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Revolta da Vacina, Notas de estudo de Cultura

sintese da revolta da vacina

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 17/12/2011

erika-patricia-13
erika-patricia-13 🇧🇷

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Revolta da Vacina
Época: Entre 10 e 16 de novembro de 1904
Local: Rio de Janeiro
Causas
A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A
população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento sico.
Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste
bubônica e varíola. A população de baixa renda, que morava em habitações
precárias, era a principal vítima deste contexto.
Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves
colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do
centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo
presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com
o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade, mesmo sendo um
objetivo positivo, em prática foi violento e autoritário.
Objetivos
O objetivo da população era acabar com esse movimento, pois para eles
tudo aquilo era desconhecido, não acreditavam na eficácia da vacina, e não
concordavam com essa intervenção do governo. A população se rebelou.
Reação do Governo
A aprovação da Lei da Vacina fez a revolta estourar. A reação popular
levou o governo a suspender a obrigatoriedade da vacina e a declarar estado
de sítio (16 de Novembro). A rebelião foi contida, deixando 50 mortos e 110
feridos. Centenas de pessoas foram presas e, muitas delas, deportadas para o
Acre.
Curiosidades
Haviam boatos de que a vacina teria de ser aplicada nas "partes íntimas"
do corpo (as mulheres teriam que se despir diante dos vacinadores), isso
mexeu muito com a população, na época, as roupas cobriam quase que o
corpo inteiro, o ato de uma mulher despir seu braço já era de se “envergonhar”
e mal visto pela população.

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Revolta da Vacina

Época: Entre 10 e 16 de novembro de 1904

Local: Rio de Janeiro

Causas

A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era precária. A população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento básico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda, que morava em habitações precárias, era a principal vítima deste contexto. Preocupado com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em prática um projeto de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade, mesmo sendo um objetivo positivo, em prática foi violento e autoritário. Objetivos O objetivo da população era acabar com esse movimento, pois para eles tudo aquilo era desconhecido, não acreditavam na eficácia da vacina, e não concordavam com essa intervenção do governo. A população se rebelou. Reação do Governo A aprovação da Lei da Vacina fez a revolta estourar. A reação popular levou o governo a suspender a obrigatoriedade da vacina e a declarar estado de sítio (16 de Novembro). A rebelião foi contida, deixando 50 mortos e 110 feridos. Centenas de pessoas foram presas e, muitas delas, deportadas para o Acre. Curiosidades Haviam boatos de que a vacina teria de ser aplicada nas "partes íntimas" do corpo (as mulheres teriam que se despir diante dos vacinadores), isso mexeu muito com a população, na época, as roupas cobriam quase que o corpo inteiro, o ato de uma mulher despir seu braço já era de se “envergonhar” e mal visto pela população.