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Resumo.............., Notas de estudo de Metalurgia

Resumo..............................

Tipologia: Notas de estudo

2017

Compartilhado em 21/11/2024

ingrid-simioni
ingrid-simioni 🇧🇷

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AULA 6: SOLIDIFICAÇÃO
RESFRIAMENTO A PARTIR DO ESTADO GASOSOS
o Líquidos Átomos apresentam elevado nível de energia, sem estrutura cristalina
o Sólidos Átomos vibram em posições fixas, com estruturas cristalinas
NUCLEAÇÃO HOMOGÊNEA
o Consiste na formação de núcleos de solidificação uniformes em todo o metal liquido, na forma esférica. Para
o líquido se transformar em sólido pelo super resfriamento a temperatura tem que ser abaixo da de
solidificação. Necessita de um super resfriamento na ordem da centena, maior que a nucleação heterogênea.
NUCLEAÇÃO HETEROGÊNEA
o Consiste na formação de partículas de solidificação sobre substratos, impurezas ou sobre as paredes do
molde, onde o super resfriamento é de 0,1 até 10°C. Normalmente na indústria são utilizados agentes
inoculantes com o intuito de servir como substrato para a formação de partículas de solidificação, servindo
assim também como refinadores.
Na indústria, para reduzir o tamanho de grão pode ser aumentada a taxa de resfriamento. Também pode-se
adicionar vários inoculantes diferentes para conferir diferentes propriedades nas peças.
CRESCIMENTO DE GRÃO
o A forma em que acontece o crescimento de grão depende de vários fatores:
Composição química da liga metálica;
Taxa de resfriamento;
Super resfriamento da liga.
o Quanto maior a velocidade de resfriamento, menor o tamanho do grão.
CLASSIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS LIGAS QUANTO AO MODELO DE RESFRIAMENTO
o Plana ligas com temperatura constante de solidificação composição eutética e metais puros.
o Colunar ligas com pequeno intervalo de solidificação os, ferros fundidos e latões.
o Dendrítica ligas com grande intervalo de solidificação ligas de alumínio hipoeutéticas e bronze.
Plana: necessidade de solidificação direcionada; maior facilidade de alimentação.
Dendrítica: baixa temperatura de vazamento; uso de refinadores.
Ligas com expansão volumétrica em estágios da solidificação ferros fundidos cinzentos e nodulares.
FORMAÇÃO DE RECHUPE PELA EVOLUÇÃO DA SOLIDIFICAÇÃO
o A solidificação começa nas extremidades da peça, como o núcleo é o último a solidificar a contração pode
formar rechupe.
MASSALOTES
o O massalote tem a função de reabastecer o molde durante a contração líquida e solidificação do metal.
o Para isso o massalote deve:
Ser o último elemento a solidificar;
Exercer pressão (coluna líquida) para sobre a peça em formação.
Ter reserva líquida suficiente para abastecer as zonas contraídas.
Volume maior ou igual a peça.
o Modulo de resfriamento M= Volume/Área superficial.
Quanto maior o módulo, maior o tempo de resfriamento da peça.
O módulo de resfriamento do massalote deve ser maior que o módulo de resfriamento da peça, pois
ele precisa ser o último a se solidificar.
O módulo de resfriamento relaciona o volume da peça com sua área superficial, de modo a determinar
fatores como taxa de resfriamento, ou seja, mantendo um mesmo volume e aumentando a área
superficial, o módulo de resfriamento irá diminuir, significando que a peça irá resfriar mais rápido. É
importante realizar seu cálculo para o dimensionamento correto do massalote e do canal de
alimentação da peça, além de sua geometria. Por exemplo, o módulo de resfriamento do massalote
precisa ser maior do que o módulo de resfriamento da peça, garantindo assim que seja o último
componente a solidificar.
o Requisito volumétrico do massalote
O volume do massalote deve ser maior ou igual ao volume de metal a ser fornecido para compensação
da contração durante a solidificação.
o Número de massalotes
O dimensionamento do massalote depende da geometria da peça também, pois o mesmo é capaz de
abastecer bem uma distância de 2T, sendo T=espessura/altura, ou seja, dependendo da geometria da
peça são necessários mais de um massalote, em diferentes posições.
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DEVE:
o Manter fluxo contínuo de fornecimento;
o Evitar turbulência superficial;
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AULA 6: SOLIDIFICAÇÃO

 RESFRIAMENTO A PARTIR DO ESTADO GASOSOS

o Líquidos – Átomos apresentam elevado nível de energia, sem estrutura cristalina o Sólidos – Átomos vibram em posições fixas, com estruturas cristalinas  NUCLEAÇÃO HOMOGÊNEA o Consiste na formação de núcleos de solidificação uniformes em todo o metal liquido, na forma esférica. Para o líquido se transformar em sólido pelo super resfriamento a temperatura tem que ser abaixo da de solidificação. Necessita de um super resfriamento na ordem da centena, maior que a nucleação heterogênea.  NUCLEAÇÃO HETEROGÊNEA o Consiste na formação de partículas de solidificação sobre substratos, impurezas ou sobre as paredes do molde, onde o super resfriamento é de 0,1 até 10°C. Normalmente na indústria são utilizados agentes inoculantes com o intuito de servir como substrato para a formação de partículas de solidificação, servindo assim também como refinadores.  Na indústria, para reduzir o tamanho de grão pode ser aumentada a taxa de resfriamento. Também pode-se adicionar vários inoculantes diferentes para conferir diferentes propriedades nas peças.  CRESCIMENTO DE GRÃO o A forma em que acontece o crescimento de grão depende de vários fatores:  Composição química da liga metálica;  Taxa de resfriamento;  Super resfriamento da liga. o Quanto maior a velocidade de resfriamento, menor o tamanho do grão.  CLASSIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS LIGAS QUANTO AO MODELO DE RESFRIAMENTO o Plana – ligas com temperatura constante de solidificação – composição eutética e metais puros. o Colunar – ligas com pequeno intervalo de solidificação – aços, ferros fundidos e latões. o Dendrítica – ligas com grande intervalo de solidificação – ligas de alumínio hipoeutéticas e bronze.  Plana: necessidade de solidificação direcionada; maior facilidade de alimentação.  Dendrítica: baixa temperatura de vazamento; uso de refinadores.  Ligas com expansão volumétrica em estágios da solidificação – ferros fundidos cinzentos e nodulares.  FORMAÇÃO DE RECHUPE PELA EVOLUÇÃO DA SOLIDIFICAÇÃO o A solidificação começa nas extremidades da peça, como o núcleo é o último a solidificar a contração pode formar rechupe.  MASSALOTES o O massalote tem a função de reabastecer o molde durante a contração líquida e solidificação do metal. o Para isso o massalote deve:  Ser o último elemento a solidificar;  Exercer pressão (coluna líquida) para sobre a peça em formação.  Ter reserva líquida suficiente para abastecer as zonas contraídas.  Volume maior ou igual a peça. o Modulo de resfriamento – M= Volume/Área superficial.  Quanto maior o módulo, maior o tempo de resfriamento da peça.  O módulo de resfriamento do massalote deve ser maior que o módulo de resfriamento da peça, pois ele precisa ser o último a se solidificar.  O módulo de resfriamento relaciona o volume da peça com sua área superficial, de modo a determinar fatores como taxa de resfriamento, ou seja, mantendo um mesmo volume e aumentando a área superficial, o módulo de resfriamento irá diminuir, significando que a peça irá resfriar mais rápido. É importante realizar seu cálculo para o dimensionamento correto do massalote e do canal de alimentação da peça, além de sua geometria. Por exemplo, o módulo de resfriamento do massalote precisa ser maior do que o módulo de resfriamento da peça, garantindo assim que seja o último componente a solidificar. o Requisito volumétrico do massalote  O volume do massalote deve ser maior ou igual ao volume de metal a ser fornecido para compensação da contração durante a solidificação. o Número de massalotes  O dimensionamento do massalote depende da geometria da peça também, pois o mesmo é capaz de abastecer bem uma distância de 2T, sendo T=espessura/altura, ou seja, dependendo da geometria da peça são necessários mais de um massalote, em diferentes posições.  SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DEVE: o Manter fluxo contínuo de fornecimento; o Evitar turbulência superficial;

o Evitar a projeção de metal pelo controle da velocidade; o Evitar o efeito “cascata” e incorporação de bolhas.

AULA 7: FORNOS PARA FUNDIÇÃO  FORNOS DE FUSÃO A COMBUSTÍVEIS o Forno cadinho o Forno rotativo a óleo o Forno Cubilô  Vantagens: alta produtividade, instalação barata, manutenção barata.  Desvantagens: dificuldade de controlar a composição química, dificuldade em controlar as propriedades mecânicas do material e é poluente. o Forno de revérbero a óleo, gás ou carvão pulverizado o Forno Siemens Martins  FORNOS ELÉTRICOS o Forno a resistência o Forno de indução o Forno ao arco elétrico  O CONSUMO ADICIONAL DE ENERGIA PODE SER REDUZIDO TORNANDO-SE AS SEGUINTES MEDIDAS: o O forno deve ter estar na temperatura de fusão do material. o Deve ser evitada a utilização de sucata enferrujada e de material reciclado sujo. o A densidade de compactação do material de carga deve ser aumentada o O material reciclado volumoso deve ser fragmentado. o O agente de carburação deve ser colocado no começo da alimentação. o A tampa do forno deve permanecer fechada, quando possível, e a instalação de exaustão deve ser regulada de acordo com a quantidade de emissões. o Em caso de interrupções e da ocorrência de falhas com duração abaixo de 4 horas, deve-se manter o forno aquecido, pois a partida a frio requer de 3 a 4 vezes mais de energia do que quando a partida do forno é feita a quente.

AULA 8: FERROS FUNDIDOS  Ligas constituídas de ferro, carbono e silício. Para fins práticos carbono de 2,5 a 4% e Silício de 0,5 a 3,5%.  FUNDIÇÃO E SOLIDIFICAÇÃO DE FERROS FUNDIDOS o Sistema estável -> Formação de austenita + grafita -> Ferro fundido cinzento o Sistema metaestável -> Formação de austenita + cementita -> Ferro fundido branco o Fatores que influenciam no equilíbrio: velocidade de resfriamento e elementos de liga  INFLUÊNCIA DOS ELEMENTOS DE LIGA o Si: Aumenta diferença entre temperaturas de equilíbrio estável e metaestável -> Grafitizante o Cr: Diminui diferença entre temperaturas de equilíbrio estável e metaestável -> Estabilizador de carbonetos  CLASSIFICAÇÃO DOS FERROS FUNDIDOS o Comuns: cinzento (perlítico) e branco (martensítico) o Especiais: nodular (ferrítico), vermicular, maleável (bainítico) e ligado  OBJETIVOS DA INOCULAÇÃO DO FERRO FUNDIDO CINZENTO o Evitar a formação de estrutura branca e aumentar a formação de grafita tipo A (a mais desejável). o Obter uma estrutura homogênea. o Obter melhores propriedades de utilização. o A inoculação facilita a produção de peças em ferro fundido de alta qualidade com baixo carbono equivalente.  INFLUÊNCIA DOS ELEMENTOS NOS INOCULANTES o Grafite e estrôncio: reduzem o coquilhamento. o Silício: é grafitizante. o Alumínio: é grafitizante, porém alto teor provoca porosidades. o Titânio: é grafitizante e desoxidante. o Zircônio: é grafitizante, refinador da grafita e poderoso desoxidante. o Cálcio: facilita o aumento do grau de nucleação, porém o alto teor provoca escória. o Manganês: baixa o ponto eutético. o Cromo: é formador de perlita, estabilizante e melhora as propriedades mecânicas.  NODULARIZAÇÃO o A grafita na forma esferoidal é obtida pela adição de magnésio, cério. o Os principais agentes nodularizantes contém magnésio. o O magnésio atua como inibidor de curta duração, que retarda a formação inicial de grafita.