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Uma visão abrangente da saúde coletiva, explorando seus conceitos, evolução histórica e modelos assistenciais no brasil. Ele destaca a importância da saúde como um direito do cidadão e dever do estado, com a criação do sistema único de saúde (sus) e a adoção de uma perspectiva de promoção da saúde e prevenção de doenças. O documento também discute os diferentes modelos de atenção à saúde, desde o biomédico centrado na doença até o modelo da saúde da família, que enfatiza a integralidade e a atenção primária. Além disso, aborda a educação em saúde como ferramenta fundamental para o empoderamento dos indivíduos e comunidades, envolvendo profissionais de saúde, gestores e a população. Com uma abordagem multidisciplinar e crítica, este documento oferece uma compreensão abrangente da saúde coletiva e suas implicações para a melhoria da qualidade de vida da população.
Tipologia: Esquemas
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Silvia Albanese Doutoranda de Ciências da Saúde
(O olhar para a saúde^ Saúde coletiva) Noções teóricasde saúde coletiva Saúde coletiva = Bem estar fisico, mental , social e espiritual Sanitária = Saúde para^ SUS- Reforma todos Atenção à Saude promoção da saúde^ Prevenção e ESF- Reorganização do modelo assitencial Modelos de Saúde - Doença Biomédico - centrado hospitalização na doença e Determinantes Social- manutenção da saúde centrado na
Pode ser definida como uma área do saber como foco na saúde, definidos pelos agravos a saúde, morbidade, mortalidade, risco de ocorrência entre outros. Trazendo-se então o conceito mais simples como a ausência de doença. Nos mostrando que toda ação tomada pela saúde pública está voltada no controle da doença, como promoção e prevenção a saúde. O planejamento das ações é unicamente pelo Estado.
Pode se definir observando seu objetivo como o necessário para a saúde, ou seja, ações que não sejam apenas para prevenção de doenças e sim para melhora da qualidade de vida e busca da felicidade e que possui planejamento das ações democraticamente, permitindo a participação social. Define-se então a área do saber da coletividade.
Conceito Saúde PublicaSaúde individualizada, preocupada com a^ Saúde coletiva causa doença) da doença (Saúde = Ausência de Base conceitual OMS* Processos coletivos e não voltado a problemas individuais população. enfoque na(Saúde qualidade de vida= Bem estar da Biopsicosociaespiritual). Base conceitual 8° CNS* Metodologia (Ordem de importância) Ação vertical Estado Profissional População Ação horizontal Estado Profissional População Enfoque EstadoPrograma Individuo Demandas da populaçãoParticipação da população Coletivo Nota: *OMS= Organização Mundial da Saúde; 8° CNS = 8° Conferência Nacional de Saúde. Fonte: Adaptado de EGRY (1996).
1964- Golpe militar (Início da ditadura militar) Reforma sanitária^ 1970- 1985- Fim da ditadura militar Coferencia^ 1986- 8° Nacional da Saúde 1988- Nova Constituição Federal, nascimento do SUS 1990-Lei Orgânica da Saúde. N°8. Dias atuais (ESF, Regionalizaç ã, Hierarquizaç ão)
Disponível em: https://www.conasems.org.br/acervo-dos-sanitaristas-projeto-que-recupera-parte-da-historia-do-sus-ja-esta- disponivel-online/ Acesso em: 24 maio 2021
Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/592-8-conferencia-nacional-de-saude-quando-o-sus-ganhou- forma Acesso em: 24 de maio 2021 Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/592-8-conferencia-nacional-de-saude-quando-o-sus-ganhou- forma Acesso em: 24 de maio 2021
Nela foram lançadas as diretrizes para a construção de um sistema descentralizado e único através de uma visão de Saúde como dever do Estado. Foi realizada entre 17 e 21 de março de 1986 e a primeira aberta ao povo, possuindo como três principais temas: ‘A saúde como dever do Estado e direito do cidadão’, ‘A reformulação do Sistema Nacional de Saúde’ e ‘O financiamento setorial’.
Modelos de atenção ou modos de intervenção em saúde são entendidos como diferentes combinações tecnológicas e finalidades, como resolver problemas e atender necessidades de saúde em determinada realidade e população adstrita (indivíduos, grupos ou comunidades), organizar serviços de saúde ou intervir em situações, em função do perfil epidemiológico e da investigação dos danos e riscos à saúde. Processos saúde- doença.^ Modelos Assistênciais e Teoria Germinal- Sujeito individuo/doença Formação Especializada Praticas assistenciais Curativas BIOLOGICISTA centrado^ Modelo de atenção hospital Teoria Determinação Social-multicausal Sujeito: indivídu, ambiente e agente Formação sanitarista Práticas preventivas, vacinas, campanhas, doença centras de Saúde, quebra^ Modelo de atenção de cadeia, enfoce risco Teoria da Det. Social: coletivo Formação:tecnic, politica, economica, multidisciplinar Praticas social e degestão movimentos sociais ,^ Modelo de atenção democratização da saúde. Reforma Sanitária Teoria de sistemas- Sujeito individuo e familia Formação medicina social, comunitáriae da familia primarios voltado para^ Praticas cuidados indivíduo e núcleo familiares Modelo Atenção médico da família. PSF e ESF Modelo Biomédico Saúde da Família Hegemônico nos serviços de saúde. Organização das práticas de saúde com foco nas queixas dos indivíduos que procuram os serviços na identificação de sinais e sintomas e no tratamento das doenças. A promoção da saúde não é prioridade. Surge em 1994 e passa a constituir-se em estratégia privilegiada para superação dos problemas decorrentes do modelo biomédico e efetivação dos princípios do SUS. Desenha um “novo modelo assistencial e saúde”, inspirado na Atenção Primária à Saúde (APS) ampliando a abordagem aos problemas de saúde. Articula ações de promoção da saúde, prevenção e tratamento de doenças, e reabilitação. Prioriza a assistência individual, com ênfase na especialização e no uso de tecnologias do tipo material. Organiza a assistência a partir da demanda espontânea. Propõe a atenção à saúde com foco na família, grupos e comunidades. O indivíduo é entendido com um ser histórico e social, que faz parte de uma família e de determinada cultura. Considera os determinantes de saúde – doença para o planejamento em saúde e propõe promoção da autonomia e da qualidade de vida. Modelo Biomédico Saúde da Família O trabalho é desenvolvido de forma fragmentada, com predomínio de práticas hierarquizadas e de desigualdade entre as diferentes categorias profissionais. Prevê o trabalho em equipe multiprofissional que deve atuar na perspectiva interdisciplinar. Apresenta dificuldade na implantação da integralidade, tanto no entendimento da multidimensionalidade do ser humano, quanto na integração entre níveis de atenção. Falta de comunicação e integração entre os serviços que compõem as redes. Resgata o conceito de integralidade, indicando a atenção básica como porta privilegiada de acesso, articulada aos demais níveis de atenção. Prevê a construção de uma rede integrada de serviços de saúde que atenda o conjunto das necessidades de assistência de indivíduos e populações. A relação entre os níveis de complexidade inclui referência e contra-referência. Modelo Biomédico Saúde da Família Formação profissional e produção de conhecimento fundamentado no modelo flexneriano de 1910. Profissionais de saúde formados por currículos que pouco valorizam o SUS e o modelo da Saúde da Família. Reconhece a importância de formar recursos humanos para o SUS. O planejamento em saúde é pouco utilizado como ferramenta de gestão e temas como vínculo e acolhimento não são priorizados Assume como um dos eixos centrais das práticas, a construção de relações acolhedoras e de vínculo de compromisso e de corresponsabilidade, entre os profissionais de saúde, gestores e população
1978 - ALMA- ATA Marco fundamental=> adotou uma reafirmação do significado da saúde como um direito humano fundamental e uma das mais importantes metas sociais. 1986 => CARTA DE OTAWA Listou condições - Recursos fundamentais, identificando campos de ação na promoção de saúde, ressaltando a importância da Equidade 1992 => C.N. do Meio Ambiente( RJ) Destaque para a ecologia e a saúde, concluindo que são interdependentes e inseparáveis. 1998=> Assembléia Mundial de saúde Estratégias de Saúde para todos no Sec. XXI e a necessidade de implementação de novas políticas Internacionais. Nacionais e
Morbimortalidade no milênio. Morbimortalidade Acidentes de Trânsito / aumento de intervenções de urgência / emergência Homicídios / suicídios ( distúrbios psicossociais) Predomínio de doenças crônicas ( diabetes, HAS) Reaparecimento de doenças antigas ( Hanseníase/Tuberculose/ Sarampo) Novas doenças Infecto-contagiosas (AIDS, Hepatites, COVID 19) Transição do SUS Para tentar restabelecer os meios para a manutenção de adequação da saúde o sistema foi inundado por organizações consumidoras de planos privados, mas mesmo assim, boa parte desta população depende do SUS para fornecimento de medicamentos dispendiosos, ações de vigilância sanitária e epidemiológica, ou mesmo como respiros com restrições os planos a doenças crônicas degenerativas Transição do SUS Enfim a promoção da saúde leva a uma reflexão em constante movimento, sem finalização, estaremos sempre discutindo este assunto, pois precisamos da qualidade de vida e uma relação harmoniosa com nosso meio ambiente o que compete também a conservação destes recursos. Representação do Sistema de Saúde e suas atenções. Responsável por 5% dos atendimentosAtenção terciária (Hospitalar, tratamento a doenças) Atenção secundária responsável atendimentos por 10 a 15% dos (Clinicas especializadas, acompanhamento doenças crônicas ou estado fisiopatológico especifico) Atenção Primária (UBS/ ESF- atenção integral a saúde voltado a sua^ Responsável por 80 a 85% dos atendimentos manutenção ) Estratégia da atenção primaria através de redes de atenção Atenção primária NASF Saúde da Familia Atenção basica a populações especiais Saúde bucal 25 26 27 28
Determinação Social da Doença x Modelo Biomédico Movimento pela Reforma Sanitária x Valorização do Complexo Industrial Verdade como processo x Provisoriedade – verdade absoluta
Determinação Social da Doença x Modelo Biomédico Movimento pela Reforma Sanitária x Valorização do Complexo Industrial Verdade como processo x Provisoriedade – verdade absoluta Valorização da psicologia e do cultural x Valorização da célula e da química multiprofissional/interdisciplinar^ Valorização da atuação x^ Todo poder do médico
Determinação Social da Doença x Modelo Biomédico Valorização da pessoa como um todo x Valorização do conhecimento fragmentado Permeabilidade/humildade x Onipotência Pensamento crítico político^ Flexibilidade^ xx^ Alienação Centro de saúde/Rigidez Inclui promoção da saúde^ Comunidade^ xx^ Hospital / IndivíduoSó trata o doente Educação como relação sujeito-sujeito, na relação médico-paciente x Educação como médico-sujeito e o paciente como objeto Flexibilidade para outras racionalidades médicas x racionalidades (chamadas de^ Fechamento para outras charlatanismo) Valorização da saúde pública Determinação Social xx Negação da saúde públicaDeterminação Biológica Modelo Saúde Coletiva brasileira x Modelo Biomédico/Flexneriano Responsabilidade do Social x Culpabilização individual
Baseado na obra “Medicina Preventiva” , surge o “Modelo da História Natural da Doença” com uma explicação multicausal que leva em consideração três fatores principais: agente, hospedeiro e meio ambiente para explicar o adoecimento. da Doença leva em consideração fatores externos adicionais de natureza social, política e cultural que contribuem para o adoecimento.
O reestabelecimento da saúde, nesse modelo, tem relação direta com a noção de prevenção dessas doenças, por meio de ações que promovam saúde e previnam agravos do indivíduo e coletividade. Logo, podemos entender que, ao contrário do modelo biomédico, o modelo da História Natural da Doença leva em consideração fatores externos adicionais de natureza social, política e cultural que contribuem para o adoecimento.
Econômicos^ •Baixo acesso a saúde, maior mortalidade infantil, maior chance de adoecer. Políticos^ •Políticas públicas ineficazes para garantir o acesso a saúde, educação e lazer dos mais pobres. Culturais •Hábitos de higiêne precários, corrupção institucionalizada. Psicossociais •Nível de escolaridade, relações trabalhistas precárias. Ambientais^ •Falta de saneamento básico, poluição, locais de risco, questões geográficas e ambientais do local. Genéticos^ •São determinantes para maior ou menor suscetibilidade do indíviduo para desenvolver alguma doença.
Compreende o período em que a doença se implanta e evolui no indivíduo. Seu início se dá quando o patógeno exerce suas primeiras ações no organismo afetado, inicialmente perturbações de ordem bioquímica contra células evoluindo para defeitos que podem ser permanentes, agravos crônicos, morte ou a cura.
Esse período é composto por quatro níveis de evolução:
Caracterizado a partir das primeiras ações do agente causador da doença e o indivíduo, segue pelas agressões bioquímicas em nível celular até comprometimento de tecidos, órgãos ou sistemas que pode evoluir para cronicidade, morte ou cura.
A doença ainda não surgiu no indivíduo. Há interação entre o indivíduo, os fatores de risco a que está exposto e o meio ambiente em que vive.
Prevenção Terciária Reabilitação Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Emprego para o reabilitado. Diagnóstico e tratamento precoce^ Prevenção Secundária isolamento para evitar propagação, evitar^ Investigação de casos na comunidade, sequelas, etc. Promoção da Saúde e Proteção^ Prevenção Primária Condições sanitárias adequadas, acesso^ Específica a educação, lazer, Imunização, Saúde Ocupacional, etc.