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Roteiro determinação do fluxo magnético e indução magnética, Exercícios de Física Experimental

determinação experimental da indução magnética de um ímã permanente e de um solenóide através da lei da indução de Faraday-Lenz. O método consiste em medir a força eletromotriz induzida em uma bobina quando submetida a variações de fluxo magnético, causadas pelo movimento de um ímã ou pela desativação de um campo magnético produzido por um solenóide.

Tipologia: Exercícios

2025

Compartilhado em 08/06/2025

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INSTITUTO DE FÍSICA UFRGS
Física Geral e Experimental III A (FIS01202)
Atividade de Laboratório VII
FLUXO MAGNÉTICO
I. Introdução
Este experimento consiste na determinação da intensidade do vetor indução magnética de um
ímã permanente através da aplicação da lei da indução de Faraday-Lenz. Esta lei nos diz que a
força eletromotriz (f.e.m.) Einduzida num circuito é igual à taxa de variação com o tempo do
fluxo magnético ΦB, através da área limitada pelo circuito:
E=dΦB
dt .(1)
O sinal negativo se refere ao sentido da força eletromotriz induzida, que num circuito fechado
origina uma corrrente elétrica induzida, que tende sempre a se opor à variação da grandeza que a
produziu.
O fluxo magnético através de uma superfície aberta ou fechada é definido como a integral de
superfície da componente normal de ~
B(vetor indução magnética) sobre a superfície. Assim, o
fluxo elementar dΦBatravés de uma superfície elementar dS é igual a:
dΦB=~
B. ~
S=BnormaldS (2)
e o fluxo total através de uma superfície será:
ΦB=Z~
B. ~
S=ZBnormaldS (3)
No caso particular em que ~
Bseja uniforme e normal a uma superfície S, o fluxo através desta
superfície será ΦB=BS . A unidade do fluxo magnético no sistema internacional é o Weber. Pela
Eq. (3) tem-se que W eber =Tesl a.m2, razão pela qual alguns livros usam a unidade W eber/m2
para o vetor indução magnética ~
B.
Se aplicarmos a Eq. (1) a uma bobina de N espiras, aparecerá uma f.e.m. induzida em cada
uma das espiras. Se a bobina tiver as espiras enroladas compactamente, de modo que a variação
do fluxo magnético seja a mesma para todas as espiras, a f.e.m. induzida total será igual a
E=d(NΦB)
dt =Nd
dt Z~
B. ~
S. (4)
II. Procedimento experimental
Para a determinação do vetor indução magnética de um ímã usando a lei de Faraday-Lenz,
usaremos osciloscópio, ímã e bobina (veja Fig.1). Conectanclo-se os terminais da bobina ao os-
ciloscópio devidamente ajustado, é possível observar a f.e.m. que será induzida quando o ímã é
aproximado ou afastado da bobina. Centrando-se o ímã dentro da bobina, esta conterá em seu
interior uma região de campo magnético aproximadamente uniforme. Retirando-se o ímã com
uma certa velocidade, na tela do osciloscópio aparecerá um pico de tensão como função do tempo
(Veja Fig.2).
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INSTITUTO DE FÍSICA – UFRGS

Física Geral e Experimental III A (FIS01202)

Atividade de Laboratório VII

FLUXO MAGNÉTICO

I. – Introdução

Este experimento consiste na determinação da intensidade do vetor indução magnética de um ímã permanente através da aplicação da lei da indução de Faraday-Lenz. Esta lei nos diz que a força eletromotriz (f.e.m.) E induzida num circuito é igual à taxa de variação com o tempo do fluxo magnético ΦB , através da área limitada pelo circuito:

E = −

dΦB dt

O sinal negativo se refere ao sentido da força eletromotriz induzida, que num circuito fechado origina uma corrrente elétrica induzida, que tende sempre a se opor à variação da grandeza que a produziu. O fluxo magnético através de uma superfície aberta ou fechada é definido como a integral de superfície da componente normal de B~ (vetor indução magnética) sobre a superfície. Assim, o fluxo elementar dΦB através de uma superfície elementar dS é igual a:

dΦB = B.~S~ = BnormaldS (2)

e o fluxo total através de uma superfície será:

ΦB =

∫ B.^ ~S~ =

∫ BnormaldS (3)

No caso particular em que B~ seja uniforme e normal a uma superfície S, o fluxo através desta superfície será ΦB = BS. A unidade do fluxo magnético no sistema internacional é o Weber. Pela Eq. (3) tem-se que W eber = T esla.m^2 , razão pela qual alguns livros usam a unidade W eber/m^2

para o vetor indução magnética B~. Se aplicarmos a Eq. (1) a uma bobina de N espiras, aparecerá uma f.e.m. induzida em cada uma das espiras. Se a bobina tiver as espiras enroladas compactamente, de modo que a variação do fluxo magnético seja a mesma para todas as espiras, a f.e.m. induzida total será igual a

E = −

d(N ΦB ) dt

= −N

d dt

∫ B.^ ~S.~ (4)

II. – Procedimento experimental

Para a determinação do vetor indução magnética de um ímã usando a lei de Faraday-Lenz, usaremos osciloscópio, ímã e bobina (veja Fig.1). Conectanclo-se os terminais da bobina ao os- ciloscópio devidamente ajustado, é possível observar a f.e.m. que será induzida quando o ímã é aproximado ou afastado da bobina. Centrando-se o ímã dentro da bobina, esta conterá em seu interior uma região de campo magnético aproximadamente uniforme. Retirando-se o ímã com uma certa velocidade, na tela do osciloscópio aparecerá um pico de tensão como função do tempo (Veja Fig.2).

Fig.1 Equpamento.

Fig.2 E como função do tempo.

O significado físico da área sob a curva pode ser obtido a partir da lei de Faraday-Lenz:

−dΦB =

N

Edt, (5)

∫ (^) Φ 1

Φ 0

dΦB =

N

∫ (^) t 1

t 0

Edt, (6)

N

∫ (^) t 1

t 0

Edt, (7)

pois Φ 1 = 0, uma vez que o ímã não produz fluxo magnético detectável, quando fica totalmente fora das espiras. Das relações acima vemos que o fluxo magnético inicial Φ 0 (quando o ímã está no centro da bobina) é igual ao valor da integral

∫ (^) t 1 t 0 Edt^ dividido pelo número N de espiras.^ O valor desta integral é a área sob a curva mostrada na Figura 2. Para avaliarmos a integral tentaremos medir a área, transpondo para um papel milimetrado o que vemos na tela do osciloscópio quando o ímã é retirado do interior da bobina. Para tanto nos serviremos do seguinte procedimento:

  1. Centre o ímã dentro da bobina e retire-o com uma certa velocidade de modo a obter a curva E = E(t) no osciloscópio.
  2. Procure reproduzir a curva em papel milimetrado.
  3. Obtenha um conjunto de 10 curvas numa folha de papel milimetrado.
  4. Contando o número de milímetros quadrados, determine a área sob cada uma das 10 curvas obtidas experimentalmente. [Obs.: pela Eq. (5) conclui-se que o valor destas áreas deve ser constante, pois Φ 0 é uma constante, embora a forma das curvas possam variar entre si.]
  5. A partir destes valores de Φ 0 , obtenha os valores para B, supondo-o uniforme.
  6. Discuta os resultados da experiência.

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