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Inteligência Artificial Aplicada na Saúde Mental: Um Novo Olhar Interdisciplinar, Exercícios de Tecnologia de Informação

A evolução da medicina mental e o papel crescente da inteligência artificial (ia) na diagnóstico e tratamento de distúrbios mentais. Através da teoria da inteligência múltipla, o texto aborda a inteligência interpessoal e intrapessoal, e a complexidade da compreensão da realidade humana. A interdisciplinaridade é discutida como uma necessidade para abordar a complexidade do campo da saúde mental e desenvolver novas formas de pensar e agir. A organização mundial de saúde (oms) define a dependência de substâncias e a importância de uma política pública voltada para a prevenção desses transtornos. Referências incluem obras de howard, goleman, berger e luckmann.

Tipologia: Exercícios

2021

Compartilhado em 13/03/2021

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terezinha-mendes-1 🇧🇷

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A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA SAÚDE MENTAL
INTRODUÇÃO:
Transtorno de saúde mental atingem milhares de pessoas em todo o globo e o
diagnóstico é feito em diferentes estágios de sintomas e da vida. A medicina já evoluiu
muito para agilizar a identificação dessas doenças, mas cientistas norte-americanos
passaram a treinar inteligência artificial para ajudar nesses processos, como mostra o
artigo The Verge.
Através da teoria de inteligência múltiplas (HOWARD, 1983), mais
especificamente as inteligências interpessoal e intrapessoal serviram de base para a
origem do conceito que é, hoje definido, por Inteligência Emocional (SILVA, 2010). De
acordo com (GOLEMAN, 1995), a inteligência interpessoal é definida pela capacidade
de compreender outras pessoas, o que as motiva, como trabalham e como trabalhar
cooperativamente com elas e, a inteligência intrapessoal cuja aptidão é voltada na
capacidade de formar um modelo de si mesmo e poder usá-lo para agir a seu favor.
A complexidade do ponto de vista da realidade vivente e humana tem como
característica, um modo peculiar de compreender o mundo a partir de um
pensamento complexo. Esse pensamento, de certa maneira, articula as relações
entre o outro e o mesmo, diante de uma visão globalizante, em que as
propriedades de cada ser vivo não resultem apenas da condição biológica,
psicológica e social, mas, também, do conjunto das relações entre os outros
elementos (PAUL, 2011, p. 232).
O aspecto interdisciplinar proporciona a diversidade de olhares, cada campo de atuação,
a sua maneira, olha o mesmo objeto de estudo diante de uma perspectiva peculiar
através da avaliação destes profissionais, essa atitude interdisciplinar requer atitudes
exigindo que estes profissionais busquem novos conhecimentos em determinadas áreas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2007, p. 63-75) define a dependência de
substâncias como:
“ [...] o estado psíquico e algumas vezes físico resultante da interação entre um
organismo vivo e uma substância, caracterizado por modificações de
comportamento e outras reações que sempre incluem o impulso a utilizar a
substância de modo contínuo ou periódico com a finalidade de experimentar
seus efeitos psíquicos e, algumas vezes, de evitar o desconforto da privação. ”
Tradicionalmente se caracteriza a formação e a prática em saúde mental, as diferentes
categorias profissionais que atuam no setor apresentando domínios e metodologias
próprias de conhecimento e atuação que marcam fronteiras entre os campos teóricos e
prática, dentro do campo de conhecimento de cada profissional que atende esse setor
hoje tão sequelado.
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A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA SAÚDE MENTAL INTRODUÇÃO: Transtorno de saúde mental atingem milhares de pessoas em todo o globo e o diagnóstico é feito em diferentes estágios de sintomas e da vida. A medicina já evoluiu muito para agilizar a identificação dessas doenças, mas cientistas norte-americanos passaram a treinar inteligência artificial para ajudar nesses processos, como mostra o artigo The Verge. Através da teoria de inteligência múltiplas (HOWARD, 1983), mais especificamente as inteligências interpessoal e intrapessoal serviram de base para a origem do conceito que é, hoje definido, por Inteligência Emocional (SILVA, 2010). De acordo com (GOLEMAN, 1995), a inteligência interpessoal é definida pela capacidade de compreender outras pessoas, o que as motiva, como trabalham e como trabalhar cooperativamente com elas e, a inteligência intrapessoal cuja aptidão é voltada na capacidade de formar um modelo de si mesmo e poder usá-lo para agir a seu favor. A complexidade do ponto de vista da realidade vivente e humana tem como característica, um modo peculiar de compreender o mundo a partir de um pensamento complexo. Esse pensamento, de certa maneira, articula as relações entre o outro e o mesmo, diante de uma visão globalizante, em que as propriedades de cada ser vivo não resultem apenas da condição biológica, psicológica e social, mas, também, do conjunto das relações entre os outros elementos (PAUL, 2011, p. 232). O aspecto interdisciplinar proporciona a diversidade de olhares, cada campo de atuação, a sua maneira, olha o mesmo objeto de estudo diante de uma perspectiva peculiar através da avaliação destes profissionais, essa atitude interdisciplinar requer atitudes exigindo que estes profissionais busquem novos conhecimentos em determinadas áreas. A Organização Mundial de Saúde (OMS, 2007, p. 63-75) define a dependência de substâncias como: “ [...] o estado psíquico e algumas vezes físico resultante da interação entre um organismo vivo e uma substância, caracterizado por modificações de comportamento e outras reações que sempre incluem o impulso a utilizar a substância de modo contínuo ou periódico com a finalidade de experimentar seus efeitos psíquicos e, algumas vezes, de evitar o desconforto da privação. ” Tradicionalmente se caracteriza a formação e a prática em saúde mental, as diferentes categorias profissionais que atuam no setor apresentando domínios e metodologias próprias de conhecimento e atuação que marcam fronteiras entre os campos teóricos e prática, dentro do campo de conhecimento de cada profissional que atende esse setor hoje tão sequelado.

De acordo com a atenção a saúde mental e os métodos utilizados, a interdisciplinaridade tem suas raízes na consideração da complexidade que envolve a produção e o resultado no campo da saúde mental e na consequente necessidade de desenvolver novas formas de pensar e agir sobre os problemas e as demandas que se apresentam ao setor de psiquiatria pedindo ajuda. (PAUL, 2011). É preciso abandonar as tradições dualistas, reducionistas e positivistas no modo de fazer ciência e se debruçar em novas fronteiras e perspectivas. Sobre essa abordagem, o mesmo autor acrescenta que, Diante deste contexto é necessário trabalhar uma Política Pública voltada para prevenção desses transtornos, na rede primaria, secundaria, e terciaria envolvendo a rede de serviço, com palestras ou aulas educacionais utilizando uma plataforma de ensino voltada á educação, saúde e assistência social. REFERÊNCIAS BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade : tratado de sociologia do conhecimento. 36. ed. Petrópolis: Vozes, 2014. JODELET, Denise. Loucuras e representações sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. PAUL, Patrick. Pensamento complexo e interdisciplinaridade: abertura para mudança de paradigma? In: PHILIPPI JR, Arlindo; SILVA NETO, Antônio J. (Ed.). Interdisciplinaridade em ciência, tecnologia & inovação. Barueri, SP: Manole, 2011. p. 232 ROSA, Flávia; GOMES, Maria João. Comunicação científica: das restrições ao acesso livre. 2010. Repositórios institucionais: democratizando o acesso ao conhecimento. Salvador : UFBA, 2010, p. 11-34. 2010. Disponível em: < https://repositorio.ufba.br/ri/ bitstream/ri/1959 /1/RI_Flavia%20Rosa%20%26%20Maria%20Joao%20Gomes.pdf> Acesso em 01 de setembro. 2019.