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Resumo sobre as Cartas patrimoniais-IPHAN
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Cartas Patrimoniais
1931
Nesse documento, o Escritório Internacional dos Museus
Sociedade das Nações coloca em pauta questões da época, que envolviam, dentre outras, a legislação, as técnicas e os princípi
os
de conservação dos bens históricos e artísticos. Nesse sentido, a carta mostra a necessidade de que se constituam organizaçõe
s nacionais relacionadas à preservação e restauro dos bens
culturais, bem como de legislação que ampare tais ações, garantindo a superioridade do direito coletivo sobre o particular (I
Carta de Atenas, 1931)
Anastilose: recompor um determinado bem a partir do fragmentos encontrados no próprio sitio arqueológico.
restauração de monumento(s) ou construções em que se reagrupam as partes arruinadas, utilizando
se, se necessário, novos materiais.
Carta de Veneza de 1964
Este documento defende que a conservação exige uma manutenção constante, sendo sempre favorecida quando sua destinação é útil
para a sociedade. Outro ponto levantado é a
proibição de deslocamento do monumento, salvo quando sua preservação exige tal ação, ou quando há interesse nacional ou internacional
A restauração é tratada como uma ação de caráter excepcional, tendo por objetivo a conservação e revelação dos valores estéticos e históricos do monumento, se fundamentandoessencialmente no respeito ao material original e aos documentos, bem como à época de criação. Como diretriz importante, os elementos que substituírem as partes faltantes devem serintegrados de forma harmoniosa, porém é imprescindível que se distingam das partes originais, a fim de que a restauração não falsifique o objeto em questão (IPHAN – Carta de Veneza,1964).
A carta entende o monumento histórico não apenas como as grandes criações, mas nele inclui também as “obras modestas” que tenham adquirido significação cultural. A conservação erestauração dos monumentos pretendem salvaguardar tanto a obra de arte em si quanto seu papel enquanto testemunho histórico.
Reversibilidade: A intervenção pode ser desfeita com facilidade
Distinguibilidade : Qualquer intervenção deve ser passível de distinção a olho nu
mínima intervenção: A ideia que a restauração seja excepcional, fazer o mínimo , intervir o mínimo possível
Normas de Quito de 1967
As Normas de Quito foram elaboradas em Quito, no Equador, para tratar da conservação e utilização dos monumentos e lugares de interesse histórico e artístico. Foi recomendado que osprojetos de valorização de bens fossem parte integrante dos planos de desenvolvimento nacional, sendo tal ação responsabilidade do governo
Esse documento propõe a valorização do conjunto de bens culturais da América Ibérica a partir de sua compreensão como bens econômicos. Nesse sentido, sua exploração turística seriafundamental tanto para sua conservação quanto para o desenvolvimento econômico dos países latino-americanos. A partir dessa premissa, propõe-se uma rede de colaboração entre os Estados
Carta de Burra de 1980
Baseada nos conhecimentos dos membros do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), a Carta de Burra propõe dire
trizes sobre a conservação e gestão dos sítios com
significado cultural.
Com 29 artigos, a Carta aborda questões relacionadas às definições de conceitos, conservação e preservação por meio de manutenção e restauração, reconstrução (dadas às exceções,circunstâncias e características de elementos a serem implantados e mantidos) e procedimentos de intervenção (IPHAN – Carta de Burra, 1980).
Carta de Florença de 1981
a Carta de Florença trata do cuidado com os jardins históricos, sendo estes uma composição arquitetônica e vegetal que aprese
nta interesse público.
Os jardins históricos possuem características que devem ser preservadas, como o traçado e a topografia, a vegetação, mantendo
espécies, volumes, cores, distâncias e alturas, elementos
estruturais e/ou decorativos. Cuidados devem ser tomados para a manutenção, conservação, restauração e, eventualmente, recons
trução dos jardins.
O documento ainda defende a importância de identificar, inventariar e proteger os jardins históricos, criar medidas legais fi
nanceiras para manutenção, conservação e restauro (IPHAN
Carta de Florença, 1981).
Conferência de Nara de 1994.
A Conferência de Nara, realizada em 1994 no Japão, discorre sobre Autenticidade em relação à Convenção do Patrimônio Mundial.
Este documento traz o reconhecimento do valor da
autenticidade do patrimônio, assunto já comentado em 1964 na Carta de Veneza, porém aqui relacionado a estudos científicos, p
lanos de conservação e restauração etc. (IPHAN
Conferência de Nara, 1994).
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