os lados do coração. Mistura de sangue rico em CO2 e O2. Sangue dessaturado desvie da direita para esquerda. Tetralogia de Fallot e a atrésia tricúspide. Defeitos mistos:  O fluxo sanguíneo saturado se mistura com dessaturado causando uma dessaturação relativa no fluxo sistêmico.  Congestão pulmonar devido a diferenças de pressão entre artéria pulmonar e a aorta, o que favorece o fluxo pulmonar. Transposição de grandes vasos, cianose grave, que levam a ICC.

Cardiopatias congênitas: acianogênicas

Defeito septo atrial: Abertura anormal entre os átrios, permitindo que o sangue a partir do átrio esquerdo, de maior pressão, flua para o direito, de menor pressão. (HIPERFLUXO PULMONAR) Fisiopatologia: pressão atrial esquerda excede ligeiramente a direita, o sangue flui do átrio esquerdo para o direito, causando um fluxo aumentado de sangue oxigenado para o lado direito do coração.

Manifestação clínica: IC, sopro sistólico característico, risco de arritmias. Tratamento: fechamento cirúrgico com retalho. Fechamento do DSA 2 com um dispositivo durante o cateterismo cardíaco está (não cirúrgico) Defeitos septo ventricular: Abertura anormal entre os ventrículos direito e esquerdo. frequentemente associados a outros defeitos, como estenose pulmonar, transposição de grandes vasos, persistência do canal arterial, defeitos atriais e coarctação da aorta. (HIPERFLUXO PULMONAR) Fisiopatologia – Devido à pressão mais alta dentro do ventrículo esquerdo e uma vez que a circulação arterial sistêmica oferece maior resistência que a pulmonar, o sangue flui através desse defeito para dentro da artéria pulmonar. Ocasiona resistência vascular pulmonar, hipertrofia do ventrículo direito. Manifestações clínicas – A insuficiência cardíaca é comum. Existe um sopro holossistólico alto característico, que é mais bem ouvido na margem esquerda o esterno. Os pacientes correm risco de desenvolver endocardite bacteriana (EB) e doença vascular pulmonar obstrutiva. Sudorese, hepatomegalia... Tratamento: paliativo- colocação de uma banda ao redor da artéria pulmonar principal para reduzir o fluxo sanguíneo pulmonar. Reparo completo-Os pequenos defeitos são reparados com suturas. Os grandes defeitos geralmente requerem um retalho de Dacron em malha suturada sobre a abertura. Persistência do canal arterial: Consiste em um defeito septal atrial baixo, que continua com um defeito septal ventricular alto e com as fendas das válvulas mitral e tricúspide, que criam uma grande válvula atrioventricular central grande, permitindo que o sangue flua entre todas as quatro câmaras do coração. comum em crianças com síndrome de Down.

miocárdio ou na cicatrização dos músculos papilares do ventrículo esquerdo, provocando insuficiência mitral. Fisiopatologia – Uma estenose no trato do fluxo aórtico causa resistência à ejeção do sangue do ventrículo esquerdo. A carga de trabalho extra do ventrículo esquerdo causa a hipertrofia. Se uma insuficiência ventricular esquerda se desenvolver, a pressão atrial esquerda irá aumentar; isso causa um aumento da pressão nas veias pulmonares, resultando na congestão vascular pulmonar (edema pulmonar). Manifestações clínicas –Os recém-nascidos com EA crítica manifestam sinais de débito cardíaco reduzido com pulso fraco, hipotensão, taquicardia e má alimentação. As crianças mostram sinais de intolerância ao exercício, dor torácica e tontura quando ficam em pé por um longo período. Um sopro na ejeção sistólica pode ou não estar presente. Os pacientes correm risco de EB, insuficiência coronariana e disfunção ventricular. Tratamento : A valvotomia aórtica. o reparo cirúrgico raramente resulta em uma válvula normal Tetralogia de Fallot-TDF A forma clássica inclui quatro defeitos: (1) defeito do septo ventricular (DSV), (2) estenose pulmonar (EP), (3) cavalgamento da aorta e (4) hipertrofia ventricular direita. Fisiopatologia: a direção do desvio depende da diferença entre a resistência pulmonar e vascular sistêmica. Se a resistência vascular pulmonar for maior do que a sistêmica, o desvio é da direita para a esquerda. Se a resistência sistêmica for maior do que a pulmonar, o desvio é da esquerda para a direita. A EP diminui o fluxo sanguíneo para os pulmões e consequentemente, a quantidade de sangue oxigenado que retorna para o lado esquerdo do coração. Manifestações clínicas: Alguns lactentes podem ser agudamente cianóticos ao nascimento; outros terão uma cianose branda que

progride durante o primeiro ano de vida, à medida que a EP piora. sopro sistólico. Os defeitos anatômicos resultam em sangue insuficientemente oxigenado bombeado para o corpo, o que leva a uma cianose, dispneia e hipóxia. A hipóxia é encontrada com frequência, predispondo os pacientes a AVE. Tratamento: cirúrgico: - desvio paliativo (enxerto de tubo) ou reparo completo (1º ano de vida). Anomalia de Ebstein A anomalia de Ebstein é uma cardiopatia congênita, caracterizada por uma malformação da válvula tricúspide cuja abertura é deslocada em direção ao ápice do ventrículo direito. Fisiopatologia – Ao nascimento, a presença do forame oval persistente (ou outra abertura septal atrial) é necessária para permitir o fluxo do sangue através do septo e para dentro do átrio esquerdo; a persistência do canal arterial (PCA) permite o fluxo de sangue para a artéria pulmonar dentro dos pulmões para a oxigenação. Manifestações clínicas – A cianose é normalmente observada no período neonatal. Pode haver taquicardia e dispneia. Crianças maiores têm sinais de hipoxemia crônica com baqueteamento digital. Insuficiência cardíaca congestiva A insuficiência cardíaca (IC) é a incapacidade do coração de bombear uma quantidade adequada de sangue para a circulação sistêmica, em pressões de enchimento normais, para atender às demandas metabólicas do organismo. Em crianças, é frequente que a IC ocorra secundariamente às anomalias estruturais (p. ex., defeitos septais) que resultam em aumento do volume sanguíneo e da pressão dentro do coração. Também pode resultar da insuficiência miocárdica, na qual a contratilidade do ventrículo é comprometida. Fisiopatologia: separada em duas categorias: insuficiência do lado direito e do lado esquerdo. Na insuficiência do lado direito, o ventrículo direito é incapaz de bombear o sangue efetivamente para a artéria pulmonar, resultando na pressão elevada no átrio direito e na circulação venosa sistêmica. A hipertensão venosa sistêmica causa hepatoesplenomegalia e, ocasionalmente, edema. Na insuficiência do

Diagnostico de enfermagem: amamentação ineficaz relacionado a dispneia evidenciado por incapacidade de manter sucção. Intervenções: monitorar peso de lactente, introdução alimentar por mamadeira. Diagnostico de enfermagem: integridade da pele prejudicada relacionado a congestão venosa sistêmica evidenciado por edema. Intervenções: fazer exame físico da pele para detecção do estado de edema.

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