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SARNA SARCÓPTICA: REVISÃO DE LITERATURA | Equalis, Resumos de Literatura

Um teste auxiliar inespecífico de diagnóstico é o reflexo otopodal. Pinchbeck; Hillier,. (2008) afirmam que dentre os cães com escabiose e lesões de ...

Tipologia: Resumos

2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
BEATRIZ DE SOUZA KERN
SARNA SARCÓPTICA: REVISÃO DE LITERATURA
PORTO ALEGRE
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

BEATRIZ DE SOUZA KERN

SARNA SARCÓPTICA: REVISÃO DE LITERATURA

PORTO ALEGRE

BEATRIZ DE SOUZA KERN

SARNA SARCÓPTICA: REVISÃO DE LITERATURA

Monografia apresentada ao Departamento de Ciências Animais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, para conclusão da Pós- Gaduação em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais. Orientador: Prof. M.Sc. Cristiano Silva da Rosa - UFPel

PORTO ALEGRE- RS

AGRADECIMENTOS

A Deus, pela força infinita e a todo o Universo por conspirar a meu favor; Aos meus filhos, Isabella e Arthur, minhas eternas fontes de amor, por compreenderem a minha ausência e por serem tão maravilhosos; Ao meu marido, Mateus pelo incentivo e por estar sempre ao meu lado me apoiando; A toda a minha família, especialmente a minha mãe Eliane, as minhas irmãs Cristina e Luíza e a minha avó Edy, pela união e amor que há entre nós; Aos meus amigos, Jorge Sallaberry e Vanessa Roveda, por acreditarem em mim e pela oportunidade que me deram de crescer. Vanessa, obrigada de coração! A minha amiga Eliza, pela nossa eterna amizade e cumplicidade; A todos que me receberam nas suas casas em Porto Alegre durante esses dois últimos anos, especialmente a Tamarini, obrigada pelas portas abertas; Ao meu orientador, Cristiano, pela sua sabedoria e contribuição para a realização deste trabalho; A todos que de alguma forma, me ajudaram na conclusão deste curso.

RESUMO

A sarna sarcóptica ou escabiose canina é uma dermatose parasitária, causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei var. canis pertencente à família Sarcoptidae. Dentre as enfermidades tegumentares que acometem os cães, a sarna sarcóptica é de extrema importância, não só pelo número de ocorrência, mas principalmente pelo seu potencial zoonótico. É uma doença cosmopolita, não sazonal e altamente contagiosa. Causa intenso prurido e desconforto ao animal e gera muitas vezes constrangimento e vergonha por parte do proprietário, por ser uma doença estigmatizada pela população. A melhora no aspecto clínico do animal é visível alguns dias após o início do tratamento, porém deve ser feito o diagnóstico diferencial de outras dermatopatias pruriginosas, principalmente as dermatites alérgicas. Esta revisão de literatura aborda a perspectiva clínica da sarna sarcóptica no Brasil.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Canino sem raça definida apresentando lesões causadas pela Sarna Sarcóptica (Foto: arquivo pessoal). .......................................................................................................

Figura 2 - Crostas, alopecia e liquenificação nas patas e região ventral do abdômen (Foto: arquivo pessoal). .......................................................................................................

SUMÁRIO

  • 1 INTRODUÇÃO
  • 2 REVISÃO DE LITERATURA
  • 2.1 ETIOLOGIA ..................................................................................................................
  • 2.2 PATOGENIA ................................................................................................................
  • 2.3 SINAIS CLÍNICOS .......................................................................................................
  • 2.4 DIAGNÓSTICO ............................................................................................................
  • 2.5 TRATAMENTO ............................................................................................................
  • 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................................
  • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 ETIOLOGIA

A sarna sarcóptica é causada por diferentes variedades de Sarcoptes scabiei , que recebem a denominação conforme o hospedeiro que estão parasitando (RIET-CORREA et al., 2007). Em cães é causada pelo Sarcoptes scabiei var. canis. É uma dermatite altamente contagiosa, não-sazonal, embora com característica razoavelmente hospedeiro-específica, o ácaro pode infectar gatos, raposas e humanos (PINCHBECK; HILLIER, 2008). O S. scabiei var. canis é um parasita obrigatório e completa todo o seu ciclo vital, em torno de 3 semanas, no hospedeiro (NOLI, 2002). O ácaro adulto é microscópico, com formato grosseiramente circular. É caracterizado por dois pares de membros curtos na posição anterior, que exibem suportes não-articulados com sugadores, e dois pares de membros posteriores rudimentares, que não se estendem além da margem do corpo (PINCHBECK; HILLIER, 2008).

2.2 PATOGENIA

Os ácaros são atraídos pelo odor e por estímulos térmicos do hospedeiro. Quando uma fêmea fertilizada encontra uma área satisfatória na pele, ela cava uma galeria no extrato córneo, no qual se alimenta e deposita seus ovos. Os ovos eclodem e as larvas se movem para a superfície, onde ocorre a muda para ninfa e adulto. A cópula ocorre na superfície ou nos túneis da pele. Os ovos se desenvolvem até adultos em 10 a 21 dias (BRUM et al., 2007). Durante a escavação, as fêmeas ficam aderidas no hospedeiro através de suas ventosas, sabendo-se que as fêmeas percorrem de 0,5 a 5 mm diariamente onde permanecem e não saem. Cada fêmea põe dois ovos por dia, onde em temperaturas elevadas suas atividades aumentam. O período de incubação dura três dias e de cada ovo eclode uma larva hexápode (seis pernas), que permanece fazendo galerias na pele do animal. Essa larva passa por duas etapas antes de se transformar em ninfa (protoninfa e tritoninfa), e nove dias após a eclosão

surge a ninfa octópode (oito patas), e seguido dois dias, as ninfas transformam-se em adultos (GUIMARÃES et al., 2001). Os machos saem de sua galeria e vão até a superfície atrás das fêmeas púberes, sendo que, logo após o acasalamento estes morrem. O ciclo evolutivo do ovo da fêmea envolve de dez a quatorze dias e esses parasitos alimentam-se de queratina e líquido do tecido do cão, denominado linfa, conforme citam Guimarães et al. (2001). Como os machos morrem após o acasalamento, a sarna sarcóptica é dispersada principalmente pelas fêmeas fecundadas (GAMITO, 2009). Embora os ácaros da escabiose vivam em camadas superficiais da pele, o antígeno desses ácaros pode alcançar a epiderme e a derme e induzir uma resposta imune celular e humoral (PINCHBECK; HILLIER, 2008). Muitos cães, desenvolvem uma reação de hipersensibilidade aos antígenos de S. scabiei , sendo que a presença de 10 a 15 ácaros é suficiente para originar sinais clínicos severos num indivíduo hipersensível. Os ácaros, seus resíduos e excrementos são os responsáveis pelas reações de hipersensibilidade que levam ao prurido (FOURIE et al., 2007). A escabiose é altamente contagiosa e transmitida principalmente por contato direto com um animal infectado. Pode haver transmissão por fômites e pele infectada de animais por meio de contato com material de higienização ou em canis (PINCHBECK; HILLIER, 2008). Segundo Wall; Shearer (2001) a doença geralmente atinge animais mais debilitados e seu período de incubação é de uma a duas semanas no cão. Tal patogenia ocorre principalmente em cães com menos de um ano de idade, mas não se pode descartar o envolvimento de fatores imunológicos e não há predisposição sexual ou racial (GRIFFIN, 1993; BRUM, 2007). Porém, em uma pesquisa feita pelo Serviço de Dermatologia do Departamento de Clínica Médica (VCM) e do Hospital Veterinário (HOVET) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP), no período de abril de 1984 a dezembro de 2002, constatou-se que a escabiose é mais frequente entre os machos. Houve predisposição em animais com idade igual ou menor que doze meses e naqueles com raça definida, principalmente o poodle, o cocker spaniel e o pastor alemão. Os cães de pelame longo foram os mais infectados e inexistiu predisposição à ocorrência de sarna relativa à sazonalidade (CASTRO et al., 2005). Para Móran (1997) em uma análise ao longo das quatro estações do ano, em números absolutos, observou-se uma incidência maior embora discreta, nos meses de inverno. O carácter zoonótico deste agente originou muita controvérsia na comunidade científica. Alguns autores defendem que a infecção nos humanos por S. scabiei var. canis é

Figura 1 - Canino sem raça definida apresentando lesões causadas pela Sarna Sarcóptica (Foto: arquivo pessoal).

Figura 2 - Crostas, alopecia e liquenificação nas patas e região ventral do abdômen (Foto: arquivo pessoal).

2.4 DIAGNÓSTICO

O diagnóstico baseia-se na história clínica de prurido intenso em áreas normalmente acometidas, no contato com animal infectado e ao tratamento pouco responsivo com glicocorticóides (BRUM et al., 2007). O método laboratorial de eleição para se estabelecer o diagnóstico definitivo é a observação microscópica dos ácaros adultos ou dos seus ovos em amostras resultantes da raspagem cutânea superficial das lesões. As raspagens são realizadas na direção de crescimento do pêlo, até se observar um ligeiro sangramento capilar, deve-se usar uma substância oleosa (ex. óleo mineral) na lâmina do bisturi e na pele (GAMITO, 2009). Muitas vezes, e apesar do animal ser portador, o ácaro não é encontrado no exame referido. Este fato não deve ser suficiente para excluir a doença dos diagnósticos possíveis (PICCININ et al., 2008) pois, segundo Noli (2002), o número de ácaros em relação à área de pele atingida é pequeno, o que faz com que muitas amostras de raspagem sejam negativas. Para Piccinin et al. (2008), a resposta positiva à medicação acaricida é também diagnóstica. Porém, Curtis (2004) afirma que este procedimento também tem suas limitações, visto que os acaricidas modernos são capazes de matar várias espécies diferentes de ectoparasitas. Um teste auxiliar inespecífico de diagnóstico é o reflexo otopodal. Pinchbeck; Hillier, (2008) afirmam que dentre os cães com escabiose e lesões de pavilhão auricular, 75 a 90% apresentam reflexo auricular-podal positivo. Em uma pesquisa, esse teste revelou 81,8% de sensibilidade e 93,8% de especificidade. Há também a disponibilidade de ensaio imunossorvente ligado à enzima (ELISA) para a pesquisa de imunoglobulina G (Ig G) sérica contra o antígeno do ácaro, já que a maior parte dos cães desenvolve uma resposta imune humoral dentro de duas a cinco semanas após a infecção pelo ácaro. O aparecimento simultâneo de vários animais com o mesmo problema ajuda a limitar as possibilidades de diagnóstico. Outras dermatoses parasitárias ou alérgicas devem incluir-se no diagnóstico diferencial (PICCININ, et al., 2008).

terapêutica no tratamento da escabiose canina, utilizando-o topicamente, em todo o corpo do animal, uma vez por semana, durante quatro a seis semanas, apresentando eficiência e praticidade. Apesar de não haver recomendação para sarna sarcóptica pelo fabricante, o produto demonstrou segurança (Andrade et al., 2005). Franco; Hamman (2004) realizaram um estudo com 26 cães no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná e constataram que a Doramectina, após uma única aplicação subcutânea foi totalmente eficaz no tratamento da sarna sarcóptica, mostrando melhora clínica significativa dos sinais clínicos no 14° dia após o tratamento. Para Ghubash (2006), a Selamectina é o composto de eleição para o tratamento da sarna sarcóptica enquanto que a Milbemicina Oxima é dispendiosa e menos eficaz. Já Pinchbeck; Hillier (2008) além da Selamectina, citam que terapias sistêmicas com Ivermectinas, lactonas macrocíclicas, Milbemicina Oxima e Moxidectina são recentes e mostram-se efetivas no tratamento da escabiose canina. Terada et al., (2010), relataram resistência a lactonas macrocíclicas por S. scabiei var. canis , sendo observada a total resolução do quadro clínico apresentado, após administração de spray contendo fipronil e isopropanol. Existem diversos acaricidas disponíveis no mercado, o conhecimento destes se faz necessário e constitui-se no maior desafio para a escolha do tratamento mais adequado a ser utilizado (FARIA, 2011). Embora este ácaro não sobreviva durante muito tempo fora do hospedeiro nem haja evidência de que animais curados se reinfectem por contaminação ambiental, recomenda-se a aspiração e lavagem de todos os locais de permanência e repouso do animal, bem com de seus objetos (GAMITO, 2009). Os animais infectados devem ser isolados e os animais co- habitantes devem ser tratados simultaneamente. O indivíduo responsável pelo tratamento do animal deverá fazer uso de equipamentos descartáveis (PICCININ, 2008; RUIZ; FRANCISCO, 2010).

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A sarna sarcóptica é uma realidade em todo o Brasil, especialmente por ser uma doença de fácil contágio, inclusive para os humanos. Na rotina da clínica de pequenos animais, percebe-se que, na maioria das vezes o proprietário é portador de lesões compatíveis com a sarna sarcóptica e que estas, se não tratadas adequadamente não resolvem-se sozinhas. Devido a isso, torna-se importante prevenir e evitar o seu aparecimento, além de controlá-la para reduzir a prevalência. Animais debilitados e com menos de um ano de idade são os mais suscetíveis, assim como os cães com raça definida e pêlos longos. A melhor forma de diagnosticar a doença nos cães, é somando-se os dados da anamnese, que deve ser bem minuciosa, ao exame clínico geral, juntamente ao exame microscópico e o exame do reflexo otopodal. Quando ainda existir dúvida, pode-se tentar o diagnóstico terapêutico. Atualmente, existem diversas formas de tratamento para a doença, porém as mais empregadas e com resultados mais rápidos e eficazes são as terapias sistêmicas, empregadas por via subcutânea, via oral ou via tópica, dependendo do medicamento a ser utilizado, associado a banhos semanais com xampu anti-sépticos para evitar a contaminação secundária, até a resolução total das lesões.

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