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Neste manual abordamos questões socioambientais que relaciona o comportamento huma com o meio onde estão os inceridos
Tipologia: Transcrições
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Não perca as partes importantes!
A importância da dor Ninguém, exceto os masoquistas, gosta de sentir dor. Fato. Mas imagine passar uma vida inteira sem nunca, se quer, saber o que é a dor. O que alguns imaginam ser uma bênção, faz da vida de pouquíssimos (estima-se que aproximadamente 300 pessoas no mundo todo) um verdadeiro inferno. A insensibilidade congênita à dor é um distúrbio raro e muito perigoso. Todos nós aprendemos que não é uma boa idéia encostar em coisas quentes quando nos queimamos pela primeira vez. Tomamos cuidado para não sair por aí nos batendo em obstáculos para não nos machucarmos. Nada disso acontece com a personagem Megan Clover, paciente de Alex Karev no terceiro episódio da terceira temporada de Grey’s Anatomy. A menina acredita ter super poderes e sua diversão favorita é pedir que seus colegas a espanquem, belisquem, arranhem, etc. No decorrer do episódio, sua fantasia de super heroína é destruída pela descoberta de uma gravíssima hemorragia interna causada por suas brincadeiras.
A dor também pode ser muito boa pois faz os músculos crescerem, nos ajuda a entender que algo precisa ser feito ou mudado e acima de tudo nos torna mais consciente daquilo que pode nos prejudicar. Nem tudo que te faz feliz é bom e nem tudo que te faz sofrer é ruim. Sem a dor dificilmente seriamos capazes de entender o que tem de errado conosco ou quem sabe seriamos incapazes de analisar e compreender o que tem de errado. O ruim da dor é o que sentimos. Como o que sentimos machuca então imaginamos que “é ruim”. Sabemos que as dores fazem parte da vida. Sabemos que dos nos leva a querer agir e tomar ações. Essa ações quando guiadas pelo que sentimos (que é o que acontece quando passamos pelo termino, ao perder alguém, ao entrar em depressão, ao cometer crimes passionais, violência e etc) tornam-se um problema ao invés da solução. As piores decisões são tomadas quando não temos clareza mental e quando passamos por situações difíceis estamos sendo influenciados a tomar decisões baseado no que sentimos. A dor pode nos obrigar a procurar ajuda e pode nos afundar. Muitos mendigos vivem nas ruas pois a dor destruiu eles de tal forma que não encontram outra forma de viver. Se não formos fortes para lidar com a dor corretamente, não podemos esperar superá-la.
A dor não é uma doença, mas um sintoma e um sinal. A Associação Internacional dos Estudos da Dor define essa sensação como uma experiência física e emocional desagradável, associada ou relacionada à lesão real ou potencial dos tecidos. Se por um lado, a dor é sinal de ameaça ou dano ao organismo, por outro lado é um importante mecanismo de defesa e um valioso sinal que indica para o médico o local onde há algo errado. Nunca sentir dor seria tão danoso quando senti-la eventualmente. As enfermidades que cursam sem dor podem ser tão graves quanto as que a geram e muitas vezes evoluem até estágios avançados sem serem percebidas. As pessoas que têm partes do corpo anestesiadas, como ocorre nos acidentes vasculares cerebrais, por exemplo, podem se ferir sem perceber. As reações individuais à dor variam segundo a cultura, as experiências anteriores da pessoa e o sexo. Portanto, a dor é uma resposta subjetiva em que cada indivíduo aprende a sensação por meio de experiências relacionadas com lesões no início da vida. As dores são mais prevalentes nas mulheres em razão de fatores hormonais, genéticos e sociais.
endorfinas e encefalinas, que são substâncias que inibem a propagação do impulso elétrico. Se não fossem elas, mesmo a dor de um pequeno ferimento persistiria enquanto o mesmo durasse. Nas dores fisiológicas, a percepção ocorre graças a terminações nervosas independentes dos neurônios localizados nos gânglios da raiz dorsal, estimuladas mecânica, elétrica, térmica ou quimicamente. Esse processo libera glutamato, um neurotransmissor responsável por enviar a informação de neurônio a neurônio até o tálamo. Quais são os principais sinais e sintomas da dor? A dor não se resume apenas a uma sensação desagradável que leva a um desconforto leve ou intenso, mas compromete também o bem-estar social e emocional do indivíduo, além de afetar a produtividade no trabalho, o apetite e o sono. Quanto a seu curso, a dor pode ser aguda ou crônica: a dor aguda dura apenas alguns segundos, dias ou semanas, já a dor crônica pode durar meses, anos ou mesmo ser indefinida no tempo. Segundo a intensidade, a dor pode variar de um simples desconforto à agonia, geralmente graduada como leve, moderada e severa. No que se refere à sua fenomenologia clínica, a dor pode ter diversas características: dor em queimação, dor em pontada, dor em cólicas, etc. Quanto à localização, pode-se dizer que a dor é localizada ou difusa. Diz-se que
uma dor é somática quando tem origem em ligamentos, ossos, tendões, vasos sanguíneos e nervos e que é visceral quando se origina dentro dos órgãos e cavidades internas do corpo. Cada tipo de dor sugere um tipo de transtorno orgânico e pode, assim, orientar o médico. Há dores que se irradiam ao longo de trajetos nervosos, como as dores ciáticas, por exemplo, e outras que são sentidas à distância do órgão afetado (dores referidas), como pode acontecer no infarto do miocárdio, por exemplo.
atividade que determine quais serão os indivíduos se desenvolveram dor. O que os exames objetivos têm mostrado é que áreas relacionadas a emoção e a motivação tornam-se mais ativadas, em alguns indivíduos, proporcionando aumento da atividade da memória, que talvez justifique afirmativa de que dor ao se cronificar é um problema de memória. Com isto se quer dizer que a dor crônica envolve um processo de aprendizagem de maneira degenerativa ou mudanças dos circuitaria mnêmica emocional. Lembrando da teoria de Pavlov, datada 100 anos atrás, em que revela que experiências decorrentes de aprendizagem, através de estímulos dolorosos, em animais, associam-se (aprendizado associativo) a outros eventos de maneira subliminar, como estímulos condicionados, incluídos aí o distresse associativa emocional. E, ocorreria da mesma forma, tanto na dor quanto numa emoção negativa, numa lembrança passada, ou da (re)vivência atual presente. A ideia é que o estímulo doloroso agudo, quando se prolonga, envolve padrões emocionais e físicos que seriam co-ativados, contendo sinais que foram fixados na memória (por reforçamento positivos ou negativos) que, mesmo na ausência do estímulo doloroso, estariam presentes. Ao serem revividos, ou relembrados, tanto de
maneira mais consciente ou menos, envolveram diferentes aspectos da memória em suas diferentes formas, seja ela cognitiva/afetiva, ou de sensações e, portanto, inconscientes. Podemos ilustrar com ex. simples de nosso cotidiano, como quando uma criança se machuca e se dirige à mãe para afagá-la, beijando o machucado. A atitude denotaria o valor do afeto associado há um momento de dor e seu efeito sobre o alívio, pois o apoio afetivo traduz-se em encorajamento. Além de buscar o afeto da mãe a criança, busca a reafirmação que aquele momento pode ser suportado e enfrentado, mesmo que seja um momento muito ruim. A criança busca algo do tipo “Vai, meu filho, é difícil, mas sei que você consegue”, reassegurando que embora a situação seja difícil, alguém acredita que consiga suportar. O mesmo esquema poderia ser pensado acerca da associação negativa entre pensamento e emoção, quando, por exemplo, num episódio de violência alguém sofre um golpe físico e, além do golpe físico, associam-se momentos de angústia e emoção negativa magnificado essa memória. Tais flashes de memória parecem à vítima do golpe serem inesquecíveis, reverberando como que infinitamente. Motivos neurobiológicos (hiperativação central) sustentam essa reverberação mnêmica, tais como em casos de transtorno de estresse pós-traumático.
De onde vem a dor? Parece uma pergunta fácil de ser respondida. Há quem diga que a dor vem lá do fundo, lá de dentro ou da alma. Porém, não se engane. A ciência aposta suas fichas naquele que manda em tudo no corpo humano, o cérebro. O cérebro é uma estrutura física, que tem água e outros líquidos diversos e que tem eletricidade e energia, tem sal e tem açúcar. Quando juntamos tudo isso, criamos "luz nos neurônios". E para a dor aparecer, ou seja, você sentir dor em seu corpo, o cérebro produz eletricidade e que ilumina as lâmpadas neuronais de sua "small town". Existem várias sequências de luzes que já foram vistas pela ciência que são responsáveis por sentirmos dor. São como as árvores de natal modernas, que piscam suas luzes em velocidades e intensidades de luz diferentes, umas mais rápido, umas primeiro que as outras, umas coloridas, mas que no final das contas mantém o clima "cool" (legal) do ambiente. A dor então é um evento puramente físico? Se olharmos para o cérebro como estrutura física, química, "líquida" e quase perfeita, então sim! Mas, não se esqueça que as emoções, o ambiente que você vive e convive, o seu movimento do corpo, a forma que você pensa e age, a religião e cultura, e um monte de outras
coisas a mais, também mexem com a química dos neurônios. É essa química entre milhões de células que permitem a passagem de energia e a produção de luz. A dor vem de lá mesmo. Desta interação entre o sal e o açúcar, entre a química e física. A dor não vem dos nervos, dos discos da coluna, dos ligamentos do joelho ou da pele queimada de sol. Tem gente que não sente dor e "tem isso". Então, se a dor vem do cérebro, desta estrutura física, será que os dias do modelo biopsicossocial estão contados? Não mesmo, porém sem cérebro, não tem psicossocial. Três Grandes Mitos sobre a Dor A dor é completamente democrática. Pode atingir tantos os idosos quanto os jovens e crianças. Quando é aguda, ela é um sinal de alerta, diz que alguma coisa não vai bem no organismo. Quando se torna crônica, então é doença. A dor crônica pode ter muitas razões para existir, desde as doenças reumáticas, como a artrite e artrose (e existem mais de 120 tipos de doenças reumáticas), passando pela dor oncológica até a famosa enxaqueca. O surpreendente é que a dor atinge a espantosa marca de 30% da população do mundo.
Uma das coisas mais difíceis que temos que fazer é lidar com o término ou com o pedido de tempo. Algumas pessoas falham miseravelmente em situações assim. Nos piores casos entram em depressão e precisam de ajuda de um profissional. Eu mesmo me ferrei muito por não saber lidar com essas situações e hoje, aprendi que é muito melhor aprender o que você não sabe antes de acontecer alguma coisa, do que esperar acontecer alguma coisa e somente depois preocupar-se com o que fazer. Tem uma regra que diz assim: “se sua mente está ruim, e seu corpo está ruim, então sua mente ficará ainda pior, mas se sua mente está ruim e seu corpo está bom, então sua mente se recuperará de forma correta e adequada”. Não podemos controlar o que sentimos mas podemos encontrar ferramentas e formas de lidar da melhor maneira com a dor e o sofrimento.
O que você deve fazer caso esteja sofrendo? Primeiro você tem que lidar com o que está sentindo para depois se focar em fazer alguma coisa. Se está passando pelo término da relação o melhor a se fazer é ficar na sua. O que você sente irá te obrigar a fazer alguma coisa e na maioria das vezes não deve fazer nada. Simples assim. Se está em depressão o melhor é não tomar decisões. De fato, em situações assim tendemos a querer aliviar a dor pois acreditamos que resolvendo o problema, a dor irá acabar. O melhor em uma situação de dor é evitar tomar decisões importantes. Para termos sucesso em lidar com essas situações temos que entender como aliviar a dor e nos obrigar a manter o corpo saudável. Um corpo saudável ajuda a mente a voltar a seu estado anterior. O corpo saudável ajuda a mente a aliviar a pressão emocional e com o passar do tempo, trazer clareza mental. Então, resolvi criar uma lista de coisas que você pode fazer nessas situações complicadas envolvendo a dor.