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Nesse documento contém o resumo sobre educação permanente em saúde: desafio ambicioso e necessário (o médico veterinário na educação permanente)
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
1.1. Exercício da educação permanente em saúde Além dos conhecimentos e saberes tecnológicos que se renovam na área da saúde, a distribuição dos profissionais, serviços e a acessibilidade para a população mais próximo de sua moradia, tornando complexa sempre a atualização dos trabalhos. O desenvolvimento de recursos tecnológicos de operação de trabalho torna-se crucial para o perfil de aprender a aprender, de trabalhar em equipe, construir cotidianos eles mesmos como objeto de aprendizagem individual, coletiva e institucional. Problemas como a baixa disponibilidade de profissionais, distribuição irregular com concentração em centros urbanos, crescente especialização e suas consequências sobre custos econômicos e dependência de tecnologia mais sofisticadas, demandando iniciativa de transformação na formação de trabalhadores. Assim, constituímos equipes multiprofissionais, um ao lado do outro, orientado para maior resultado dos problemas de saúde das populações ou colocar em risco a qualidade do trabalho por sermos poucos, estar desatualizado e nunca dominaremos tudo na saúde. A complexibilidade fica maior em situações concretas onde saberes tradicionais das culturas ou o processo de saúde- doença - cuidado- qualidade de vida pertence a lógicas distintas do modelo racional científico dos profissionais da saúde. Um dos entraves à concretização das metas de saúde tem sido a compreensão da gestão como atividade do meio. Nem é dirigida as políticas de gestão setorial ou das ações e dos serviços de saúde e nem como atividade finalística da política setorial. As reformas setoriais em saúde vêm se deparando com a necessidade de organizar ofertas políticas específicas ao segmento dos trabalhadores, ponto que os recursos humanos configuraram uma área específica de estudos nas políticas públicas de saúde, querendo um lugar central finalístico. Esta abordagem retiraria dos trabalhadores da condição de recursos para o estatuto de atores sociais das reformas, do trabalho, das lutas pelo direito à saúde e do ordenamento de práticas acolhedoras e resolutivas de gestão e de atenção à saúde.
A introdução da educação permanente em saúde é a estratégia para recompor práticas de formação, atenção, gestão, formulação de políticas e controle social no setor de saúde, tendo ações oficiais e regulares com o setor da educação, submetendo mudanças na graduação, nas residências, pós graduação e educação técnica a necessidade/ direitos de saúde da população e da universalização e equidade dos serviços de saúde. Uma ação organizada na direção também demarca relação com a população entendida como cidadãos de direitos. A inciativa pode fazer que cidadãos reconheçam a preocupação com a macropolítica de proteção à saúde, desenvolvendo práticas para o cuidado as pessoas, uma política que valoriza o trabalho e acolhimento oferecidos aos usuários do serviço de saúde, visando acessibilidade e resolutividade do sistema de saúde com um todo, desenvolvendo da autonomia dos usuários. 1.2. Formação para a educação permanente em saúde Tradicionalmente o setor da saúde trabalha com a política de modo fragmentado: saúde coletiva separada da clínica, qualidade da clínica independente da qualidade da gestão, gestão separada da atenção e por aí vai... cada um desses fragmentos divididos em várias áreas técnicas. Essa fragmentação tem gerado especialistas, intelectuais e consultores com uma noção de saberes que terminam por se impor sobre os profissionais, os serviços e a sociedade, resultando em expropriação dos demais saberes e anulação das realidades locais. Cada área possui o máximo de conhecimentos em seu núcleo de saberes e de práticas e dos princípios políticos considerados mais avançados, para examinar os problemas de saúde do país. Essas referências propõem “políticas específicas” como tradicionalmente ocorre “programas de ação” ou “ações programáticas” assentadas na assistência individual sobre o atendimento médico, ou macropolíticas de vigilância à saúde. Para implementar cada programa de ação possui uma linha de prescrições de trabalho aos profissionais. Esta linha substitui o papel das áreas dos níveis centrais em definir princípios e diretrizes para cada núcleo específico estabelecer apoio solidário, se desdobrando em atos políticos, desfiam cursos, treinamentos e protocolos. Áreas técnicas se oferecem a prescrição do trabalho e negam sua oportunidade.
1 ) análise da educação dos profissionais da saúde. 2 ) análise das práticas de atenção à saúde. 3 ) análise da gestão setorial. 4 ) análise da organização social. O seu papel deve ser criativo e inciso para que possibilite aos serviços/profissionais/estudantes, uma forma de veicular os conhecimentos de forma signicativa aos estudiosos ou especialistas, os saberes operadores das realidades, pelos profissionais em atuação. Os saberes formais, que devem ser protagonistas da mudança de realidade, pelas práticas educativas. Para ocupar lugar ativo na Educação Permanente, precisamos (desaprender) o sujeito que somos, para sermos (assujeitados) pelos papéis institutivos. Somos atores ativos das cenas (produtos e produtores das cenas em ato). Os eventos das cenas, que produzem a diferença, elas nos afetam, nos modificam, nós produzindo abalos em nosso "ser sujeito", nós colocando em permanente produção. A mudança na formação por si só ajuda, mas essa mudança se instaura em todos do (Quadrilátero), pois esses estão conformados em acoplamento de capturada da Educação Permanente em Saúde. É por isso que a Educação Permanente em Saúde é um desafio ambicioso e necessário.
BRANDESPIM, P. D. (23 de abril de 2020). FATEC Sertãozinho. Fonte: FATEC Sertãozinho: https://www.fatecsertaozinho.edu.br/noticia/o-medico-veterinario-no- contexto-da-saude-publica-e-integracao-da-vigilancia-em-saude-vs-ao-nucleo- ampliado-de-saude-da-familia-e-atencao-basica-nasf- ab#:~:text=A%20educa%C3%A7%C3%A3o%20permanente%20em%20sa%C3%B