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Resumo sobre as Cartas patrimoniais-IPHAN, Notas de estudo de História

Resumo sobre as Cartas patrimoniais-IPHAN

Tipologia: Notas de estudo

2023

À venda por 10/08/2023

ester-alves-26
ester-alves-26 🇧🇷

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As Cartas Patrimoniais são documentos que contém desde conceitos a medidas para ações administrativas com diretrizes de documentação, promoção da
preservação de bens, planos de conservação, manutenção e restauro de um patrimônio, seja histórico, artístico e/ou cultura
CARTA DE ATENAS - 1931
Nesse documento, o Escritório Internacional dos Museus
Sociedade das Nações coloca em pauta questões da época, que envolviam, dentre outras, a legislação, as técnicas e os princípi
os
de conservação dos bens históricos e artísticos. Nesse sentido, a carta mostra a necessidade de que se constituam organizaçõe
s nacionais relacionadas à preservação e restauro dos bens
culturais, bem como de legislação que ampare tais ações, garantindo a superioridade do direito coletivo sobre o particular (I
Carta de Atenas, 1931)
Anastilose: recompor um determinado bem a partir do fragmentos encontrados no próprio sitio arqueológico.
-
restauração de monumento(s) ou construções em que se reagrupam as partes arruinadas, utilizando
-
se, se necessário, novos materiais.
Carta de Veneza de 1964
Este documento defende que a conservação exige uma manutenção constante, sendo sempre favorecida quando sua destinação é útil
para a sociedade. Outro ponto levantado é a
proibição de deslocamento do monumento, salvo quando sua preservação exige tal ação, ou quando há interesse nacional ou internacional
A restauração é tratada como uma ação de caráter excepcional, tendo por objetivo a conservação e revelação dos valores estéticos e históricos do monumento, se fundamentando
essencialmente no respeito ao material original e aos documentos, bem como à época de criação. Como diretriz importante, os elementos que substituírem as partes faltantes devem ser
integrados de forma harmoniosa, porém é imprescindível que se distingam das partes originais, a fim de que a restauração não falsifique o objeto em questão (IPHAN – Carta de Veneza,
1964).
A carta entende o monumento histórico não apenas como as grandes criações, mas nele inclui também as “obras modestas” que tenham adquirido significação cultural. A conservação e
restauração dos monumentos pretendem salvaguardar tanto a obra de arte em si quanto seu papel enquanto testemunho histórico.
Reversibilidade: A intervenção pode ser desfeita com facilidade
Distinguibilidade : Qualquer intervenção deve ser passível de distinção a olho nu
mínima intervenção: A ideia que a restauração seja excepcional, fazer o mínimo , intervir o mínimo possível
Normas de Quito de 1967 As Normas de Quito foram elaboradas em Quito, no Equador, para tratar da conservação e utilização dos monumentos e lugares de interesse histórico e artístico. Foi recomendado que os
projetos de valorização de bens fossem parte integrante dos planos de desenvolvimento nacional, sendo tal ação responsabilidade do governo
Esse documento propõe a valorização do conjunto de bens culturais da América Ibérica a partir de sua compreensão como bens econômicos. Nesse sentido, sua exploração turística seria
fundamental tanto para sua conservação quanto para o desenvolvimento econômico dos países latino-americanos. A partir dessa premissa, propõe-se uma rede de colaboração entre os
Estados
-
membros para viabilizar essa empreitada.
Carta de Burra de 1980
Baseada nos conhecimentos dos membros do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), a Carta de Burra propõe dire
trizes sobre a conservação e gestão dos sítios com
significado cultural.
Com 29 artigos, a Carta aborda questões relacionadas às definições de conceitos, conservação e preservação por meio de manutenção e restauração, reconstrução (dadas às exceções,
circunstâncias e características de elementos a serem implantados e mantidos) e procedimentos de intervenção (IPHAN – Carta de Burra, 1980).
Carta de Florença de 1981
a Carta de Florença trata do cuidado com os jardins históricos, sendo estes uma composição arquitetônica e vegetal que aprese
nta interesse público.
Os jardins históricos possuem características que devem ser preservadas, como o traçado e a topografia, a vegetação, mantendo
espécies, volumes, cores, distâncias e alturas, elementos
estruturais e/ou decorativos. Cuidados devem ser tomados para a manutenção, conservação, restauração e, eventualmente, recons
trução dos jardins.
O documento ainda defende a importância de identificar, inventariar e proteger os jardins históricos, criar medidas legais fi
nanceiras para manutenção, conservação e restauro (IPHAN
Carta de Florença, 1981).
Conferência de Nara de
1994.
A Conferência de Nara, realizada em 1994 no Japão, discorre sobre Autenticidade em relação à Convenção do Patrimônio Mundial.
Este documento traz o reconhecimento do valor da
autenticidade do patrimônio, assunto já comentado em 1964 na Carta de Veneza, porém aqui relacionado a estudos científicos, p
lanos de conservação e restauração etc. (IPHAN
Conferência de Nara, 1994).
Cartas Patrimoniais
Página 9 de Patrimonio

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As

Cartas Patrimoniais

são

documentos que contém desde conceitos a medidas para ações administrativas com diretrizes de documentação, promoção da

preservação de bens, planos de conservação, manutenção e restauro de um patrimônio, seja histórico, artístico e/ou cultura CARTA DE ATENAS

1931

Nesse documento, o Escritório Internacional dos Museus

Sociedade das Nações coloca em pauta questões da época, que envolviam, dentre outras, a legislação, as técnicas e os princípi

os

de conservação dos bens históricos e artísticos. Nesse sentido, a carta mostra a necessidade de que se constituam organizaçõe

s nacionais relacionadas à preservação e restauro dos bens

culturais, bem como de legislação que ampare tais ações, garantindo a superioridade do direito coletivo sobre o particular (I

PHAN

Carta de Atenas, 1931)

Anastilose: recompor um determinado bem a partir do fragmentos encontrados no próprio sitio arqueológico.

restauração de monumento(s) ou construções em que se reagrupam as partes arruinadas, utilizando

se, se necessário, novos materiais.

Carta de Veneza de 1964

Este documento defende que a conservação exige uma manutenção constante, sendo sempre favorecida quando sua destinação é útil

para a sociedade. Outro ponto levantado é a

proibição de deslocamento do monumento, salvo quando sua preservação exige tal ação, ou quando há interesse nacional ou internacional

A restauração é tratada como uma ação de caráter excepcional, tendo por objetivo a conservação e revelação dos valores estéticos e históricos do monumento, se fundamentandoessencialmente no respeito ao material original e aos documentos, bem como à época de criação. Como diretriz importante, os elementos que substituírem as partes faltantes devem serintegrados de forma harmoniosa, porém é imprescindível que se distingam das partes originais, a fim de que a restauração não falsifique o objeto em questão (IPHAN – Carta de Veneza,1964).

A carta entende o monumento histórico não apenas como as grandes criações, mas nele inclui também as “obras modestas” que tenham adquirido significação cultural. A conservação erestauração dos monumentos pretendem salvaguardar tanto a obra de arte em si quanto seu papel enquanto testemunho histórico.

Reversibilidade: A intervenção pode ser desfeita com facilidade

Distinguibilidade : Qualquer intervenção deve ser passível de distinção a olho nu

mínima intervenção: A ideia que a restauração seja excepcional, fazer o mínimo , intervir o mínimo possível

Normas de Quito de 1967

As Normas de Quito foram elaboradas em Quito, no Equador, para tratar da conservação e utilização dos monumentos e lugares de interesse histórico e artístico. Foi recomendado que osprojetos de valorização de bens fossem parte integrante dos planos de desenvolvimento nacional, sendo tal ação responsabilidade do governo

Esse documento propõe a valorização do conjunto de bens culturais da América Ibérica a partir de sua compreensão como bens econômicos. Nesse sentido, sua exploração turística seriafundamental tanto para sua conservação quanto para o desenvolvimento econômico dos países latino-americanos. A partir dessa premissa, propõe-se uma rede de colaboração entre os Estados

  • membros para viabilizar essa empreitada.

Carta de Burra de 1980

Baseada nos conhecimentos dos membros do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), a Carta de Burra propõe dire

trizes sobre a conservação e gestão dos sítios com

significado cultural.

Com 29 artigos, a Carta aborda questões relacionadas às definições de conceitos, conservação e preservação por meio de manutenção e restauração, reconstrução (dadas às exceções,circunstâncias e características de elementos a serem implantados e mantidos) e procedimentos de intervenção (IPHAN – Carta de Burra, 1980).

Carta de Florença de 1981

a Carta de Florença trata do cuidado com os jardins históricos, sendo estes uma composição arquitetônica e vegetal que aprese

nta interesse público.

Os jardins históricos possuem características que devem ser preservadas, como o traçado e a topografia, a vegetação, mantendo

espécies, volumes, cores, distâncias e alturas, elementos

estruturais e/ou decorativos. Cuidados devem ser tomados para a manutenção, conservação, restauração e, eventualmente, recons

trução dos jardins.

O documento ainda defende a importância de identificar, inventariar e proteger os jardins históricos, criar medidas legais fi

nanceiras para manutenção, conservação e restauro (IPHAN

Carta de Florença, 1981).

Conferência de Nara de 1994.

A Conferência de Nara, realizada em 1994 no Japão, discorre sobre Autenticidade em relação à Convenção do Patrimônio Mundial.

Este documento traz o reconhecimento do valor da

autenticidade do patrimônio, assunto já comentado em 1964 na Carta de Veneza, porém aqui relacionado a estudos científicos, p

lanos de conservação e restauração etc. (IPHAN

Conferência de Nara, 1994).

Cartas Patrimoniais

Página 9 de Patrimonio