Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Perfil Sociodemográfico de Usuários de Quiopraxia e Manipulação Cervical em Atletas: Compa, Notas de aula de Quiropraxia

Estudos relacionados à quiopraxia, incluindo perfil sociodemográfico de usuários de serviços de quiopraxia em porto alegre, análise da relação entre tratamento de manipulação articular e expressão de hidroxiproline urinária em corredores de longa distância, e efeitos de manipulação cervical em atletas visuais deficientes. Além disso, discute-se o papel dos músculos intervertebrais na manutenção da alinhamento e função nervosa.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Ronaldinho890
Ronaldinho890 🇧🇷

4.3

(96)

223 documentos

1 / 79

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
66
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40
pf41
pf42
pf43
pf44
pf45
pf46
pf47
pf48
pf49
pf4a
pf4b
pf4c
pf4d
pf4e
pf4f

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Perfil Sociodemográfico de Usuários de Quiopraxia e Manipulação Cervical em Atletas: Compa e outras Notas de aula em PDF para Quiropraxia, somente na Docsity!

Revista brasileira de

Quiropraxia

Brazilian Journal of Chiropractic

Apoio:

EDITORIAL

Os profissionais da área não têm medido esforços para fidelizar seus pacientes e aumentar sua credibilidade profissional e assim consolidar seu papel na sociedade. Para tanto, reconhecem a necessidade de vincular o modelo de prática com as necessidades dentro do nosso meio social, respeitando os limites éticos e da boa prática profissional baseada em evidências científicas. As perspectivas atuais de trabalho são grandes e estão em contínua evolução, exigindo que o profissional desafie sua capacidade cotidiana e busque atualização constante, utilizando novas abordagens e procedimentos eficazes que agreguem um diferencial a sua prática. O melhor caminho para alcançar essa meta é a “educação permanente”, cujo conceito abrange todas as áreas de atividade humana e está baseada em três pontos: aperfeiçoamento, especialização e pesquisa. Baseados nestas premissas a Revista Brasileira de Quiropraxia nas edições deste ano traz artigos de atualização e revisão que abordam conceitos básicos de ferramentas exclusivas da profissão, como é o caso da Sacro Occipital Techinic (SOT), Chiropractic Manipulative Reflex Technique (CMRT) e práticas comuns entre os diferentes terapeutas manuais como os Exercícios Terapêuticos e a Bandagem Elástica. Esperamos que apreciem e aproveitem a leitura. Lembramos ainda que o envio de artigos para a revista é contínuo, devem ser encaminhados para o e-mail: rbquiro@gmail.com respeitando-se as normas do periódico, que podem ser encontradas na secção de orientação aos autores. Boa Leitura.

Corpo Editorial

REVISTA BRASILEIRA DE QUIROPRAXIA - BRAZILIAN JOURNAL OF

CHIROPRACTIC

Corpo Editorial

Editor científico Djalma José Fagundes

Editores assistentes Ana Paula Albuquerque Facchinato Evergisto Souto Maior Lopes

Jornalista científico Anna Carolina Negrini Fagundes Martino

Consultor da língua inglesa Ricardo Fujikawa

Conselho nacional de consultores (Brasil) Eduardo S. Botelho Bracher Fernando Redondo Aline Pereira Labate Fernandes

Conselho internacional de consultores David Chapman Smith Reed Phillips Fábio Dal Bello

Assessoria e Gerência Executiva Mara Célia Paiva

INSTRUÇÕES AOS AUTORES

Apresentação

A Revista Brasileira de Quiropraxia (Brazilian Journal of Chiropractic) é uma entidade aberta de comunicação e divulgação de atividades científicas e profissionais na área de Quiropraxia. Ela recebe colaboração em suas diversas seções, após avaliação de pelo menos dois de seus membros do Conselho de Consultores e que irão julgar a relevância, formatação e pertinência da comunicação. Os autores e coautores devem ter participação efetiva na elaboração do trabalho publicado, seja no seu planejamento, seja na execução e interpretação. O autor principal é o responsável pela lisura e consistência das informações do artigo. Os indivíduos que prestaram apenas colaboração técnica devem ser designados na secção de agradecimentos. O original do artigo ou comunicação deve ser acompanhado de uma carta ao editor-chefe apresentando o título do trabalho, autores e respectivos graus acadêmicos, instituição de origem e motivo da submissão. Deve acompanhar uma carta de cessão dos direitos autorais e compromisso de exclusividade de publicação segundo o modelo:

Cessão de Direitos

Os autores abaixo assinados estão de acordo com a transferência dos direitos autorais (Ato de Direitos Autorais /1976) do artigo intitulado: ........................................................................ à Revista Brasileira de Quiropraxia. Por outro lado, garante ser o artigo original, não estar em avaliação por outro periódico, não ser total ou parcialmente publicado anteriormente e não ter conflito de interesses com terceiros. O artigo foi lido e cada um dos autores confirma sua contribuição e está de acordo com as disposições legais que regem a publicação. Cidade, data Nome legível e assinatura de todos os autores.

Submissão de artigos

Os originais podem ser submetidos para a apreciação da revista por via eletrônica (e-mail) ou por cópia em CD-ROM (ou equivalente), preferencialmente em inglês e ser produzidos em editor de texto compatível com Windows Word, em Times New Roman ou Arial, tamanho 12, margens superior e inferior de 2,5 cm e laterais 3,0 cm. Os parágrafos devem ser separados por espaço duplo, não ultrapassando 12 (doze páginas incluindo referências, figuras, tabelas e anexos). Estudos de casos não devem ultrapassar 6 (seis) páginas digitadas em sua extensão total, incluindo referências, figuras, tabelas e anexos. Os artigos e comunicações enviadas serão analisados pelo editor-chefe; sendo pertinentes e tendo respeitado as normas de formatação da Revista eles serão encaminhados ao Conselho Consultivo da revista para avaliação do mérito científico da publicação. Os originais poderão ser devolvidos para correções e adaptações de acordo com a análise dos consultores ou podem ser recusados. A Revista reserva o direito eventual de recusa sem a obrigação de justificativa. Os artigos originais recusados serão devolvidos aos autores.

Figuras, Tabelas e Quadros

As figuras e tabelas devem ser enviadas em arquivos separados. As imagens devem ser designadas como “Figuras”, numeradas em algarismos arábicos de acordo com a ordem em que aparecem no texto e enviadas em arquivo JPG ou TIF com alta resolução. As tabelas devem ser numeradas em algarismos romanos de acordo com a ordem em que aparecem no texto. Quadros deve ser numerado em algarismos arábicos de acordo com a ordem em que aparecem no texto.

Formato do Artigo

Os originais devem conter um arquivo separado com a página de título ( title page ) onde deve constar:

  • o título do artigo (máximo de 80 caracteres)
  • nome completo dos autores
  • afiliação e mais alto grau acadêmico
  • instituição de origem do trabalho
  • título abreviado ( running title ) máximo de quarenta caracteres
  • fontes de financiamento

Unitermos (key-words)

Ao final do resumo devem constar pelo menos cinco palavras - chaves de acordo com a normatização dos Descritores em Ciências da Saúde da BIREME (Biblioteca Regional de Medicina). Texto Devem constar de Introdução, Objetivos, Métodos, Resultados, Discussão, Conclusão, Agradecimentos e Referências. Comissão de ética Os artigos devem trazer o número do protocolo da aprovação do Comitê de Ética da Instituição de origem e declaração do preenchimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Contato Revista Brasileira de Quiropraxia/Brazilian Journal of Chiropractic Secretaria Geral: Rua Columbus, 82 - Vila Leopoldina. CEP 05304-010, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: rbquiro@gmail.com - Tel.: +55(11)3641-

REVISÃO E ATUALIZAÇÃO

PRÁTICAS INTEGRATIVAS NA QUIROPRAXIA: Exercícios Terapêuticos PRACTICES IN INTEGRATIVE CHIROPRACTIC: Therapeutic Exercises

Eliana Soares Pereira elianaquiro@gmail.com

Os sintomas de distúrbios musculoesqueléticos (DME) são os mais prevalentes na população mundial, independente do seu grau de industrialização, e atinge todas as faixas etárias^1. A modificação nos hábitos de vida, o aumento do estresse e das cobranças no mundo corporativo, são considerados as principais causas pelo aumento de sua incidência^2. A sua origem pode estar relacionada ao sistema nervoso, como resultado de uma dor secundária a uma lesão óssea ou muscular, ou ser o consequência de um defeito cerebelar. Diversos processos patológicos, como por exemplo, os distúrbios metabólicos, também afetam o sistema musculoesquelético, produzindo diferentes tipos de sintomas e variados graus de incapacidade funcional podendo inclusive gerar incapacidade. Com certeza, as artrites e desordens a elas relacionadas são as doenças mais encontradas na prática clínica do

quiropraxista^3. A doença articular degenerativa representa por si só a metade das queixas dos pacientes. Na maioria das vezes, estes padrões de referência afetam a coluna vertebral e ombros, mas também podem ocorrer no tórax, quadris, região inguinal ou na articulação sacroilíaca3-4. As algias vertebrais são consideradas atualmente um problema de saúde pública^5. Elas ocorrem em qualquer idade, e afetam mais de 30% da população de 70 anos de idade ou mais, numa base mensal^6 , com custos sócios econômicos significativos^7. Vários estudos têm demonstrado que a terapia de exercício físico, seja de estabilização ou flexibilidade, são tratamentos eficazes para reduzir a incapacidade relacionada à dor e gravidade nas algias vertebrais^8 -^10. Historicamente, a prevenção de DME ocorre há milênios. Relatos antigos descrevem agricultores chineses praticando exercícios que

  1. Maciel RH, Albuquerque AMFC, Melzer AC, Leônidas SR. Quem se Beneficia dos Programas de Ginástica Laboral? Cadernos de Psicologia Social do Trabalho. 2005;(8):71-86.
  2. Goubert L, Crombez G, Peters M. Pain- related fear and avoidance: a conditioning perspective. In Asmundson GJ, Vlaeyen JW, Crombez G, eds. Understanding and Treating Fear of Pain. New York, NY: Oxford University Press; 2004:25–50.
  3. Fagundes DJ et al. Quiropraxia- Diagnóstico e Tratamento da Coluna Vertebral. São Paulo: Roca, 2013.
  4. Fejer R, Kyvik KO, Hartvigsen J: The prevalence of neck pain in the world population: a systematic critical review of the literature. Eur Spine J 2005, 15: 834 -
  5. Hartvigsen J, Frederiksen H, Christensen K: Back and neck pain exhibit many common features in old age. A population based study of 4,486 Danish twins aged 70 - 102. Spine 2 004, 29: 576 -
  6. Stewart WF, Ricci JA, Chee E, Morganstein D, Lipton R. Lost productive time and cost due to common pain conditions in the UW workforce. JAMA 2003 ; 290:244354.
  7. Hartvigsen J, 8. Christensen K: Active lifestyle protects against incident low back pain in seniors. Spine 2007, 32: 76 - 81.
  8. Hayden JA, Van TMW, Tomlinson G: Systematic review: strategies for using exercise therapy to improve outcomes in chronic low back pain. Ann Intern Med 200 5, 142: 776 - 785.
  9. Maiers MM , Jan H, Schulz C , Schulz K , Evans RL , Bronfort G. Chiropractic and exercise for seniors with low back pain or neck pain: the design of two randomized clinical trials. BMC Musculoskeletal Disorders 2007 , 8 : 94
  10. Corral, J. QIGONG-Ch’I Kung Arte e Ciência da Medicina Tradicional Chinesa,
  11. Disponível em http//lacomunidad.elpais.com/Jorge-

corra/2008/2/4/-qigong-ch-i-kung-arte-e- ciencia-da medicina-tradicional.

  1. Bittar A. Influencia da atividade ergonômica e o exercício. Revista Revinter.
  2. Manzieri D. Estudo dos efeitos do Lian Gong em 18 terapias na qualidade de vida dos trabalhadores de uma empresa siderúrgica no Município de São Paulo. Revista Fisiobrasil. 78 ed. 2006.
  3. Sherman KJ, Cherkin DC, Erro J, et al. Comparing yoga, exercise, and a self-care book for chronic low back pain: a randomized, controlled trial. Ann Intern Med 2005; 143:849–56.
  4. Morone NE, Greco CM, Weiner DK. Mindfulness meditation for the treatment of chronic low back pain in older adults: a randomized controlled pilot study. Pain 2008; 134:310–19.
  5. Tekur P, Singphow C, Nagendra HR, et al. Effect of short-term intensive yoga program on pain, functional disability and spinal flexibility in chronic low back pain: a randomized control study. J Altern Complement Med 2008; 14:637–44.
  6. Kole-Snijders AMJ, Vlaeyen JWS, Goossens MEJB, et al. Chronic low back pain: what does cognitive coping skills training add to operant behavioral treatment? Results of a randomized clinical trial. J Consult Clin Psychol 1999; 67:931–
  7. Blum CL. Chiropractic and Pilates Therapy for the Treatment of adult scoliosis. JMPT. May 2002.
  8. Garcia NA et al. Effectiveness of Back School versus McKenzie Exercises in Patients with Chronic Nonspecific Low Back Pain: A Randomized Controlled Trial. Phys Ther 2013 June 93:729-747.
  9. Paffenbarger R, Hyde R, Wing, A, Hsieh C. Physical activity, all cause mortality, longevity of college alumni. N Eng. J Med 1986; 314:605-613.
  10. Patrick Milroy et al. Factors affecting compliance to chiropractic prescribed home exercise: a review of the literature. J Can Chiropr Assoc 2000; 44(3).

REVISÃO E ATUALIZAÇÃO

THE BASIS OF CHIROPRACTIC MANIPULATIVE REFLEX TECHNIQUE (CMRT) Bases da Técnica Quiroprática Manipulativa Reflexa (CMRT)

Dr Joseph F Unger Jr DC, FICS ©SORSI, Inc. j.unger@sbcglobal.net

Skeletal muscles all receive innervations from multiple nerve roots of the spine. This is clearly an adaptive advantage. There are, however, notable exceptions. The muscles of the intervertebral motor units are all derived from a single nerve root. This is due to the embryological derivation of these muscles. During our early development in the embryo, a single vertebra, its intervertebral musculature and an organ all originate from the same scleroderm. As a result, they all share common neurology throughout life. Stimulation at any point in any of the related organs and tissues can potentially affect all other related organs and tissues. Furthermore, these various nerve tracts are capable of becoming reflexively habituated. This kind of deep-seated viscerosomatic and somatovisceral reflex arcing can become a serious detriment to human health.

The body is designed to be a self-sustaining and self-correcting mechanism. In chiropractic this mechanism is theorized to be dependent upon the proper flow of innate energy through the nerves. At the vertebral level the mechanism is dependent upon the body's ability to coordinate function of each segment of the spine. In this way, proper alignment and nerve function is maintained throughout a variety of positions and postures as well as loads produced by lifting and straining. This mechanism is under the direct control of the brain and central nervous system. The brain and central nervous system in turn are absolutely dependent upon cerebrospinal fluid flow and pressures to insure normal function. The CSF mechanism is intimately influenced by the cranial and spinal dural functions and can become dysfunctional if the Dura is stressed.

Jarnette. The specific occipital line fibers are as follows: The occipital fiber Line 1 results from irritation of the interspinalis muscle. This is neurologically produced by a stasis of cerebrospinal fluid flow and stasis at the related vertebral segment. In other words, if the cranial sacral pump mechanism for that specific vertebra is compromised, there is a resulting irritation in the interspinalis muscle producing a Line 1 occipital fiber. These are common occurrences and can change from hour to hour depending upon the mental, emotional and physical status of the individual. A Line 1 fiber alone may not require treatment, because it may change of its own accord due to multiple factors. A Line 2 fiber is a response to irritation of the rotatores muscle resulting from organ irritation. This fiber may also change day to day or hour to hour depending upon the mental, emotional and physical status of the individual. Neutralization only may alleviate symptoms but may not produce long-lasting results. If, however, an active fiber is diagnosed that continues and stays swollen and/or

tender, it indicates that a detrimental viscerosomatic and somatovisceral reflex arc has developed that needs more than just the neutralization. It is beyond the body's natural capabilities to fix this kind of subluxation on its own, and indicates the need for the occipital fiber Line 2 procedures including C.M.R.T. A Line 3 fiber is the result of irritation of the intertransversari muscles. This reflex can become active from two different major causations. One is a traumatically- induced irritation requiring specific intervention and procedures. The other is due to a barrage of neurological reflexing from organ pathology. The latter may require multidisciplinary attention. The occipital fiber evidence of organ pathology is denoted by Line 1 plus Line 2 plus Line 3 fibers. If the tenderness at the pedicle junction/lateral spinous is not controlled by pressures at C-1 and C-2, a double thumb lift and additional help may be needed. Accurate occipital fiber diagnostics are essential in this technique. Occipital fiber palpation and diagnosis requires diligence, training and constant focus and

study. Also the accurate location of the fibers must also be maintained. There are additionally sub occipital fibers used in pain control as well as areas of pain that sometimes

develop above the occipital fiber lines. The practitioner must be aware of these other areas to guard against misdiagnosis.

In summation, the need for the occipital fiber neutralization procedure and C.M.R.T. is identified by the line one fiber associated with the corresponding line two findings.

REFERENCES

Visceral Innervation, Compiled by the Research Staff of the Professional Researcher Service, 1946

Chiropractic Manipulative Reflex Technique, Major Bertrand De Jarnette DC, 1966

Sacro Occipital Research Bulletin, December 1957, De Jarnette

Sacro Occipital Notes 1958, De Jarnette

Viscerosomatic Pre-and Postganglionic Technique, Ned Heese DC, private paper

Symptoms of Visceral Disease, Francis Marion Pottenger M.D.

The Neurophysiology of the Seven Occipital Fibers Associated with Viscerae November and December SORSI Dispatcher 1968, Dr. A. F. Dangerfield with the approval of Dr. MB De Jarnette DC

An Atlas of Pain Patterns, Mayo Clinic and Mayo Foundation 1961

C.M.R.T. Chiropractic Manipulative Reflex Technique, Dr. A F Dangerfield, SORSI Dispatcher July 1971 Technic and Practice of Bloodless Surgery, Major Bertrand De Jarnette DC, 1939 The Chiropractic Theories, Robert A Leach, 1994 The Neurodynamics of the Vertebral Subluxation, A E Homewood, 1962 Reflex Pain, Major Bertrand De Jarnette, 1934 Anything Can Cause Anything, William David Harper DC, 1964 Somatovisceral Aspects of Chiropractic: An Evidence-Based Approach, Charles Masarsky and Marion Todres-Masarsky Line Two Occipital Fiber Technique with Advanced C.M.R.T. Methods, Major Bertrand DeJarnette DC, compiled and edited by Ned Heese DC, 1993 Chiropractic Manipulative Reflex Technique Seminar Notes, SORSI (1970’s)

were not statistically significant. The most often subluxated vertebrae during treatment were C2, C1, C3 and C5, respectively. CONCLUSION: Based on these results, it was found that joint adjustment was effective in reducing the signs and symptoms in both groups of individuals who were the subject of the study. KEY WORDS: Spinal Manipulation, neck pain, chiropractic, headache.

INTRODUÇÃO

A Sociedade Internacional de Cefaleia (SIC) identificou quatorze tipos de dor de cabeça^1. Quanto a sua etiologia classificou-as em dois grupos: as primárias que constituem por si só a doença, como é o caso da Migrânea sem aura; e o segundo grupo, que é formado pelas cefaleias secundárias, que são provocadas por doenças demonstráveis por exames clínicos ou laboratoriais como, por exemplo, as cefaleias associadas às infecções sistêmicas, disfunções endócrinas, intoxicações e lesões expansivas do Sistema Nervoso Central1,2. A Síndrome da Cefaleia Cervicogênica (SCC) foi introduzida na literatura em 1983, faz parte do subgrupo das cefaleias, e por advir de afecções vertebrais cervicais, é considerada uma doença secundária^3. Acredita-se que a síndrome é decorrente do comprometimento de estruturas musculares, nervosas, ósseas,

articulares e ou estruturas vasculares do pescoço^4. O modelo fisiopatológico, baseado na Neuroanatomia, afirma que no núcleo trigeminocervical, as fibras nervosas sensoriais no trato descendente do nervo trigêmeo interagem com fibras sensoriais das raízes cervicais superiores e podem, nesta convergência, referir dor cervical para a região frontal da cabeça e face5-6. Os critérios diagnósticos da SCC incluem: dor usualmente unilateral, episódica, de intensidade variável, com origem na parte posterior do pescoço, que pode se irradiar para toda a cabeça, com resistência ou limitação à movimentação passiva do pescoço e alterações na musculatura cervical. Os pacientes geralmente apresentam história de trauma cervical, fonofobia e fotofobia. Náuseas e vômitos são sintomas associados, considerados menos frequentes^5. Os registros atuais das

características epidemiológicas apontam para uma prevalência, na população geral, entre 0,4 e 2,5%^6. A idade média dos pacientes é de 42,9 anos, sendo quatro vezes mais comum em mulheres10,11. A avaliação musculoesquelética minuciosa, especialmente da coluna cervical, é imprescindível na identificação das causas primárias da SCC. Há relatos consistentes na literatura de padrões de desequilíbrio musculares específicos presentes em pacientes que apresentaram a síndrome. Estes padrões de tensão e fraqueza muscular, narrados em estudos publicados, são descrições com apresentação consistente da síndrome cruzada superior, descrita por Janda12,14. O sucesso do tratamento normalmente requer abordagem multifacetada com indicação, muitas vezes, farmacológica, anestésica, e

ocasionalmente intervenção cirúrgica^16. O cuidado quiroprático é realizado com ajustes, dando atenção particular à região alta da coluna cervical, mobilização de tecidos moles, compressas frias ou quentes, orientação postural e conscientização dos benefícios advindos da atividade física orientada^17. Como a classificação da SCC entre os tipos de cefaleia é recente, e dada sua complexidade, é natural que as opções de tratamento sejam escassas. Baseado neste contexto, propôs-se avaliar os efeitos do ajuste vertebral e os resultados obtidos nos quesitos intensidade e frequência do quadro álgico em pessoas acometidas por SCC.

MÉTODOS

A presente pesquisa caracterizou-se como um estudo de intervenção, quase experimental. O protocolo da pesquisa foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Feevale e foi cadastrado sob nº

400.03.08.1251. Todos os indivíduos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Amostra A hipótese diagnóstica foi realizada pelos quiropraxistas com base nos critérios da SIC1,15,