Revisão OSCE - Habilidades Clínicas II, Resumos de Semiologia

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REVISÃO

OSCE

Monitoria Habilidades Clínicas II Dayana Barbosa e Lucianne Albuquerque

Exame do ouvido

Analisar a presença ou não de ulcerações, abaulamentos, nódulos, variação de cor e modificações morfológicas Observar lesões inflamatórias e neoplásicas Se houver secreção, é necessário observar suas características

Otoscopia

Lembrar de avaliar os dois ouvidos (começar pelo que não apresenta queixas) Analisar simetria Realizar palpação na parte externa e no processo mastóideo Usar a mão contrária para pinçar e a mesma mão (do lado do paciente) para segurar o otoscópio Achados normais: pavilhão auricular e conduto auditivo externo indolores, ausência de sinais flogísticos, membrana timpânica íntegra, translúcida, perolada, cabo do martelo visível e cone luminoso presente

Exame do nariz

Na inspeção, é possível evidenciarem- se deformidades (patológicas ou não), lesões destrutivas de etiologia neoplásica ou inflamatória, assim como, presença de corrimento ou fluxo nasal (descrever características) Testar permeabilidade de cada narina Palpar os seios paranasais frontal e maxilar

Inspeção:

1. Pele

2. Forma e volume

3. Posição

4. Mobilidade

Turgência ou ingurgitamento das

julgulares

Exame do pescoço Sinais flogísticos Tireoide, linfonodos, tumorações Movimentação ativa e passiva

Abordagem posterior:

Paciente sentado

Examinador em pé atrás dele

As mãos e os dedos rodeiam o pescoço com

os polegares na nuca, e as pontas dos

indicadores e médios quase a se tocarem

na linha mediana

Lobo palpado do lado da mão do

examinador

Exame da tireoide - semiotécnica Lembrar de pedir para deglutir

Exame da tireoide - semiotécnica Abordagem posterior Abordagem anterior

Avaliar:

◗ Volume: normal ou aumentado, difuso ou

segmentar. Qualquer aumento é designado bócio

◗ Consistência: normal, firme, endurecida ou pétrea

◗ Mobilidade: normal ou imóvel (aderida aos planos

superficiais e profundos)

◗ Superfície: lisa, nodular ou irregular

◗ Temperatura da pele: normal ou quente

◗ Frêmito e sopro: presente(s) ou ausente(s)

◗ Sensibilidade: dolorosa ou indolor.

Exame da tireoide

Palpação Exame físico do aparelho pulmonar Expansibilidade Frêmito toracovocal Ápices e bases

Percussão Exame físico do aparelho pulmonar Evitar regiões com ossos e órgãos maciços Dígito-digital

ICTUS CORDIS O ictus cordis ou choque da ponta é estudado pela inspeção e palpação, investigando-se localização, extensão, intensidade, mobilidade, ritmo e frequência. Paciente apresenta ictus cordis visível/invisível, palpação no quinto espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular, medindo 2 cm de diâmetro, não propulsivo, mobilidade preservada. ACHADOS NORMAIS

EXAME DO CORAÇÃO FOCOS PARA AUSCULTA ◗ Mitral: 4 º ou 5º espaço intercostal esquerdo da linha hemiclavicular e corresponde ao ictus cordis ou ponta do coração ◗ Pulmonar: 2 º espaço intercostal esquerdo junto ao esterno ◗ Aórtico: 2 º espaço intercostal direito junto ao esterno ◗ Aórtico acessório: 3 º espaço intercostal esquerdo junto ao esterno ◗ Tricúspide: base do apêndice xifoide, ligeiramente para a esquerda. Ritmo cardíaco regular em dois tempos, bulhas normofonéticas e sem sopros audíveis RCR 2T BNF S/ SA ACHADOS NORMAIS

Deve ser feita nos quatro quadrantes (3 min cada) Identificar os ruídos hidroaéreos (avaliar frequência) Paciente em decúbito dorsal Exame físico do abdome AUSCULTA

Deve ser feita nas 9 regiões abdominais Identificar o som maciço, submaciço ou timpânico Recomenda-se iniciar pela fossa ilíaca direita Associar a patologias Lembrar da manobra de Giordano Hepatimetria Sinal de Torres Homem e Jobert Exame físico do abdome PERCUSSÃO