







Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Resumo regente a cardiopatias em neonatos
Tipologia: Resumos
1 / 13
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Carliane bastos de lavor 7 semestre enfermagem Criança com disfunção cardiovascular Disfunção cardiovascular: São divididos em dois grupos Doença cardíaca congênita (ICC) e Distúrbios cardíacos adquiridos. DISTÚRBIOS CARDIACOS ADQUIRIDOS São processos patológicos ou anormalidades que acontecem após o nascimento e podem ser observados no coração normal DISTURBIOS CARDIACOS CONGÊNITOS Anomalias anatômicas presentes ao nascimento, resulta em função cardíaca anormal. Consequência clínica: Insuficiência cardíaca e Hipoxemia Incidência de 5 a 8 crianças a cada 1.000 NV. A etiologia da a maioria dos defeitos congênitas são desconhecidos. Mas sabe-se que herança genética e fatores ambientais influenciam. Estudos apontam que gestantes com fatores de risco tem maior probabilidade de dar a luz ao Rn com problemas cardíacos. Diabetes Mellitus Álcool Hipertensão Tabaco Infecções Medicamentos teratogênicos Doenças autoimunes Exposição a toxinas ambientais Anomalias cardíacas congênitas são frequentemente associadas a outras anomalias de cromossomos, síndromes ou defeitos, como: síndrome de Down e Turner. ALTERAÇÕES CIRCULATORIAS AO NASCER
RESUMINDO... O sangue, transportando oxigênio e nutrientes da placenta através da grande veia umbilical. o sangue viaja para o fígado, onde se divide. Entra no sistema porta hepático e circulação do fígado, e o restante viaja diretamente para a veia cava inferior (VCI) pelos ductos venosos. alta pressão do sangue que penetra no átrio direito, ele é direcionado posteriormente em um trajeto reto através do átrio direito e através do forame oval até o átrio esquerdo. o sangue mais bem oxigenado entra no átrio e no ventrículo esquerdo para ser bombeado através da aorta até a cabeça e os membros superiores retornando pela veia cava superior entra no átrio direito. Logo é direcionado para baixo através da válvula tricúspide para dentro do ventrículo direito. É bombeado pela artéria pulmonar, onde a porção principal é desviada para a aorta descendente através do canal arterial. Apenas uma pequena quantidade flui de/para os pulmões fetais não funcionantes. ENTÃO... Antes do nascimento, a elevada resistência vascular
pulmonar criada pelo pulmão fetal colapsado causa pressões maiores no lado direito do coração e nas artérias pulmonares. Com a interrupção do fluxo sanguíneo placentário e à expansão dos pulmões ao nascimento, a hemodinâmica do sistema vascular fetal passa por alterações pronunciadas e abruptas. primeira respiração, os pulmões são expandidos e o oxigênio aumentado causa vasodilatação pulmonar. As pressões pulmonares começam a diminuir à medida que as Sistêmicas sobrem. Normalmente, o forame oval se fecha quando a pressão do átrio esquerdo excede a do direito. O canal arterial começa a se fechar na presença da concentração elevada de oxigênio no sangue e outros fatores. ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS 1 O sangue flui de uma área de alta pressão para uma de Baixa pressão; 2 Segue o caminho de resistência mínima; Em geral, quanto mais alto for o gradiente de pressão, mais rápido o índice do fluxo; Quanto maior for a resistência, mais lento esse índice. Normalmente, a pressão no lado direito do coração é menor que no esquerdo, e a resistência na circulação pulmonar é menor que na sistêmica. Os vasos que entram ou saem dessas câmaras possuem pressões correspondentes. Qualquer anomalia nas conexões entre câmaras cardíacas pode resultar na alteração do fluxo sanguíneo e suas pressões. Desvio da esquerda para direita- o sangue flui da área de + pressão
-pressão; (defeito no septo) Desvio da direita para esquerda- resulta na alteração de pressão, devido a resistência vascular pulmonar aumentada, defeito de válvula ou artéria pulmonar; (cianose)
DSA, DSV e canal arterial parente são típicos deste. Defeitos obstrutivos: Estenoses (o sangue sai que flui para a área de estreitamento anatômico, causa obstrução do fluxo); A pressão no ventrículo e na artéria antes da obstrução é elevada, logo após é reduzida. (próximo a válvulas). Coarctação aórtica, estenose pulmonar e aórtica são típicos desse caso. Fluxo pulmonar diminuído: DAS (defeito septal atrial) e DSV (defeito septal ventricular) O fluxo sanguíneo pulmonar é obstruído e tem defeito em ambos os lados do coração. Mistura de sangue rico em CO2 e O2. Sangue dessaturado desvie da direita para esquerda. Tetralogia de Fallot e a atrésia tricúspide. Defeitos mistos: O fluxo sanguíneo saturado se mistura com dessaturado causando uma dessaturação relativa no fluxo sistêmico. Congestão pulmonar devido a diferenças de pressão entre artéria pulmonar e a aorta, o que favorece o fluxo pulmonar. Transposição de grandes vasos, cianose grave, que levam a ICC.
Defeito septo atrial: Abertura anormal entre os átrios, permitindo que o sangue a partir do átrio esquerdo, de maior pressão, flua para o direito, de menor pressão. (HIPERFLUXO PULMONAR) Fisiopatologia: pressão atrial esquerda excede ligeiramente a direita, o sangue flui do átrio esquerdo para o direito, causando um fluxo aumentado de sangue oxigenado para o lado direito do coração.
Manifestação clínica: IC, sopro sistólico característico, risco de arritmias. Tratamento: fechamento cirúrgico com retalho. Fechamento do DSA 2 com um dispositivo durante o cateterismo cardíaco está (não cirúrgico) Defeitos septo ventricular: Abertura anormal entre os ventrículos direito e esquerdo. frequentemente associados a outros defeitos, como estenose pulmonar, transposição de grandes vasos, persistência do canal arterial, defeitos atriais e coarctação da aorta. (HIPERFLUXO PULMONAR) Fisiopatologia – Devido à pressão mais alta dentro do ventrículo esquerdo e uma vez que a circulação arterial sistêmica oferece maior resistência que a pulmonar, o sangue flui através desse defeito para dentro da artéria pulmonar. Ocasiona resistência vascular pulmonar, hipertrofia do ventrículo direito. Manifestações clínicas – A insuficiência cardíaca é comum. Existe um sopro holossistólico alto característico, que é mais bem ouvido na margem esquerda o esterno. Os pacientes correm risco de desenvolver endocardite bacteriana (EB) e doença vascular pulmonar obstrutiva. Sudorese, hepatomegalia... Tratamento: paliativo- colocação de uma banda ao redor da artéria pulmonar principal para reduzir o fluxo sanguíneo pulmonar. Reparo completo-Os pequenos defeitos são reparados com suturas. Os grandes defeitos geralmente requerem um retalho de Dacron em malha suturada sobre a abertura. Persistência do canal arterial: Consiste em um defeito septal atrial baixo, que continua com um defeito septal ventricular alto e com as fendas das válvulas mitral e tricúspide, que criam uma grande válvula atrioventricular central grande, permitindo que o sangue flua entre todas as quatro câmaras do coração. comum em crianças com síndrome de Down.
miocárdio ou na cicatrização dos músculos papilares do ventrículo esquerdo, provocando insuficiência mitral. Fisiopatologia – Uma estenose no trato do fluxo aórtico causa resistência à ejeção do sangue do ventrículo esquerdo. A carga de trabalho extra do ventrículo esquerdo causa a hipertrofia. Se uma insuficiência ventricular esquerda se desenvolver, a pressão atrial esquerda irá aumentar; isso causa um aumento da pressão nas veias pulmonares, resultando na congestão vascular pulmonar (edema pulmonar). Manifestações clínicas –Os recém-nascidos com EA crítica manifestam sinais de débito cardíaco reduzido com pulso fraco, hipotensão, taquicardia e má alimentação. As crianças mostram sinais de intolerância ao exercício, dor torácica e tontura quando ficam em pé por um longo período. Um sopro na ejeção sistólica pode ou não estar presente. Os pacientes correm risco de EB, insuficiência coronariana e disfunção ventricular. Tratamento : A valvotomia aórtica. o reparo cirúrgico raramente resulta em uma válvula normal Tetralogia de Fallot-TDF A forma clássica inclui quatro defeitos: (1) defeito do septo ventricular (DSV), (2) estenose pulmonar (EP), (3) cavalgamento da aorta e (4) hipertrofia ventricular direita. Fisiopatologia: a direção do desvio depende da diferença entre a resistência pulmonar e vascular sistêmica. Se a resistência vascular pulmonar for maior do que a sistêmica, o desvio é da direita para a esquerda. Se a resistência sistêmica for maior do que a pulmonar, o desvio é da esquerda para a direita. A EP diminui o fluxo sanguíneo para os pulmões e consequentemente, a quantidade de sangue oxigenado que retorna para o lado esquerdo do coração. Manifestações clínicas: Alguns lactentes podem ser agudamente cianóticos ao nascimento; outros terão uma cianose branda que
progride durante o primeiro ano de vida, à medida que a EP piora. sopro sistólico. Os defeitos anatômicos resultam em sangue insuficientemente oxigenado bombeado para o corpo, o que leva a uma cianose, dispneia e hipóxia. A hipóxia é encontrada com frequência, predispondo os pacientes a AVE. Tratamento: cirúrgico: - desvio paliativo (enxerto de tubo) ou reparo completo (1º ano de vida). Anomalia de Ebstein A anomalia de Ebstein é uma cardiopatia congênita, caracterizada por uma malformação da válvula tricúspide cuja abertura é deslocada em direção ao ápice do ventrículo direito. Fisiopatologia – Ao nascimento, a presença do forame oval persistente (ou outra abertura septal atrial) é necessária para permitir o fluxo do sangue através do septo e para dentro do átrio esquerdo; a persistência do canal arterial (PCA) permite o fluxo de sangue para a artéria pulmonar dentro dos pulmões para a oxigenação. Manifestações clínicas – A cianose é normalmente observada no período neonatal. Pode haver taquicardia e dispneia. Crianças maiores têm sinais de hipoxemia crônica com baqueteamento digital. Insuficiência cardíaca congestiva A insuficiência cardíaca (IC) é a incapacidade do coração de bombear uma quantidade adequada de sangue para a circulação sistêmica, em pressões de enchimento normais, para atender às demandas metabólicas do organismo. Em crianças, é frequente que a IC ocorra secundariamente às anomalias estruturais (p. ex., defeitos septais) que resultam em aumento do volume sanguíneo e da pressão dentro do coração. Também pode resultar da insuficiência miocárdica, na qual a contratilidade do ventrículo é comprometida. Fisiopatologia: separada em duas categorias: insuficiência do lado direito e do lado esquerdo. Na insuficiência do lado direito, o ventrículo direito é incapaz de bombear o sangue efetivamente para a artéria pulmonar, resultando na pressão elevada no átrio direito e na circulação venosa sistêmica. A hipertensão venosa sistêmica causa hepatoesplenomegalia e, ocasionalmente, edema. Na insuficiência do
Diagnostico de enfermagem: amamentação ineficaz relacionado a dispneia evidenciado por incapacidade de manter sucção. Intervenções: monitorar peso de lactente, introdução alimentar por mamadeira. Diagnostico de enfermagem: integridade da pele prejudicada relacionado a congestão venosa sistêmica evidenciado por edema. Intervenções: fazer exame físico da pele para detecção do estado de edema.