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revisão cientifica sobre interações medicamentosas, Esquemas de Farmácia

Interações Medicamentosa-revisao cientifica-curso de farmacia hospitalar

Tipologia: Esquemas

2025

Compartilhado em 06/12/2024

richardson-jesus-furtado
richardson-jesus-furtado 🇧🇷

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4- EVIDÊNCIA CIENTIFICA NA PRATÍCA DA FARMACIA CLINICA.
A Farmácia Clínica tem ganhado relevância como uma área de atuação do
farmacêutico, especialmente em função da necessidade crescente de integrar a prática
clínica com evidências científicas robustas. Esse uso de evidências é fundamental para
garantir a qualidade do cuidado farmacêutico em três momentos cruciais: implantação
de serviços de Farmácia Clínica, execução do cuidado farmacêutico e consolidação
desses serviços.
A prática baseada em evidências é central na gestão da farmacoterapia, pois
possibilita o uso racional de medicamentos e oferece respaldo para intervenções
farmacêuticas. Na fase de consolidação dos serviços clínicos, a produção de evidências
locais, fundamentadas em indicadores de efetividade, é essencial para demonstrar o
impacto positivo das ações do farmacêutico.
Fontes de Informação
Na prática do cuidado farmacêutico, as informações sobre medicamentos
provêm de três principais fontes:
1. Fontes primárias: São artigos científicos publicados em periódicos, onde
informações novas são relatadas pela primeira vez, como na revista The Lancet e
na Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde.
2. Fontes secundárias: Bases de dados que indexam a literatura primária, como o
Medline/PubMed e o Scielo, facilitando a localização e revisão de estudos
publicados.
3. Fontes terciárias: Diretrizes, protocolos e livros que resumem e consolidam o
conhecimento existente.
Hierarquia das Evidências
Na tomada de decisão clínica, a hierarquia da força das evidências orienta a
escolha das melhores fontes. No topo dessa hierarquia estão as metanálises e as
revisões sistemáticas, seguidas dos ensaios clínicos randomizados, que são altamente
valorizados. Estudos observacionais, como os de coorte e caso-controle, têm menor
peso, enquanto relatos de caso e opiniões de especialistas ocupam posições mais baixas.
Contudo, os farmacêuticos devem estar atentos ao potencial viés em estudos
financiados pela indústria farmacêutica, particularmente nos ensaios clínicos. A análise
crítica da metodologia, dos resultados e a atenção às declarações de conflitos de
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4- EVIDÊNCIA CIENTIFICA NA PRATÍCA DA FARMACIA CLINICA.

A Farmácia Clínica tem ganhado relevância como uma área de atuação do farmacêutico, especialmente em função da necessidade crescente de integrar a prática clínica com evidências científicas robustas. Esse uso de evidências é fundamental para garantir a qualidade do cuidado farmacêutico em três momentos cruciais: implantação de serviços de Farmácia Clínica , execução do cuidado farmacêutico e consolidação desses serviços. A prática baseada em evidências é central na gestão da farmacoterapia, pois possibilita o uso racional de medicamentos e oferece respaldo para intervenções farmacêuticas. Na fase de consolidação dos serviços clínicos, a produção de evidências locais, fundamentadas em indicadores de efetividade, é essencial para demonstrar o impacto positivo das ações do farmacêutico. Fontes de Informação Na prática do cuidado farmacêutico, as informações sobre medicamentos provêm de três principais fontes:

  1. Fontes primárias : São artigos científicos publicados em periódicos, onde informações novas são relatadas pela primeira vez, como na revista The Lancet e na Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde.
  2. Fontes secundárias : Bases de dados que indexam a literatura primária, como o Medline/PubMed e o Scielo , facilitando a localização e revisão de estudos já publicados.
  3. Fontes terciárias : Diretrizes, protocolos e livros que resumem e consolidam o conhecimento existente. Hierarquia das Evidências Na tomada de decisão clínica, a hierarquia da força das evidências orienta a escolha das melhores fontes. No topo dessa hierarquia estão as metanálises e as revisões sistemáticas , seguidas dos ensaios clínicos randomizados , que são altamente valorizados. Estudos observacionais, como os de coorte e caso-controle , têm menor peso, enquanto relatos de caso e opiniões de especialistas ocupam posições mais baixas. Contudo, os farmacêuticos devem estar atentos ao potencial viés em estudos financiados pela indústria farmacêutica, particularmente nos ensaios clínicos. A análise crítica da metodologia, dos resultados e a atenção às declarações de conflitos de

interesse são medidas essenciais para garantir que as decisões clínicas sejam embasadas em dados imparciais e confiáveis. Assim, a prática clínica do farmacêutico deve ser fundamentada em evidências científicas sólidas e isentas de vieses, assegurando um serviço de qualidade e focado no melhor desfecho para os pacientes. Referencia: Farmácia Revista Nº58 | CRF/MG (crfmg.org.br)