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A Revolução Industrial: Impactos Sociais e Econômicos, Esquemas de História da Arte

Breve resumo da revolução industrial Introdução à História da Arquitetura: das origens ao século XXI.

Tipologia: Esquemas

2020

Compartilhado em 17/11/2020

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irraelson-rosa 🇧🇷

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A REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL
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A REVOLUÇÃO

INDUSTRIAL

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A Revolução Industrial foi o período de grande

desenvolvimento tecnológico que teve início na Inglaterra a

partir da segunda metade do século XVIII e que se

espalhou pelo mundo causando grandes transformações. AA

Revolução Industrial garantiu o surgimento da indústria Revolução Industrial garantiu o surgimento da indústria

e consolidou o processo de formação do capitalismo. e consolidou o processo de formação do capitalismo.

O nascimento da indústria causou grandes transformações

na economia mundial, assim como no estilo de vida daestilo de vida da

humanidade, humanidade, uma vez que acelerou a produção de

mercadorias e a exploração dos recursos da natureza. Além

disso, a RevoluçãoRevolução IndustrialIndustrial foifoi responsávelresponsável porpor

grandes transformações no processo produtivo e nas grandes transformações no processo produtivo e nas

relações de trabalho. relações de trabalho.

A Revolução Industrial também gerou grandes transformações no modo de produção de mercadorias. Antes do surgimento da indústria, a produção acontecia pelo modo de produção manufatureiro manufatureiro , isto é, um modo de produção manual que utilizava a capacidade artesanal daquele que produzia. Assim, a manufatura foi substituída pela maquinofatura manufatura foi substituída pela maquinofatura. Com a maquinofatura não era mais necessária a utilização de vários trabalhadores especializados para produzir uma mercadoria, pois uma pessoa manuseando as máquinas conseguiria fazer todo o processo sozinha. Com isso, o salário do trabalhador despencou, uma vez que não eram mais necessários funcionários com habilidades manuais.

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A redução salarial foi evidenciada pelos estudos de Eric Hobsbawm que demonstra como o salário do trabalhador inglês caiu com o surgimento da indústria. O exemplo levantado foi em Bolton, cidade no oeste da Inglaterra. Lá, em 1795, um artesão ganhava 33 shillings, mas em 1815, o valor pago havia caído para 14 shillings e, entre 1829 e 1834, esse salário havia despencado para quase 6 shillings. A queda brusca no salário ocorreu em toda a Inglaterra. Além do baixo salário, os trabalhadores eram obrigados a lidar com uma carga de trabalho extenuante. Nas indústrias inglesas do período da Revolução Industrial, a jornada diária de trabalho costumava ser de até 16 horas com apenas 30 minutos de pausa para o almoço. Os trabalhadores que não aguentassem a jornada eram sumariamente substituídos por outros. Não havia nenhum tipo de segurança para os trabalhadores e constantemente acidentes aconteciam. O acidente mais comum era quando os trabalhadores tinham seus dedos presos na máquina e muitos os perdiam. Os trabalhadores que se afastavam por problemas de saúde poderiam ser demitidos e não recebiam seu salário. Só eram pagos os funcionários que trabalhavam efetivamente.

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

O PIONEIRISMO INGLÊS

➢ Um dos mais influentes países do século XVIII; ➢ Reservas de carvão mineral em seu subsolo; ➢ (^) Grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria prima utilizada neste período. ➢ Mão de obra disponível em abundância, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. ➢ A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria prima e máquinas e contratar empregados. ➢ O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.

CONSEQUÊNCIAS

➢ (^) Métodos de produção mais eficientes → maior quantidade de produtos, mais baratos, estimulando o consumo; ➢ (^) Poluição ambiental; ➢ (^) Aumento da poluição sonora; ➢ (^) Êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades; ➢ (^) Precariedade de infraestrutura urbana; ➢ (^) Problemas de saúde geral da população; ➢ (^) Surgem novas classes profissionais → designer; ➢ (^) Especialização da mão de obra; ➢ (^) Sociedades operárias/sindicatos.

➢ (^) O liberalismo alcança as reformas urbanas; ➢ (^) Os terrenos públicos são cedidos à classe mais favorecida; ➢ (^) Especulação imobiliária; ➢ (^) Moradia: o ideal de construir o maior número possível de unidades com o menor custo possível leva ao surgimento de moradias insalubres classe voltadas à classe operária; ➢ (^) Surgem bairros operários afastados do centro, dando origem à segregação por bairros.

CONSEQUÊNCIAS

➢ (^) Casas ricas : residências individuais em terrenos com grandes áreas verdes. ➢ (^) Casas mais pobres: situadas em terrenos próximos às indústrias e ferrovias, caracterizam-se por serem edifícios com muitos andares e colados uns aos outros. Muitas vezes um mesmo edifício é ocupado por dezenas de famílias. ➢ (^) As ruas eram estreitas demais, principalmente no centro, e insuficientes para a circulação das pessoas, dos veículos puxados por animais, para o escoamento do esgoto, criação de porcos, e ainda local de brincadeiras das crianças.

CONSEQUÊNCIAS

➢ (^) No primeiro momento, não se tomava providência alguma quanto à proteção policial ou contra incêndios, inspeção de água e alimentos, cuidados hospitalares e educação. ➢ (^) A fábrica estava situada nos melhores espaços: perto de uma via aquática para abastecer as caldeiras da máquina, resfriar as superfícies quentes, preparar as soluções necessárias e tintas químicas, além de servir como lugar de despejo de todas as formas de detritos. ➢ (^) Os lugares destinados à moradia eram, muitas vezes, situados dentro dos espaços que sobravam entre fábricas, galpões e pátios ferroviários. ➢ (^) Nas cidades industriais que cresceram com base em fundações antigas, os trabalhadores foram inicialmente acomodados pela transformação das velhas casas familiares em alojamentos de aluguel. ➢ (^) Cada família ocupava um quarto.

CONSEQUÊNCIAS

Bibliografia

BENEVOLO, Leonardo. Historia da Cidade.

a

ed. São Paulo: Perspectiva, 2011.

HOBSBAWM, Eric J. A Era das

Revoluções 1789-1848. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 2014.

PEREIRA, José R. A. Introdução à História

da Arquitetura : das origens ao século XXI.

Porto Alegre: Bookman, 2010.