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Estudos relacionados à quiopraxia, incluindo perfil sociodemográfico de usuários de serviços de quiopraxia em porto alegre, análise da relação entre tratamento de manipulação articular e expressão de hidroxiproline urinária em corredores de longa distância, e efeitos de manipulação cervical em atletas visuais deficientes. Além disso, discute-se o papel dos músculos intervertebrais na manutenção da alinhamento e função nervosa.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Os profissionais da área não têm medido esforços para fidelizar seus pacientes e aumentar sua credibilidade profissional e assim consolidar seu papel na sociedade. Para tanto, reconhecem a necessidade de vincular o modelo de prática com as necessidades dentro do nosso meio social, respeitando os limites éticos e da boa prática profissional baseada em evidências científicas. As perspectivas atuais de trabalho são grandes e estão em contínua evolução, exigindo que o profissional desafie sua capacidade cotidiana e busque atualização constante, utilizando novas abordagens e procedimentos eficazes que agreguem um diferencial a sua prática. O melhor caminho para alcançar essa meta é a “educação permanente”, cujo conceito abrange todas as áreas de atividade humana e está baseada em três pontos: aperfeiçoamento, especialização e pesquisa. Baseados nestas premissas a Revista Brasileira de Quiropraxia nas edições deste ano traz artigos de atualização e revisão que abordam conceitos básicos de ferramentas exclusivas da profissão, como é o caso da Sacro Occipital Techinic (SOT), Chiropractic Manipulative Reflex Technique (CMRT) e práticas comuns entre os diferentes terapeutas manuais como os Exercícios Terapêuticos e a Bandagem Elástica. Esperamos que apreciem e aproveitem a leitura. Lembramos ainda que o envio de artigos para a revista é contínuo, devem ser encaminhados para o e-mail: rbquiro@gmail.com respeitando-se as normas do periódico, que podem ser encontradas na secção de orientação aos autores. Boa Leitura.
Corpo Editorial
Corpo Editorial
Editor científico Djalma José Fagundes
Editores assistentes Ana Paula Albuquerque Facchinato Evergisto Souto Maior Lopes
Jornalista científico Anna Carolina Negrini Fagundes Martino
Consultor da língua inglesa Ricardo Fujikawa
Conselho nacional de consultores (Brasil) Eduardo S. Botelho Bracher Fernando Redondo Aline Pereira Labate Fernandes
Conselho internacional de consultores David Chapman Smith Reed Phillips Fábio Dal Bello
Assessoria e Gerência Executiva Mara Célia Paiva
Apresentação
A Revista Brasileira de Quiropraxia (Brazilian Journal of Chiropractic) é uma entidade aberta de comunicação e divulgação de atividades científicas e profissionais na área de Quiropraxia. Ela recebe colaboração em suas diversas seções, após avaliação de pelo menos dois de seus membros do Conselho de Consultores e que irão julgar a relevância, formatação e pertinência da comunicação. Os autores e coautores devem ter participação efetiva na elaboração do trabalho publicado, seja no seu planejamento, seja na execução e interpretação. O autor principal é o responsável pela lisura e consistência das informações do artigo. Os indivíduos que prestaram apenas colaboração técnica devem ser designados na secção de agradecimentos. O original do artigo ou comunicação deve ser acompanhado de uma carta ao editor-chefe apresentando o título do trabalho, autores e respectivos graus acadêmicos, instituição de origem e motivo da submissão. Deve acompanhar uma carta de cessão dos direitos autorais e compromisso de exclusividade de publicação segundo o modelo:
Cessão de Direitos
Os autores abaixo assinados estão de acordo com a transferência dos direitos autorais (Ato de Direitos Autorais /1976) do artigo intitulado: ........................................................................ à Revista Brasileira de Quiropraxia. Por outro lado, garante ser o artigo original, não estar em avaliação por outro periódico, não ser total ou parcialmente publicado anteriormente e não ter conflito de interesses com terceiros. O artigo foi lido e cada um dos autores confirma sua contribuição e está de acordo com as disposições legais que regem a publicação. Cidade, data Nome legível e assinatura de todos os autores.
Submissão de artigos
Os originais podem ser submetidos para a apreciação da revista por via eletrônica (e-mail) ou por cópia em CD-ROM (ou equivalente), preferencialmente em inglês e ser produzidos em editor de texto compatível com Windows Word, em Times New Roman ou Arial, tamanho 12, margens superior e inferior de 2,5 cm e laterais 3,0 cm. Os parágrafos devem ser separados por espaço duplo, não ultrapassando 12 (doze páginas incluindo referências, figuras, tabelas e anexos). Estudos de casos não devem ultrapassar 6 (seis) páginas digitadas em sua extensão total, incluindo referências, figuras, tabelas e anexos. Os artigos e comunicações enviadas serão analisados pelo editor-chefe; sendo pertinentes e tendo respeitado as normas de formatação da Revista eles serão encaminhados ao Conselho Consultivo da revista para avaliação do mérito científico da publicação. Os originais poderão ser devolvidos para correções e adaptações de acordo com a análise dos consultores ou podem ser recusados. A Revista reserva o direito eventual de recusa sem a obrigação de justificativa. Os artigos originais recusados serão devolvidos aos autores.
Figuras, Tabelas e Quadros
As figuras e tabelas devem ser enviadas em arquivos separados. As imagens devem ser designadas como “Figuras”, numeradas em algarismos arábicos de acordo com a ordem em que aparecem no texto e enviadas em arquivo JPG ou TIF com alta resolução. As tabelas devem ser numeradas em algarismos romanos de acordo com a ordem em que aparecem no texto. Quadros deve ser numerado em algarismos arábicos de acordo com a ordem em que aparecem no texto.
Formato do Artigo
Os originais devem conter um arquivo separado com a página de título ( title page ) onde deve constar:
Unitermos (key-words)
Ao final do resumo devem constar pelo menos cinco palavras - chaves de acordo com a normatização dos Descritores em Ciências da Saúde da BIREME (Biblioteca Regional de Medicina). Texto Devem constar de Introdução, Objetivos, Métodos, Resultados, Discussão, Conclusão, Agradecimentos e Referências. Comissão de ética Os artigos devem trazer o número do protocolo da aprovação do Comitê de Ética da Instituição de origem e declaração do preenchimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Contato Revista Brasileira de Quiropraxia/Brazilian Journal of Chiropractic Secretaria Geral: Rua Columbus, 82 - Vila Leopoldina. CEP 05304-010, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: rbquiro@gmail.com - Tel.: +55(11)3641-
PRÁTICAS INTEGRATIVAS NA QUIROPRAXIA: Exercícios Terapêuticos PRACTICES IN INTEGRATIVE CHIROPRACTIC: Therapeutic Exercises
Eliana Soares Pereira elianaquiro@gmail.com
Os sintomas de distúrbios musculoesqueléticos (DME) são os mais prevalentes na população mundial, independente do seu grau de industrialização, e atinge todas as faixas etárias^1. A modificação nos hábitos de vida, o aumento do estresse e das cobranças no mundo corporativo, são considerados as principais causas pelo aumento de sua incidência^2. A sua origem pode estar relacionada ao sistema nervoso, como resultado de uma dor secundária a uma lesão óssea ou muscular, ou ser o consequência de um defeito cerebelar. Diversos processos patológicos, como por exemplo, os distúrbios metabólicos, também afetam o sistema musculoesquelético, produzindo diferentes tipos de sintomas e variados graus de incapacidade funcional podendo inclusive gerar incapacidade. Com certeza, as artrites e desordens a elas relacionadas são as doenças mais encontradas na prática clínica do
quiropraxista^3. A doença articular degenerativa representa por si só a metade das queixas dos pacientes. Na maioria das vezes, estes padrões de referência afetam a coluna vertebral e ombros, mas também podem ocorrer no tórax, quadris, região inguinal ou na articulação sacroilíaca3-4. As algias vertebrais são consideradas atualmente um problema de saúde pública^5. Elas ocorrem em qualquer idade, e afetam mais de 30% da população de 70 anos de idade ou mais, numa base mensal^6 , com custos sócios econômicos significativos^7. Vários estudos têm demonstrado que a terapia de exercício físico, seja de estabilização ou flexibilidade, são tratamentos eficazes para reduzir a incapacidade relacionada à dor e gravidade nas algias vertebrais^8 -^10. Historicamente, a prevenção de DME ocorre há milênios. Relatos antigos descrevem agricultores chineses praticando exercícios que
corra/2008/2/4/-qigong-ch-i-kung-arte-e- ciencia-da medicina-tradicional.
THE BASIS OF CHIROPRACTIC MANIPULATIVE REFLEX TECHNIQUE (CMRT) Bases da Técnica Quiroprática Manipulativa Reflexa (CMRT)
Dr Joseph F Unger Jr DC, FICS ©SORSI, Inc. j.unger@sbcglobal.net
Skeletal muscles all receive innervations from multiple nerve roots of the spine. This is clearly an adaptive advantage. There are, however, notable exceptions. The muscles of the intervertebral motor units are all derived from a single nerve root. This is due to the embryological derivation of these muscles. During our early development in the embryo, a single vertebra, its intervertebral musculature and an organ all originate from the same scleroderm. As a result, they all share common neurology throughout life. Stimulation at any point in any of the related organs and tissues can potentially affect all other related organs and tissues. Furthermore, these various nerve tracts are capable of becoming reflexively habituated. This kind of deep-seated viscerosomatic and somatovisceral reflex arcing can become a serious detriment to human health.
The body is designed to be a self-sustaining and self-correcting mechanism. In chiropractic this mechanism is theorized to be dependent upon the proper flow of innate energy through the nerves. At the vertebral level the mechanism is dependent upon the body's ability to coordinate function of each segment of the spine. In this way, proper alignment and nerve function is maintained throughout a variety of positions and postures as well as loads produced by lifting and straining. This mechanism is under the direct control of the brain and central nervous system. The brain and central nervous system in turn are absolutely dependent upon cerebrospinal fluid flow and pressures to insure normal function. The CSF mechanism is intimately influenced by the cranial and spinal dural functions and can become dysfunctional if the Dura is stressed.
Jarnette. The specific occipital line fibers are as follows: The occipital fiber Line 1 results from irritation of the interspinalis muscle. This is neurologically produced by a stasis of cerebrospinal fluid flow and stasis at the related vertebral segment. In other words, if the cranial sacral pump mechanism for that specific vertebra is compromised, there is a resulting irritation in the interspinalis muscle producing a Line 1 occipital fiber. These are common occurrences and can change from hour to hour depending upon the mental, emotional and physical status of the individual. A Line 1 fiber alone may not require treatment, because it may change of its own accord due to multiple factors. A Line 2 fiber is a response to irritation of the rotatores muscle resulting from organ irritation. This fiber may also change day to day or hour to hour depending upon the mental, emotional and physical status of the individual. Neutralization only may alleviate symptoms but may not produce long-lasting results. If, however, an active fiber is diagnosed that continues and stays swollen and/or
tender, it indicates that a detrimental viscerosomatic and somatovisceral reflex arc has developed that needs more than just the neutralization. It is beyond the body's natural capabilities to fix this kind of subluxation on its own, and indicates the need for the occipital fiber Line 2 procedures including C.M.R.T. A Line 3 fiber is the result of irritation of the intertransversari muscles. This reflex can become active from two different major causations. One is a traumatically- induced irritation requiring specific intervention and procedures. The other is due to a barrage of neurological reflexing from organ pathology. The latter may require multidisciplinary attention. The occipital fiber evidence of organ pathology is denoted by Line 1 plus Line 2 plus Line 3 fibers. If the tenderness at the pedicle junction/lateral spinous is not controlled by pressures at C-1 and C-2, a double thumb lift and additional help may be needed. Accurate occipital fiber diagnostics are essential in this technique. Occipital fiber palpation and diagnosis requires diligence, training and constant focus and
study. Also the accurate location of the fibers must also be maintained. There are additionally sub occipital fibers used in pain control as well as areas of pain that sometimes
develop above the occipital fiber lines. The practitioner must be aware of these other areas to guard against misdiagnosis.
In summation, the need for the occipital fiber neutralization procedure and C.M.R.T. is identified by the line one fiber associated with the corresponding line two findings.
REFERENCES
Visceral Innervation, Compiled by the Research Staff of the Professional Researcher Service, 1946
Chiropractic Manipulative Reflex Technique, Major Bertrand De Jarnette DC, 1966
Sacro Occipital Research Bulletin, December 1957, De Jarnette
Sacro Occipital Notes 1958, De Jarnette
Viscerosomatic Pre-and Postganglionic Technique, Ned Heese DC, private paper
Symptoms of Visceral Disease, Francis Marion Pottenger M.D.
The Neurophysiology of the Seven Occipital Fibers Associated with Viscerae November and December SORSI Dispatcher 1968, Dr. A. F. Dangerfield with the approval of Dr. MB De Jarnette DC
An Atlas of Pain Patterns, Mayo Clinic and Mayo Foundation 1961
C.M.R.T. Chiropractic Manipulative Reflex Technique, Dr. A F Dangerfield, SORSI Dispatcher July 1971 Technic and Practice of Bloodless Surgery, Major Bertrand De Jarnette DC, 1939 The Chiropractic Theories, Robert A Leach, 1994 The Neurodynamics of the Vertebral Subluxation, A E Homewood, 1962 Reflex Pain, Major Bertrand De Jarnette, 1934 Anything Can Cause Anything, William David Harper DC, 1964 Somatovisceral Aspects of Chiropractic: An Evidence-Based Approach, Charles Masarsky and Marion Todres-Masarsky Line Two Occipital Fiber Technique with Advanced C.M.R.T. Methods, Major Bertrand DeJarnette DC, compiled and edited by Ned Heese DC, 1993 Chiropractic Manipulative Reflex Technique Seminar Notes, SORSI (1970’s)
were not statistically significant. The most often subluxated vertebrae during treatment were C2, C1, C3 and C5, respectively. CONCLUSION: Based on these results, it was found that joint adjustment was effective in reducing the signs and symptoms in both groups of individuals who were the subject of the study. KEY WORDS: Spinal Manipulation, neck pain, chiropractic, headache.
INTRODUÇÃO
A Sociedade Internacional de Cefaleia (SIC) identificou quatorze tipos de dor de cabeça^1. Quanto a sua etiologia classificou-as em dois grupos: as primárias que constituem por si só a doença, como é o caso da Migrânea sem aura; e o segundo grupo, que é formado pelas cefaleias secundárias, que são provocadas por doenças demonstráveis por exames clínicos ou laboratoriais como, por exemplo, as cefaleias associadas às infecções sistêmicas, disfunções endócrinas, intoxicações e lesões expansivas do Sistema Nervoso Central1,2. A Síndrome da Cefaleia Cervicogênica (SCC) foi introduzida na literatura em 1983, faz parte do subgrupo das cefaleias, e por advir de afecções vertebrais cervicais, é considerada uma doença secundária^3. Acredita-se que a síndrome é decorrente do comprometimento de estruturas musculares, nervosas, ósseas,
articulares e ou estruturas vasculares do pescoço^4. O modelo fisiopatológico, baseado na Neuroanatomia, afirma que no núcleo trigeminocervical, as fibras nervosas sensoriais no trato descendente do nervo trigêmeo interagem com fibras sensoriais das raízes cervicais superiores e podem, nesta convergência, referir dor cervical para a região frontal da cabeça e face5-6. Os critérios diagnósticos da SCC incluem: dor usualmente unilateral, episódica, de intensidade variável, com origem na parte posterior do pescoço, que pode se irradiar para toda a cabeça, com resistência ou limitação à movimentação passiva do pescoço e alterações na musculatura cervical. Os pacientes geralmente apresentam história de trauma cervical, fonofobia e fotofobia. Náuseas e vômitos são sintomas associados, considerados menos frequentes^5. Os registros atuais das
características epidemiológicas apontam para uma prevalência, na população geral, entre 0,4 e 2,5%^6. A idade média dos pacientes é de 42,9 anos, sendo quatro vezes mais comum em mulheres10,11. A avaliação musculoesquelética minuciosa, especialmente da coluna cervical, é imprescindível na identificação das causas primárias da SCC. Há relatos consistentes na literatura de padrões de desequilíbrio musculares específicos presentes em pacientes que apresentaram a síndrome. Estes padrões de tensão e fraqueza muscular, narrados em estudos publicados, são descrições com apresentação consistente da síndrome cruzada superior, descrita por Janda12,14. O sucesso do tratamento normalmente requer abordagem multifacetada com indicação, muitas vezes, farmacológica, anestésica, e
ocasionalmente intervenção cirúrgica^16. O cuidado quiroprático é realizado com ajustes, dando atenção particular à região alta da coluna cervical, mobilização de tecidos moles, compressas frias ou quentes, orientação postural e conscientização dos benefícios advindos da atividade física orientada^17. Como a classificação da SCC entre os tipos de cefaleia é recente, e dada sua complexidade, é natural que as opções de tratamento sejam escassas. Baseado neste contexto, propôs-se avaliar os efeitos do ajuste vertebral e os resultados obtidos nos quesitos intensidade e frequência do quadro álgico em pessoas acometidas por SCC.
A presente pesquisa caracterizou-se como um estudo de intervenção, quase experimental. O protocolo da pesquisa foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Feevale e foi cadastrado sob nº
400.03.08.1251. Todos os indivíduos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Amostra A hipótese diagnóstica foi realizada pelos quiropraxistas com base nos critérios da SIC1,15,