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Dados de estudos clínicos sobre a vacina rotarix contra gastrenterites por rotavírus graves. Descrevemos as recomendações para a administração da vacina, seus efeitos após duas doses e a eficácia contra gastrenterites graves até os 2 anos de idade. Além disso, discutimos o impacto da vacina na mortalidade devido a diarreia em crianças com menos de 5 anos de idade, em estudos realizados no panamá, brasil e méxico.
Tipologia: Notas de estudo
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Rotarix pó e veículo para suspensão oral Vacina viva contra o rotavírus
Após reconstituição, 1 dose (1 ml) contém:
Estirpe RIX4414 do rotavírus humano (viva atenuada) * não menos que 106,0^ DICC 50
*Produzido em células Vero
Excipientes com efeito conhecido: Este produto contém 9 mg de sacarose e 13,5 mg de sorbitol (ver secção 4.4).
Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.
Pó e veículo para suspensão oral. O pó é branco. O veículo é um líquido turvo com um depósito branco de fixação lenta e um sobrenadante incolor.
4.1 Indicações terapêuticas
Rotarix está indicado na imunização ativa de lactentes das 6 às 24 semanas de idade para prevenção de gastrenterites devido à infeção por rotavírus (ver secções 4.2, 4.4 e 5.1).
A administração de Rotarix deve ser baseada nas recomendações oficiais.
4.2 Posologia e modo de administração
Posologia
O esquema de vacinação consiste em duas doses. A primeira dose pode ser administrada a partir das 6 semanas de idade. Um intervalo de pelo menos 4 semanas deve existir entre as doses. O esquema de vacinação deve preferencialmente ser administrado antes das 16 semanas de idade, mas deve estar completo pelas 24 semanas de idade.
Rotarix pode ser administrado com a mesma posologia em lactentes de pré-termo nascidos, pelo menos, após as 27 semanas de idade gestacional (ver secções 4.8 e 5.1).
Nos ensaios clínicos raramente foi observado o expelir ou a regurgitação da vacina, e nessas circunstâncias não foi administrada uma dose de substituição. Contudo, no caso improvável de um lactente expelir ou regurgitar a maior parte da dose da vacina, pode ser administrada uma única dose de substituição na mesma consulta de vacinação.
Recomenda-se que os lactentes que receberam a primeira dose de Rotarix completem o esquema de 2 doses com Rotarix. Não existe informação sobre a segurança, imunogenicidade ou eficácia quando na
A administração de Rotarix em lactentes com imunodeficiência conhecida ou suspeita deve ser baseada numa cuidadosa ponderação dos potenciais benefícios e riscos.
Sabe-se que a excreção do vírus da vacina nas fezes acontece após a vacinação com a excreção máxima à volta do 7º dia. As partículas de antigénio vírico, detetadas por ELISA, foram encontradas em 50% das fezes após a primeira dose e em 4% das fezes após a segunda dose. Quando as fezes foram analisadas para a presença da estirpe da vacina viva, apenas 17% foram positivas.
Foram observados casos de transmissão deste vírus da vacina excretado para contactos seronegativos dos vacinados sem causar qualquer sintoma clínico.
Rotarix deve ser administrado com precaução nos indivíduos que tenham contactos próximos com imunodeficiências, tais como indivíduos com doenças malignas ou imunocomprometidos por outra causa ou indivíduos a receber tratamento imunossupressor.
O contacto com indivíduos recém-vacinados deve ser feito com cuidados de higiene pessoal (por ex. lavar as mãos após mudar as fraldas à criança).
O potencial risco de apneia e a necessidade de monitorização respiratória durante 48-72 horas devem ser considerados quando se administra a primo-imunização em lactentes muito prematuros (nascidos ≤ 28 semanas de gestação) e particularmente nos que apresentam história prévia de imaturidade respiratória.
Como o benefício da vacinação é elevado neste grupo de lactentes, a vacinação não deve ser suspensa ou adiada.
Poderá não ser atingida uma resposta imunitária protetora em todos os indivíduos vacinados (ver secção 5.1).
A extensão da proteção que Rotarix poderá conferir contra outras estirpes de rotavírus que não circulavam nos ensaios clínicos é atualmente desconhecida. Os ensaios clínicos dos quais provem a informação sobre a eficácia foram conduzidos na Europa, América Central, América do Sul, África e Ásia (ver secção 5.1).
Rotarix não protege contra gastrenterites devido a outros patogénios que não o rotavírus.
Não está disponível informação sobre a utilização de Rotarix para a profilaxia após a exposição.
A vacina contém sacarose e sorbitol como excipientes. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, má absorção de glucose-galactose ou deficiência de sacarose-isomaltase não devem tomar esta vacina.
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
Rotarix pode ser administrado concomitantemente com qualquer uma das seguintes vacinas monovalentes ou combinadas [incluindo vacinas hexavalentes (DTPa-HBV-IPV/Hib)]: vacina de difteria-tétano-tosse convulsa de célula completa (DTPw), vacina de difteria-tétano-tosse convulsa acelular (DTPa), vacina do Haemophilus influenzae do tipo b (Hib), vacina da poliomielite inativada (IPV), vacina da hepatite B (HBV), vacina pneumocócica conjugada e vacina meningocócica conjugada do serogrupo C. Os ensaios clínicos demonstraram que a resposta imunitária e o perfil de segurança das vacinas administradas não era afetado.
A administração concomitante de Rotarix e a vacina da poliomielite oral (OPV) não afeta a resposta imunitária aos antigénios da poliomielite. Apesar da administração concomitante da OPV poder reduzir ligeiramente a resposta imunitária à vacina do rotavírus, num ensaio clínico envolvendo 4200
indivíduos que receberam Rotarix concomitantemente com a OPV demonstrou-se que a proteção clínica contra as gastrenterites por rotavírus graves é mantida.
Não existem restrições no consumo de alimentos ou líquidos pelos lactentes quer antes quer após a vacinação.
4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento
Rotarix não se destina a ser administrado no adulto. Não existe informação sobre a utilização de Rotarix durante a gravidez e amamentação.
Com base na evidência gerada nos ensaios clínicos, a amamentação não diminui a proteção contra gastrenterites proporcionada pelo Rotarix. Por conseguinte, a amamentação pode continuar durante o calendário de vacinação.
4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não relevante.
4.8 Efeitos indesejáveis
Resumo do perfil de segurança
O perfil de segurança descrito seguidamente é baseado em informação de ensaios clínicos realizados quer com a formulação liofilizada quer com a formulação líquida de Rotarix. Num total de quatro ensaios clínicos, foram administradas aproximadamente 3800 doses da formulação líquida de Rotarix a aproximadamente 1900 lactentes. Estes ensaios clínicos demonstraram que o perfil de segurança da formulação líquida é comparável ao da formulação liofilizada.
Num total de vinte e três ensaios clínicos, foram administradas aproximadamente 106000 doses de Rotarix (formulação liofilizada ou líquida) a aproximadamente 51000 lactentes.
Em três ensaios clínicos controlados por placebo (Finlândia, Índia e Bangladesh), nos quais Rotarix foi administrado sozinho (a administração das vacinas pediátricas de rotina foi reorganizada), a incidência e a gravidade dos acontecimentos solicitados (recolhidos 8 dias após a vacinação), diarreia, vómitos, perda de apetite, febre, irritabilidade e tosse/corrimento nasal não foi significativamente diferente no grupo a receber Rotarix quando comparada ao grupo a receber placebo. Não foi observado aumento na incidência ou gravidade destes acontecimentos com a segunda dose.
Numa análise conjunta de dezassete ensaios clínicos controlados por placebo (Europa, América do Norte, América Latina, Ásia, África), incluindo ensaios clínicos em que Rotarix foi administrado concomitantemente com as vacinas pediátricas de rotina (ver secção 4.5), as seguintes reações adversas (recolhidas 31 dias após a vacinação) foram consideradas como possivelmente relacionadas com a vacinação.
Lista em formato tabular de reações adversas
As reações adversas notificadas encontram-se listadas de acordo com as seguintes frequências:
As frequências são notificadas como: Muito frequentes (≥1/10) Frequentes (≥1/100, <1/10) Pouco frequentes (≥1/1.000, <1/100) Raros (≥1/10.000, <1/1000) Muito raros (<1/10.000)
Foram notificados alguns casos de sobredosagem. No geral, o perfil de acontecimentos adversos notificados nestes casos foi semelhante ao observado após a administração da dose recomendada de Rotarix.
5.1 Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: vacinas contra a diarreia por rotavírus, código ATC: J07BH
Eficácia protetora
Nos ensaios clínicos, a eficácia foi demonstrada contra as gastrenterites causadas por rotavírus dos genótipos mais frequentes, G1P[8], G2P[4], G3P[8], G4P[8] e G9P[8]. Adicionalmente, foi demonstrada a eficácia contra os genótipos de rotavírus pouco frequentes, G8P[4] (gastrenterites graves) e G12P[6] (quaisquer gastrenterites). Estas estirpes estão em circulação no mundo.
Foram realizados ensaios clínicos na Europa, na América Latina, em África e na Ásia para avaliar a eficácia protetora de Rotarix contra qualquer gastrenterite por rotavírus e gastrenterite por rotavírus grave.
A gravidade das gastrenterites foi definida de acordo com dois critérios diferentes:
A proteção clínica foi avaliada no coorte ATP para a eficácia, que inclui todos os indivíduos do coorte ATP para a segurança que entraram no período de seguimento de eficácia em causa.
Eficácia protetora na Europa
Um ensaio clínico realizado na Europa avaliou Rotarix administrado de acordo com os diferentes esquemas de vacinação europeus (2, 3 meses; 2, 4 meses; 3, 4 meses e 3, 5 meses) em aproximadamente 4000 indivíduos.
Após as duas doses de Rotarix, a eficácia protetora da vacina observada durante o primeiro e segundo ano de vida encontra-se na tabela seguinte:
1º ano de vida Rotarix N= Placebo N=
2º ano de vida Rotarix N= Placebo N= Eficácia da vacina (%) contra gastrenterites por rotavírus de qualquer gravidade e graves [IC 95%] Genótipo Qualquer gravidade
Graves† Qualquer gravidade
Graves†
G1P[8] 95, [87,9; 98,8]
Estirpes com genótipo P[8] 88, [80,8; 93.0]
Estirpes de rotavírus circulantes
Eficácia da vacina (%) contra gastrenterites por rotavírus que requereram cuidados médicos [IC 95%] Estirpes de rotavírus circulantes
Eficácia da vacina (%) contra as hospitalizações devido a gastrenterites por rotavírus [IC 95%] Estirpes de rotavírus circulantes
† As gastrenterites graves foram definidas como uma pontuação ≥ 11 na escala de Vesikari
A eficácia da vacina durante o primeiro ano de vida aumentou progressivamente com o aumento da gravidade da doença, atingindo os 100% (IC 95%: 84,7; 100) para uma pontuação ≥ 17 na escala de Vesikari.
Eficácia protetora na América Latina
Um ensaio clínico realizado na América Latina avaliou Rotarix em mais de 20000 indivíduos. A gravidade das gastrenterites (GE) foi definida de acordo com os critérios da OMS. A eficácia protetora da vacina contra gastrenterites por rotavírus (RV) graves que requereram hospitalização e/ou tratamento de re-hidratação numa instituição médica e a eficácia da vacina do genótipo específico após as duas doses de Rotarix estão descritos na tabela seguinte:
Genótipo Quaisquer gastrenterites por rotavírus Rotarix N=2. Placebo N=1.
Gastrenterites por rotavírus graves† Rotarix N=2. Placebo N=1. Eficácia (%)
Eficácia (%)
Estirpes com genótipo P[4]
Estirpes com genótipo P[6]
Estirpes com genótipo P[8]
† As gastrenterites graves foram definidas como uma pontuação ≥ 11 na escala de Vesikari
Eficácia sustentada até aos 3 anos de idade na Ásia
Um ensaio clínico realizado na Ásia (Hong Kong, Singapura e Taiwan) (coorte total de indivíduos vacinados: Rotarix: N= 5.359; placebo: N= 5.349) avaliou Rotarix administrado de acordo com diferentes esquemas (2, 4 meses e idade; 3, 4 meses de idade).
Durante o primeiro ano, significativamente menos indivíduos no grupo de Rotarix notificaram gastrenterites por rotavírus graves causadas pelo tipo selvagem de RV circulante, em comparação com o grupo do placebo, desde das 2 semanas após a Dose 2 até um ano de idade (0,0% versus 0,3%), com uma eficácia da vacina de 100% (IC 95%: 72,2; 100).
A eficácia protetora da vacina após duas doses de Rotarix observada contra as gastrenterites por rotavírus graves até aos 2 anos de idade encontra-se na tabela seguinte:
Eficácia até aos 2 anos de idade Rotarix N= 5263 Placebo N= 5256 Eficácia da vacina (%) contra gastrenterites por rotavírus graves (IC 95%) Genótipo Graves† G1P[8] 100,0 (80,8;100,0) G2P[4] 100,0* (<0;100,0) G3P[8] 94,5 (64,9;99,9) G9P[8] 91,7 (43,8;99,8) Estirpes com genótipo P[8] 95,8 (83,8;99,5) Estirpes de rotavírus circulantes
Eficácia da vacina (%) contra gastrenterites por rotavírus que requereram hospitalização e/ou tratamento de re-hidratação numa instituição médica [IC 95%] Estirpes de rotavírus circulantes
† As gastrenterites graves foram definidas como uma pontuação ≥ 11 na escala de Vesikari
Durante o terceiro ano de vida, não ocorreu nenhum caso de gastrenterites por RV grave no grupo de Rotarix (N=4.222) versus 13 (0,3%) no grupo do placebo (N=4.185). A eficácia da vacina foi de 100% (IC 95%: 67,5; 100,0). Os casos de gastrenterites por RV graves foram devido às estirpes de RV G1P[8], G2P[4], G3P[8] e G9P[8]. A incidência de gastrenterites por RV graves associada aos genótipos individualmente foi muito pequena para permitir o cálculo da eficácia. A eficácia contra as gastrenterites por RV graves que requereram hospitalização foi de 100% (IC 95%: 72,4; 100,0).
Resposta imunitária
O mecanismo imunológico pelo qual Rotarix protege contra as gastrenterites por rotavírus não é completamente conhecido. Uma relação entre as respostas dos anticorpos à vacinação de rotavírus e a proteção contra as gastrenterites por rotavírus não foi estabelecida.
A tabela seguinte mostra a percentagem de indivíduos inicialmente seronegativos para o rotavírus (títulos de anticorpos IgA < 20 U/ml) (por ELISA) com títulos de anticorpos IgA antirrotavírus serológicos ≥ 20 U/ml um a dois meses após a segunda dose da vacina ou do placebo, como observado nos diferentes ensaios clínicos.
Efetividade após 2 doses na prevenção de GE por RV que requerem hospitalização
Países Período (Idade)
Estirpes Faixa etária
(casos/controlos)
Efetividade % [IC 95%]
Duração do período de seguimento Estudos patrocinados pela GSK Bélgica 2008- < 4 anos
Todas 3-11 m ≥12 m
2,4 anos
3-11 m ≥ 12m
Brasil (Belém) 2008- < 3 anos
Todas 3-11 m ≥ 12 m
1 ano
3-11 m ≥ 12 m
Brasil (Recife) 2006- < 5 anos
Todas 6-11 m ≥12 m
2,5 anos
6-11 m ≥ 12 m
Todas 6-11 m ≥12 m
6-11 m ≥ 12 m
Singapura 2008- < 5 anos
Todas 136/272 84 [32; 96] 2 anos
G1P[8] 89/89 91 [30; 99] Outros estudos El Salvador 2007- < 2 anos
Todas 6-11 m ≥ 12 m
2,5 anos
m: meses ND: não disponível $ É referido o número dos casos de vacinação completa (2 doses) e de não vacinados e controlos. £ A efetividade da vacina foi calculada utilizando os controlos de proximidade. § A efetividade da vacina foi calculada utilizando os participantes de controlo do hospital negativos ao rotavírus. † A efetividade da vacina foi calculada utilizando os participantes de controlo do hospital com infeção do trato respiratório aguda
Impacto na mortalidade § Os estudos de impacto com Rotarix realizados no Panamá, Brasil e México mostraram uma diminuição em todos os casos de mortalidade devido a diarreia, variando de 22% a 56% em crianças com menos de 5 anos de idade, no período de 2 a 3 anos após a introdução da vacina.
Impacto na hospitalização§ Num estudo retrospetivo com bases de dados na Bélgica realizado em crianças com idade igual e inferior a 5 anos, o impacto direto e indireto da vacinação com Rotarix nas hospitalizações relacionadas com o rotavírus variou de 64% (IC 95%: 49;76) a 80% (IC 95%: 77;83), dois anos após a introdução da vacina. Estudos idênticos realizados no Brasil, Austrália e El Salvador mostraram uma redução de 59%, 75% e 81%, respetivamente. Adicionalmente, três estudos de impacto relativo a todas as causas de hospitalização devido a diarreia realizados na América Latina mostraram uma redução de 29% a 37%, dois anos após a introdução da vacina.
§NOTA: Os estudos de impacto destinam-se a estabelecer uma relação temporal e não uma relação
causal entre a doença e a vacinação. As flutuações naturais da incidência da doença podem também influenciar o efeito temporal observado.
5.2 Propriedades farmacocinéticas
Não aplicável.
5.3 Dados de segurança pré-clínica
Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de toxicidade de dose repetida.
6.1. Lista dos excipientes
Pó Sacarose Dextrano Sorbitol Aminoácidos Dulbecco’s Modified Eagle Medium (DMEM)
Veículo Carbonato de cálcio Goma xantana Água esterilizada
6.2 Incompatibilidades
Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos.
6.3 Prazo de validade
3 anos.
Após reconstituição: Após a reconstituição, a vacina deve ser administrada imediatamente. Se não for utilizada imediatamente, o armazenamento da reconstituição não deve ser superior a 24 horas e a temperatura entre 2ºC-25ºC.
6.4 Precauções especiais de conservação
Conservar no frigorífico (2ºC – 8ºC). Não congelar.
Se a vacina reconstituída se destina a ser conservada temporariamente antes da administração, repor a cápsula de fecho protetora no topo do aplicador oral. O aplicador oral contendo a vacina reconstituída
GlaxoSmithKline Biologicals s.a. Rue de l'Institut 89 B-1330 Rixensart, Bélgica
Aplicador Oral
4. Retirar a cápsula de fecho protetora do topo do aplicador oral. 5. Unir o aplicador oral ao adaptador de transferência, empurrando-o firmemente neste dispositivo. 6. Transferir todo o conteúdo do aplicador oral para o recipiente de vidro contendo o pó
Adaptador de transferência
Cápsula de fecho do aplicador oral
Recipiente de vidro
Data da primeira autorização: 21 de fevereiro de 2006 Data da última renovação: 24 de janeiro de 2011
Está disponível informação pormenorizada sobre este medicamento no sítio da internet da Agência Europeia de Medicamentos http://www.ema.europa.eu.
População pediátrica
Rotarix não deve ser utilizado em crianças com mais de 24 semanas de idade.
Modo de administração
Rotarix destina-se apenas a administração por via oral.
Para instruções acerca da preparação ou reconstituição do medicamento antes da administração, ver secção 6.6.
4.3 Contraindicações
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes mencionados na secção 6.1.
Hipersensibilidade após prévia administração de vacinas contra o rotavírus.
História de intussusceção.
Indivíduos com malformação congénita não corrigida do trato gastrintestinal que poderá predispor para a intussusceção.
Indivíduos com Doença de Imunodeficiência Combinada Grave (SCID) (ver secção 4.8).
A administração de Rotarix deve ser adiada nos indivíduos que apresentem uma doença febril aguda grave. A presença de uma infeção ligeira não constitui uma contraindicação para a imunização.
A administração de Rotarix deve ser adiada nos indivíduos que tenham diarreia ou vómitos.
4.4 Advertências e precauções especiais de utilização
Constitui uma boa prática clínica que a vacinação seja precedida por uma revisão da história médica especialmente em relação às contraindicações e por um exame clínico.
Não há informação sobre a segurança e eficácia de Rotarix nos lactentes com doença gastrintestinal ou atraso de crescimento. A administração de Rotarix pode ser considerada com precaução nestes lactentes, quando, na opinião do médico, não vacinar acarreta um risco maior.
Como medida de precaução, os profissionais de saúde devem fazer o seguimento de algum sintoma indicativo de intussusceção (dores abdominais graves, vómitos persistentes, sangue nas fezes, distensão abdominal e/ou febre elevada) uma vez que a informação dos estudos observacionais de segurança indica um risco de intussusceção aumentado, principalmente nos 7 dias após a administração da vacina contra o rotavírus (ver secção 4.8). Os pais/tutores devem ser aconselhados a notificar imediatamente estes sintomas ao seu profissional de saúde.
Para indivíduos com predisposição para intussusceção, ver secção 4.3.
Não é esperado que a infeção pelo VIH assintomática ou ligeiramente sintomática afete a segurança ou a eficácia de Rotarix. Um ensaio clínico realizado num número limitado de lactentes VIH positivos assintomáticos ou ligeiramente sintomáticos não demonstrou problemas de segurança aparentes (ver secção 4.8). A administração de Rotarix em lactentes com imunodeficiência conhecida ou suspeita deve ser baseada numa cuidadosa ponderação dos potenciais benefícios e riscos.
Sabe-se que a excreção do vírus da vacina nas fezes acontece após a vacinação com a excreção máxima à volta do 7º dia. As partículas de antigénio vírico, detetadas por ELISA, foram encontradas em 50% das fezes após a primeira dose da formulação liofilizada de Rotarix e em 4% das fezes após a segunda dose. Quando as fezes foram analisadas para a presença da estirpe da vacina viva, apenas 17% foram positivas. Em dois ensaios clínicos controlados comparativos, a excreção da vacina após a vacinação com a formulação líquida de Rotarix foi comparável à observada após a vacinação com a formulação liofilizada de Rotarix.
Foram observados casos de transmissão deste vírus da vacina excretado para contactos seronegativos dos vacinados sem causar qualquer sintoma clínico.
Rotarix deve ser administrado com precaução nos indivíduos que tenham contactos próximos com imunodeficiências, tais como indivíduos com doenças malignas ou imunocomprometidos por outra causa ou indivíduos a receber tratamento imunossupressor.
O contacto com indivíduos recém-vacinados deve ser feito com cuidados de higiene pessoal (por ex. lavar as mãos após mudar as fraldas à criança).
O potencial risco de apneia e a necessidade de monitorização respiratória durante 48-72 horas devem ser considerados quando se administra a primo-imunização em lactentes muito prematuros (nascidos ≤ 28 semanas de gestação) e particularmente nos que apresentam história prévia de imaturidade respiratória.
Como o benefício da vacinação é elevado neste grupo de lactentes, a vacinação não deve ser suspensa ou adiada.
Poderá não ser atingida uma resposta imunitária protetora em todos os indivíduos vacinados (ver secção 5.1).
A extensão da proteção que Rotarix poderá conferir contra outras estirpes de rotavírus que não circulavam nos ensaios clínicos é atualmente desconhecida. Os ensaios clínicos dos quais provem a informação sobre a eficácia foram conduzidos na Europa, América Central, América do Sul, África e Ásia (ver secção 5.1).
Rotarix não protege contra gastrenterites devido a outros patogénios que não o rotavírus.
Não está disponível informação sobre a utilização de Rotarix para a profilaxia após a exposição.
A vacina contém sacarose como excipiente. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, má absorção de glucose-galactose ou deficiência de sacarose-isomaltase não devem tomar esta vacina.
4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação
Rotarix pode ser administrado concomitantemente com qualquer uma das seguintes vacinas monovalentes ou combinadas [incluindo vacinas hexavalentes (DTPa-HBV-IPV/Hib)]: vacina de difteria-tétano-tosse convulsa de célula completa (DTPw), vacina de difteria-tétano-tosse convulsa acelular (DTPa), vacina do Haemophilus influenzae do tipo b (Hib), vacina da poliomielite inativada (IPV), vacina da hepatite B (HBV), vacina pneumocócica conjugada e vacina meningocócica conjugada do serogrupo C. Os ensaios clínicos demonstraram que a resposta imunitária e o perfil de segurança das vacinas administradas não era afetado.
A administração concomitante de Rotarix e a vacina da poliomielite oral (OPV) não afeta a resposta imunitária aos antigénios da poliomielite. Apesar da administração concomitante da OPV poder reduzir ligeiramente a resposta imunitária à vacina do rotavírus, num ensaio clínico envolvendo 4200