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REDAÇÃO FORENSE e ELEMENTOS DA GRAMÁTICA FEI 3.2. Qualidades da boa linguagem O operador do Direito, em seu dia-a-dia, deve utilizar uma linguagem castiça, procurando cons- truir um texto balizado em parâmetros que sus- tentam a boa comunicação. Nos dias atuais, o ato de comunicar precisa ser eficiente e rápido. Assim, esteja atento para as virtudes de estilo ou qualidades da boa linguagem. Veja a seguir os fatores que influem positivamente no processo de manifestação verbal: 3.2.1. Correção: traduz-se na obediência à disciplina gramatical, com respeito às normas lin- gúisticas. A correção deve ser almejada com o uso de uma linguagem escorreita, livre de vícios, formando uma imagem favorável do comunicador perante os receptores das mensagens. Há, pois, a necessidade de uma linguagem inatacável, quer sob o aspecto técnico-jurídico, quer à luz da pró- pria casticidade do idioma. Edmundo Dantes Nascimento (1992:3) pre- coniza que “a correção é um pressuposto. É inad- missível o advogado escrever com erros ortográ- ficos ou sintáticos”, Recorde (Pronúncia: recór-, e não técor-) Situação: Nas últimas Olimpiadas, os atletas bateram vários recordes. Comentário: A sílaba tônica se dá em “cor” (como em concorde), e não em “ré, como se imagina. Aliás, de ima- ginação em demasia dispõem inúme- ros jornalistas que insistem no fa- migerado “récorde”, vocábulo de pronúncia inexistente em nosso ver- náculo. Deve ser usado como substantivo ou adjetivo. Como substantivo, teremos: Há um ivo de recordes: “Guinness”. O nadador bateu todos os recordes nas provas de natação. “Copacabana bateu o recorde de poluição sonora"? Como adjetivo, podemos citar: Chegaremos a patamares recordes no fim do ano, “Fez O percurso em tempo recorde”. (Aurélio) 3. O Globo, 30-10-1991, apud Ce, 1999,9.350. + Exemplo: Na oração “Assim, requer o Autor à Vossa Excelência...”, há vício gramatical quanto à crase, uma vez que se deve grafar “Assim, requer o Autor à Vossa Excelência...” sem o sinal pronome de tratamento. dicador, uma vez que não há crase antes de Nesse passo, há impropriedades que são verdadeiras “encruzilhadas diante das quais tantas vezes param perplexos os usuários da lingua portuguesa" (Domingos Paschoal Cegalla). O pronome “se”, por exemplo, causa verdadeira “tragédia” na vida dos operadores do Direito menos cautelosos. Scanned with CamScanner