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Uma resumo detalhado do lupus eritematoso, uma doença autoimune que ataca vários órgãos do corpo. O texto aborda a herança genética, os fatores externos que podem desencadear a doença, os mecanismos de formação de autoanticorpos e os sintomas mais comuns, como lesões cutâneas, eritema, infiltração e descamação. O documento também discute as diferentes formas de lupus eritematoso, como o lupus eritematoso cutâneo crônico, o lupus eritematoso cutâneo agudo e o lupus eritematoso sistêmico. Além disso, o texto fornece informações sobre as variantes da doença, como a forma hipertrófica ou verrucosa, a forma túmida e a forma disseminada. O documento também discute as manifestações cutâneas inespecíficas da doença, como vasculites, púrpuras palpáveis e urticária vasculite, e as alterações laboratoriais que podem ajudar no diagnóstico da doença sistêmica.
Tipologia: Resumos
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Lupus Eritematoso – Resumo
antígeno exposto, há a formação do autoanticorpo, levando a consequentes disfunções. A disfunção depende da qualidade do complexo formado. Anticorpo anti-Ds-DNA: Grande probabilidade de acometimento renal. Anticorpo anti-Ro-ssA: Lúpus neonatal/fotossensibilidade. Anticorpo anti-Sm: Marcador específico de lúpus eritematoso sistêmico. Provável doença benigna. Anticorpo anti-MA: Maior probabilidade de lesão neurológica. Anticorpo ss-DNA: Maior probabilidade de a colagenose tornar-se sistêmica. Anticorpos antinucleossomais: Marcador precoce de doença sistêmica. Anticorpo anti-P ribossomal: Marcador de doença sistêmica com probabilidade de doença neurológica. Atualmente, algumas substâncias em contato com os indivíduos podem desencadear lúpus eritematoso-like ou piorando a doença preexistente. O uso de implantes cutâneos dérmicos ou subcutâneos com finalidade estética para correção de sulcos e rugas, como os derivados do ácido hialurônico e silicones, estão formalmente contra-indicados para pacientes portadores de lúpus eritematoso, devido a possibilidade de vir a estimular produção de autoanticorpos. Estão também contraindicados para pacientes portadores de esclerodermia, sd sjogren, artrite reumatoide, dermatomiosite, e qualquer doença autoimune.
Mais associada à deficiência congênita da fração c2 do complemento. A associação de doença familiar também é mais frequente e classicamente é caracterizada pelo anticorpo anti-RO-ssA e LA-ssB, além do antígeno de histocompatibilidade HLA-Dr3 e DQ Sd. De Rowell: associação de lúpus eritematoso com eritema polimorfo: relação com anticorpos anti-Ro e anti-La, além do fator reumatoide. Lesões anulares e policíclicas, com presença dos seus marcadores imunológicos, que ocorrem em surtos de agudização e mantém-se durante as primeiras 6 semanas com imunofluorescencia direta negativa, peculiar nas lesões recentes de lúpus eritematoso. Hoje sabe-se que a sd Rowell é a LECSA. DD: Rosáceas, infiltração linfocitária de Jessner Kannof, linfocitoma cútis, sarcoidose, psoríase, granuloma anular e eritema multiforme. Possibilidade LECSA vir a representar doença sistêmica gira em torno de 50% dos pacientes. c. Lúpus Eritematoso Cutâneo Agudo (LECA): Representa sempre a doença sistêmica, que inicialmente pode não estar instalada, mas que, invariavelmente evolui para sistematização. Maioria das vezes as lesões se iniciam após prolongada exposição solar, e mais raramente após a ingestão de drogas como procainamida, hidralazina ou isoniazida. Eritema vivo pouco infiltrativo em áreas de fotoexposição, principalmente região malar bilateral, apresentando a típica lesão em asa de borboleta, e na porção superior do tronco. Raramente apresentam descamação. Outras manifestações do LECA:
Clínica: nódulos palpáveis, na maioria das vezes assintomáticos e de tamanhos variáveis, com ou sem lesão cutânea adjacente, típica de lúpus eritematoso. Regiões mais envolvidas são face, braços e coxas. Se diferenciam do eritema nodoso por serem persistentes, não evoluírem em surtos, mais bem delimitados à palpação, pouco doloridos e terem como localização preferencial a face, braços e coxas, além da possibilidade de calcificarem. Dg Histopatologia: Paniculite septal típica (= lúpus eritematoso). Manifestações cutâneas inespecíficas: Vasculites, púrpuras palpáveis e urticária vasculite, livedo reticular, fenômeno de Raynauld, eritromelalgia, eritema nodoso recorrente, alopecia difusa, eflúvio telogeno, esclerodactilia, calcinose cutânea, lesões bolhosas, telangiectasias periungueais, tromboflebites. As vasculites são mais características quando iniciam pelas extremidades dos dedos das mãos e artelhos, mostrando-se inicialmente como pontos eritematopurpúricos, dolorosos, principalmente no inverno, e evoluem para um ponto de necrose central e atrofia subsequente. Purpuras palpáveis é a expressão clínica mais comum da vasculite leucocitoclástic. Sinal clínico inequívoco de sistematização da doença. Lesões de urticária vasculite caracterizam-se por pequenas e numerosas urticas, pouco pruriginosas, duradouras, persistentes por até mais de 72 horas, que assumem ou não característica purpúrica. Fenomeno de Raynauld: sinal de mal prognóstico. Livedo reticular: marcador de maior possibilidade do paciente vir a desenvolver uma colagenose. Alopecias difusas, causadas por um eflúvio telogeno acentuado, associadas a um cabelo mais fino e quebradiço, são um dos sinais que podem marcar atividade da doença sistêmica. Esclerodactilia marca geralmente associações com colagenoses, principalmente lúpus, esclerodermia e artrite reumatoide.