Estudo de Tempos em Engenharia de Operações: Cronometragem, Amostragem e Tempos Sintéticos, Notas de estudo de Engenharia de Produção

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ENGENHARIA DE OPERAÇÕES E MÉTODOS

Tiago Boni Comisso Me. Engenheiro de Materiais

Revisão

• (^) Estudos de tempos (crono análise)
• (^) Amostragem do trabalho
• (^) Tempos Sintéticos ou pré-determinados

Objetivos do estudo de tempos

• (^) Definir o tempo padrão
• (^) Estabelecer programações e planejar o trabalho
• (^) Determinar os custos padrão, muitas vezes para estimar o custo de um produto antes de iniciar a produção.
• (^) Determinar eficiência de máquina, número de máquinas que uma pessoa pode operar, balanceamento de linhas de fabricação

Execução do estudo de tempos

• (^) Os passos e a forma pode variar de acordo com a atividade da empresa. Normalmente seguimos os passos: - (^) Obtenha e registre informações sobre a operação e o operador em estudo. - (^) Divida a operação em elementos e registre uma descrição completa do método - Observe e registre o tempo gasto pelo operador

Execução do estudo de tempos: número de

ciclos a ser cronometrado

• (^) Variação das cronoanálises:
  • (^) Variações na leitura do cronômetro
  • (^) Variações nas peças e matérias primas
  • (^) Variações na velocidade dos equipamentos
  • (^) Dificuldade em determinar o ponto exato de início e término das atividades
• (^) Deve-se fazer um estudo de amostragem
  • (^) Normalmente se trabalha com desvio padrão de 95%
  • (^) Medição de 10% do lote de peças.
  • (^) O analista irá decidir!!!

Execução do estudo de tempos: número de

ciclos a ser cronometrado

• (^) Fórmula para determinar números de cronometragem dentro do intervalo de confiança de 95%:

Execução do estudo de tempos: número de

ciclos a ser cronometrado

• (^) Solução:

Execução do estudo de tempos: avaliação do

ritmo

• (^) Enquanto analista registra os dados ele também avalia a velocidade do operador em relação à sua opinião de qual seria a velocidade para a operação em estudo.
• (^) Normalmente se trabalha com o ritmo médio, descartando os tempos mais rápidos e os mais lentos.
• (^) Com a experiência o analista começa definir e avaliar instantaneamente o ritmo das operações.

Determinação do tempo padrão e tolerâncias

• (^) Tolerâncias:
  • (^) Normalmente se estabelece uma tolerância padrão.
  • (^) Em algumas situações os valores de tolerância podem ser especificados separadamente para necessidades pessoais, fadiga e máquina. Neste caso deve-se somar os valores relacionados ao operador aplicá-los separadamente da máquina.
  • (^) Ex:
    • (^) Colocar peça na máquina (aplicar tolerância de fadiga e necessidades fisiológicas)
    • Furar peça (máquina funciona sem fadiga ou necessidades fisiológicas)

Determinação do tempo padrão e tolerância

• (^) Aplicação da tolerância e determinação tempo padrão, exemplo:
  • (^) Tempo cronometrado (TC): 0,8 minuto
  • Fator de ritmo FR: 110%
  • (^) Tolerância (T): 5%
  • (^) Tempo normal (TN)=TC *(FR/100)
  • (^) Tempo normal=0,8 *(110/100)= 0,88 minuto
  • (^) Tempo padrão=TN(TN(T/100)
  • (^) Tempo padrão=0,88+(0,88*(5/100)=0,924 minuto

Amostragem do trabalho

• (^) Definição:
• (^) É um método que permite estimar a porcentagem de tempo que um trabalhador utiliza em cada atividade. O método não necessita de observação contínua, nem de cronometragem da atividade.

Amostragem do trabalho: Exemplo 2

• (^) Determinar quanto tempo um furadeira está operando ou não. Foram feitas 1000 observações durante 20 dias. O turno de trabalho é de 8 horas por dia.
• (^) Probabilidade em uso: 700/1000 = 0,
• (^) Probabilidade furadeira estar parada: 300/1000 = 0, Evento Observações Furadeira em funcionamento 700 Furadeira Parada 300 Total Observações 1000

Amostragem do trabalho: exemplo 2

• (^) Determinação do tempo padrão:
• (^) Tempo padrão=Tempo normal x tolerância
• (^) TP=2,87*1,05=3,01 minuto por peça

MTM- Tempos Sintéticos

• (^) Um dos sistemas que utiliza os tempos sintéticos para determinar os tempos padrão é o methods-time measurement (MTM), onde, para cada micromovimento, foram determinados tempos em função da distância e da dificuldade do movimento.
• (^) Este método analisa os movimentos básicos na execução das tarefas, associando-lhes um tempo sintético, de acordo com sua natureza e condições de execução.