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Guias e Dicas
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Revisão narrativa, Trabalhos de Enfermagem

Revisão narrativa, com a temática do paciente envolvido no seu processo de cuidado.

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 08/09/2020

matheus-martins-qlz
matheus-martins-qlz 🇧🇷

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FACULDADE SUL-AMERICANA
CURSO DE ENFERMAGEM
MATHEUS MARTINS TOLEDO
DÉBORAH RODRIGUES PANIAGO
REVISÃO NARRATIVA:
ENVOLVIMENTO DO PACIENTE NA REDUÇÃO DOS
EVENTOS ADVERSOS
GOIÂNIA, 2020.
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FACULDADE SUL-AMERICANA

CURSO DE ENFERMAGEM

MATHEUS MARTINS TOLEDO

DÉBORAH RODRIGUES PANIAGO

REVISÃO NARRATIVA:

ENVOLVIMENTO DO PACIENTE NA REDUÇÃO DOS

EVENTOS ADVERSOS

GOIÂNIA, 2020.

MATHEUS MARTINS TOLEDO

DÉBORAH RODRIGUES PANIAGO

REVISÃO NARRATIVA:

ENVOLVIMENTO DO PACIENTE NA REDUÇÃO DOS

EVENTOS ADVERSOS

Trabalho apresentado à disciplina de Atividade Integradora IV, para obtenção de nota N1, com a temática: Pacientes envolvidos com sua própria segurança. GOIÂNIA, 2020.

INTRODUÇÃO

A presente revisão narrariva irá abordar trabalhos cientifícos que mostram a importância do paciente ser bem informado, quanto aos cuidados propostos com a própria saúde. Pretende-se demonstrar quais são as maiores dificuldades na assistência ao paciente, na perspectiva profissional, em que abordará a falta de comunicação entre os profissionais e usuários dos serviços de saúde, trabalho em equipe como principal fator que gera o maior número de erros e falhas na assistência, e traz algumas medidas para fortalecer essas bases do cuidado (WEGNER. et al, 2016). Segurança do Paciente é o rol de ações promovidas pelas instituições de saúde para prevenir e reduzir a um mínimo aceitável o risco de quaisquer danos relacionados aos cuidados de saúde, de acordo com as Seis Metas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (MINISTÉRIO DA SAUDE, 2014). Todo cuidado pode causar algum tipo de dano, o próprio pai da medicina Hipócrates cunhou o postulado Premium non nocere , que significa primeiro não cause dano, é grandes teoristas da enfermagem buscam a melhoria do cuidado, tais como Florence Nightingale, Imogene King, entre tantos outros (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). Em que o trabalho se objetiva com a permissa que o paciente empoderado pode ser um agravante para melhoria do seu cuidado, visto que pacientes com problemas de comunicação são mais propensos aos eventos adversos quando comparados aos paciente sem esses problema, numa proporção de 46% contra 20% o que comprova a importância da comunicação efetiva e do empoderamento do paciente no cuidado (BARTLETT. et al, 2008). Além disso será abordado como o usuário muitas das vezes se sentem inferiores aos profissionais, o que gera uma barreira na comunicação paciente- profissional, e como alguns profissionais acabam não dando a devida importância as queixas de um paciente "leigo" , o que pode levar a um erro de diagnósticos e medicações (MCDONALD; BRYCE; GRABE. 2013). Dentre as questões da temática, as negligências dos profissionais conta seus próprios erros. Erros esses, que por sua vez, não são relatados ou registrados, e que um paciente bem informado sobre seus direitos possuindo certos

conhecimentos pode impedir que esses tipos de erros aconteçam (HARVARD, 2006). Gerar uma comunicação de mão dupla, paciente-profissional; profissional-paciente diminuiria bastante o número de incidentes no ambiente hospitalar, e levaria mais segurança e confiança para ambos as partes envolvidas (HRISON. TROMPSON. 2013). Em um estudo realizado entre junho de 2014 a junho de 2016, registrou 63.933 eventos adversos associados a assistência à saúde, dos quais 417 (0,6%) desses eventos levaram o paciente a óbito (MAIA, C.S. et al, 2018). Por se tratar de algo que é foco mundial, e por ser um assunto pertinente que envolve critérios básicos de um profissional de saúde, em especial enfermeiro que atuam na maior parte do tempo em contato com o paciente, o requisito comunicação interpessoal tão estudado na graduação vem a tona, e por trazer resultados de diminuição de erros quando o paciente tem empoderamento.

Seeing it from both sides: do approaches to involving patients in improving their safety risk damaging the trust between patients and healthcare professionals? Interview Study 2013 Plos one Patient, protect thyself? 2006 Harvard Content Educação para cultura da segurança do paciente implicações para a formação profissional 2016 Revista Escola Anne Nery Notificações de eventos adversos relacionados com a assistência à saúde que levaram a óbitos no Brasil 2018 Epidemiol. Serv. Saude

3. DESENVOLVIMENTO

3.1 A importância do paciente informado para o cuidado seguro Contudo os pacientes quando são mais proativos e envolvidos com seus próprios cuidados de saúde, se tornam um consumidor mais informado, podem atuar reduzindo os erros de diagnósticos, ressaltando ainda a melhora da comunicação, sendo centrado no paciente e profissional, empoderando o paciente que acaba sendo capaz de um discurso bidirecional, desafiando suposições, sem repressão (MCDONALD; BRYCE; GRABE. 2013). Uma das maiores universidades do mundo, a universidade de Harvard, também vem para agregar ao trabalho, com um artigo publicado em sua plataforma com o título no mínimo alertante, "Paciente proteja-se?", e publicado em 2006. Você como paciente pode impedir que um erro aconteça com você, além de mostrar que o paciente atua como testemunha em casos citados, por exemplo de eventos adversos causados por medicações negligenciadas por médicos (HARVARD, 2006). Além de citar inúmeros casos de acidentes que não são relatados e registrados nos prontuários dos pacientes, relatório dos médicos, e nem mencionados nos relatórios de incidentes dos hospitais, sendo esses usados pelos reguladores de saúde e o próprio hospital, para monitorar a segurança do paciente (HARVARD, 2006). Importante ainda verificar ou desafiar as ações dos profissionais de saúde, por exemplo lavar as mãos ou verificar novamente os pedidos de medicamentos, concluindo que a comunicação aberta e boa entre os profissionais e pacientes, podem impedir em números erros (HARVARD, 2006). Em uma pesquisa feita entre junho de 2014 e junho de 2016, foram registrados 63.933 eventos adversos associados a assistência à saúde, dos quais 417 (0,6%) evoluíram para óbito (MAIA. et al, 2018).

ferramentas confiáveis e válidas para que o paciente possa dar seu feedback, sobre a segurança de seu ambiente e atendimento a ele prestado, afim de formar mudanças para melhora de sua segurança (WARD. et al, 2011). Com isso objetiva ao estudo para desenvolver ferramentas de registro de incidentes pelos próprios pacientes, que ressalta ainda importância do envolvimento dos profissionais de saúde, envolvendo consistentemente uma discussão sobre os cuidados com paciente, como parte de relação paciente e profissional de confiança (WARD. et al, 2011). Levando em consideração o modelo de segurança organizacional da Reason, onde afirma que os acidentes na assistência de saúde são resultados de vários fatores, sendo falhas ativas por parte dos indivíduos tal como desvio de atenção ou erro de tomada de decisão. Tais erros e falhas presentes no campo de visão do paciente (WARD. et al, 2011). A maioria dos erros cometidos por profissionais da Saúde, está ligado à falta de comunicação e trabalho em equipe, tais como e eventos adversos associados a administração de medicação, a vigilância do paciente. Reconhecendo isso, as estratégias adotadas para diminuir esses acontecimentos visando a segurança do paciente é: a identificação dos erros, educação permanente, inserção da segurança do paciente com o tema de formação dos profissionais da saúde e, desenvolver melhores práticas de saúde, aprimorar a responsabilidade coletiva e compartilhada (WEGNER. et al, 2016).

3.4 Aspectos que dificultam o envolvimento do paciente no cuidado seguro Tais desafios durante a jornada do diagnóstico pode ser encarado pelos pacientes e familiares, quando esses tem medo de reclamar, sente-se impotentes, não levem os problemas a sério, não tem certeza quanto ao básico do sistema de saúde. Os profissionais também induzem ou são induzidos quando, ignoram reclamações e os conhecimentos dos pacientes, não dão ouvido a preocupação sobre os sintomas graves ou deteriorização, diagnósticos de abuso psiquiátrico, alcoólico,ou de drogas, incorretamente, durante a fase não diagnosticada (MCDONALD; BRYCE; GRABE. 2013). O paciente é influenciado e pode ser influenciador em questões de erro diagnóstico, atuando para reduzi-los, quando superam os desafios que serão citados abaixo, ou ser induzido/induzir a erros quando quando se deparam com esses desafios (MCDONALD; BRYCE; GRABE. 2013). Indispensável ressaltar o grande desafio que o trabalho vem mostrar, por meio da questão profissional de aceitação, e a interação adequada do paciente em seus cuidados. Quando não tenho uma equipe preparada para pacientes ativos e capacitados, posso correr o risco de prejudicar a moral da equipe com o impacto negativo na prática profissional (HRISOS; THOMPSON. 2013)

REFERÊNCIAS

MCDONALD K.M, BRYCE C.L, GRABER M.L. The patient ii in: patient involvement strategies for diagnostic error mitigation. BMJ Qual Saf. 2013;0:1-7. Ward JK, McEachan RR, Lawton R, Armitage G, Watt I, Wright J. Patient involvement in safety: Protocol for developing na intervention using patient reports of organisational safety and patient incident reportin Epiq2017320a 11:130. Hrisos S, Thompson R. Seeing it from both sides: do approaches to involving patients in improving their safety risk damaging the trust between patients and healthcare professionals? Interview Study. Plos one. 2013;8(11). HARVARD HEALTH LETTER. Patient, protect thyself? Harvard Content. 2006. WEGNER, W; SILVA, S.C; KANTORSKI, K.J.C; SANCHES, M.O; PEDRO, E.N.R. - Educação para cultura da segurança do paciente implicações para a formação profissional_. Revista Escola Anne Nery,_ Porto Alegre-RS, Jul-Set 2016. MAIA, C.S; FREITAS, D.R.C; GALLO, L.G; ARAÚJO, W.N.-Notificações de eventos adversos relacionados com a assistência à saúde que levaram a óbitos no Brasil, 2014-2016. Epidemiol. Serv. Saude , 27(2):e2017320, Brasília,2018. Bartlett, G; Blais, R; Tamblyn, R; Clermont, R.J; MacGibbon,B. Impactodosproblemasde comunicação dos pacientes sobre o risco de eventos adversos evitáveis em ambientes de cuidados agudos. CMAJ. 2008;178(12):1555-62. MINISTÉRIO DA SAÚDE. - Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. MS, Brasília-DF, 2014. Disponível https://www.google.com/url? sa=t&source=web&rct=j&url=http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ documento_referencia_programa_nacional_seguranca.pdf&ved=2ahUKEwjM9YT59vrpAhVcHbkGHZ mFDkcQFjAAegQIAhAB&usg=AOvVaw14VnLUkWGYLERgCLco3xHf.