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Guias e Dicas
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Resumo Ventilaçao Mecanica, Esquemas de Fisioterapia

Tudo sobre ventilaçao mecanica

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 25/11/2023

karina-benelli
karina-benelli 🇧🇷

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVEL
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA - BACHARELADO
KARINA BENELLI BOGO
RESUMO: VENTILAÇÃO MECÂNICA
CASCAVEL
2022
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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVEL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA - BACHARELADO

KARINA BENELLI BOGO

RESUMO: VENTILAÇÃO MECÂNICA

CASCAVEL

VENTILAÇAO MECÂNICA

A Ventilação mecânica (VM) é uma forma de suporte de vida que é utilizada no tratamento de pacientes com distúrbios ventilatórios que intervenham nas trocas gasosas e na mecânica respiratória como em situações de insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada com o objetivo de melhorar as trocas gasosas, reduzir o trabalho respiratório, aumentar os níveis de oxigenação, reverter a hipoxemia, a hipercapnia e a acidose respiratória com correção do desequilíbrio da ventilação/perfusão. Desta forma, a VM pode ser não invasiva com uso de mascaras faciais ou invasiva utilizando tubos endotraqueal ou cânula traqueostomizada. A Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) é uma das formas de utilização para a sobrevida dos pacientes críticos dentro das UTIs, sendo um método guiado pelos conhecimentos fisiopatológicos das alterações do paciente por meio da monitorização a beira leito. Esta monitorização é realizada por meio de diversos parâmetros ventilatórios como: ➢ Fração inspirada de oxigênio (FIO2): representa a proporção de oxigênio no ar inspirado, na qual, valores acima de 60% podem estar relacionado a complicações como lesões das vias aéreas por toxicidade direta do 02, atelectasias e piora da hipercapnia. ➢ Volume Corrente (VC): é o valor de gás que entra e sai dos pulmões a cada ciclo respiratório e varia de acordo com as características do individuo. Para determinarmos o VC deve-se calcular o peso ideal vezes o valor de VC alvo, impondo o paciente a um volume mínimo desejado, assim, baixos volumes como 6 a 8 mL/Kg são recomendados. ➢ Pressão: é a tensão que as moléculas de gas exercem dentro do pulmão, ou seja, quanto maior a pressão, maior o volume que entra no pulmão. A pressão é ajustada conforme o VC que o paciente irá realizar. ➢ Fluxo inspiratório: é a velocidade com que o VC é ofertado, geralmente são utilizados valores entre 40 a 60 L/min, no entanto irá depender da necessidade de cada paciente. O fluxo irá afetar a relação I:E e tempo inspiratório (TI), ou seja, se o ar entra mais rápido, o TI fica menor, e a inspiração mais curta. A relação I:E fisiológico é 1:2 e 1:3.

para disparar o aparelho, o mesmo manterá os ciclos de acorda com a programação.

  • A/C a pressão: PEEP/FR/SENSIB./FiO2/PC/Tinsp
  • A/C a volume: PEEP/FR/SENSIB./FiO2/PC/VC ➢ Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV): promove ciclos controlados, assistidos e espontâneos. Neste modo o aparelho impõe um período refratorio após cada ciclo espontâneo, não permitindo que um ciclo mandatório seja iniciado enquanto paciente expira. Esse modo ventilatório pode ser ajustado por volume ou pressão:
  • SIMV a pressão: PEEP/FR/SENSIB./ FiO2/Tinsp/Pinsp/PS
  • SIMV a volume: PEEP/FR/SENSIB./FiO2/VC/PF/PS ➢ Pressão positiva continua nas vias aéreas (CPAP): O ventilador permite que o paciente ventile espontaneamente, porém oferece uma pressurização continua tanto na inspiração quanto na expiração. Esse é um modo de ventilação espontânea não assistida pelo ventilador ➢ Ventilação com pressão de suporte: modo de ventilação espontânea, ou seja, o paciente controla o tempo, pico de fluxo inspiratório e volume corrente, na qual o ventilador assiste a ventilação através da manutenção de uma pressão positiva pré-determinada durante a inspiração ate que o volume do paciente se reduza a um nível crítico, normalmente 25% do pico de volume atingido. Neste modo exige que o paciente tenha um bom drive respiratório. E é o modo comum para iniciar o desmame ventilatório.
  • PSV: PEEP/SENSIB/FiO2/OS Já em relação ao desmame do ventilador, refere-se ao processo de transição da ventilação artificial para a espontânea nos pacientes, este, envolve a redução dos parâmetros ventilatórios, levando um equilíbrio entre a carga e a capacidade do sistema respiratório, sendo um processo individual, na qual reduz gradativamente os níveis de PEEP de acordo com as metas de oxigenação que vão sendo alcançada ao longo do processo. Para que o desmame seja bem sucedido deve-se proporcionar a ausência de suporte ventilatório dentre algumas horas após a extubação, além disso é necessário paciência e cuidado ao retirar o ventilador, observando sempre o paciente para que não seja retirado

precocemente e assim levando a uma piora no prognóstico do paciente e sendo necessário a reintubaçao. Para que ocorra o desmame, deve-se realizar testes como o teste de respiração espontânea o qual funciona como um teste para diagnosticar a probabilidade do sucesso da extubação, outra forma, é o tubo T na qual se refere a uma peça com formato de T que é conectada ao tubo ventilatório fazendo com que o paciente respire espontaneamente sem auxilio de pressão positiva e sempre observando. Além do teste citado acima, deve – se observar os parâmetros e o modo ventilatório e regula-los conforme necessário, indo reduzindo gradativamente FC/VC/PEEP/ SENSIB. As condições clínicas para o sucesso na extubação abrangem: adequada frequência respiratória, ausência de utilização de musculatura acessória, ausência de batimentos de asa de nariz, estabilidade hemodinâmica e ausências de crise convulsivas. Já referente a ventilação mecânica não invasiva (VMNI) promove reexpansao pulmonar prevenindo ou revertendo atelectasias, ajuda a diminuir o trabalho respiratório, ajuda a evitar intubações e intubações , além de auxiliar no desmame. Porem tem como desvantagens o tempo de adaptação e vazamentos. Na monitorização da VMNI deve-se monitorar a cada 30 minutos o paciente e observar se há melhora após 2 horas, cuidando assim dos níveis de consciência com a escala de Glasgow, redução da FR, redução do uso da musculatura acessória, observar se está estável a hemodinâmica e se esta com uma boa Sp02 (94%) e se possui tolerância a máscara. Caso ocorra a falência de VMNI ira persistir a taquipneia,terá acumulo de secreções, hipoxemia e hipercapnia, reduções do nível de consciência, cianose,sudorese, instabilidade hemodinâmica e não responde ao uso após 2 horas. A VNI pode ser realizada com o paciente sentado ou deitado, certificando- se que esteja orientado, em seguida deve-se escolher a mascara apropriada para o rosto do paciente e ajustar os parâmetros conforme a avaliação realizada. A VNI possui dois tipos de equipamentos o BIPAP que utiliza dois níveis de pressão a pressão positiva inspiratória (IPAP) e a expiratória (EPAP), na qual,

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:

BotelhoL. L.; Sebim Álisson F. C.; PaulaA. C. A. L. de; GomesA. de M.; FilhoI. L. C.; SantosJ. R.; MattaM. L. B. da; FurtadoM. C.; BastosP. P. B.; SalesT. M. Ventilação mecânica, parâmetros de troca gasosa e desmame do ventilador em pacientes com COVID-19. Revista Eletrônica Acervo Científico , v. 28, p. e7914, 2021. Ghiggia, K.C., Almeida, G.B., Audinob, L.F. Ventilaçao Mecanica. Vittalle

  • Revista de Ciências da Saúde v. 32, n. 1 (2020) 173- 184